Ser Humano- Capítulo 37.
Ser Humano.
Capítulo 37.
Cena 01- Apartamento dos Segata/ Manhã do dia seguinte.
Rubem aparece lendo e quase esbarra na mesa.
Irene faz o café: Dá pra parar de ler por um minuto, Rubem? O café tá quase pronto…
Rubem larga o livro e se senta na mesa: É você que tá fazendo o café hoje? Preparem o paladar pra uma explosão de açúcar. Cadê Geórgia?
Irene: Foi comprar o pão. E você para de reclamar do meu café…Hoje eu acordei lembrando de uma coisa muito importante, que tinha esquecido.
Rubem: E o que foi essa “ coisa”?
Irene suspira: Eu fui convidada pra participar de uma importante atração na Festa do Peão de Barretos esse ano, e já tinha confirmado que ia! Mas com essa doença da Maísa…
Rubem desaprova: Eu odeio aquele festival, aqueles bois furiosos que parecem estar dispostos a matar um ser humano! Melhor não ir mesmo, eles não vão se importar, aquela sua amiga que faz parte da organização insiste em te convidar todo ano!
Irene: Eu gosto muito do festival, inclusive esse ano ele vai acontecer em outro lugar, em um parque feito pelo Oscar Niemeyer. Ela te convidaria também se você não tivesse dito no festival de 79 que odiava tudo aquilo. Passo vergonha até hoje. Mas enfim, eu acho que não vou, a Maísa precisa de apoio…
Lilian surge: Nada disso, mãe, você pode ir, tem muita gente tomando conta da Maísa, e ela ficaria triste se atrapalhasse sua viagem…
Irene: Mas filha, vocês podem precisar de mim.
Rubem ri: Irene no que uma idosa noveleira pode ajudar diante de uma situação dessas? Vai logo e para de drama, a próxima cena tem que começar!
Irene, feliz: Então eu vou. Mas qualquer coisa que acontecer, volto na hora!
Lilian sorri.
Cena 02- Igreja da Candelária/ Dia.
Onofre e Natália chegam na igreja. O Padre se aproxima.
Onofre, sorrindo: Viemos marcar a data do nosso casamento. O mais rápido possível.
Pouco tempo depois, eles aparecem no clube. Leblônio se aproxima.
Natália, feliz: Que bom que você veio Leblônio. Vamos fazer um período de experiência, o antigo zelador não te deixou as instruções, né? Pois eu lhe darei e aí poderá começar com os trabalhos, se gostarmos de seu serviço, te efetivamos.
Leblônio, feliz: Farei o meu melhor, Natália. Queria agradecer pela oportunidade.
Onofre, o cortando: Não precisa agradecer – Ele sorri. – Natália já tem muito trabalho e não tem tempo de ficar conversando. Vá, Natália, eu dou as instruções para o novato.
Natália não gosta: Dá próxima vez Onofre, eu respondo. Dá licença. – Ela se retira.
Leblônio: Não entendi o motivo da grosseria. Eu te fiz alguma coisa?
Onofre, sem paciência: Nasceu! Eu mal te conheço e já não gosto de você. Como dizem mesmo? Ah, já sei: Não fui com sua cara! Deve ser porque você é da família do Fausto…
Leblônio, sem entender: Desculpa, mas eu não preciso que ninguém VÁ COM A MINHA CARA. Eu preciso cuidar dos bichos, você me dá licença.
Leblônio vai até a jaula de alguns animais e abre, mas acaba se distraindo com outra coisa e as deixa abertas. O rapaz vai pegar água e os bichos começam a sair correndo pelo clube.
Leblônio arregala os olhos: Ei passarinho, pode voltar pra gaiola! Você tá machucado! Volta!- Ele trata a ave como um cachorro.
Onofre chega e nota a bagunça: OLHA O QUE VOCÊ FEZ SEU LOUCO!
Leblônio se vira assustado e “atropela” Onofre, que cai e bate a cabeça.
Leblônio, assustado: Meu Deus me desculpa. Eu acabei deixando a jaula aberta. E/
Onofre se levanta, com a cabeça inchada: Chega de falar, você está demitido! Seu incompetente! Sai daqui antes que a Natália veja isso tudo… Ela é uma idiota te dar chance pra gente como você!
Leblônio, triste: Me desculpa, eu só queria fazer meu melhor.
Onofre: Vai embora logo, seu idiota! E sem drama- Ele é ríspido.
Cena 03- Delegacia do Leblon/ Dia.
Úrsula conversa com o delegado: Tenho certeza que foi tudo um engano e que Bernardo não tem nada a ver com esse crime, meu filho foi apenas vítima das circunstâncias…
Delegado: É dona Malva, acontece que apuramos algumas coisas durante essa noite e descobrimos que no mesmo dia do assassinato, Bernardo e a agora morta Paula Collins tiveram uma feia discussão em frente ao Hospital Botafogo, onde ele a humilhou em público.
Úrsula fica chocada: Calúnia! Eu só trabalho com provas concretas, quem disse isso ao senhor?
Delegado: Houveram algumas testemunhas!
Úrsula ri: Todas compradas. Agora liberta logo o meu filho, eu pago o quanto for necessário, já que estamos falando do setor “ comprados”- Ela coloca um bolo de dinheiro em cima da mesma- Por favor, até o cego da esquina( e olha que aqui tem mesmo um) sabe que Bernardo não é rapaz disso.
Delegado: Mas o tio da moça, Sid, o flagrou com uma arma na mão, dona Malva, e ao lado do corpo! Eu lamento muito mas…
Úrsula tira mais dinheiro: Não lamenta nada, pode pegar o quanto quiser, mas tira o meu filho desse xilindró nojento!
Delegado: Tudo bem- Ele pega o dinheiro- Vamos providenciar a saída do Bernardo, pode voltar pra recepção tranquila, logo seu filho estará aqui, mas, querendo ou não, ele vai ser chamado pra depor e provavelmente ser julgado.
Úrsula se levanta: É só me dar o nome e o endereço do juiz que eu resolvo isso rapidinho- Ela sai da sala. Sid está na recepção- Olá Sid, eu só queria te informar que consegui libertar meu filho da sua acusação infame.
Sid, furioso: Infame? Seu filho é um assassino, ele matou a Paula e tem que pagar, não adianta que liberte ele! De qualquer forma, Bernardo vai ser julgado e condenado! E vai mofar na prisão!
Úrsula grita: NUNCA. Que decepção com você, Sid, acusando meu filho depois de tudo que passamos juntos? É óbvio que outra pessoa cometeu esse crime, mas você insiste em não enxergar isso. Fica atento.
Sid: Fala pro Bernardo ficar atento, porque se ele não for condenado, vai pagar pela morte da minha amada Paula com a própria vida. Aquele monstro matou o filho que estava dentro da barriga dela…Eu agora cultivo todo ódio possível por ele! E nada vai trazê-la de volta, nada!
Úrsula: Eu gostava muito da Paula, você sabe disso muito bem- Ela põe seus óculos escuros- Se eu fosse você, estava preocupada em achar o verdadeiro assassino, ou assassina. O Bernardo é inocente. Inocente- Ela sai andando.
Cena 04- Apartamento de Lídia/ Dia.
Marcelly toca a campainha do apartamento e Yara abre a porta.
Yara: Fez o que eu te pedi?
Marcelly entrega o saco plástico: Acha que eu sou tão burra assim, fofa? Já tô acostumada com coisas do tipo.
Yara pega o material com delicadeza: Muito obrigada. – Ela entrega o dinheiro para Marcelly. – Sua recompensa, adeus Marcelly. Você me foi muito útil.
Marcelly cheira o dinheiro: O cheiro do sucesso! Mais um trabalho plenamente realizado por Marcelly Madureira. Eu sou demais!- Ela sai.
Yara fecha a porta e fica radiante.
Lídia chega: Eu não acredito que você realmente fez essa palhaçada. Yara, que tipo de pessoa é você?
Yara examina o material: Sou uma pessoa apaixonada. Que está completamente louca para ter seu marido de volta.
De repente Lídia pega a sacola: Se for pra ter de volta, não é MARIDO é EX-MARIDO. E vai continuar sendo.
Yara, furiosa: Mãe, me dá esse material, é muito delicado e custou uma fortuna paga pelo meu bolso, já que não quis colaborar comigo…Me dá isso logo…
Lídia: Eu vou jogar isso daqui no lixo!- Ela vai correndo até o banheiro.
Yara vai atrás: Mãe, não faz isso! NÃO FAZ ISSO!
Lídia corre até o banheiro e joga o saco plástico no vaso e dá a descarga.
Yara, furiosa: Não…NÃO!- Ela vê o plano ir por água a baixo- ISSO TINHA ME CUSTADO UMA FORTUNA, VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE INTERFERIR!- Ela empurra Lídia, que fica tonta. Yara sai correndo, chorando de desespero.
Cena 05- Hospital Botafogo/ Quarto de Maísa/ Dia.
Fausto abre a porta: Filha, tem uma pessoa querendo falar com você, deixo entrar?
Maísa, um pouco debilitada: Depende de quem seja. É a Úrsula?
Fausto sorri: Eu acho que você vai gostar dessa pessoa, vou mandar que entre.
Pouco depois, Vittória surge.
Vittória fecha a porta: Você não deve me conhecer, ou talvez conheça…Eu quase te atropelei uma vez, lembra?
Maísa se levanta: Claro, claro, sente-se.
Vittória se senta: Meu nome é Vittória, Maísa, e eu vim aqui porque também tenho AIDS.
Maísa, surpresa: Você também? E como soube de mim?
Vittória: Uma pessoa veio me pedir ajuda, e resolvi vir conversar com você. Sei lá, tentar passar as minhas experiências, meus medos, acho que uma boa conversa pode ajudar. Você tá bem? Tá disposta?
Maísa afirma: Eu tô muito bem, Vittória, e agradeço a sua visita, de verdade.
Vittória respira fundo: Eu não vou conversar com você sobre essa coisa chata de sintomas, dores, isso é coisa de médico, eu vim falar sobre…Seus pensamentos, suas emoções, é isso que me interessa.
Maísa: Eu tô muito frágil, Vittória, triste, abatida, tentando ter confiança!
Vittória: Foi assim comigo também, e o pior, eu insisti em esconder do meu filho sobre a doença e no fim ele descobriu de outra forma. Eu ainda sofro muito, Maísa, uma matéria minha saiu no jornal, e agora muita gente tá me perseguindo, tá contra mim- Ela sussurra- Já fui vítima de atentado, mas isso não vem ao caso, eu não quero te assustar, vim também fazer um convite.
Maísa dá um sorriso fraco: Convite?
Vittória: Você uma hora ou outra vai sair desse quarto, e quando isso acontecer, a depressão desse hospital vai passar mais. Quero te convidar pra ir no grupo de apoio a pessoas com AIDS comigo, aqui o endereço- Ela entrega um cartaz- Conta sua história, lá é maravilhoso, já tenho vários amigos! Você compartilha histórias, dores, experiências, é lindo! Sua tristeza e dor vão passar depois disso, é um alívio!
Maísa sorri: Eu vou sim, obrigada Vittória.
Vittória se levanta: Eu só vim te dar uma injeção de ânimo mesmo. Lembra Maísa, sua vida vai continuar depois disso, sei que é dificílimo, sei mais do que muita gente, mas você vai ter o apoio da sua família sempre, isso é bom! Eu não tenho família- Ela abaixa a cabeça- Você já tem um trunfo na mão, não se preocupa garota, tudo vai dar certo. Prossegue com a vida.
Maísa: Obrigada pelas palavras, Vittória. Obrigada mesmo!
Cena 06- Teresópolis/ Dia.
Iracema, Peri e Marizeta aparecem na chácara de Petrópolis. Iracema se aproxima do portão e o caseiro aparece.
Caseiro: Deseja alguma coisa, senhora?
Iracema pega a foto: Eu queria uma informação… Essa família ainda mora aqui? – Ela lhe entrega a fotografia.
O caseiro sorri: Família Segata. Que família! Sinto saudade de trabalhar para eles. Eram excelentes! Agora que a chácara está passando por reformas, ficou parada.
Iracema: Mas eles ainda são donos daqui?
Caseiro: Não – Ele devolve a foto. – Eles venderam essa propriedade há anos. A chácara ficou parada por muito tempo, até o que o dono morreu e a prefeitura tomou. Agora virou um ponto turístico. Essa chácara é bem antiga.
Iracema, triste: Poxa. Eu estou atrás deles. Você que é conhecido da família, não tem ideia de onde eles estão?
Caseiro, pensando: Deixa eu lembrar… Ah, lembrei: Ipanema. Eles agora vivem lá. – Ele sorri- Participei da mudança, e que eu saiba eles permanecem por lá.
Iracema, sorrindo: Obrigada. – ela se aproxima de Peri e Marizeta. – Eles não moram mais aqui há muito tempo. Essa chácara agora é da prefeitura. Parece que agora eles moram em Ipanema. Pelo menos descobri o sobrenome da família: Segata.
Marizeta: Ipanema? Mas é muito perto da pensão, que fica no Leme! Se eu soubesse nem teria vindo aqui…Vamos descer a serra de novo, que é melhor- Peri e Iracema concordam.
Cena 07- Lagoa Rodrigo de Freitas/ Tarde.
Sid e Elisafran caminham, ele está com uma caixa na mão.
Sid sofre: Seguro aqui as cinzas da minha sobrinha…Ela sempre disse a mim que queria ser cremada, e eu brincava dizendo que ela ia me enterrar.- Ele segura as lágrimas- O que vai ser da minha vida agora?
Elisafran se apoia nele: Você tem a mim, Paula não gostaria de te ver nesse estado…Apesar de que- Ela inicia um fingimento- Eu também tô sofrendo muito, tínhamos nossas divergências mas eu amava a Paulinha. Estou horrorizada com esse crime. Perplexa.
Sid: E eu então…Ah, Fran, me ajuda, me ajuda a superar.
Elisafran o abraça: O criminoso será punido, meu bem, ele vai pagar por tudo! Sua sobrinha vai ser vingada! Aquele Bernardo merece a morte!- Ela finge chorar- É difícil, mas vamos superar, e puni-lo, isso com certeza- Ambos continuam caminhando.
Sid se agarra a caixa: Minha amada Paula…
Cena 08- Mansão de Úrsula/ Noite.
Úrsula está sentada no sofá, massageando o cérebro. Olive se aproxima e se senta.
Olive: Está mais calma, Madame Úrsula?
Úrsula, de olhos fechados: Tentando me manter calma. Se é que isso seja possível. Mas eu não quero ficar me prendendo a essa maluquice que inventaram contra meu filho. Eu sei que ele é inocente. E tem mais, você acha mesmo que rico vai preso nesse país? Se for, não dura.
Olive sorri: E o que está te deixando pensativa? É aquele manobrista sarado lá do shopping?
Úrsula lhe dá um tapa: Me respeita, lacraia ambulante. – Ela se levanta. – Olive eu tenho uma missão pra você. Quero que procure o endereço da jornalista que publicou aquela matéria venenosa contra a Vittória.
Olive, assustada: Pra quê? Vai denunciar quem?
Úrsula, rindo: Denunciar não… Destruir! Eu vou transformar a vida da Maísa num inferno. – Ela se vira. – Aquela ordinária não sabe o que lhe espera. – e ri, maleficamente.
No dia seguinte…
Cena 09- Mansão de Úrsula/ Dia.
Bernardo desce as escadas abatido, Úrsula está verificando contas do hospital.
Úrsula risca alguns itens: Cansei de melhorias pra esse hospital, agora eles querem um bebedouro em cada corredor! Era o que faltava! Daqui a pouco vão querer que saia groselha deles!- Ela vê o filho- Bernardo! Como passou a noite? Tá tudo bem?
Bernardo, ainda sonolento: Eu tô melhor, mas ainda é difícil me recuperar daquela cena, daquela prisão, foi tudo muito rápido, e chocante…Nem sei se eu quero trabalhar.
Úrsula o abraça: Ah eles não vão se importar se você faltar um dia naquele estúdio xexelento! Fica aqui com a mamãe, eu te dou conforto.
Bernardo: Não mãe, obrigado, eu vou trabalhar, não posso perder esse emprego…
Úrsula o para: Bernardo- Ele se vira- Não foi você mesmo que cometeu aquele crime, né?
Bernardo afirma: Não, mas eu vou descobrir quem foi! Vou sim! Alguém matou a Paula e por algum motivo…
Úrsula: Claro, filho, bobagem minha ter perguntado.
Olive chega correndo: LIGA NO CANAL 5! LIGA NO CANAL 5!
Úrsula: Que afobação é essa, caipora?
Olive liga a tv: Tá passando a morte da dona Paula, e o Sid falando…
Sid aparece na tela: Esse rapaz, Bernardo, foi o responsável pela morte da minha sobrinha, e veja como a justiça desse país é falha! Agora ele se encontra solto, pronto pra matar outra, um criminoso, solto! Filho de madame- Ele ri- Úrsula Malva, a dona do hospital, é a mãe dele. Deve ser sua cúmplice também!- E respira fundo- Eu estou descontrolado porque o que ele fez foi monstruoso, ele era namorado da minha sobrinha, que tava grávida do próprio. Ou seja, Bernardo matou o próprio filho!
Úrsula pega o controle: Chega!- Ela desliga.
Bernardo, abalado: É melhor eu não ir trabalhar, esse depoimento do Sid me acusando pode acabar com minha vida…
Úrsula: Mantenha a calma, Bernardo, vá se deitar, desenhar, pintar, faça qualquer coisa, mas não saia de casa! Aquele leitão milionário me paga pelo que fez! Espalhando mentiras e usando meu precioso nome…
Um pouco depois…
Bernardo desce as escadas novamente: Eu esqueci que tinha de entregar um trabalho importantíssimo hoje no estúdio de fotografia- Ele checa se não há ninguém na sala- Vou e volto rapidinho, chegando lá, explico minha situação. Espero que não me demitam!- Ele abre a porta e sai.
Bernardo sai no jardim e percebe que o segurança não está. Ele pega um jornal.
BRASIL HORRORIZADO COM ASSASSINATO DE MODELO; CULPADO ESTÁ SOLTO.
Quase meia-hora depois, ele chega perto do estúdio, e vê uma legião de pessoas tentando entrar. Um dos editores está se pronunciando.
Editor: CALMA! CALMA TODOS, É O QUE PEÇO! O BERNARDO NÃO VEIO PRA TRABALHAR HOJE ENTÃO É MELHOR IREM EMBORA.
Bernardo fica chocado: Como eles descobriram onde eu trabalho?- Ele congela- Preciso sair daqui…Discretamente…- O rapaz sai andando calmamente.
Alguém buzina e começa a gritar: BERNARDO! BERNARDO!- É Lilian.
As pessoas se viram.
– É ELE ALI- Grita uma delas. A multidão começa a correr atrás dele.
Bernardo se apavora e corre também: SOCORRO!
A multidão o alcança e ele começa a ser agredido.
Lilian fica chocada: BERNARDO!- O rapaz recebe chutes e socos no meio da rua.
Termina o capítulo 37.
Iracema está perto de encontrar a sua mãe… mal sabe ela que é uma louca kkk
Gostei da Vittória ir ajudar a Maísa psicologicamente, em um momento como esses… toda ajuda é bem vinda.
Coitado de Leblônio. Mal começou a trabalhar e já foi demitido: esse não tem sorte mesmo!!
Só foi preciso que Úrsula colocasse a sua dinheirama em cima da mesa para que soltassem o Bernardo. Que país é esse, minha gente?
Elisafran é falsa demais, nem sei como consegue ser assim… mas continua gostando dela hehe. Para mim é a melhor personagem!! Sid que se cuide com ela.
Marcelly Madureira fez u trabalho incrível, mas Lídia acabou jogando tudo na privada hehe. Lá se foi o seu plano monstruoso contra o Téo, Yara haha.
Sem querer a Lilian acabou ferrando com a vida de Bernardo. E agora, minha gente? Coitado do rapaz. Como ele vai sair dessa?
Aí credo o Bernardo sendo agredido na rua, e tudo isso por culpa da Elisafran, já que foi ela quem matou a Paula e não o garoto. Mas Úrsula ao invés de se preocupar com o filho, tá preocupada é em arruinar a vida da Maísa, a coitada que está sofrendo muito, acho que esse apoio que a Vittória ofereceu para ela será ótima.
Iracema/Gorete está cada vez mais próxima de sua verdadeira família acho que será uma grande surpresa para todos.
Gente, Onofre é um doido mesmo, será que ele não pensa na possibilidade da Natália descobrir tudo? Isso não vai durar para sempre….
Acho que vem muito mais por aí…. 😉
Pois é. Agora Bernardo vai pagar por algo que não fez. Vamos acompanhar o desfecho da história. Pois é, Úrsula não gosta da Maísa e isso vem desde lá dos capítulos iniciais. E ela continuará fazendo de tudo para infernizar a vida de Maísa. Sim, será. Principalmente para Acácia, que terá sua filha querida de novo nos seus braços, depois de achar que ela estava morta. Vamos acompanhar essa história. Doido é pouco. Hahaha
Obrigado por comentar, Wagner!! 😀
Nessa guerra de vilãs eu com certeza prefiro a Úrsula. Pior do que matar é provocar o sofrimento nos rivais, o que a madame pretende fazer com a pobre Maísa, a denunciando para Eliane… Será que ela tem o mesmo destino de Vittória? Elas ainda não se conhecem muito bem, mas quem sabe nasça uma amizade. Uma bela amizade!
Mas enquanto uma floresce, a outra murcha. Úrsula e Sid deixaram que seus conflitos com os filhos invadissem os relacionamento amistoso que tinham. Agora está um contra o outro, e Elisafran contra os dois!
Por conta dessas divergências com Sid, Bernardo também passou a ser hostilizado nas ruas, acusado da morte da ex-namorada e do feto. Tenho certeza que ele preferiria ter ficado na prisão. Que Lilian o socorra. Dessa vez torço por isso.
A Úrsula pode até ” agir” mesmo, mas ela faz um jogo bem perigoso com os personagens, e usa bastante seu cérebro, né! Maísa pode passar pelo mesmo que Vittória, o que a faria sofrer muito mais! Quem sabe pode nascer uma amizade…
Sid também virou rival dela, ou seja, se ela resolver não ter piedade dele…Acudam!
Será que Lilian salva Bernardo? Não perca o próximo capítulo e obrigado por comentar, João 😀
A Elisafran está mais pra vilã do que a Úrsula, não que a Úrsula não seja uma megera, mas a Elisafran ja teve coragem de assassinar, legal quando o embate entre elas pegar fogo, por mais má que a Fran seja, torçi por ela kkkk
Elisafran se revelou uma grande vilã mesmo. Mas será que ela consegue barrar as maldades de Úrsula? Ainda tem um pouquinho de história para acontecer, e até lá descobriremos quem é a maior vilã. Será que terá embate entre elas?! Veremos. Obrigado por comentar, Henrique.
Bernardo está em apuros! O que será que Lilian vai fazer pra ajuda-lo? Quando a máscara de Elisafran vai cair?
Não percam amanhã, mais um capítulo emocionante de Ser Humano, e não esqueçam de deixar seu comentário 🙂
Até amanhã.