Vernissage – Capítulo 21
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VERNISSAGE – CAPÍTULO 21:
CONTINUAÇÃO IMEDIATA DO CAPÍTULO ANTERIOR.
CENA 01 – MANHÃ – APARTAMENTO DE HELOÍSA.
Todos se reúnem na sala.
Ofélia: E então, doutor? Qual o motivo desta reunião.
Dr. Luiz: Bom, para início de conversa eu quero desejar os meus sinceros sentimentos a todos. Mas eu reuni a todos aqui para fazer a leitura do testamento de Helena
Mirella: Pera aí. Minha mãe deixou um testamento?
Dr. Luiz: Sim. Ela me pediu que o redigisse há algum tempo atrás. Onde podemos nos reunir para a leitura do tal?
Zoraide: Tem um escritório ali ao lado da sala. Ele não é muito grande, mas eu acho que cabe todo mundo.
Dr Luiz: Então vamos até lá.
No escritório, estão todos reunidos e o advogado está assentado na mesa principal.
Dr. Luiz: Bom. Já que todos estão aqui, vamos iniciar. – Ele retira o testamento de um envelope e começa a lê-lo. – Eu, Helena Rangel, residente nesta cidade e estado, gozando de minhas faculdades mentais e estando em perfeito juízo, resolvo lavrar o presente testamento particular no qual exaro minha ultima vontade, sendo este redigido de forma livre de qualquer coação, induzimento ou interdição, pela forma e maneira seguinte: Primeiro: deixo para… (ele continua, em off).
CENA 02 – DIA – APARTAMENTO DE FERNANDA.
Fernanda e Bruno tomam café e conversam.
Fernanda: Hoje está acontecendo a leitura do testamento da Helena. Só não gostei porque não me chamaram.
Bruno: Fernanda, por favor, né. Me poupe. Você sabe muito bem que não é bem-vinda lá. E outra, o tal advogado só chamou as pessoas que tinham haver com o testamento. Não sei nem como o Daniel foi chamado.
Fernanda: Mas eu acho que sei o porquê.
Bruno: E?
Fernanda: está mais do que claro, Bruno. Ela deixou a galeria pra ele. Aff que lerdeza.
Bruno: Assim, de mão beijada? Duvido. DU-VI-DO.
Fernanda: Ai, Bruno, largue mão de ser chato. Eu tenho certeza que é isso. E isso me deixa muito feliz.
Bruno: Tomara que seja isso mesmo. Que não venha uma surpresa desagradável aí.
Os dois continuam a tomar café.
CENA 03 – DIA – APARTAMENTO DE HELENA
O testamento continua a ser lido.
Dr. Luiz: Deixo para meus pais, Aristides Rangel e Ofélia Stocco Rangel, minha casa de campo situada na cidade de Verdes Campinas, por ocasião de minha morte. – Ofélia e Aristides se olham, emocionados. O advogado continua. – Deixo para meus filhos, João Victor Vieira Rangel e Mirella Rangel, um apartamento para cada um, ambos situados no condomínio Luz do Sol, nesta cidade, por ocasião de minha morte. Deixo para minha empregada e fiel amiga de longa data, Zoraide Teixeira, uma casa situada na praia de Esperança e uma quantia de R$ 20.000,00, por ocasião de minha morte.
Zoraide, chorando de emoção: Oh, patroinha. Quanta falta à senhora faz.
Dr. Luiz, continuando: Deixo para minha querida irmã e melhor amiga, Heloísa Rangel, meu apartamento em que eu residia com meus filhos, apartamento esse que adquirimos e decoramos juntas, por ocasião de minha morte. Deixo também a guarda de meus filhos, João Victor e Mirella, por ocasião de minha morte.
Heloísa, que estava no meio dos sobrinhos: Eu vou cuidar de vocês. Vou estar aqui, sempre com vocês. – ela os abraça.
A leitura do testamento continua, em off.
CENA 04 – DIA – GALERIA ART’ VIDA
A Polícia investiga o salão de eventos e interroga a Francisco, que lhe detalha o que aconteceu.
Policial: Mas você não encontrou mais nada de estranho?
Francisco: Não. A única coisa estranha é que a Helena estava sob efeito de álcool.
Policial: Ok. Vamos continuar a examinar a área.
Os policiais continuam a procurar pistas, e acham o copo de helena.
Policial, à Francisco: Esse copo?
Francisco: Ah sim. A Dona Helena estava com ele na hora do acontecido.
Outro policial encontra o frasco de veneno.
Policial 02: Seguinte, pessoal. Encontrei esse frasco aqui ali naquele balcão ao lado. Será que tem algo a ver?
Policial 01: Hum… acho que estamos chegando ao nosso destino. Bem, vamos levar esses itens para investigação. Logo, logo vocês serão chamados para depor. Seu nome é?
Francisco: Meu nome é Francisco Barreto.
Policial 01: Obrigado pela colaboração, seu Francisco. Tenha um bom dia.
Francisco: Igualmente.
Os policiais deixam a galeria. Francisco fica olhando para a galeria por uns instantes e também sai.
CENA 05 – DIA – APARTAMENTO DE FERNANDA
Bruno e Fernanda estão assistindo TV.
Bruno: do que a Helena morreu, mesmo?
Fernanda: Ainda não se sabem. Ela teve uma parada cardíaca e… bum… Se foi
Bruno: nossa, que estranho.
Fernanda: Pois é. Só sei que ela bebeu pra caramba lá.
Bruno: Ah. Mas bebida não mata assim. Parece até que ela foi envenenada.
Fernanda fica desconcertada e Bruno Percebe
Bruno: Fernanda, Fernanda. Você não teve nada a ver com isso, teve?
Fernanda: claro que não, Bruno. Aff. Só você mesmo. – ela continua desconcertada
Bruno, desconfiado: acho bom.
Eles continuam a assistir. Close na expressão séria de Fernanda.
CENA 06 – DIA – APARTAMENTO DE HELENA:
A Leitura do testamento de Helena chega ao fim.
Dr. Luiz: E, por fim, deixo para meu ex-esposo Daniel Vieira o que ele tanto queria: a minha parte na sociedade da Galeria Art’vida, por ocasião de minha morte.
João Victor, inconformado: Mas isso é um absurdo! Como assim esse vagabundo vai ficar com a galeria?
Daniel: João Victor, chega! Eu sou seu pai e eu exijo respeito!
João Victor: Ah! Vá a merda!
Heloísa: Gente, por favor. Eu acho que a leitura ainda não terminou. Acalmem os ânimos. Dr, continue, por favor
Dr. Luiz: Obrigado, Dona Heloísa. Bem, continuando: Mas ele só poderá assumir a galeria com uma condição.
Daniel: Pera aí. Como assim, condição?
Close no olhar sério de Daniel.
FIM DO CAPÍTULO 21
Li todos os 21 capítulos. Amando sua web, Pedo.
Só não gostei da Leninha ter morrido. Me emocionei com os últimos dois capítulos…
Que bom que esteja gostando, fico muito feliz por isso. E quanto a Helena, infelizmente a morte dela se fez necessária para o andamento da Web. Mas continue acompanhando, tem fortes emoções a caminho! Grande Abraço 🙂