SAGRADO CORAÇÃO – Cáp. 01
Uma WebNovela de: MARCELO JUNIOR MAIA E SILVA
Supervisão de Texto: Matheus Yan
Direção: Rodrigo Lima
INICIANDO A HISTÓRIA:
Certo dia, dentro do trem a caminho do trabalho, desanimado e pensativo, olhando para todos os cantos, sem saída, sem o que fazer no momento de desespero, sonhei que as pessoas eram boas em um mundo de amor, e vi que tudo estava errado, quando levantei a cabeça e se deparei com um nome Estação Sagrado Coração, aonde veio uma luz, uma história, de pessoas boas lutando contra pessoas ruins, e veremos quem vencera, fico muito feliz por ter a oportunidade, principalmente pela confiança.
Carol, contará uma história diferente do que vocês estão acostumados, ela não terá o mundo aos seus pés, mais sim os pés no chão para conquistar o mundo, uma história leve, amigável, de segredos e pessoas engraças que faz de tudo pelo dinheiro, até aonde vai o limite do ser humano.
Seja bem vindos a cidade de Sagrado Coração, boa leitura.
CENA I – Manhã – Casa de Carol – Cozinha – na pequena e pacata cidade de Sagrado Coração.
Carol entra em cena
Carol – caminhando até a mesa da cozinha diz: Bom dia Família, tudo bem?
Eduardo – Bom dia Minha Filha, tudo bem sim e com você?
Carol – Estou bem graças a Deus meu pai, cadê a mãe? Estou com saudades dela.
Eduardo – Sua mãe foi trabalhar minha filha, agora é minha vez, mais tarde nos falamos meu anjo, fique com deus, e tenha um dia em paz.
Carol – Amém meu pai, se o dia será em paz isso eu já não sei (irônica)
Entra em cena, Roberto.
Carol – bom dia meu irmão, tudo bem?
Roberto – Bom dia Cá, tudo e com você? Hoje estou super atrasado, vou ir correndo para a fábrica, pois nesta crise tenho medo de chegar atrasado e perder meu emprego será impossível achar um novo.
Carol – Vai com deus meu irmão.
Roberto – Amém (levanta e sai), bom dia Alexandre.
Entra em Cena Ale.
Carol – Bom dia Ale, tudo bem, será que pode tomar café comigo?
Ale – Posso sim minha irmã, bom dia (rindo)
Carol – Ainda bem alguém nesta casa se lembra de mim, fico feliz que queira se sentar comigo,
Mais sinto você estranho meu irmão o que está havendo?
Ale – Cá, eu não agüento mais esta vida, estou me sentido sufocado com o que está acontecendo.
Carol – Meu irmão, pelo amor de Deus me diga o que esta acontecendo, eu quero lhe ajudar. (mostrando preocupação)
Ale – Bom eu vou ser bem sincero com você, eu sou uma pessoal calma, eu estudo, trabalho, já tenho 20 anos, tenho minhas amizades, sou vacinado, sou de bem com a vida, assim como todos os adolescentes eu sou uma pessoa que gosta de experimentar a vida, e experimentei. (afirmando)
Carol – Tá, mais aonde você quer chegar?
Ale – Irmã, eu sou…
Carol – (cortando)Homossexual?
Ale – (vermelho) Sim (começa a chorar)
Carol – Só queria saber… O porque você esconde isso? É vergonha de ser feliz, dos nossos pais, pois a mãe já disse que ficaria muito feliz se você fosse você mesmo de verdade, e não se escondesse atrás desta armadura de homenzarão, irmão a vida passa muito rápido, veja feliz meu anjo, eu vou estar sempre ao seu lado, garanto que a família toda também.
Ale – (continua chorando e ressalta) Eu acredito que o Roberto não aceitará, pois dormimos no mesmo quarto e sempre ele faz essas críticas, ele chiga diz que isso é pavoroso.
Carol – (chama Ale) vem aqui meu irmão, esqueça ele, e seja feliz, até aonde eu tiver forças estarei ao seu lado. (abraçando Ale)
Ale – Nossa, jurava que você iria ficar triste e chateada com a minha revelação.
Carol – Que revelação, porque eu acho que todos de casa já sabem, então você não esta assustando ninguém, e sim você mesmo que esta se maltratando.
Ale – Eu te Amo minha irmã, você é muito especial para mim de verdade.
Carol – Eu amo muito mais você, mais agora, mudando de assunto vamos para o ponto se não perdemos o ônibus, e você sabe como é, perdeu esse só de noite. (rindo)
Ale – Vamos, corre irmã. (rindo)
Na loja LUXUOSA
Soraya – (entrando na Loja) Bom dia a todas, tudo bem queridas, como está as vendas?
Carol – (entra correndo) Bom dia, desculpa cheguei atrasada.
Soraya – Ora, Ora… Ora, querida, isso são horas de chegar amor.
Carol – Dona Soraya, me perdoa, estava um transito terrível.
Soraya – Amor, eu pedi a explicação agora?
Carol – Não (triste)
Soraya – Meu amor, preste bem atenção em mim, na minha beleza, nas minhas jóias, você esta vendo bem?
Carol – Sim Dona Soraya.
Soraya – Então fique calada igual a elas flor, se não você irá para o projeto Paraná.
Deyse – Que projeto é este?
Soraya – É o projeto que você está merecendo amor.
Deyse – (assustada) Que isso Dona Soraya, eu estava apenas brincando com a senhora.
Soraya – Amores, beijos vou resolver problemas do passado.
Carol – Obrigado Dona Soraya.
Enquanto isso na casa da família Brandão – Casa de Mármore
Douglas – Dona Zélia?
- Zélia – Sim, senhor?
Douglas – Dona Zélia, por favor pare de me chamar de Senhor, eu sou praticamente o seu filho, fui criado com o seu neto, eu não gosto destas formalidades.
- Zélia – Mais senhor, foi a Dona Soraya que me . (Douglas corta a fala)
Douglas – A NÃO, a “dona Soraya” (Sendo irônico), não manda em nada quando não está dentro de casa OK, e mesmo aonde for a Soraya é prepotente ela não pode te obrigar a me chamar de Senhor.
- Zélia – Como pode, o senhor ser tão diferente da mãe que tem.
Douglas –Pode haver alguma possibilidade dela não ser a minha mãe, não é? (rindo)
- Zélia – (Assustada) Não brinque com uma coisa menino, se sua mãe ouvir isso. (Sai de Cena)
Douglas – Ei Zélia, era uma brincadeira, o que houve?… Não entendi o porque ela ficou assim. (Telefone celular toca, e Douglas atende) Alô, … Oi mãe, vou sim, em que lugar lhe encontro, OK irei,… beijos. (desliga o celular, levanta e sai de cena.)
- Zélia – Esse meu menino sofreu tanto, se não fosse eu aqui ao lado dele, jamais iria ser como ele é hoje.
Na casa de Branca – int. Sala
Branca – Desculpa, mais isso para mim é incompetência.
Advogado – Dona Branca, eu não podia fazer muito.
Branca – Você acha que eu sou o que, um poço de dinheiro para você vir sempre me pedir dinheiro, porque isso que você faz é me pedir.
Advogado – Dona Branca, o Senhor Gutemberg teve diversas amantes, infelizmente todas estão brigando pela herança, eu não tenho culpa se não conseguir.
Branca – Infeliz, eu to cansado desta história, esse desgraçado só manchou minha moral, acabou com o meu nome, ele merece queimar no inferno, e aquelas vagabundas também.
Advogado – Posso ajudar em algo à mais Dona Branca.
Branca – SOME DAQUI, sou capaz de acabar com você seu infeliz, eu estou ardendo em ódio. (gritando) SAI.
Advogado levanta-se e sai de cena.
Branca – (sussurrando) Eu vou acabar com essas vadias, eu vou massacrar essas rampeiras, ou eu não me chamo Branca Fortunatt.
Faculdade – Sala de Aula
Ale – Oi Ivo, tudo bem?
Ivo – Opa, tranqüilo, e vc?
Ale – Estou bem meu querido, melhor mesmo de verdade, bem aliviado.
Ivo – O que houve?
Ale – Nossa cara contei para minha irmã minha opção sexual.
Ivo – E qual foi a reação dela?
Ale – A Melhor possível.
Ivo – Nossa fico mega feliz por você meu amigo.
Ale – E você e a Eva, como estão?
Ivo – A cara continuamos na mesma pindaíba de sempre, ela estressada.
Ale – Eu imagino, minha mãe comentou que ela estava triste esses dias.
Ivo – Pois é, ela me disse que esta passando pelo inferno astral, ela coloca essas loucuras na cabeça, não tem santo que tira. (rindo)
Entra Rússia.
Rússia – Olha os favelados,
Ale – Olha Ivo, tem um país falando com agente.
Ivo – Verdade. (rindo), … O pior é que eu não entendo Russo.
Rússia – Otários. (sai andando)
Lyza – entra correndo – Ei, Rússia, fala comigo amiga.
Rússia – Nossa eu odeio esses favelados, bem que minha mãe poderia mandar tirar eles daqui.
Lyza – Amiga, calma não é bem assim.
Rússia – Amor, com minha mãe é assim, não gostou jogamos para fora do barco.
Lyza – Mais você sabe que esta errada.
Rússia – Eu? Jamais, pirou foi, de que lado você está?
Lyza – Luto pela lado de todos.
Rússia – Eu ainda me esqueço que não posso confiar muito em você, sendo neta da Sandra e filha do Guilherme, você me assusta, pode roubar meu marido.
Lyza – Não vamos falar do meu avô aqui não OK, afinal a sua queridíssima tia também quis tirar uma casquinha do velho rico, não é assim que ela chamava meu avô.
Rússia – Você é baixa garota.
Lyza – Baixa são suas palavras.
Casa de Guilherme – sala
Lyza – Oi pai, tudo bem?
Guilherme – Oi amor, tudo bem? O que houve que você pulou da cama hoje? Achei até estranho.
Lyza – Estava de bem com a vida hoje, até a Rússia vir e jogar uma bomba nuclear em mim. (rindo)
Guilherme – (rindo) Vindo da Rússia, não pode se esperar outra coisa.
Entra Sandra
Lyza – OI Vó.
Guilherme – Mãe, aonde você estava? Muito mistério nessa casa.
Sandra – Eu ouvi você falar da Rússia, o projeto de It girl?
Lyza – Sim, ela veio falar merda porque estava nervosa, mais já cortei as assas dela.
Sandra – Até imagino o assunto dela… dela e de todo a família NE meu amor, bando de sonsos.
Cena dentro do carro – Soraya na estrada para encontrar o Filho Douglas.
Soraya – Como eu sou linda… Mais linda de matar. (rindo muito e alto)
Soraia é tiro porrada e bomba haisahsua fofo o Ale <3
Soraya e uma pesta … Branca também!
Continue lendo … Ale passará por maus bucados.
Carol. .. gostei dela, menina comum que batalha pelo que quer… Ale vem bombando já no 1° cap.
Essa Soraya cheira a maldade… Tá de parabéns…
Bom dia .. Obrigado, continue lendo você vera toda maldade dos personagens. E a sensibilidade da Carol.
Ainda não consegui gravar o nome de quase ninguém, mas já tô vendo que essa Soraya não é flor que se cheire e Carol parece ser um amorzinho de pessoa.
Alê já veio com uma bomba no primeiro capítulo ao revelar para a irmã que é gay, este é um personagem promissor!
Continuarei acompanhando com certeza.