Ultraviolence – Capitulo 33 ( Reta Final – Penultimo)

Capítulo 33 – Ultra Violência(Parte 2)

 

Rachel depois de alguns minutos cai no chão e não grita mais e Jamal desesperado, chorando rios, Adam diz sarcasticamente a Jamal “Viu como eu te atingi, quero ver você sofrer, queria ver você presenciar a morte de uma pessoa amada pra ti”.

 

Jamal vermelho de tanto chorar pensa e diz “Você que matou mamãe e papai, seu mostro dos infernos, você vai pagar muito caro pelo o que esta fazendo, você matou a mãe carbonizada em meio de pneus, mostro”.

 

Adam da alta gargalhada e indaga a seu irmão “Você acha que minha vingança contra você acabou?”

Tyler olha suspeitamente por que até o prezado momento não estava ciente de mais nada do plano

 

Jamal continua chorando pela morte de sua namorada e ao ver que Adam pega uma chave de fenda que estava jogada no chão ele diz “Você é louco de pedra, onde teve mente pra criar todo esse circo dos horrores?”

 

Adam não responde nada e Tyler prende Jamal no chão, numa parafernália que ambos já tinha planejado pra esse momento, Jamal fica completamente imobilizado nessa cadeira assassina, ele obviamente tenta sair desse pesadelo, mas tudo era muito bem planejado e arquitetado. Adam se aproxima de Jamal que este preso na cadeira e diz “Pronto para o doce final irmão”, Adam crava as chaves de fenda no centro dos olhos azuis de seu irmão, tirando altos gritos de dores e desespero. Jamal se debate se remexe, mas mesmo assim seu irmão não sente nada de dor pelo seu irmão, em nenhum momento Adam e a voz de sua mente desiste de ter arrependimentos pelos atos cometidos, a voz que constantemente gritava em sua cabeça, essa tal voz que dava instruções para esses planos diabólicos, essa voz nunca dava um tempo para Adam ficar em paz e pensar em suas ações.

 

Adam olhando para a ferramenta cravada no olho de seu irmão e ele pedindo por misericórdia para ele ajudar, gritando:

“Meu Deus, socorro!”

Adam apenas observava essa cena que em particular dava-lhe rios de prazer, Adam achava justo todo esse sofrimento de sua mão morrer queimada em meio a pneus, de seu pai morrer esmagado por um gigante caminhão e por cima estuprá-lo e por fim seu irmão morrer vendo uma pessoa que ele amava sofrendo.

 

Adam retira a ferramenta do local e fica com aquela ferramenta ensangüentada a sua disposição, ele sem nem ao menos pensar agride seu irmão enfiando a ferramenta no outro olho que lhe restava. Com esse circo de gritos horripilantes, Adam e Tyler pegam o carro e vão embora, pegando a estrada longa e deserta Tyler pergunta a seu eterno amigo:

“Está tudo bem?”

“Você está calado faz um tempo.”

Adam nada diz e continua, ele deixa seu amigo em casa e da mesma forma não se despede nem nada, sem demonstrar emoção alguma, Tyler anda em direção a sua porta e fica da brecha da porta olhando o carro desaparecer no horizonte escuro repleto de uivos dos ventos.

 

Adam segue com seu carro e finalmente depois de alguns minutos chega a casa, se acostumando a passos lentos e sofridos ele vai seguindo para sua casa descansar, sua mente dizia que a cena estava perfeita, com os vários elementos cenográficos presentes estava perfeito para cometer algo.

Voz: “Vá em frente, você esta doido parar fazer isso, você não irá agüentar a vontade, olhe ao seu redor, escuridão, pessoas felizes, sons de galhos batendo em seu telhado, baixa expectativa de animação…”

 

Adam se posiciona na casa onde estava morando a sua família, família essa que tinha expulsado de casa. Ele vai andando para o mini-bar que havia na casa e pega duas garrafas de vodka e diz solitariamente.

– Pronto consegui tudo o que eu queria…