O Grande caderno azul – XVII eXVIII
XVI Manhã nublada do décimo dia do ano de 2014 – Ainda sonolento 09:15 – Desempenei e marquei os ferros,aumentei
Read MoreSinopse da Web
O dia-a-dia, as dificuldades, as preocupações – são fatos relevantes que passo. Uma narrativa simples onde descrevo os pormenores de minha triste existência. A falta cronica de dinheiro, a oficina se deteriorando, as chuvas, enfim todas as dificuldades, mas sem esquecer os meus sonhos e anseios.A vontade de escrever um best-seller, a leitura dos bons clássicos que me servem de guia literários.
Tarde na grande sala pequena de III Casa Bamba/Vila Embratel. Com uma daquelas monstruosas ressacas pós-natalina, estreando esse grande caderno azul. Pela manhã comprei uma caneta que não funcionou e passei a manhã toda sem escrever. Graças a minha cunhada companheira de Professor achou uma delas com a pequena Clarinha que a escondia de mim. Perdi o diário anterior no dia de natal, muito doido de álcool em companhia de Dr. Oswaldo, fizemos uma incursão nos baixios do campo do Piancó na casa de Lourival. O cheiro forte de urina de cão emana da capa do sofá. A mão esquerda com o dedo mindinho acidentado não quer sarar. Lendo Soljenitzin “A Mão Direita”. Meu filho apareceu aqui na véspera do natal, enchendo-me de alegria e esperança, depois de um pequeno desentendimento com a pequena Larissa, confesso que fui culpado por ter me exasperado atoa. Mas deixa pra lá, passou incólume.
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