Último Capítulo – Razão de Viver

—Acareação—

Delegado Taveras: Bom! Após muita investigação chegamos ao assassino ou assassina do homicídio de Otavio Campanelo Barreto. Um homem que possuía muitos desafetos pelo seu jeito frio e autoritário, pelo que conta nos atos do inquérito, Otavio não é pai de Alberto Campanelo Barreto, logo teria motivos de sobra para matar e ficar com a herança!
Alberto (Frio): Motivos eu tenho mais eu não sou assassino de matar o homem que me criou; Eu não sou assassino!

Delegado Taveras: Calma rapaz, eu não disse que foi você, apenas levantei uma hipótese, Pois o verdadeiro(a) assassino do homicídio de Otavio Campanelo Barreto é…
Elisa (Chorando e Nervosa): Não precisa continuar seu Delegado, fui eu que matei…

—Todos ficam surpresos—

Delegado Taveras (Irônico): Rápida você hein!Explique melhor como foi…

Elisa (Emocionada e aliviada): Bom para começar, meu nome não é Elisa e sim Diana… Tudo começou… Flash Back Eu cheguei recém nascida na CASA DE INTERNAÇÃO DE MENORES no interior de São Paulo, após completar 18 anos tive que abandonar o lar, sem rumo, sem direção recebi um gravador deixado por minha mãe Silva Marques Tavares, (Fala com rancor) lembra Dª Melisa Campanelo Barreto Sirqueira, sua melhor amiga, no momento que ela mais precisou você virou as costas. Foi você que acabou com á vida dela.
Melisa (Chorando): Eu não tive culpa… Foi à única maneira que encontrei para me sustentar e ajudar meu filho.
Elisa/Diana (Chorando Muito): Pois é! Ela acabou tendo complicações no parto e acabou morrendo… Minha mãe ia se casar com o monstro do seu Otavio, mais ele desistiu ao saber que você estava grávida dele, mas na verdade você era uma prostituta tava grávida de um homem que você nem sabe quem é pai. Foi ai que eu decidi que ia me vingar de todos que fizeram mal a minha mãe… Vocês destruíram minha vida, acabaram com as perspectivas dela, (Nesse momento Elisa/Diana cai em prantos ) o desgraçado do Seu Otavio esquartejou minha mãe…Essa foi a única razão pela qual eu tive forças para me levantes durantes esse dezoito anos.Sei que não foi a mais sensata mas foi assim que alivie meu coração e lavei a honra da minha mãe.(Emocionada) Eu tinha desistido da vingança,mas como sempre… (Irônica) O Seu Otavio apareceu e estragou tudo… Ele tinha um dossiê contra mim e dizendo que ia revelar tudo para todos. Nesse momento não hesitei e peguei uma faca que havia ganhado da minha tutora na casa de internação,foi la que eu aprendi a ser cozinheira,por obra do destino as luzes se acabaram foi ai que eu …

Flash Back: ***Elisa/Diana*** ♥Dia do Casamento♥—Em um dos quartos da mansão

Elisa SE OLHA NO ESPELHO— É hoje minha mãe querida…

Otavio irônico bate palmas e fala…
Otavio(Irônico): Diana ou Elisa como você prefere?
Elisa/Diana (Surpresa com que ouve): Como o senhor me chamou seu Otavio?
Otavio (Irritado): Não se faça de desentendida menina, sua farsa caiu, ou melhor sua mascara neh!Eu sei que você é filha da falecida Silva Marques Tavares e com louvor foi aceita no céu, aqui esta o dossiê completo sobre você!
Elisa/Diana (Chorando muito): Não fala assim da minha mãe seu crápula!
Otavio (Irritado): Falo e sabe por que falo! Ela foi um estorvo em minha vida, assim que ela te pariu eu a esquartejei e joguei as traças no rio lotado de piranha (Risadas maléficas) kkkkkkkkk
—Elisa/Diana: Seu monstro desgraçado. —
Otavio (Irritado): E agora você veio fazer uma vingancinha? Você tem que comer muito arroz com feijão menina, agora vou la embaixo eu vou acabar com essa farsa.

—Otavio sai e deixa o dossiê em cima da cama, e Elisa/Diana nervosa pega uma faca de açougueiro guardado na gaveta e vai atrás dele, no mesmo instante as luzes se apagam e Elisa/Diana crava a face de açougueiro em suas costas e o empurra escada abaixo…

—————————————————————————————————————————————————-

Elisa/Diana: E assim foi a historia!
Melisa (Desesperada chora): Meu Deus… Você matou seu próprio pai menina!
Elisa/Diana (Surpresa): O que?
Melisa: Sua vingança subia a cabeça, por falta de controle seu!
Elisa/Diana(Fica descontrolada): Ai meu Deus… (Desesperada) Meu Deus me perdoe, por favor…
Delegado Taveras: Ok!Podem levar a moça…

—Do lado de fora da sala estava Miguel—
Miguel: Elisa o que fizeram com você?(Irritado) Soltem ela seus…
Elisa/Diana: Meu amor…Me perdoe…Nuca se esqueça que te amo!

—Todos saem da sala do delegado desolados com que ouviram—
Miguel: Mãe o que esta acontecendo?
Melisa: Calma meu filho!
Alberto (Se ajoelha aos pés do irmão): Miguel me perdoe meu irmão.
Miguel: Da um forte abraço no irmão!
—Melisa chora com a cena que vê. —

—————————————————————————————————————————————————–

—Meses Depois—
—Dia do Julgamento—

Juíza Maria Clara Alencar: Consta nos altos que a ré Diana Da Silva Moraes, arquitetou de forma fria e calculista o assassinato de Otavio Campanelo Barreto por motivo torpe, com pena de 6 a 20 anos com reclusão, ainda praticou o crime de falsidade ideológica com pena máxima de 1 a 5 anos. Agora irei me reuni com júri para decidir a sentença da ré.

***Minutos Depois***

Juíza Maria Clara Alencar: Com base nos altos citados anteriormente, declaro a ré Diana Da Silva Moraes condenada a 5 anos de prisão com regime fechado.

—————————————————————————————————————————————————–
—Dias Depois—

***Presídio De Homicídios – Dia de Visita***

Carcereiro: Vamos menina, veio gente te visitar.

—Pátio do presídio—
Miguel (Emocionado ao rever a amada): Meu amor olha seu estado… Como prefere que eu te chame?
Diana (Seca nas palavras): Da forma que for melhor para você!
Miguel: Ei você não me ama mais?
Diana: Você ainda vai querer se casa com uma assassina?Tem que ter muita coragem!(Diana começa a chorar)
Miguel (Começa a chorar): Eu te amo meu amor…
Diana (Chorando): Eu não te amo mais Miguel,você ainda não percebeu,segue seu rumo!
Miguel: Eu não acredito em nada que você esta dizendo… Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nos não entramos na vida de ninguém sem nenhuma razão. Diana olha para mim – Eu preciso de você ao meu lado para viver minha vida.
Diana (Comovida com que ouviu): Vai embora Miguel, vai seguir tua vida!Carcereiro acabou a visita.

—Mansão Campanelo Barreto— Sala

Melisa (Angustiada): Filho preciso de contar algo muito serio?
Miguel: Conta mãe!
Melisa: A Diana é filha do Otavio!
Miguel (Revoltado): O que?Como você nunca me disse isso, eu a Elisa que dizer eu e Diana nos transamos…Ai meu Deus! Eu fiquei com minha própria irmã…
Melisa (Chorando): Calma filho!
Miguel (Revoltado): Como você quer que eu fique calmo!
Melisa (Conta toda a verdade): Você não é meu filho! Por isso esses anos todos eu te maltratava, não te amava.
Miguel (Irritado): Eu não aguento mais essa onda de mentiras! Eu não tenho mais carga emocional para aguentar isso tudo!Quem é minha mãe afinal?

—No mesmo momento Sandra entra na sala—

Sandra: Sou eu Miguel!
Miguel (Emocionado): Você Sandra?
Sandra (Emocionada): Sim, quando eu vim para essa casa eu já estava grávida! Quando eu engravidei de você meus pais não aceitaram e o seu pai se matou, pois ele era novo e não aguentou toda a pressão que jogaram em cima dele, foi ai que meus pais me expulsaram de casa, com tudo isso eu vim para SP.
Melisa: Foi nessa época que eu descobri que era estéreo, e não podia engravidar, foi na Sandra que eu encontrei expectativas para salva meu casamento!Eu forjei uma falsa gravidez!
Miguel (Revoltado): Eu tenho nojo de você! Você é uma monstra… Você me privou de ter uma infância feliz ao lado da minha verdadeira mãe, como você deixou isso acontecer Sandra?
Sandra (Emocionada): Eu não tinha como sustentar você Miguel, sua mãe me deu casa, trabalho e a oportunidade de ficar perto de você!
Miguel (Revoltado): Eu não qual das duas é pior!

—No jardim da Mansão—

Zé lavando o carro da família Campanelo Barreto
Alberto: Pai!

—Zé ouve emocionado alguém te chamar de pai—

Zé (Emocionado): Filho… Meu Filho!
Alberto: Você me perdoa pelas barbaridades que te falei?
Zé (Emocionado): Claro que te perdoo meu filho!Eu te amo meu filho
—Zé e Alberto dão um abraço eterno—
Zé (Emocionado): Desculpe pela minha ausência por todos esses anos!Me desculpa por nunca ter sido um pai que sempre você mereceu,
Alberto: Mas é claro que te perdoou Pai!
Alberto: O que você ta fazendo?
—Zé olha para Alberto todo arrumado, e joga um balde de água e fala:—
Zé: Isso que to fazendo ô!
Alberto: Entra no clima do Pai e começa um molhar o outro.

—Logo mais a noite—Quarto

—Melisa não aguentando mais de tanta culpa, pega uma arma e se mata… Miguel, Alberto, Sandra e Zé ouvem o barulho do tiro e vão ao quarto de Melisa-

Miguel (Assustado e desesperado): Mãe, Mãe o que você fez!
Melisa: Não aguento mais causar tanto dor e angustia a vida de vocês…
Miguel (Emocionado): Por que você fez isso mãe! —Miguel pega e Melisa no colo—
Alberto (Assustado): Não morre mãe!
Melisa (Baleada na barriga) Me promete uma coisa filho?
Miguel (Emocionado): O que mãe!
Melisa: Não desista do seu grande amor que é a Elisa.
Miguel (Emocionado): Claro mãe!
Melisa: Você me perdoa filho???

—Miguel fica com receio de responder—

Melisa (Nos últimos suspiros) Responde!Responde filho!
Melisa: Cuide de nosso filho Sandra!

—Quando Melisa fecha o olho, Miguel responde que a perdoa—Miguel e Alberto tentam reanimar a mãe, mas não conseguem!
Miguel e Alberto se abraçam para se consolarem.
Sandra e Zé ficam emocionados com a cena que presenciam.

—————————————————————————————————————————————————–

Cinco anos Depois…

***Delegacia de Homicídios***

Carcereiro: Diana Da Silva Moraes. Vamos!Seu dia chegou.
Diana (Em pensamento): Minha historia esta se repetindo…
Carcereiro: Cuida para não voltar garota.

***Sob um sol irradiante, Diana deixa a Delegacia de Homicídios***

—Quando Diana começa ir embora por longa rua , eis que houve um voz—

Miguel: Diaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaana!

***Diana para e olha para trás***

—Como em câmera lenta, os dois correm em direção um ao outro… E se beijam eternamente—

Miguel: Eu não te falei que ia te esperar meu amor… Acontece o que acontecer sempre estarei ao seu lado, assim como um dia esteve ao meu. Pois as razões da vida a gente não escolhe, nos somos pré-destinados a segui-la,como um curso de um rio, passando por trancos e barreiras. Razão de viver, é viver um dia após ou outro, sempre de cabeça erguida .

Fim!