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Três Jogadas

Três Jogadas – Capítulo 51

Três Jogadas.

Capítulo 51

“Enquanto não tiveres conhecido o inferno, o paraíso não será bastante bom para ti.”

Provérbio curdo

Cena 1. Rio de Janeiro / Noite

Sem diálogo as cenas vão se passando.

– Adriana chega em casa desconfiada e apressada. Ela entra para o banheiro e tranca a porta. A mulher tira a blusa e começa a esfregar na pia do banheiro a mesma, que vai soltando um líquido vermelho, parecido com sangue. A mulher está tensa e nervosa.

– Clarice analisa sua arma e sorri. A mulher limpa a arma com um lenço e guarda de volta em seu lugar.

– Sérgio corre apressado, com um capuz. Ele passa um por uma rua deserta e logo entra em outra. O homem corre olhando para trás, com medo de estar sendo perseguido. O ex-mordomo entra numa rua e encontra com Gioconda, a quem entrega uma arma.

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– Jaqueline analisa uma foto de Alice em seu quarto. Ela transborda de ódio e rasga a foto de Alice no meio. A mulher coloca num pote de alumínio e taca fogo na foto.

– Kiara tira do pulso um relógio quebrado e jogo o mesmo fora. Ela embrulha bem o relógio e coloca dentro de uma sacola, que vai para o lixo.

– Leandro toma banho. Ele se esfrega bastante e está tenso, com olhar apreensivo, como se carregasse a culpa de algo.

– Luigi mexe nas coisas de Alice e Luíza observa de longe. A garota parte para o seu quarto e tira uma arma da bolsa. A garota sorri e guarda a arma dentro do armário.

– Júlia toma banho em seu banheiro. No chão do banheiro é possível ver uma água vermelha escorrendo. A garota esfrega sua roupa, enquanto o sangue da blusa vai escorrendo. Ela não demonstra remorso em nada e faz tudo com muita calma.

– Eliane entra apressada no apartamento, tensa. Ela já vai direto ao banheiro e tira sua roupa para tomar banho.

– Simone trabalha em sua delegacia e abre uma foto de Alice no computador. Ela olha para sua arma que está em cima da mesa e olha para foto de Alice, suspeita.

Closes alternados entre os suspeitos. Entre eles: o assassino. E a pergunta que paira entre todos: quem matou Alice?

Mais tarde…

Cena 2. Rio de Janeiro – Leme / Apt. da Clarice / Noite

Clarice termina de se arrumar em seu quarto. Kiara entra.

Kiara sorrindo: Posso entrar?

Clarice olha pelo espelho: Claro! Estou terminando de me ajeitar.

Kiara senta-se na cama: Alguma ocasião especial?

Clarice a olha sorrindo: Não. Mas não custa nada ficar bonita. Vale a pena nos arrumar para nós mesmos. Aumenta a autoestima.

Kiara ri: Sei. Achei que quisesse comemorar a morte da Alice.

Clarice séria: Não brinca com isso. Independente de tudo que aconteceu e do inferno que ela causou na minha vida eu nunca desejei isso para ela.

Kiara: Tem certeza?

Clarice senta-se: Foi da boca pra fora! Eu não sei aonde você quer chegar com esse assunto. Eu te conheço. Pergunta logo.

Kiara se levanta: Você sabe que eu não gosto de acusar ninguém. Não gosto de injustiças.

Clarice: Eu te conheço o suficiente para saber disso. Pergunta!

Kiara a olha: Foi você que matou a Alice? Se for você eu vou guardar segredo. Juro!

Clarice ri: Sabia que a pergunta era essa. Aliás, capaz do mundo se virar contra mim e me questionar isso. Mas não! Eu não matei a Alice.

Kiara séria: Tem certeza?!

Clarice se ajeita no espelho: Absoluta! Eu não tenho nenhum envolvimento com a morte da Alice. Nenhum!

Kiara: Besteira minha. É claro que se você for à assassina você não vai querer confessar. Nem mesmo pra sua irmã a quem você sempre confiou.

Clarice vira-se: E não acredito que você vai insistir nessa ideia e desconfiar de mim.

Kiara: Tá bom! Eu acredito em você. Se você diz que não tem nada a ver, eu acredito.

Clarice sorri: E você?! É fácil acusar os outros né? Aliás, isso é bem uma tática dos assassinos.

Kiara: Claro que não! Acha mesmo que eu sujaria minhas mãos matando essa mulher? Eu não tinha nem motivos. Diferente/ – ela é interrompida.

Clarice: De mim?! Eu tinha motivos sim, mas sou inocente. Não ia me rebaixar a tanto. – as duas se encaram. – O jantar já deve estar na mesa. Vamos?

Clarice sai e Kiara vai logo atrás.

Cena 3. Rio de Janeiro – Ipanema / Apt. do Barros / Noite

Barros chega em casa acompanhado de Simone. Ele apoiado nela.

Simone ri: Não faz esforço! Já está chegando. Cadê a chave?

Barros sério: Estou me sentindo um fracassado!

Simone pega a chave e abre a porta: Para de falar besteira. Você só está precisando de ajudas. Quase morreu! E eu prometi te ajudar.

Barros sorri: Pelo menos isso. Me deixa apoiado aqui e fecha a porta.

Simone o larga e vai fechar a porta.

Simone coloca a chave na bancada: Pronto! Em casa. Quer mais ajuda?

Barros a olha: Me ajuda a tomar banho?!

Simone séria: Eu não acredito que você está me pedindo isso! Tarado! – ela o bate devagar.

Barros ri: Foi brincadeira, ok?! Eu estou doente, não posso apanhar.

Simone ri: Falar besteira pode, é? Tarado. Agora vou deixar você se virar sozinho. Fica se aproveitando da minha bondade.

Barros sorri: Me leva pra cama?

Simone se aproxima do homem: Espero que isso não seja um convite indecente. Seu tarado!

Os dois saem rindo.

No quarto de Barros…

Simone ajuda Barros a deitar na cama.

Barros com dor: Acho que alguém já pode trocar a função de delegada para enfermeira. Pelo menos o “doutora” vai permanecer antes do nome.

Simone ri: Sou muito feliz no que eu faço. E não penso em trocar nunca de profissão?

Barros a olha apaixonado: E trocar de vida?

Simone sem graça: Nunca pensei. – ela sorri. – Não é hora para falarmos disso.

Barros segura à mão da mulher: Você me pediu um tempo, mas eu não consigo segurar. Sua boca diz o que teus olhos desmentem. Você diz que quer ir com calma, mas no fundo sabe que me ama, mas sente medo.

Simone: Pra quê complicar as coisas?

Barros apaixonado: Eu não quero complicar. Quero melhorar! Eu sei que é isso que você quer. Casa comigo?

Simone: Barros…

Barros sorri: Não fala meu nome. Eu preciso da tua resposta. Sim ou não. Casa comigo?

O telefone da mulher toca.

Simone se solta: Eu preciso atender. Pode ser importante.

A mulher se afasta.

Simone, ao telefone: Igreja do Leme? Estou indo aí. Eu saí assim que terminou a missa, estava uma confusão. Me aguarda!

Ela volta até Barros.

Barros estranha: Algum problema?

Simone doce: Eu realmente preciso ir. A Alice foi assassinada. – ela não demonstra surpresa. – Os peritos já chegaram no local e eu preciso ir. Mesmo! Eu volto! – ela lhe dá um selinho.

Barros sorri no meio do selinho. Simone sai apressada. O homem se frustra, já que não conseguiu a resposta da amada.

Cena 4. Rio de Janeiro – Catete / Apt. da Adriana / Noite

Adriana faz algumas anotações de trabalho. Fernanda e Stacy assistem um filme. A campainha toca.

Stacy levanta-se: Eu atendo.

A garota abre a porta.

Stacy sorri: Gustavo! Amanda! Entrem.

Adriana se levanta: Oi gente. Que surpresa boa. Se vocês falassem que viriam eu tinha preparado um jantar.

Gustavo ri: Se contássemos deixaria de ser surpresa. Não precisa se preocupar. A gente jantou antes de vir.

Stacy fecha a porta: Fiquem à vontade. Aconteceu alguma coisa para vocês virem aqui há essa hora?

Amanda tira um envelope da bolsa: O exame do DNA ficou pronto. Eu peguei hoje cedo com o Gustavo e ainda não abri. Deixei para guardar a resposta para hoje à noite, com todos juntos.

Fernanda sorri: Confesso que estou ansiosa.

Adriana se aproxima: Eu também estou muito! Abre logo esse exame.

Amanda abre o envelope: Acho que chegou a hora de confirmarmos aquilo que já sabemos.

Amanda abre o envelope e lê o resultado. Silêncio entre eles.

Adriana apreensiva: E então?! Qual foi o resultado.

Amanda chorando: Deu positivo! Eu sou sua filha biológica. – Adriana não acredita e se emociona. – Você não vai falar nada?

Adriana chorando: E precisa?! Eu só quero te pedir perdão por tudo! E pedir para ficar próxima de você. Me dá um abraço… FILHA!

Amanda abraça Adriana aos prantos: Eu te perdoo… MÃE!

As duas se emocionam e se abraçam. Gustavo fica emocionado com o abraço das duas. Fernanda e Stacy o mesmo. Elas se entreolham e sorriem. Tempo nas duas se abraçando.

Cena 5. Rio de Janeiro – Urca / Apt. da Eliane / Noite

Eliane deitada no sofá. Jaqueline surge na sala.

Eliane sorri: Olha as fotos que a Melissa me enviou. Ela está se divertindo muito! Aliás, marquei com ela de nos falarmos daqui a pouco.

Jaqueline pega o telefone: Que fotos lindas. Está se divertindo mesmo. Já conseguiu falar com ela?

Eliane se levanta do sofá: Não. Marcamos uma conferência hoje. Espero que dê certo. Se a internet colaborar. – ela olha para Jaqueline. – Está toda arrumada assim para ficar em casa?

Jaqueline ri: Não. Eu vou resolver uns problemas na rua.

Eliane estranha: Ih, quando fala desse jeito. O que foi que você aprontou dessa vez?

Jaqueline pega sua bolsa: Não aprontei nada. Eu vou fazer um convite a Stacy. Agora que estamos nos dando bem, acho que é o momento certo.

Eliane continua estranhando: Um convite? Posso saber que convite é esse?

Jaqueline sorri: Vou chamá-la para ir morar comigo no exterior. Tentar recuperar o tempo perdido.

Eliane se assusta: Está maluca? Vocês se conheceram agora. Será que a garota vai querer larga toda a vida aqui para ir morar contigo no exterior.

Jaqueline pega a chave do carro: Morar com a gente. Não pensa que você vai me enganar. Você vai comigo.

Eliane ri: Isso só o tempo dirá.

Jaqueline ri: Prazer: tempo.

Eliane rindo: Palhaça mesmo. Vai logo vai.

Jaqueline abre a porta: Beijos! Daqui a pouco estou de volta.

Cena 6. Rio de Janeiro – Leme / Igreja / Noite

A delegada chega ao local do crime. Os peritos fazem os exames necessários. O corpo da mulher ainda está dentro do banheiro, tampado por um saco preto.

Simone mostra o distintivo: Polícia!

Ela passa do local que está cercado.

Gelado sai do banheiro: Simone! Que bom que você veio. Desculpa ter te ligado essa hora da noite.

Simone guarda o distintivo: Que nada. Eu estava na delegacia terminando de anexar uns arquivos. Mas aí o Barros me ligou e eu fui pegá-lo no hospital. Ele teve alta.

Gelado ri: Atrapalhei os pombos?

Simone bate nele de leve e ri: Bobo. Que nada. Eu fui dá uma força como amiga e profissional. Ele estava comigo quando foi baleado.

Gelado rindo: Estava brincando.

Simone procurando alguma pista: Mas e então? Alguma pista sobre o caso?

Gelado: Só um pedaço de vidro. Um vidro redondo e pequeno, aparentemente de um relógio.

Simone o olha: Fica difícil saber quem estava usando relógio. Tinha tanta gente nessa missa, pense que entre homens e mulheres, grande maioria dos que estavam presentes usava relógio. Qualquer um que tenha vindo antes ou depois do assassinato pode ter quebrado esse vidro.

Gelado estranha: Você veio na missa?

Simone o encara: Sim.

Gelado chama o perito: Ou! – o perito olha e ele o chama. Desvia o olhar para Simone. – Então você pode falar a relação dos nomes de quem mais dava bandeira sobre o assassinato.

Simone ri: Até parece que bandido tem cara, Gelado. Qualquer pessoa que estava na missa é suspeito. Inclusive eu.

Perito chega: Algum problema?

Gelado a ponta para uma marca de sapato na entrada do banheiro: Aquela marca de sapato. Já marcaram?

Perito olha: Não tínhamos percebido. Iremos fotografar.

Perito sai.

Gelado a olha: Acho que seus problemas com a Alice acabou. Agora não vai sofrer mais os atentados.

Simone: Você falando desse jeito parece que eu queira me livrar dela. Não queria que ela tivesse esse fim. Ela devia pagar pelos seus crimes na cadeia.

Gelado sorri: Pena que nem todo mundo pensa desse jeito. Tarefa difícil encontrar esse assassino… ou ASSASSINA. Como você disse: bandido não tem cara. – ele pisca para a delegada. – Bom trabalho. Vou continuar buscando pistas.

Simone se intimida, mas não demonstra nenhuma reação ou surpresa sequer.

Cena 7. Rio de Janeiro – Urca / Apt. da Eliane / Noite

Eliane senta na cadeira. Melissa já na tela do computador, através de aplicativo, em vídeo conferência.

VÍDEO CONFERÊNCIA

Eliane sorri: AMIGA! Como é bom te rever nem que seja por tela de computador.

Melissa sorrindo: Como é bom te rever amiga! Que roupas são essas?! Está um frio terrível.

Eliane ri: Frio aí! Aqui está um calor terrível. Estou vendo você bem agasalhada. Recebi suas fotos no parque. Ficaram lindas!

Melissa ri: Modéstia parte ficou mesmo! Hoje aproveitei o dia para conhecer mais um pouco desse lugar. É imenso! Parece que toda vez que eu descubro algo novo surge milhões de coisas para eu descobrir ainda.

Eliane sorri: E como é que tem sido ficar aí sozinha?

Melissa rindo: Nem estou tão sozinha assim como você imagina.

Eliane gargalha: Não acredito! Então a danadinha já arrumou uma pessoa, é? Qual nome do sortudo?

Melissa rindo: Não arrumei ninguém. E nem pretendo. Depois do Ferraz eu não quero me casar tão cedo. E não conheci uma pessoa. Reencontrei uma pessoa.

Eliane estranha: Reencontrou uma pessoa? Como assim?

Melissa: Sabe aquele amigo do Tiago? Renato! Eu reencontrei ele numa cafeteria e posso dizer que mexeu um pouco comigo.

Eliane ri: Mexeu com você? Que notícia boa. Você está precisando mesmo conhecer gente nova. Enquanto você se diverte aí…

Melissa intervém: Para com isso! Quero compartilhar minha felicidade e quero ela chegue até você. Você também vai conhecer uma pessoa nova. Eu lamento muito pelo Jordan.

Eliane entristecida: Nem me fala. Eu disse que queria uma despedida com ele, mas no fundo eu estava gostando dele, sabe? Era uma pessoa interessante. Ai, mas não quero falar disso. Já sofri demais na minha vida e eu também mereço descansar. Conta mais sobre a viagem.

Melissa muda o tom: Eu sei que você evita falar sobre o Tiago, mas hoje o Renato falou sobre ele e eu fiquei sem saber o que dizer. Tanto tempo que a gente não tem uma novidade dele.

Eliane séria: E nem pretendo ter. Meus dias de raiva já passaram e eu agora só quero paz. Chega de purgatório. Que venha o paraíso. Mas você me deixou agora com uma pulga atrás da orelha e eu preciso resolver logo minha vida de uma vez por todas.

Melissa não entende: Como assim resolver sua vida de uma vez por todas?

Eliane: Eu preciso ter uma conversa definitiva com os dois. E essa conversa vai ser agora. Depois nos falamos. Beijos! Te adoro amiga!

Melissa ri: Você é toda afobada. Mas vai lá. Beijos! Também te adoro. E manda um beijo pra Jaqueline.

Eliane sorri: Pode deixar. Fica com Deus!

Melissa desliga o vídeo.

FIM DA VÍDEO CONFERÊNCIA

Eliana levanta-se da cadeira, pega sua bolsa e sai apressada.

Cena 8. Rio de Janeiro – Catete / Apt. da Adriana / Noite

Amanda, Gustavo, Adriana, Stacy e Fernanda reunidos na sala. A campainha do apartamento toca. Stacy levanta para abrir a porta.

Stacy abre a porta: Jaqueline! – ela se surpreende. – Que surpresa boa. Aliás, hoje é dia de surpresas.

Jaqueline sorri: Será que eu posso entrar? Estou precisando conversar com você.

Stacy abre a porta: Claro. Entre.

Jaqueline entra: Boa noite! Que pequena assembleia é essa? – ela ri.

Adriana se levanta: Entra Jaque. Acho que você precisa saber em primeira mão que eu reencontrei minha filha.

Jaqueline surpresa: Não acredito! Fico tão feliz por você. E cadê ela?

Amanda se levanta.

Adriana sorri: Está aqui do meu lado. A Amanda é a minha filha com o Durval. A gente já fez um teste de DNA.

Jaqueline radiante: Acho que eu só posso desejar parabéns, né?! Acho que finalmente nossas famílias estão se acertando.

Adriana sorri: Finalmente! E você? O que veio fazer aqui?

Jaqueline olha para Stacy: Eu na verdade vim conversar com a Stacy. Conversar não. Fazer um pedido.

Stacy sorri: Não vamos atrapalhar o reunião deles. Vem aqui no quarto.

Corte descontínuo.

Jaqueline e Stacy entram no quarto.

Stacy sorri: Pronto. Acho que agora podemos conversar com mais facilidade.

Jaqueline: Você deve saber do que aconteceu na Revista. A Adriana trabalhava lá e foi até na missa de sétimo dia do Jordan.

Stacy: Eu fiquei sabendo. Lamento muito pela Revista. Que trágico fim.

Jaqueline: Eu já tinha uns planos de voltar para o exterior, mas eu não queria ir sem antes resolver tudo aqui. Como por exemplo, encontrar a minha filha.

Stacy triste: E agora que você já reencontrou sua filha… Você vai voltar para o exterior?

Jaqueline: Vou! Mas eu quero que você venha comigo.

Stacy surpresa: Eu não esperava isso… Mesmo! É sério?

Jaqueline sorri: Mais do que sério. Vem comigo para o exterior. A Adriana já encontrou a filha dela e agora tem que viver a vida dela. Vamos viver a nossa. Como mãe e filha. Vem comigo.

Stacy radiante: É claro que eu vou!

Jaqueline radiante: Sabia que você não ia recusar… FILHA!

As duas se abraçam.

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Cena 9. Rio de Janeiro – Urca / Casa da Vanessa / Noite

A mulher está deitada no sofá, quieta. A campainha toca.

Vanessa: Já vai.

A garota vai abrir a porta e não vê ninguém na porta. Um vulto passa atrás dela e a força a joga longe. Vanessa é lançada longe e cai no chão, com alguma dor. A mulher sente medo. As coisas da casa de Vanessa começam a voar e ela se desespera, abaixada. As vidraças explodem. A mulher surta e começa a arrancar seus cabelos, apavorada com o que está acontecendo. Ela se posiciona de frente para o espelho e vê sua situação. Um vulto preto tenta lhe pegar e ela se afasta. A mulher chora, se debatendo. Surtada, ela taca a cabeça no espelho e acaba cortando a testa.

Eliane chega e estranha à porta aberta.

Eliane estranha: Vanessa! Tiago!

Ela vê tudo bagunçado e estranha. Eliane acaba invadindo a casa da mulher.

Eliane entra devagar: Vanessa? Tiago? – ela olha a bagunça. – Que bagunça é essa? Parece que um furacão passou por aqui!

Ela escuta um grito de socorro e resolve se aproximar. A mulher se assusta quando vê Vanessa se batendo, surtada.

Vanessa se batendo: PARAAAAA! SAI DAQUI! ME SOLTA! TIAGO! ME SOLTA!

Eliane segura à mulher: VANESSA?! O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Vanessa apavorada: O Tiago! Ele tá me perseguindo.

Eliane sem entender: Não tem ninguém aqui! Cadê o Tiago? O que foi que aconteceu? DO QUÊ QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO?

Vanessa trêmula: EU MATEI O TIAGO!

Fim do Capítulo 51!

Gabriel Adams

O que é necessário para Ser Humano? Quais são as atitudes que devemos tomar em situações difíceis sem que possamos ferir ou machucar alguém? Será que Ser Humano é ser cruel? Ou é errar, acertar, errar tentando acertar...Afinal, o que é ser humano? Dia 23 de fevereiro, às 20hrs, estréia a web-novela SER HUMANO.

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2 comentários sobre “Três Jogadas – Capítulo 51

  • Essa morte da Alice veio pra levantar um suspense tremendo, né? Esse diálogo estranho entre Clarice e Kiara por exemplo, estão bastante suspeitas. Assim como a Simone também.
    Finalmente está tudo se acertando: Stacy e Jaqueline daqui a pouco irão viajar juntas e serão bastante felizes como mãe e filha; Adriana e Amanda passarão a vida delas juntas de agora em diante; e Melissa toda feliz por ter encontrado uma pessoa que é totalmente o oposto de Ferraz!!
    Barros está conseguindo realizar o seu sonho de ter algo com a Simone, aos poucos ela vai sedendo aos encantos do rapaz!!!
    Caramba, a Vanessa tá piradinha. E a Eliane agora sabe que ela matou o Tiago 😯 OH GOSH!!

  • É a Alice já era #RIPALICE Agora ficamos apenas com os suspeitos que não são poucos. Até a delegada está na lista. MAS QUEM SERÁ QUE MATOU ALICE? Estou a espera…
    Stacy indo com a Jaqueline pro exterior, acho bom quem sabe elas não tem um bom futuro pela frente. E isso será um bom momento para elas viver como mãe e filhas.
    Finalmente o teste de DNA saiu e Amanda é a filha da Adriana ambas estão felizes!
    Vanessa surtando de vez, e olha que ela acabou de confessar pra Eliane que matou o Tiago o que será que ela vai fazer com essa informação 😮

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