Sagrado Coração – Último Capítulo. Vale a pena ler de novo.
Último Capítulo.
Sagrado Coração
Uma web de Marcelo Junior Maia e Silva.
Colaboração: Matheus Iam
Continuação…
Cena 01 – Casa Carol / Após a Briga / Sala / Int.
Carol, tremendo e nervosa, pega o aparelho celular e ligara para Douglas.
Carol – Alô, oi Douglas.
Douglas – Nossa qur boa surpresa você me ligando. – sorri com esperanças.
Carol – Na realidade, eu estou ligando para avisar qur eu agredi fisicamente sua irmã, pois ela teve a pachorra de vir em minha casa me perturbar, aí o sangue ferveu e lasquei a mãok naquela safada, se possível tira ela da porta de casa.
Douglas – rindo no telefone.- Sério mesmo que você bateu na Ru?
Carol – Você acha graça, o próximo será você!
Douglas – Se for tapas de amor eu aceito, levarei todo santo dia, por você.
Carol – Jamais , vai ser igual fiz com sua irmã.
Douglas – É sério mesmo que você bateu na Rússia ?
Carol – Douglas, você sabe onde eu moro, se não acredita, vem no portão você verás com seus próprios olhos, não fiz nada a ela e veio me agredi, jamais.
Douglas.- Estou com você sempre Cá, se ela mereceu você fez o certo.
Carol – E só agora você está comigo?! – pensativa.
Douglas – Estou com você sempre, desde quando te vi.
Carol – Pensa rápido muda de assunto. – Ok, agora vem buscar sua irmã antes que ela apanhe mais. – Rindo.
Douglas – Óbvio que irei, assim terei a oportunidade de lhe ver, mesmo que for de longe.
Carol – Só você mesmo em, beijos. – Desliga o telefone.
Minutos depois […] Douglas chega de carro em frente a porta de Carol, e avista Rússia gritando na rua e tacando pedras.
Cena 02 – Rua / Ext.
Rússia – Sua pistoleira, sai pra rua agora, vem me encarar, cretina, pobre, sua suburbana.
Douglas- desce do carro e gritando diz – Cala sua boca Rússia, se não quem vai te bater agora sou eu.
Rússia- Ficou quieta e logo começou a fazer drama para o irmão. – Olha pra mim Douglas, olha meu rosto, você está vendo o que essa selvagem fez, ela me espancou. Eu to ardendo, sangrando e você vem defender essa sem noção, essa pobretona favelada.
Douglas – Irritado pega Rússia pelos braços – Você vai entrar nesse carro agora, igual uma moça civilizada e vamos agora para casa, ok?
Rússia.- Douglas, que vergonha eu fui agredida – chorando – Mas eu vou denunciar essa selvagem, esse monstro.
Ao ouvir novamente as gritarias Carol sai para portão e diz.
Carol – Estou achando que a surra que te dei foi pouca, você quer mais flor?
Assustada, Rússia entra correndo dentro do carro, e Carol do portão sorri.
Douglas – agradece Carol – Obrigado em, quem sabe depois desses tapas ela não vira gente. – entra no carro.
Rússia.- Irmão me tira daqui por favor, antes que essa ogra me espanque.
Douglas – Até que você não ficou tão feia descabelada – zomba da irmã.
Rússia – Trouxa.
Um dia depois. ..
Cena 03 – Casa de Mármore./ Cozinha / Manha / Int.
Andando de vagar em passos lento Douglas entra na cozinha e diz.
Douglas – Bom dia Mãe Zélia. – abraça Zélia.
D. Zélia – Oh meu filho, que saudades.
Douglas – Como foi as férias?
D. Zélia – Descansei bem, fui a praia, conheci novos lugares, ate andei de avião, nunca me imaginei dentro de um.
Douglas – Porque nunca se imaginou.? Tudo tem sua primeira vez, e que não me lembro de ter andado de avião.
D. Zélia – Quando criança você já andou muito de avião, só não se lembra mais, isso foi a anos atrás.
Douglas – Aproveitando o gancho de anos atrás, conte-me mais sobre o meu passado, o da minha mãe também.
D. Zélia.- Se assusta com o pedido de Douglas – Mas meu filho, o passado da Dona Soraya, só desrespeito a ela, infelizmente eu não posso sair dizendo, devo zelar pelo meu emprego.
Douglas – Assim você me assusta, então a dona Soraya tem segredos fortíssimos. Aí eu me pergunto, o que será que ela esconde. – fica curioso.
D. Zélia – Não é nada de mais, na hora certa você saberá.
Douglas.- brinca – Já está na hora certa, tenho trinta anos.
D. Zélia.- Sorrindo diz – Tudo tem sua hora, logo as máscaras vão cair.
Douglas – As máscaras, como assim? […] Agora fiquei muito mais curioso, porque algo estranho com essa família eu sei que tem, mas se não quer me contar, eu entendo. – sai andando em direção a sala.
D. Zélia – sussurrando – Meu neto, vou zelar por você sempre.
Cena 04 – Casa de Carol / Manhã / Quarto de Carol / INT.
Batendo na porta Alexandre diz.
Ale – Cá, posso entrar?
Carol – Óbvio que pode mano. Ale abre a porta e entra.
Ale – Licença Ca. […] Será que podemos conversar.
Carol – Óbvio, mas antes, eu posso desabafar com você?
Ale – Fique a vontade.
Carol – Bom meu irmão, acho que não vou esconder nada de você, afinal você teve peito para se abrir comigo, acho que não será nada demais, apenas um conselho, espero que me ajude, pode ser?
Ale – claro. – Querendo ajudar sua irmã.
Carol – Hoje eu vi o Douglas.
Ale – Se surpreende.- Jura? E ai? Conversaram, como foi?
Carol – sorrindo.- Foi no mínimo bizarro, a sonsa da irmã dele veio aqui bate de frente comigo, eu não aguentei, desci do salto, e dei uma surra nela, bati mesmo meu irmão, deixei aquela safada toda marcada, e liguei para ele. – Ale, interrompe e diz.
Ale – Calma aí, você surtou foi. – rindo alto – Você bateu na irmã do seu príncipe encantado, é isso mesmo?
Carol – Sim, ela veio cantar de galo pra cima de mim, ah você acha […] Estou arrependida, mas ensinei aquela sem caráter que não é o mundo aos seus pés, bati mesmo.
Ale – Meu deus, você é o máximo mesmo. – rindo – Mas também está apaixonada, porque seus olhos estão brilhando.
Carol – Alexandre, mantenha o foco.
Ale – E o que seria esse foco? O foco da conversa é o Douglas, ou ouvi demais?
Carol – Pior que você está correto. – triste.
Ale – Olha, se você realmente ama, corra atrás, amor nos revigora, nos trás felicidade, e você anda muito triste.
Carol – pensando- […] Ahhhh, amar trás todos esses benéficos, benéficos nós quais você está cheio né mocinho.
Ale – Eu? – irônico.
Carol – Olha, ironizando, seu safado, quero saber o motivo dessa felicidade, desse sorriso. […] Olhando bem para você senhor Alexandre, você está muito feliz, misterioso, até dormiu fora de casa.
Ale – Foi um caso de emergência! – sorrindo.
Carol – Alexandre, diz logo para de me enrolar.
Ale – Sim, um passarinho azul veio me visitar.
Carol – Como é? Repete por favor.
Ale – Ahh, para, você ouviu. – ficando vermelho de vergonha.
Carol – Está ficando vermelho porque mocinho? Nunca se apaixonou?
Ale – ahh – Pensando – […] A questão não é essa, eu já gostei sim, mas nunca fui correspondido, isso me doeu, mas desta vez esta sendo diferente.
Carol – feliz pelo irmão, abraça e diz – Lhe desejo, saúde e felicidade, mas quem é a pessoa mais sortuda desse mundo, porque arrebatar esse coração. De pedra e missão impossível.
Ale – brincando – Já não é mais impossível, eu estou amando, e amar estar me fazendo tão bem, principalmente quando estamos juntos, naquele momento eu me esqueço que estou doente, e a vida simplesmente é resumida naquele lugar, amar é amar o próximo, a vida, hoje vejo tudo verde, mas quem diria que em um dia de tristeza um raio de amor poderia surgir, como a vida é. – Carol, se emociona e chora – Eu não acredito Cá. […] Você está chorando mesmo, é isso? […] Que lindo. – abraça Carol.
Os dois ficam abraçados por alguns minutos, juntos choram, naquele momento um passava conforto para o outro, pois sabiam que iriam enfrentar muitos preconceitos, os dois se separam do abraço e Carol, o questiona.
Carol – E quem é esse grande amor meu mano? – ansiosa e curiosa para saber quem é o grande amor de seu irmão.
Ale – Você já conhece.- sorrindo.
Carol – Sim – sorri – é o Gabriel – Afirma.
Ale – com os olhos brilhando diz – Ele é muito fofo, e carinhoso.
Carol – Parabéns meu irmão, ele e lindo, muito lindo mesmo. – pensando – Até mais que o Douglas.
Ale – Sim, isso eu posso afirmar. – brincando.
Carol – Toda felicidade do mundo, você merece, e ele mais ainda.
Ale – Emocionado – Obrigado cá, sabia que você iria ficar ao meu lado.
Carol – Só fiquei com uma dúvida, em uma oportunidade você me disse que seu amigo Gabriel namorava, já era você?
Ale – Sim ele realmente namorava a Anne, porém eles se separaram e hoje estamos juntos.
Carol – Aí que lindo, meu deus quanta felicidades, meu dia já começou bem. […] Ahhh detalhe senhor Alexandre, quando casar quero ser no mínimo a madrinha, irei amar, só lhe desejo amor, muito amor, você merece!
Ale – Merecemos né, merecemos. – Os dois se abraçam e ficam pulando no quarto e rindo alto.
Enquanto isso o pai dos dois ouviu toda a conversa pela porta e sentiu-se angustiado com tais revelações.
Jose – Meu filho é gay. – abalado.
Cena 05 – Quarto de Roberto e Alexandre / Manhã / Int.
Roberto sai do banheiro e vê seu irmão no telefone e se assusta com o que ouve, imediatamente já se manifesta.
Roberto – Gritando – Alexandre, você ficou louco? Você disse eu te amo biel? Que merda é essa, virou gay agora. – revoltado.
Ale -Algum problema? Não estou entendendo a gritaria.
Roberto – Ta errado, não pode ser […] Alexandre, me diz que eu ouvi errado, não posso, meu deus. – joga os perfumes no chão como uma forma de se expressar.
Ale – Calma aí Roberto, quer quebrar faça com seus produtos beleza, e outra a vida e minha, eu amo quem eu quiser.
Roberto – Isso é ridículo, é blasfêmea, você está desonrando sua família, seus pais, o que vão falar da gente na vila.
Ale – Abra sua mente se toca, século vinte e um, e dane-se os fofoqueiros, ninguém vem pagar minhas contas, perguntar se estou bem, ou se quer me dar um prato de comida. – Alexandre levanta da cama, Roberto sentindo-se ofendido e revoltado pegou seu irmão pelos braços e segurou forte. – Você está me machucando Roberto, me larga agora cara.
Roberto – Transformado começa a gritar. – Mãe, mãe, sobe aqui agora.
Marta, ouve os gritos de Roberto e sai correndo para o quarto dos meninos e entra desesperada.
Marta – O que foi Roberto?
Roberto – Conta pra ela Alexandre!
Marta – Contar o que? […] Solta seu irmão agora Roberto, solta que ele vai contar.
Roberto – Solta Alexandre.- Mãe seu filho é. – Marta interrompe.
Marta – Meu filho, você disse tudo, ele é uma pessoa, de caráter, digno, honra seus compromisso e horários, eu aprendi que ser homossexual não irá diferenciar meu filho de ninguém, agora você larga seu irmão e pede desculpas.
Ale – Assustado e feliz com a reação de sua mãe – Não precisa mãe.
José- Entrando no quarto e diz – Como não precisa, lógico que precisa meu filho, eu ouvi sua conversa com a sua irmã , e concordo com a opinião de sua mãe, agora você Roberto, larga seu irmão e pede desculpas agora, mas você vai pedir de joelho.
Roberto – Oi, vocês vão ficar do lado dele?
José.- Nervoso – Anda logo rapaz, faz o que eu mandei, abraça seu irmão agora e pede perdão.
Roberto – Assustado com toda situação, ajoelha-se e diz – Perdão meu irmão, não fiz por mal, mas não imaginava, desculpa mesmo.
Ale – Tudo bem. – começa a chorar.
Marta – Se abraçam agora. – emocionada.
José – A partir de hoje, as portas dessa casa estarão aberta para o Gabriel, e sem mais, Ok?.
Cena 06 – Delegacia / Tarde / Sala da Delegada / INT.
Delegada – Olá boa tarde, podem entrar.
Entra Gabriel e Dona Zélia.
D. Zélia – Boa tarde.
Delegada – Chamei vocês aqui para mostrar o pedido de prisão da assassina da Senhora Luzia, favor, leem a carta e a seguir assinem, dúvidas me avise.
Gabriel – Tenho uma dúvida, porque devo assinar.?
Delegada – É um protocolo de segurança máxima, onde iremos após a prisão de Soraya arquivar o caso, pois já foi resolvido, entendeu?
Gabriel – Sim, obrigado.
Delegada- Obrigada vocês, pela compreensão e confiança.
Dona Zélia e Gabriel após assinatura, estendem a mão para a Delegada Moura, e saem da sala.
Delegada – Entrega os papeis para os polícias que adentrarão na sala da mesma e diz – Não machuquem a dondoca, mas traga para mim, será divertido, ainda de brinde a irmã querida, vamos vasculhar a família toda, acharemos muitos podres. – Todos os polícias saem da sala e a Delegada sussurra- Agora é sua vez de comer na minha mão sua bandida.
Enquanto isso, Zélia e Gabriel, saem da Delegacia felizes.
Gabriel – Graças a deus acabou, achamos a maldita, que ela fique a vida toda naquele lugar, ela e toda sua corja.
D. Zélia – Calma meu filho, não fique tão revoltado, tem uma pessoa naquela família que presta. – afirma Zélia.
Gabriel – Sim, meu irmão, fiquei feliz quando soube. Agora quero conhece-lo.
D. Zélia – Então você já sabe meu neto?
Gabriel- Sim, e admiro a senhora, que ficou o tempo todo ao lado do seu neto o protegendo.
D. Zélia.- Jamais vou abandonar minha família.
Gabriel – Admirado com a atitude da avó e feliz com a resolução do caso se emociona – Eu amo a senhora, obrigado. – Se abraçam.
Cena 07 – Casa de Mármore / Noite / Jardim / Externo.
Carol decidida, foi até o a casa de Douglas, chamou o Táxi, na portaria ganhou autorização do mesmo, e foi ao jardim, para encontrar com Douglas.
Carol- Espero que eu não me arrependa do que estou fazendo, mas quero sim ficar ao seu lado.
Douglas – Tudo que eu mais quero é ser feliz com você, eu te amo Carol.
Carol – Todo que eu mais quero é você, e eu te amo Douglas.
Os dois se abraçam e se emocionam, enquanto Soraya vê tudo de dentro de sua casa, e começa a jogar as coisas no chão, e gritar.
Carol – Amor, acho que sua mãe surtou, olha ela quebrando as coisas.- Os dois observam Soraya jogando tudo no chão.
Enquanto Soraya pelo lado de dentro da casa aponta o dedo para o casal com cara de ódio, assustados os dois entram no carro e saem.
Soraya – Se ela acha que vai levar meu filho ela ta enganada, se for preciso, eu mato os dois – pega o celular e conversa com a pessoa misteriosa. Alô, tenho uma sujeira pra você, espero que acabe com aquela suburbana maldita. Vou ficar muito feliz, passa aqui em casa, vamos tomar um vinho e te darei detalhes. – Rindo altíssimo.
Dias depois […]
Cena 8 – Hospital / Manhã / Sala Médico/ INT.
Batendo na porta Alexandre entra na sala do Médico.
Ale – Bom dia Doutor, tudo bem?
Médico – Bom dia senhor Alexandre, vamos começar a quimioterapia? Vamos se recuperar.
Ale – Pelo amor de deus doutor, preciso ficar bem logo.
Médico – Mas você esta bem, aparentemente você esta bem, muita felicidade, e os olhos brilhando, nossa desculpe, eu aqui me metendo em sua vida.
Ale – Ahh doutor – envergonhado – é o amor que faz isso com agente. Nos trás felicidades.
Médico – Entendo você Alexandre, mas vou ter que relembrar a parte ruim novamente, infelizmente é a vida.
Ale – Agora você disse tudo, infelizmente a alergia e a tristeza andam de mãos dadas. Mas vamos lá.
Médico – Alexandre, o senhor trouxe algum acompanhante?
Ale – Sim, trouxe, o melhor dos acompanhantes.
Médico – Fico muito feliz. A enfermeira Juliana irá lhe acompanhar a sala de quimioterapia.
Dias depois […]
Cena 09 – Tarde / Hospital / Quarto / Int.
Médico entra no quarto e vê a tristeza de Alexandre.
Médico – Senhor Alexandre, o que houve que você está triste.?
Ale – Cansado dessa quimioterapia. – sentindo-se fraco.
Médico- Lembra do que me disse a dias atrás, quero ver você bem, e muito bem vivo.
Ale – Doutor, meus cabelos estão caindo, tudo bem que não tinha muitos, mas agora caíram muitos.
Médico – Senhor, posso lhe dar uma ideia?
Ale – Claro, só dizer Doutor.
Médico – Que tal rasparmos esse cabelo, assim eles param de cair aos poucos.
Ale – Se for a melhor forma, vamos raspar, e vamos agora.
Algumas horas se passaram, e Alexandre de mãos dadas com Gabriel começa a cortar seu cabelo.
Gabriel – Tenha forças e fé, cabelos nascem novamente.
Ale – chorando – Cabelos nascem, mais dói, como se tivesse tirando minha vida aos poucos.
Gabriel – Ok, até entendo você Ale, então pensando pelo lado positivo, sua vida voltara aos pouco, e bem melhor, você vai ver, e se servir de consolo, quando voltar estarei ao seu lado.
UM MÊS DEPOIS.
Cena 10 – Manhã / Hospital / Quarto / Int.
Sentado na cama, Alexandre, estava desanimado, internado a dias devido a reação da quimioterapia já estava perdendo as esperanças, já não existia mais brilho em seu olhar até que ouve batidas na porta.
Ale – Pode entrar.
Gabriel – Certeza Alexandre?
Ale – sorridente – Sim, certeza.
Gabriel – Abre a porta aos poucos e mostra, um magnífico buquê de flores perfeitas, em seus nuance de tons e pergunta – Alexandre, meu amigo, meu parceiro, meu companheiro da vida e pra vida, que no pior momento de minha vida esteve ao meu lado, que hoje vive seu momento mais tem seu sorriso no rosto, uma simplicidade digna de aplausos, um homem, ou se preferir “O Homem”, meu exemplo, meu amor, você aceita casar comigo, e com minha chatice, meu ciúmes e com minha preguiça – emocionado e chorando abre uma caixa onde há um par de alianças e diz – Como o não eu já tenho garantido, basta você dizer o sim, e me fazer o rapaz mais feliz desse mundo para retribuir você e sua perfeição.
Ale – emocionado leva as mãos a cabeça e começa a chora e responde.- Sim, óbvio que sim, depois desse depoimento, essa declaração linda de amor, o que mais quero e viver ao seu lado. Seu magrelo chato. Eu amo você.
Gabriel – Você quem é chato. – Sorrindo – Ahhh não acabou por aí não, agora e o momento especial, fica aí já volto, toma sua flores. – entrega as flores para Ale, beija a mão do mesmo e sai correndo do quarto.
Ale – Onde você vai maluco?
Gabriel – parado na porta diz – Agora você fecha os olhos que vou lhe dar a segunda parte da surpresa, que será dividida em três etapas, Ok? Posso entra?
Ale – Sim, já estou de olhos fechados.
Gabriel – Aproveitando que Ale fez o que seu amado pediu, entrou dentro do quarto com um bolo e velas acessas por cima e fez um pedido – Não olhe ainda, ok? […] Primeiro, quero lhe agradecer por você aceitar meu pedido de casamento, pois hoje sou completo ao seu lado, depois, quero lhe dizer que você é meu porto seguro e terceiro, abra os olhos e veja você mesmo- Alexandre abre os olhos e vê um bolo e a cara de felicidade de Gabriel, e questiona.
Ale – Curioso diz – Um bolo Gab?
Gabriel – Sim, você não se lembra da data de hoje? De nadinha? Pois eu me lembro e vi em seu prontuário, então hoje é seu aniversário.
Ale – É mesmo, meu deus, estou ficando velho, e você realmente lembrou de mim. – se emociona.
Gabriel – Jamais irei me esquecer de você, jamais.
Ale – Você me faz feliz, me dê um abraço.
DIAS DEPOIS […]
Cena 11 – Casa de Mármore / Manhã / Sala de Estar / INT.
Sentado no sofá Douglas aguarda a decida de Soraya para uma conversa, enquanto isso entra Dona Zélia.
D. Zélia – Bom dia meu menino, você quer que lhe trago um café.
Douglas- Por favor Zélia, mas traga o mais amargo que tem, pois hoje cabeças vão rolar.
No primeiro degrau da escada Soraya, ouvindo a conversa diz.
Soraya – Amarga […] Dessa forma que eu acordei hoje, amarga, suspende o café Zélia, pois hoje meu filho querida terás que me engolir.
Douglas – Estava a sua espera, mamãe.
Soraya – A anos você não fica a minha espera, o que devo a honra filho amado. – sorrindo.
Douglas – Por favor, desça e senta-se ao meu lado, vamos brindar nossas diferença aqui, em cima do copo de café, assim um de nos terá que provar do seu próprio veneno.
Soraya – Realmente, você puxou sua mãe, até nas atitudes. Fala igual a mãe.
Douglas – Será mesmo Soraya, algo nessa história não se encaixa.
Soraya – Novamente você vem com essa merda de assunto, você não se cansa não? Tenha bom senso. […] Hmmm talvez educação é o que te falta garoto mimado.
Douglas – Irritado – Como você consegue ser tão hipócrita, você é baixa Soraya.
Soraya – Gritando – Eu sou sua mãe Douglas, me respeite, sua criança, mal educado. Isso é falta de levar uma bela surra.
Douglas – Se sou mal educado, foi porque a minha santa mãe não teve tempo para cuidar de mim, lembra?
Soraya – Querido- sorrindo e cruza as pernas – […] Ou era você ou minha vida pessoal, eu tinha a quem recorrer para pagar babás, enfermeiras, eu tinha mais que cuidar da minha vida, sempre fui bela e rica, e queria muito mais, diferente de você.
Douglas – Há minutos atrás você disse que somos iguais. […] Agora somos diferentes, afinal somos o que?
Soraya – Rindo – Totalmente diferentes. Olha pra você, tem espírito de pobre, humilde, não desfruta da herança, enquanto eu e sua irmã somos apaixonadas por grana, mas Rússia, puxou o pai dela, ganancioso, podre de rico, milionário, éramos amantes, vivíamos viajando e namorando, eu sempre fui apaixonada por ele.
Douglas – indignado- Meu deus Soraya, realmente você é muito baixa, sem escrúpulos, tenho nojo da sua reputação.
Soraya – Filhinho amado, quem tem brasão não precisa de reputação, entenda isso.
Douglas – Então se você diz que teve um tal amante, quem séria essa pessoa que lhe sustentou e te deixou mal amada.
Soraya – Você é sonso demais, você realmente não se lembra, meu amante vivia aqui em casa, era solteira, não devia satisfações, você brincava com ele, ele te enchia de presente, te mimava muito, mas você com esse sangue de pobre não aceitava, recusava todo o luxo, assim eu decidir ter um filho dele, além de tirar uma bolada dele iria faze-lo feliz.
Douglas – Sorrindo e debochando de Soraya – E fez?
Soraya – Não debocha seu moleque, óbvio que fiz, mas infelizmente ele me trocou, e fiquei com ódio, estava grávida de três meses quando eu conversei com ele, naquela época não sabia o sexo do bebe, mas ele queria uma menina, e se separou, foi nesses três meses de gravidez que ele conheceu Branca, minha querida irmã, e assim nasceu Rússia, filha de Gutemberg, irmã por parte de pai de Miguel e Bárbara, quando sua irmã nasceu, um mês depois nasceu Bárbara, isso me deixou amarga, e com ódio da vida, mas sabia que no momento certo iria me vingar do vagabundo do Berg, e a dissimulada da Branca, a vez dele já chegou, infelizmente não foi por minhas mãos que ele morreu, deus quem quis levar, mas minha irmã está vivíssima, e acha que eu vou deixar barato, anos escondi isso, mas agora quero ver a casa cair pra geral, começando com você é aquela fulana.
Douglas – Indignado e assustado com a revelação.- Você é um monstro.
Soraya.- Você ainda não viu nada filho.
Rússia- Que atrás da porta ouviu toda revelação feita pela mãe entra na sala inconformada e questiona – Mas eu Soraya, quero ver tudo, saber de tudo, da minha vida, meu passado, meu pai que você tirou, e meus irmãos.
Soraya – Olha a bastardinha querendo saber do passado.
Douglas – Ahhh sabia que esse momento ia chegar, agora as cobras que se entendam, eu já estou cansado e apavorado de ouvir tanta maldade , isso porque o dia mal começou. – Levanta e sai andando, saindo da sala deixando mãe e filha conversando.
Rússia- Diz mãe. Porque você fez isso, me privou de conhecer meu pai. – chorando.
Soraya – Seu pai é e sempre será um canalha, um lixo de homem, que nem na cama ele servia, eu só queria mesmo o dinheiro dele, que de fato era o essencial, graças ao bom deus aquele lixo de homem se foi, mas deixou muita grana pra você minha filha, que é a primogénito dele.
Rússia – Parando de chorar.- Mas é muita grana mesmo? […] jura?
Soraya – Muitos zeros querida, muita grana mesmo!
Rússia – Então pobre jamais?
Soraya – Jamais filhota, ricas sempre. – as duas sorri juntas.
Cena 12 – Tarde / Shopping / Loja de Soraya.
O shopping bem movimentado, as atendentes da loja de Soraya correndo para atender todos os clientes quanto Lolita avista a loja pegando fogo no caixa, as chamas se alastraram rapidamente, pegando fogo nas araras de roupas, todos correm da loja menos Deyse, que subiu no estoque para pegar peças de roupa.
Voz misteriosa – no telefone, aparecendo somente a sombra no chão- Serviço feito madame.
Todos em frente a loja chorando e gritando.
Lolita – gritando.- Meu deus, salvem minha amiga, ela está dentro da loja, pelo amor de deus. – caí no chão de joelhos e começa a chorar.
Cena 13 – Noite / Ruas da cidade / Externo.
Douglas passando de carro e avista Carol na rua, e buzina.
Douglas – Hei Carol, entra aqui no carro.
Carol – vai em direção ao carro, abre a porta r entra – Oi Do, tudo bem?
Douglas – dá um beijo em Carol, e a responde.- Bem graças a deus.
Carol – Onde você vai?
Douglas – Estava a caminho de sua casa, mas já que te encontrei aqui será bem melhor o pedido, estaremos a dois, e nada nem ninguém irá nós impedir.
Carol – confusa – Não entendi nada. – sorrindo.
Douglas – Não sou muito bom nisso, mas eu quero lhe dizer o quanto eu te amo, e como eu quero acordar ao seu lado todo dia, você é a mulher que eu sempre sonhei, eu estou morrendo de vergonha – sorri e continua a dizer – […] Mas eu quero ser seu para sempre, você aceita a noivar comigo, construímos nossa casa nossa vida nossa felicidade e casar, ter filhos, cachorros, papagaios e mais filhos, aceita amor?
Carol – sem reação, vermelha de vergonha se cala – […] pode responder agora? […] Com uma condição.
Douglas – Por você aceito todas, qual é a condição?
Carol – Que você me faça feliz, diga que sou linda todo dia, e me ame como se fosse a ptimeira vez sempre. […] ahh esqueci, sim, sim, sim, eu aceito me casar com você.
Os dois se beijam, apaixonados dentro do carro, após as promessas de amor. Horas depois ao chegar em casa Carol entra exalando felicidade.
Carol – Entra pela sala e toda família reunida – Boa noite família.
Ale – Oi mana, você viu o acontecido?
Carol – Não, hoje eu não liguei a tv, não sei das notícias.
Marta – Senta aqui minha filha, e veja você mesma. – Carol senta no sofá e começa assistir a reportagem que mostrava chamas apenas, e entra a repórter e começa a falar.
Foco televisão – Repórter falando.- Na tarde de hoje, houve um gravíssimo incêndio em uma das lojas do Shopping de Sagrado Coração, a famosa loja Luxo, indícios que ouve uma explosão de pequeno porte, ou até mesmo um curto circuito, não há feridos, apenas uma pessoa que não resistiu e veio a óbito, infelizmente não conseguiu sair a tempo, câmaras de segurança internas mostram como foi o ocorrido que acabou vitimando a funcionária da loja chama Deyse.
Carol – em choque – […] Deyse? Não pode ser! – Desmaia.
Dias depois.
Cena 15 – Delegacia/ Manha / Sala da Delegada / Int.
Branca após ser intimada entra na sala da delegada.
Branca – Bom dia delegada, não demora muito não, hoje meu dia está corrido.
Delegada – Imagina, o que eu tenho pra falar vai ser rápido, até demais, Branca Fortunatth, você está presa.
Branca – O que? Você deve estar brincando com a minha cara. – assustada levanta da cadeira e dois polícias pegam em seu braço e segura.
Delegada – Ahhh, por educação, bom dia pra você também, meninos, podem levar essa senhora, […] Branca, boa estadia.
Branca – gritando – Sua malditaaaaa !
Delegada – Menos uma assassina na rua.
Dentro da cela, Branca sozinha jura vingança.
Branca – Falando em voz alta – Eu vou matar a desgraçada da Soraya, ela está acabando com minha vida, infeliz, desgraçada.
Cena 16 – Depoimento de Branca / Tarde / Sala do presídio/ Int.
Começando os depoimentos de Branca.
Juiz – Senhora Branca, jura dizer a verdade, apenas a verdade, assim sua pena pode ficar maleável.
Branca, usando uma roupa de presidiária no tom azul, cabelo prezo, sem maquiagem, sentada responde a pergunta do juiz.
Branca – Sim, irei responder tudo. Exatamente tudo.
Juiz – Senhora Branca, nos altos do inquérito, há uma queixa de assassinato do senhor Gilberto, há meses atrás, caso confirme, fazer explique-se.
Branca – Eu confirmo sim, foi a mando da minha irmã Soraya, encomendou a morte dele, que no mesmo dia matou Luzia do lado de fora do hospital, pois a dona Luzia sabia de muito. – Branca sorri, pois está culpando a irmã.
Juiz – Ok, após os depoimentos você assinará um termo para as afirmações fidedignas aqui passadas.
Branca- Sim senhor.
Juiz – Quanto a morte de Antonia, o que lhe motivou a fazer isso? Houve também uma queixa da senhora Sandra, referente ao atentado a sua residência, o que voce declara ao seu favor?
Branca- Quero deixar bem claro que não foi eu quem matou a Antonia, minha irmã teve um caso com Gutemberg, eu descobrir a semanas atrás, também estou chocada, jamais mataria essa moça linda, mas a Soraya tem motivos para isso, ela até teve um filho com o safado do Berg. –[…] Quanto ao atentado na casa de Sandra, foi totalmente elaborado por Soraya, motivada por vinganças, ela nunca aceitou perder seu amante, porque quando eles se conheceram ela era casada, e já tinha um filho adotado, isso poucos sabem. Mas não tentei fazer nada na casa da Sandra, soube por cima, mas nada além disso, já a VOZ MISTERIOSA que Soraya sempre conversa é um amante dela, bem mais jovem, com cara de santo, mas e um demónio, se esconde por trás das máscaras. Soraya e Guilherme vai queimar no inferno.
Juiz – Guilherme, e a voz misteriosa?
Branca – Sim, Guilherme é o atual amante de Soraya, e querem jogar toda a culpa nas minhas costas, eu quem sou a vítima dessa história.
Juiz – Solicitaremos a presença de Soraya, o mais rápido possível para colher sua versão dos fatos. […] Por hora é só isso, obrigado pelo depoimento e colaboração.
Ao voltar para cela Branca entra sorridente, senta no coxão que esta jogado no chão e diz.
Branca – Ah irmã, você mexeu com a pessoa errada, eu vou destruir sua vida aos poucos sua cretina.
Cena 17 – Casa de Mármore/ Sala / Noite / INT.
Soraya sentada na mesa jantando, avista Douglas descendo as escadas com diversas malas, já levanta da mesa e começa a gritar.
Soraya – gritando – Pra onde você pensa que vai seu ingrato.
Douglas – Vou viver minha vida, mas bem longe de você e de toda essa sujeira que você chama de família.
Soraya – Mas é sua única família.
Douglas – Esse ninho de cobras, isso não é uma família, eu tenho nojo de vocês.
Soraya – Você não se atreva a sair de casa, se não.
Douglas – irritado começa a gritar – Se não o que Soraya, fala se não o que? Vai mandar me matar, do jeito que voce faz com todos, vai me comprar, colocar fogo em casa e me matar também, me deixa em paz. – sai andando.
Soraya – Saca uma arma da bolsa e mira em Douglas e esta saindo sentido a porta e diz – Não, eu irei fazer com minhas próprias mãos. – Dispara um tiro que atinge Douglas.
Douglas.- assustado e sangrando, repara que o tiro acertou seu braço e diz – Sua maldita, desgraçada, você quer me matar.
Soraya.- rindo alto começa e quebrar tudo que vê pela frente em sua sala, joga pratos no chão e dispara onze tiros pro alto, acertando o teto e gritando- Se você não for meu, não será de ninguém.
Ouve um barulho de sirene de polícia, assustada Soraya sai correndo pela porta dos fundos.
Douglas – sentado no chão e gritando – Socorro, alguém me ajuda, estou ferido, pelo amor de deus […] Alguém me ajuda. – Os polícias entram na casa.
Delegada – Quem fez isso com o senhor.
Douglas – A Soraya, ela foi por ali, esta fugindo pelos fundos.
Alguns polícias correm atrás de Soraya, e outro dão apoio a Douglas, que esta ferido.
Cena 18 – Faculdade/ Pátio/ Manhã./ Int.
Na volta as aula, todos reunidos pois será a integração dos novatos na faculdade, quando entra Rússia, e todos ficam olhando e zombando da mesma, que acha estranho e diz.
Rússia- Estranho, todos me olhando, porque será?
Ivo observa todos ao redor olhando para Rússia e vai ao encontro dela.
Ivo – Patricinha, da família mais assassina do Brasil, voltou as aulas, realmente vc não tem vergonha na cara mesmo.
Rússia- Eu vou onde eu quiser, eu tenho dinheiro, muito dinheiro, frequento e até compro essa espelunca.
Ivo – Realmente você é um verme, um lixo, tenho dó de você seu monstro. – saí andando.
Rússia – Falando alto na frente de todos – Agora eu sou um monstro né.
Um aluno – gritando.- Gente, olha o monstro, atacar – Começam a jogar frutas, ovo podre, papéis, água, e barro em Rússia, deixando-a toda suja, e todos gritando ao mesmo tempo.
Ivo – Sozinho em um canto, observando todos humilharem Rússia, diz – É, aqui se faz, aqui se paga, chegou sua hora de ser humilhada.
Cena 19 – Casa de Carol – Fundos / Churrasqueira / Noite / Ext.
Família de Carol reunida com amigos e agregados, todos em uma roda de conversar.
Carol – batendo uma colher no copo – Pessoal, um minuto de silencio por favor, quero fazer um breve agradecimento. Bom, primeiro quero agradecer a todos que hoje estão aqui e a deus. Depois a meu amor, que está ferido pois levou um tiro no braço, nas está bem ne meu chato – da um beijo em Douglas – depois ao Gabriel, se não fosse a força e o amor dele, meu irmão não estaria mais aqui hoje.
Todos batem palmas e levantam um brinde.
Eva – Aproveitando a deixa, eu quero dizer muito obrigada pela nova família, e que seja bem vindo meu filho que carrego em meu ventre, parabéns papai. – chorando.
Todos gritando – parabéns.
Ivo – Assustado – Eu vou ser pai é isso? […]
Eva – Sim, o papai mais lindo do mundo.
Todos – Beija, beija, beija. – Ivo e Eva se beijam ao som de palmas.
Cena 20 – Manha / Casa de Sandra / Sala de estar.
Toca a campainha e Lyza foi até. A porta para atender.
Lyza – Abre a porta e vê seus amigos, Gabriel e Alexandre- Meninos é vocês, bom dia, podem entrar.
Gabriel – Bom dia Ly, tudo bem? – cumprimenta com um beijo no rosto.
Ale – Bom dia Ly – cumprimenta com um beijo no rosto.
Lyza – Que saudades de vocês meninos, e seu tratamento como anda?
Ale – Graças a deus bem, está acabando, falta apenas uma seção.
Lyza – Que glória Ale, estou muito feliz.
Gabriel – Então ficará mais feliz ainda, pois vim lhe convidar para ser minha madrinha de casamento, decidimos e vamos nos casar, ainda sem previsão de data, mas terá o casamento.
Lyza – Jura Gabriel, nossa que honra. […] Óbvio que eu aceito, muito obrigada de coração. – enche os olhos de lágrimas.
Ale – Não chora por favor.
Lyza – Você não sabe o quanto eu fico honrada.
Ale – Eu imagino, quando o Gabriel me disse que você séria a madrinha por parte dele, não pensei duas vezes, aceitei imediatamente, você seria a pessoa perfeita para nosso momento.
Gabriel – Eu adoro você Ly, jamais poderia ser outra pessoa se não você.
Lyza – emocionada – Oh meu deus. Desejo a vocês toda felicidade do mundo, vocês merecem, agora vem me dar um abraço seus lindos. – Os três se abraçam.
Dias depois …
Cena 20 – Aeroporto de Guarulhos- São Paulo / Manhã./ Saguão.
Sentada Sandra e seu novo amor, o Coronel Elias, os dois estão felizes, sorrindo.
Saindo das caixas de som / mensagem eletrônica – Senhores passageiros, o vôo com destino ao Rio de Janeiro saíra em uma hora no portão A74, por favor fazer o check-in e embarcar. A empresa aérea Vooe Mais deseja uma boa viagem.
Sandra – Chegou nossa vez meu amor, vamos.
Elias – Vamos meu bem, vamos rumo a felicidade.
Os dois saem caminhando, e vem Lyza, correndo e gritando.
Lyza – Vó? Me espera.
Sandra – Lyza? – vira e vê sua nata correndo, as duas se abraçam.
Lyza – Você acha que iria deixar você ir embora sem antes lhe dar um abraço, jamais.
Sandra – Eu amo você minha filha, fica bem pelo amor de deus, e cuida do seu pai.
Lyza – Vó, não se preocupe com ele, por favor tenho certeza que no presídio ele está sendo bem cuidado, mas quero que você se cuide viu.
Sandra – Fique com deus viu minha filha. – Passa a mão no rosto de Lyza.
Sandra e Elias entram no avião, observando Lyza, vê o avião decolando e sua avó partindo.
Elias – Bem vinda ao Rio de Janeiro, uma nova terra, uma nova vida.
Os dois observando pela janela do avião.
UM ANO DEPOIS.
Cena 22 – Casa de Gabriel e Alexandre – Bairro Jardim / Manhã / Quarto/ Int.
Sentado na cama, mexendo em uma caixa Alexandre quieto pensa em tudo que já passou e começa a chorar.
Gabriel – Entrando no quarto vê Ale chorando.- Porque você esta chorando? Posso saber o motivo?
Ale – Estava com lembranças do passado, me fez mal.
Gabriel – E porque fica lembrando isso, esquece seu passado amor, bola pra frente, agora o foco é nossa família, nosso casamento, lembra?
Ale – Jamais irei esquecer, final de semana, será o melhor dia da minha vida.
Gabriel – Amor, você ainda me ama?
Ale – Que pergunta besta Biel, óbvio que eu te amo, muito mais do que você imagina.
Gabriel – Você é tão especial, você não tem noção, estou muito feliz que voce está bem, seu cabelo voltou a crescer, você esta muito mais lindo.
Ale – Você é o melhor do mundo.
Gabriel – Já foi ver sua roupa ? Quero você lindo na nossa festa.
Ale – brincou – Lindo eu já sou né.
Gabriel – sorrindo – Realmente, mas quero você um príncipe.
Ale – Já entregou todos os convites?
Gabriel – Sim, e você?
Ale – Sim, tudo ok. Agora é controlar a ansiedade.
Gabriel – Tudo dará certo. – pega na mão de Alexandre.
Cena 23 – Casa de Carol / Noite/ Sala de estar / Int.
Marta, Roberto e José, sentados no sofá, e entra Carol com dois presentes em mãos.
Carol – Mãe, pai, segura e abram , é pra vocês.
Marta – Curiosa – O que época isso Cá?
Carol – Abram, pediram para entregar.
José e Marta, juntos abrem os pacotes de presentes, e dentro há uma caixa com um sapatinho de bebê.
José – Juro filha, eu não entendi.
Marta – Quem mandou entregar isso?
Carol – A cegonha mãe, ela veio me visitar, aproveitei e pedi pra ela entregar esses presentes, vocês serão avós.
Marta – Radiante de felicidade – Meu deus, eu vou ter uma neto, jura mi há filha. – levanta e se emociona, dá um abraço forte em sua filha.
José- Chorando – Um netinho, meu deus, que bença de deus.
Carol – Eu estou tão feliz, já chorei, já gritei. Não paro de pensar nesse filho ou filha.
Roberto – Então eu vou ser titio. É isso?
Carol.- Sim, você será titio meu mano, espero que o mais coruja possível.- sorrindo os dois sse abraçam.
José – E seu marido já sabe?
Carol – Ainda não contei, mas hoje mesmo faço uma surpresa pra ele.
No fia seguinte, almoço em família.
Tocando a campainha.
Marta – Oi meus filhos – Ale e Gabriel na porta.
Ale – Oi mãe, bença.
Gabriel – Oi Dona Marta, tudo bem?
Marta – Graças a deus, e vocês?
Gabriel – Bem também.
Marta – Entre meninos, fiquem em paz e sempre em casa.
Todos sentados na mesa Carol, levanta e diz.
Carol – Queridos eu queria dizer uma coisa, especialmente a você Douglas, que me faz muito feliz e que eu amo demais. Eu estou grávida.
Douglas. – Jura? Sério? Quantos meses amor? Meu deus. Eu vou ser pai, cara eu to feliz.
Ale – Ae cunhado, voce será papai, parabéns.
Gabriel – Parabéns irmão, muita felicidade, eu vou ser titio também.
Douglas – Dá a mão para Gabriel e diz – Sim, você será titio, meu irmão.
D. Zélia – E eu serei bisavó, meu deus como o tempo passa rápido, parabéns minha filha, que deus abençoe sempre vocês. E meu bisneto também.
Ivo –
Carol – Coloquem agua no feijão, e você Douglas trabalhe muito viu porquê estão vindo. […] gêmeos.
Douglas – Mentira?
Carol – Verdade.
Os dois se abraçam, todos comemoram, todos felizes.
Cena 24 – Manhã / Casa de Alexandre e Gabriel / Sala / Int.
Lyza e Roberto na sala aguardando Alexandre, no sofá da casa dele, Alexandre entra em cena e diz.
Ale – Oi queridos, tudo bem?
Roberto – Você sabe que eu não queria ver meu irmão casando com um homem.
Lyza – Porque não? O que difere ele moço?
Roberto – Meu nome é Roberto.
Lyza – Ok. Mas o que o difere? Não entendi.
Roberto – Queria sobrinhos.
Ale- Um pouco sem noção esse comentário, mas chamei vocês aqui não só para brigarem e discutir, mas sim para vocês se conhecerem. O que acha?
Roberto – Como assim Alexandre.
Ale – Simples, vocês estão solteiros, são boas pessoas, acreditamos no casal.
Lyza – Como assim? Acreditamos?
Ale – Isso foi ideia do Gabriel, aí eu comprei a ideia e foi isso. Se puderem pelo menos conversar.
Lyza – Esse Gabriel, é demais mesmo.
Roberto – Ah, eu aceito.
Ale – Não se matem, ok.
Roberto – Pode deixar, iremos nos entender. Ahhh manda um abraço pro Gabriel.
Ale – Mudou de ideia tão rápido?
Roberto – Lógico, o cara quer meu bem e eu lutando contra vocês, merecem meu respeito.
Lyza – Só vocês em Alexandre. Que vergonha.
Ale.- Boa sorte, qualquer coisa estou na cozinha. Fui. – sai de cena.
Cena 25 – Hospital / Tarde / Sala de ultrassom / Int.
Dentro da sala está, Carol e Douglas, e a médica que lhe faz a ultrassonografia.
Carol – Deitada na maca enquanto a médica faz a ultrassom.
Médica – Hmm, realmente são gêmeos, e são da mesma placenta, serão idênticos.
Douglas – ansioso – E o sexo Doutora?
Carol – Estou ansiosa demais.
Médica – Bom casal, estamos na primeira ultrassom, vamos aguardar os próximos exames.
Douglas – Mas diga o que é, eu suplico.
Médica- O que vocês acham?
Carol – ansiosa – Um casal?
Douglas – Acredito em um casal também.
Médica – Bom casal, os gêmeos serão dois meninos.
Carol – Jura? – Feliz.
Douglas – Meu deus, meus meninos, aí que bença.
Carol – Amor, dois meninos. Que lindo. – os dois se beijam.
Médica – Calma aí, eu vejo algo aqui gente, calma aí casal […] Bom, o que tenho a dizer e felicidades ao casal produtivo, são três, será trigêmeos. Parabéns.
Douglas – Três? – Desmaia.
Carol – Douglas. – sorrindo
Médica – Pai de primeira viagem – sorrindo – ahh são três meninos.
Cena 26 – Aeroporto de Guarulhos / Noite.
Cabelos pretos se mexendo, uma bela moça de costa entrando no avião com destino a Sidney – Austrália. Na porta do avião a pessoa misteriosa vira-se e diz.
– Pensou que eu ia ficar na pior, jamais, eu vou, mais volto, linda e rica. Vou destruir Sagrado Coração, vou acabar com tudo, até com aqueles que me ferraram. Cuidarei muito bem com meus netos, ou eu não me chamo SORAYA FORTUNATTH.
CLOSE NA CARA DE SORAYA.
Última cena.
Cena 27 – Salão de festa / Casamento Alexandre & Gabriel / Noite.
Uma agitação no salão, todos da família reunidos, sentados nas mesas conversando e sorrindo, Carol, com uma barriga grande, Eva segurando sua filha no colo, Roberto feliz com Lyza.
Todos aguardando a chegada dos noivos que entram no salão sorridentes e de terno branco.
Sobem no palco e dizem: .
Gabriel – Obrigado, é a primeira coisa que devo falar a vocês, e a você Alexandre, que fez da minha humilde vida, quieta e simples, a uma vida de amor e sorrisos, agradecer a força de cada um na perca da minha mãe, a minha avó que hoje esta conosco, e meu irmão gente, eu tenho um irmão, que hoje e meu amigo, meu pai, meu brother, e o principal, ele me respeitou, de coração, obrigado.
Ale – Ele me emociona até hoje, acredita gente. Agora eu quem vou aos agradecimentos, bom, de um garoto tímido há um homem casado e feliz, no pior momento da vida de Gabriel, hoje meu marido, eu estava ao seu lado, lhe dei a mão e lhe ajudei, assim começou uma amizade, amigos que eu devo agradecer, Ivo, Eva e Lyza, pessoas amadas que eu respeito, descobri uma doença, graças ao bom deus no começo, a tempo me curei e hoje não tenho nada. Quanto a minha família, obrigado mesmo, de coração, jamais imaginei que vocês iriam me aceitar, e me deixar com vocês. Mas aprendi quê vocês os melhores, a família perfeita, de coração obrigado. Quanto a você Gabriel, era minha tampa e hoje será meu mundo. Você me faz sorrir, me faz viver, me faz sentir um homem de verdade. Aprendi que ser homossexual não faz de mim uma pessoa diferente das demais, tenho os mesmos direitos e deveres. Obrigado a quem me entende, e a quem não nos entendem. Pra você Gabriel eu lhe digo […] Respeito.
Gabriel – Respeito!
Todos emocionados batem palmas.
Close nos personagens e suas caras de felicidade.
Ale – Eu[…] hoje sou feliz, passaram-se DEZ anos, estou casado com Gabriel, e formado feliz profissionalmente, adotamos dois filhos, lindos e educados, mas nos deixam malucos principalmente nessa época de escola, já meu irmão Roberto e Lyza teve um lindo filho, o Benjamim, hoje com quatro anos. Infelizmente meu pai veio a falecer, hoje completa três anos. Dona Zélia também, foram descansar em paz. Branca e Guilherme continuam presos, ainda bem!. Sandra faleceu no parto, mas deu um irmão a Lyza, que hoje tem dois anos, Lolita continua amiga de Carol, que após a primeira gravidez teve mais alguns filhos – sorrindo – pois é, alguns, na primeira gestação foram trigêmeos, dois anos depois vieram gêmeas, e recentemente ela deu luz a Quadrigêmeos, ou seja irmã de sorte – sorrindo – nove filhos, mais muito bem educados. É uma alegria só nossa família quando nos reunimos. Pra finalizar Soraya, muito debilitada voltou ao Brasil e novamente foi presa, sua família pouco fez, Rússia, sumiu no mundo com os meio irmãos Bárbara e Miguel, no relento e jogada no chão imundo da cadeia Soraya vê a foto dos netos e chora, essa foi a informação que tive, hoje vivemos em paz, e que nossa cidade de Sagrado coração, continue assim na paz.
Fim.
O que achou do final? e o final dado aos personagens, como foi a leitura?
Obrigado por acompanhar.
A aceitação dos pais de Alexandre mim surpreendeu. Branca não deixou barato e entregou a irmã pra o juiz, Rússia bem feito. E esse final muito bem planejado mesmo. Carol irmã de sorte mesmo e douglas desmaiou que teria trigêmeos kkkkk. Imagina quando passaram se os outros anos😂😂😂😂😂