Vidas & Amizades – Capítulo 2
CAPÍTULO 2
CENA 1. RUA/DIA
Continuação imediata da cena anterior.
Luiza e Daniela saem quando Fausto vem com o carro em alta velocidade e atropela Luiza.
Fausto desce do carro e vai onde Luiza está.
Fausto(Gritando): Droga! Mais esse problema agora. Eu tenho que me mandar daqui.
Fausto tira Lídia do carro a força e foge pra bem longe
Bernardo e Cicero também chegam onde está Luiza.
Daniela(Chorando): Eu quero a minha mãe. Eu perdi meu pai eu não quero perder ela.
Bernardo abraça Daniela.
Cicero (Pegando em Luiza): Está viva! O coração dela está batendo. Temos que levar ela pra um hospital.
Bernardo: Como Cicero? Se não temos nem como nos sustentar.
Lídia chega e se assusta com a situação.
Lídia: Eu posso ajudar vocês?
Bernardo: Sim. Liga para o hospital e pede para que uma Ambulância venha urgente.
Lídia (Discando números do celular): Eu vou ligar para o hospital. Tudo vai ser resolvido.
Lidia fala ao telefone e pede a Ambulância.
CENA 2. BAR DO JOSÉ/DIA
José descarrega um caminhão com bebidas. Ana está no balcão atendendo as pessoas.
José (Carregando as caixas): Esse trabalho e muito duro pra min. Você devia me ajudar.
Ana: Eu já te ajudo muito nesse bar. Se a gente tivesse filho seria tudo mais fácil.
José: Nem me fale em filhos que eu não quero ouvir essa palavra.
Ana: Você só sabe reclamar de tudo. Parece que nada e bom pra você.
José (Carregando caixas): Você não me Perturbe! Hoje minha paciência está bem pouca.
Ana: Eu vou cuidar do meu serviço. Não vou ficar conversando com você.
José: E melhor que tudo sai bem perfeito, caso contrário você sabe o que acontece.
Ana entra para a dentro da casa.
CENA 3. APARTAMENTO DE LÍDIA/SALA/TARDE
Fausto está na sala vendo um arma. Lídia chega bem tensa.
Fausto: O que e isso? Assim que você me recebe, amor!
Lídia(Gritando): Por que você atropelou aquela mulher?
Fausto(Sorrindo): Eu não tive nenhuma culpa, foi ela que se jogou no carro, eu só fiz o que tinha de ter feito.
Lídia: Eu tenho nojo de olhar pra você. Você e um assassino Fausto!
Fausto: Cala boca puta! Você não tem o direito de falar assim de min.
Lídia: Você tem que ser preso. Eu sou como uma escrava pra você que tem que realizar todos os seus desejos sexuais.
Fausto: Você sabe que não pode me denunciar. Se você fizer isso eu te mato.
Lídia: Eu sonho com o dia em que você me deixar.
Fausto: Isso nunca vai acontecer querida. Eu gosto de ter uma puta aos meus pês.
Fausto abre o zíper da calça e aponta arma para Lídia.
Fausto: Vem me satisfazer! E o único jeito de tirar minha raiva. Vem vadia!
Lídia se ajoelha e chupa o pênis de Fausto. Ele soca com mais vontade e Lídia faz o que ele pede.
CENA 4. HOSPITAL/SALA DE LEITO/NOITE
Luiza está na sala de leito. Ana entra na sala.
Ana: Luiza, Luiza, eu estou aqui! Eu vim ver como você está.
Luiza (Meio Zonza): Eu estou bem Ana! Minha cabeça está um pouco zonza. Eu quero ver a minha filha. Onde ela está?
Ana: Ela está na minha casa. Ela estava muito abalada. Achei melhor não trazer ela
Luzia: O homem que me atropelou fugiu sem dar socorro.
Ana: Você tem que denunciar ele para a polícia. Ele não pode sair limpo dessa história.
Luiza: Eu vou fazer isso. Mais eu nem vi ele, nem nada!
Ana: A moça que te ajudou e os rapazes devem ter visto. Nós vamos conversar com eles.
Luiza: Tudo o que eu quero e voltar para minha casa. Eu tenho que cuidar da minha casa e da minha filha.
Ana: Eu vou falar com o médico pra ver se ele já pode te dar alta!
Ana sai da sala.
CENA 5. CASA DE EMILINHA/QUARTO/NOITE
Giselle se prepara para sair.
Giselle: Eu preciso de uma roupa bem bonita pra sair hoje. Eu vou me acabar na balada.
Emilinha adentra o quarto.
Emilinha(Surpresa): Giselle, como você está linda! Você parece uma princesa.
Giselle: Essa roupa está bem vovó?
Emilinha: Está perfeita! Realça sua beleza e o seu corpo. Você se parece muito comigo quando eu era jovem.
Giselle (Se vira para Emilinha): Me conta como você era?
Emilinha (Senta na cama): Eu era como você. Uma adolescente rebelde e muito esperta. Namorava muito tinha todos os homens que eu queria. Durante uma noite conheci seu avó. Ele era lindo perfeito o sonho de toda mulher na época. Eu tive a melhor adolescência que alguém podia ter.
Giselle: Eu pretendo aproveitar bem a minha juventude.
Emilinha; Faça tudo o que você quiser. Tenha responsabilidade acima de tudo.
Giselle: Eu já vou vó! Me deseja muita sorte nessa noite.
Emilinha; Você vai encontrar uma pessoa legal.
Giselle: Eu vou para balada para me divertir e não para procurar namorado.
Emilinha: Desculpe querida! Eu não queria que você entendesse assim.
Giselle: Eu já estou atrasada vó. Eu vou sair agora.
Emilinha: Faz bem minha neta. Volte quando quiser! Divirta-se!
Giselle sai do quarto.
CENA 6. RUA/NOITE
Bernardo e Cicero andam pelas ruas.
Bernardo: Eu tive pena da senhora que foi atropelada. O motorista deve ser preso.
Cicero: Esse pais e muito injusto. As pessoas fazem o que fazem e não são presas.
Bernardo: Eu espero que a justiça seja feita. Quem atropelou a dona vai ser preso.
Cicero: Mudando de assunto. Eu conheço um bar bem perto daqui. Que tal da gente ir lá?
Bernardo(Sorrindo): A gente não tem dinheiro para ir ao bar.
Cicero: Eu tenho alguns trocados, dar pra comprar alguma coisa, talvez um sanduiche.
Bernardo: Tá bom, então! Eu vou te acompanhar até esse bar.
Cicero e Bernardo vão para o bar.
CENA 7. CASA DE LUIZA/SALA/NOITE
Luiza acaba de chegar do hospital acompanhada de Ana.
Luiza se senta no sofá. Daniela senta junto dela.
Luiza: Ana, como e bom sair daquele hospital e vim pra casa. Já estava com saudades de tudo.
Ana: Eu posso passar a noite com você. Eu já liguei lá em casa.
Daniela sai do quarto, corre e abraça Luiza.
Daniela (Abraçando Luiza): Eu senti muito a sua falta mãe! Nunca mais me abandone.
Luiza (Abraçando Daniela): Eu nunca vou deixar você. Eu te amo tanto filha!
Ana: Eu acho tão lindo o amor de mãe e filha. Sinto muito por não ter tido filhos.
Luiza: Você também faz parte da nossa família.
Ana: Eu fico feliz por isso. Eu amo muito vocês duas.
Ana se junta no abraço das duas.
CENA 8. BAR DO JOSÉ/EXT/NOITE
Bernardo e Cicero chegam no bar.
Bernardo: Como esse bar e grande! Eu nunca tinha vindo aqui.
Cicero: E bem perto de onde a gente fica. Sempre quis vim aqui, mas nunca tive coragem.
Bernardo: Vamos entrar, porque o bar deve tá para fechar.
José sai do bar e ver os dois.
José: O que vocês querem aqui? Eu não sou lata de lixo não.
Bernardo: A gente veio pro bar, não pode!
Cicero: Eu tenho até uns trocados para comprar um pão.
José(Gritando): Eu odeio gente do tipo de vocês. Ruas seus mendigos de quinta.
Bernardo: Você não tem o direito de falar assim com a gente.
José: Quem são vocês que pensam em conviver com pessoas normais.
Cicero: E melhor a gente ir embora. Você e uma pessoa de coração ruim.
José: Eu sou um homem muito rígido. Vocês que não sabem o lugar de vocês.
Bernardo: Bunda mole! E o que e senhor é.
José: Não falam de min. Eu não sou homem que gosta de histórias.
Cicero: Vamos embora daqui. Esse lugar e um lixo.
Bernardo e Cicero se viram. José pega um saco de cerveja seca e dá na cabeça dos dois.
Bernardo e Cicero ficam com a cabeça cheia de sangue.
Congela no rosto dos dois em ambos os lados.
FIM DO CAPÍTULO 2