Ser Humano- Capítulo 62( Últimos Capítulos).

Ser Humano.

Capítulo 62.

https://youtu.be/x3JpfHY7XVU

Cena 01- Apartamento dos Segata/ Noite.

Maísa perplexa: PRESA? Ela foi presa porquê, Geórgia?

Geórgia explica: Chegaram acusando sua mãe de ter matado o Téo…

Maísa, horrorizada: Matar o…Não! NÃO FOI ELA, ELA NÃO SERIA CAPAZ DISSO, GEÓRGIA, VOCÊ SABE! NÃO PODEM PRENDER MINHA MÃE!

Geórgia tenta controlá-la: Maísa, é claro que eu acredito na inocência da Lilian, mas a polícia não pensa da mesma forma…Felizmente eles tem um poder cuja disponibilidade não me alcança.

A campainha toca. Maísa vai atender, apressada.

Maísa abre a porta: Pai! – Ela abraça Fausto. – Que saudades.

Fausto entra: Eu fiquei sabendo da prisão da sua mãe. – Natalia entra em seguida.

Natália a abraça: Saiba que pode contar sempre comigo e com seu pai, Maísa.

Eles se sentam no sofá.

Maísa sorri: Eu sei que posso. Mas ainda não consigo acreditar que minha mãe está passando por esse momento… Injustamente! Já que ela não matou aquele homem.

Natália, compreensiva: Claro, claro…Mas a polícia crê que ela era a principal suspeita, afinal, estava sendo perturbada por meu irmão.

Maísa a olha: Pera aí, Natália, você também acha que ela é a principal suspeita?

A porta abre e os demais chegam.

Maísa se levanta: E então vó, alguma novidade da minha mãe?

Irene tranca a porta: Então você já está sabendo do que aconteceu. Não, nenhuma novidade. Mas ela vai ter que passar a noite na cadeia.

Vittória: Fica tranquila Maísa, eu vou contratar o melhor advogado pra ela, tudo vai dar certo!

Maísa: É doloroso ver minha mãe nessa situação.

Fausto fica ao lado da filha: Ela em breve sai de lá. Eu acredito na inocência da Lilian.

Irene: Fica tranquila. Eu não vou deixar minha filha ficar lá por muito tempo, querida.

O clima é triste.

NO DIA SEGUINTE…

Cena 02- Cadeia/ Dia.

Lilian acorda lentamente, um grupo de 3 presas está olhando pra ela.

Presa: Ah finalmente a princesa acordou! Tava bom o sono né?

Lilian lembra-se de tudo o que aconteceu na noite anterior: Nossa, tá vindo um filme na minha cabeça…

Presa 2: Fez o quê pra vim parar aqui, querida? Matou, roubou, jogou do penhasco- Ela cutuca uma das companheiras de cela- Ou tá devendo pro governo?

Lilian, ainda com raciocínio lento: Eu? Eu não fiz nada…Pode até soar clichê pra vocês aqui, mas eu sou inocente! Estão me acusando de matar um homem, alguém armou pra mim!

Presa 3: O que é clichê, Rute?

Rute( presa 1): Cala a boca, burra…- Ela se vira pra Lilian- Pelo visto tu é a típica madame…

Lilian nega: Eu detesto que me chamem de madame, sou uma mulher igual a vocês.

Presa 3: Ih, ó, gostei dela! Senti firmeza!

Rute: Já falei pra ficar quieta, Ozilda- Ela se aproxima de Lilian- Olha eu não sei quanto tempo tu vai ficar aqui mas é o seguinte, aqui na nossa cela todas nós quatro somos muito unidas, tá certo? A gente tá aí pro bem e pro mal… Sou Rute, tenho 44, tô aqui faz 20 ano, já conheço essa cadeia de cima a baixo e tentei fugir umas vez aí mas não deu certo…

Lilian, tímida: É…Prazer, meu nome é Lilian.

Ozilda: E eu sou a Ozilda, prazeres te cumprimentares…Tô aqui faz 5 anos mas logo eu saio desse xilindró e volto pra vida bandida.

Lilian: Vida bandida?

Rute explica: A Ozilda é muié de um bandidão platinado…Bem, eu sou Rute, ela você já conhece, aquela ali no fundo é a Tatiângela nossa mente pensante aí, ela que conhece todos os esquema aí da cadeia…

Lilian, ainda acanhada: Prazer, Tatiângela…Mas vocês disseram que são 4? Quem é a outra?

Rute anda até a cama: Acontece que tá acontecendo umas injustiça aí e a nossa quarta parceira, a Maísa, tá nas doença, sabe? Ela não andas bem de saúde, tosse a noite inteira…

Lilian se levanta: Maísa?

Ozilda: É, a coitada tá aqui há tanto tempo, diz que faz mais de 30 ano! Acusam ela de matar um político aí, mas ela já contou pra gente quem é o verdadeiro assassino… Seu caso é parecido com o dela?

Lilian se encosta na grade: Um pouco…Mas eu não posso ficar aqui por muito tempo, eu tenho que ajudar minha filha, minha família. Eu tava em um momento tão feliz…Porque isso tinha que acontecer, PORQUÊ?- Ela se revolta.

Ozilda, com pena: Acalma-tes, não se preocupa que logo logo você sai daqui!

Lilian chora e sofre.

Cena 03- Delegacia/ Dia.

Onofre pega o telefone da delegacia: Finalmente me deixaram usar, eu tinha meus direitos de usar ONTEM.

Policial: Se reclamar, nós cancelamos esse direito…

Onofre debocha: Duvido- Ele disca- Alô, Yara?

Yara estranha: Onofre, é você?!

Onofre: Preciso que você pague a minha fiança. Estou preso.

Yara, assustada: Preso?! O que você aprontou, Onofre?!

Onofre suspira: Atropelei uma criança. Paga a minha fiança, por favor. Eu estou todo quebrado, sem um “puto” no bolso. Tem como me ajudar?

Pouco depois…

 Yara paga a fiança e sai dali com Onofre.

No apartamento…

Yara, entra: Espero que você pague toda essa dívida depois. Ou você acha mesmo que vai conseguir me enrolar?

Onofre se joga no sofá: Ah que saudades desse conforto… A gente se acerta depois. Eu ainda tenho que dar um jeito de tirar o Fausto e o Vasco do meu caminho.

Yara se senta: Nem conte comigo. Já matei gente de mais nessa minha vida.

Onofre estranha: Você já matou alguém?!

Yara, gagueja: Não, é que…É uma expressão, Onofre! Modo de dizer!

Onofre continua desconfiado: Sei. E você vai fazer o que aqui nessa sua vida parada?

Yara sorri: Vou voltar pra Itália. Sem mãe e marido vou fazer o que aqui? Vou pra lá, vai que eu arrumo um homem rico…

Onofre lembra de Lídia: Você até hoje não me contou como sua mãe morreu.

Yara: Nunca contei por que é muito doloroso pra mim falar…Ah, me deu até uma coisa ruim! Vou tomar meu café da manhã que é melhor, cansei de conversar tolices.

Ela sente um arrepio e olha para Onofre. Os dois se encaram.

Cena 04- Delegacia/ Dia.

O delegado conversa com Vittória e o advogado, doutor Horácio.

Ivan mostra a arma e a pulseira:… Mediante a tudo isso, o delegado não acha que tenho provas o suficiente contra a senhora Lilian Segata?

Doutor Horácio, apreensivo: O delegado tem motivos de sobra sim, mas como acredito na inocência de minha cliente, vou insistir na ideia de tirá-la daí…

Ivan: Sabe que mesmo que pagar fiança e tudo mais, a Lilian ainda será julgada, não sabe? E poderá voltar pra cadeia!

Doutor Horácio: Sei sim, mas mesmo assim, vou entrar com um recurso pra que ela seja solta, a família pagará a fiança…

Ivan sorri: Tudo bem, se é assim que o senhor quer! Mas Lilian não escapará da punição, doutor Horácio.

Vittória, firme: O verdadeiro culpado será punido, e vamos encontra-lo, já que vocês não querem fazer isso…

Ivan: Mas nós já encontramos. É a Lilian!

Vittória pega sua bolsa: Chega, não vou mais discutir! Vamos, doutor Horácio…- Os dois saem.

Cena 05- Apartamento dos Segata/ Dia.

Iracema e Peri são recebidos no apartamento.

Iracema abraça a avó: Eu fiquei sabendo do ocorrido. A gente veio dar uma força pra vocês. Estão precisando de alguma coisa?

Irene sorri: Ah minha neta…A gente só precisa da Lilian de volta.

Maísa chega: Vó, eu queria ir visitar minha mãe. Vem junto comigo?

Irene: Mas agora?! Poxa, a Iracema e o Peri acabaram de chegar. Podemos ir mais tarde. Que tal?

Vittória chega com o advogado. Geórgia abre a porta.

Vittória sorri: Bom dia, gente. Esse aqui é o doutor Horácio, o mesmo advogado que ajudou a tirar aquele jornal de circulação…Ele vai tentar nos ajudar de novo- Apresenta.

Maisa toma frente: E então Dr, qual é a situação da minha mãe?

Horácio coloca a pasta no chão: O caso dela é muito sério. Ela está sendo acusada de homicídio doloso, quando se há intenção de matar, e o delegado tem duas provas que a comprometem.

Irene, preocupada: E o que pode ser feito?

Doutor Horácio: Tentarei entrar com um recurso pra que a fiança seja paga. Mas com as provas que Ivan tem…Ah, não será fácil.

Maísa suspira: Mas… Não tem alguma previsão para ela sair da cadeia?

Horácio: O caso dela é muito sério, como eu disse. Dificilmente ela sairá da cadeia. Ela vai ter que provar a inocência, não sei como. Se o verdadeiro assassino for descoberto…

Maísa começa a chorar.

Todos ficam preocupados.

Cena 06- Milão/ Aeroporto/ Início de Tarde.

Narza e Meddeiro sobem no avião.

Meddeiro, confiante: Rumo ao Brasil, minha querida, rumo a acertar contas!

Narza sorri: Ou passear!

Meddeiro: Ah, fique certa que se eu quisesse passear, não escolheria o Brasil, morei lá minha vida inteira… Mas estou feliz de voltar pra minha terra, afinal, é lá que está a pessoa que quero destruir. Elisafran vai me pagar caro, muito caro, esses meses na clínica não vão sair de graça pra ela…- Eles entram no avião.

Rio de Janeiro…

Mansão de Elisafran…

Imo, chocada: Como assim você quer acabar com o hospital?

Elisafran tira os sapatos: Administrar um hospital dá muito trabalho minha filha, eu só peguei ele porque fazia parte do patrimônio da Úrsula… Não me importo com esse hospital, vou vender ele e ficar com o dinheiro. E não pense que me esqueci do plano de matar Bernardo e Olive…Essa minha vingança foi muito bem planejada, mas acho que esqueci de planejar o que faria depois de tirar tudo da Úrsula…Sinto que ainda falta algo pra arruiná-la de vez…E esse desejo não pode morrer comigo.

A campainha toca, Imo abre.

Úrsula vai entrando: Vocês tem sorte que os seguranças me conhecem…

Elisafran, assustada: Úrsula? O que você faz aqui? COMO TEVE A CORAGEM.

Úrsula ri diante dela.

Cena 07- Botafogo/ Prédio/ Dia.

Onofre pega o elevador. No andar de baixo, Vasco entra um pouco assustado.

Onofre sorri: Está feliz?

Vasco, emburrado: Você não está, afinal eu me encontro vivo.

Onofre: Pois é, está com bastante motivos pra comemorar. Fugiu da morte. Mas ela ainda está atrás de você.

Vasco o olha: Isso é uma ameaça?

Onofre: Pense como quiser.

Vasco: Eu não tenho medo de você, Onofre.

Onofre cerra os olhos: Deveria ter. Você sabe o quanto eu sou perigoso!

Vasco desvia o olhar: Uma pena nossa amizade ter acabado.

Onofre: Pra mim foi uma honra. – A porta do elevador abre. – Toma cuidado, eu não sou de apanhar sem rebater o tapa. Eu ainda vou matar você e o Fausto. – Ele sorri. – Fica bem meu amigo!

Vasco: Ele virou um poço de mediocridade…

Cena 08- Apartamento dos Segata/ Dia.

Maísa, desesperada: Mesmo que ela tenha poucas chances, doutor Horácio, eu preciso ver a minha mãe, EU PRECISO! Ela não merece sofrer…

Horácio: Tudo bem, Maísa, vamos visitar a sua mãe, eu aproveito e já passo no meu escritório para acertar os detalhes da soltura dela… Mas vou logo avisando que a justiça pode complicar tudo… Agora que Lilian está presa, e o delegado com aquelas provas…Vai ser difícil tirar ela de lá.

Irene: Eu preciso ver minha filha também. Vou junto- Ela pega a bolsa.

Maísa: Só um instante, eu já volto para podermos ir.

Rubem se prontifica: Irei também!

Iracema, nervosa: Acho que vou ficar, não estou preparada pra uma situação dessas…A tia Lilian, presa? Me dá até arrepio- Peri concorda.

Um pouco depois, todos saem.

Geórgia fica com Iracema e Peri no apartamento.

Geórgia, abalada: Eu tenho que confessar a vocês que esses dias aqui não estão sendo fáceis, até pra mim, que costumo sempre ver o lado positivo das coisas!

Iracema: A tia Lilian não é a culpada, eu tenho certeza! Como uma mulher daquelas pode ser uma assassina?

Peri: Mas ela tinha seus motivos pra se livrar desse tal Téo.

Geórgia: Mas ela jamais usaria de violência pra isso, seu Peri. A coitada andava sofrendo muito com a perseguição dele, mas seria incapaz de tirar a vida do canalha… Assim como eu, ela acredita que só quem pode tirar a vida dos outros, é Deus. Ninguém mais tinha esse direito.

Iracema concorda: Mas alguém fez isso…Resta saber quem!

Geórgia olha no relógio: Eu coloquei uma torta de maça no forno, mas com essa confusão toda, nem sei se prestou, é capaz de eu ter colocado até o talo da maçã por engano…Vou ver como está e já volto- Ela sai.

Lá embaixo, Acácia observa os carros saírem.

Acácia atravessa a rua: Todos estavam no carro, menos a minha Goretinha, e eu vi ela chegar… Então ela só pode estar no apartamento, bem, vou arriscar, mas preciso encontrar minha filha e levar ela pra Itália a qualquer custo!- Ela tira o canivete do bolso- Nem que seja a força, né?

No apartamento, Iracema e Peri conversam.

Iracema, preocupada: Eu queria muito voltar pra tribo, Peri, mas com essa crise, como vamos pagar nossas passagens? Só temos dinheiro pra uma delas, e será a sua! Não devíamos ter gastado nossas economias, mas foi necessário, na pensão da Marizeta…

Peri: Nada disso, vá você primeiro, Kaynub, seu filho, já sente sua falta, Iracema! Não posso permitir que fique!

Iracema: Ah, Peri, nossa situação tá muito complicada. Eu não quero incomodar ninguém da família falando de dinheiro uma hora dessas. Melhor esperar ao menos uns dias, e ver se as coisas melhoram…

A campainha toca.

Geórgia, na cozinha: Iracema, atende aí, tô desinformando a torta! Deve ser a Raquel, chegando da faculdade…

Iracema atende, é Acácia.

Acácia sorri: Olá!

Iracema se lembra: Ah, você é a Lisa, amiga da Raquel, não é? Entre, por favor…- Acácia entra- Ué, mas seu cabelo tá diferente, eu tenho a sensação de que te conheço de algum lugar…

Peri olha para um retrato de família e a reconhece: Pera aí, você é a…

Geórgia chega, com a torta em mãos: Iracema, quem er…- Ela vê a irmã de Lilian e derruba o alimento- AAAAAAAAAAAAAAAH! DONA ACÁCIA?!- A empregada se apavora.

Iracema, assustada: ACÁCIA?

Cena 09- Restaurante/ Dia.

Sid se senta, ele havia pego suas melhores roupas. Uma mulher aparece.

Sid a cumprimenta: Vanusa Soares?

Vanusa sorri: Sid Turner? Ora ora, quem diria que um milionário desses iria precisar de os serviços de uma pessoa como eu…Mas pelo que vi, você não está mais ostentando como antes, percebe-se.

Sid sorri: Realmente eu passei por um choque financeiro, que aliado a outras coisas como a morte de minha sobrinha, me deixou ruído. Mas quero dar a volta por cima, preciso recuperar minha empresa novamente, ela me foi tomada por uma golpista…

Vanusa: E agora quer que eu ajude você a recuperá-la?- Ele confirma- Posso fazer isso, mas quero ficar com metade das ações da empresa.

Sid se espanta: Mas ainda nem sabemos como recuperar a empresa…

Vanusa bebe vinho: Ah, querido, eu sou uma golpista profissional, é só me dizer quem roubou sua empresa, me faça um breve resumo sobre como você perdeu tudo…Em menos de um mês, lhe trago tudo de volta.

Sid, animado: PERFEITO! O nome dela é…Elisafran- Ele começa a contar sua história.

Cena 10- Clínica de Lilian e Flávia/ Dia.

Porteiro: Dona Flávia, já vieram muitas pessoas só hoje. Perguntando se a clínica tava aberta!

Flávia tira os óculos escuros: Eram nossos primeiros pacientes- Ela suspira- Qualquer um que aparecer, diga que estamos fechados por enquanto, mas que logo abriremos…Não conte o que aconteceu com a Lilian, por favor, diga que são problemas pessoais!

Porteiro: Tudo bem.

Flávia pega o elevador, ela logo chega em frente a porta da clínica e a abre.

A mulher se emociona ao ver o espaço vazio.

Flashback.

Dias antes.

Lilian, feliz: NOSSA CLÍNICA VAI SER UM SUCESSO, FLAVINHA! NÓS VAMOS ARREBENTAR!

Flávia a abraça: VAMOS SIM, AMIGA!

Volta a cena.

Flávia chora: O que foi que eu fiz…

Cena 11- Delegacia/ Dia.

Ivan está em sua sala. Maísa chega na frente dos outros.

Ivan a olha: Perdeu alguma coisa?

Maísa se intimida: Posso? – Ela aponta para a cadeira. Ivan faz que sim. Ela senta. – Eu sou filha da médica Lilian, ela foi presa ontem.

Ivan larga os documentos: Eu podia imaginar. Você veio visitar ela?

Maísa: Eu vim saber o motivo da prisão dela. Só fiquei sabendo da prisão hoje cedo. – Ela mente.

Ivan: Sua mãe matou o sr. Teodoro Padilha. Tá bom pra você?

Maísa: Mas como você pode ter tanta certeza? Tem alguma prova?

Ivan: Sim eu tenho duas provas, uma arma e a pulseira achada no local do crime com o nome de sua mãe. A arma inclusive foi achada graças a…Esquece…

Maísa implora: Fala, quem delatou minha mãe?! Começou, tem que terminar!

Ivan, brincando com a caneta: Tudo bem, quebrarei o sigilo…Eu consegui um depoimento da ex-mulher do Téo. Yara. Você deve conhecer, não sei. Enfim, ela me falou onde a arma tava escondida. ELA.

Maísa: ELA?

Pouco depois…

Yara está deitada no sofá. A campainha toca.

Yara abre a porta. É Maísa. As duas se encaram.

Maísa, séria: Precisamos conversar.

Termina o capítulo 62.