A Rotina de Amar: Episódio 18 (ANTEPENÚLTIMO) – Reencontro
https://www.youtube.com/watch?v=6qrKXE501vc
Após uma noite difícil, o dia amanhece. No aeroporto de São Paulo, Rick e Ricardo se despedem de Bruna:
Rick – Amiga, você vai ficar bem mesmo?
Bruna – Vou tentar amigo.
Rick – Você quer que eu fique?
Bruna – Claro que não, imagina! Pode ir, divirtam-se.
Ricardo – Sinto muito por seu namorado, Bruna.
Bruna – Vai dar tudo certo! Ele vai sair dessa.
Rick – Vai sim. Amiga, posso te dar um concelho?
Bruna – Sempre me deu… pode falar!
Rick – Eu sei que você sente alguma coisa especial pelo Edu. Você sabe que sente…, mas, é como havia tem dito: Deixa ele… sabe, não está dando certo, vocês são muito diferentes. Não ilude ele mais não… se o admira de verdade, não faça ele sofrer.
Bruna ouve atenta e em concordância:
Bruna – É verdade, nossa, me sinto uma vaca!
Em tom irônico e brincalhão Rick enfatiza:
Rick – Sim, sim, você esteve sendo uma vaca esse tempo todo. HELLOW né amiga? Seja feliz do seu jeito, tem que aceitar que ele é diferente de você.
Bruna – Está bom. Você tem toda razão. O que mais quero agora, é que… ele fique bem. Não suportaria perde-lo.
Ela se emociona e Rick a abraça:
Rick – Oh… Ele vai ficar bem sim, nem se preocupe! E nãos e acostume sem mim não que volto em uma semana.
Ricardo – Acho melhor se acostumar Bruna!
Bruna sorri:
Bruna – Eita, já quer pra você é?
Ricardo esbanja sorriso e Rick brinca:
Rick – Ah! … Querido, uma semana comigo já vai ser demais pra você. Passou sete dias vai querer devolver, porque eu não valho nada.
Bruna – Vale sim! Já estou com saudades.
Eles se abraçam sorrindo. Enquanto isso, por coincidência, Sandra e José Carlos, passam por trás de Rick e Bruna. Sandra está com óculos escuros e por estar com novo visual, não é reconhecida. Eles caminham em direção a saída do aeroporto:
Sandra – Até que chegamos cedo…
José Carlos – Tenho plantão na emergência hoje.
Sandra – É verdade amor. Vai voltar pra casa bastante cansado hoje.
José Carlos – Pois é, mas não posso deixar os pacientes na mão!
Sandra sorri e abraça José Carlos enquanto caminham.
No Hospital, Eduardo está adormecido em seu leito, sua cabeça e seus braços estão enfaixadas, alguns ferimentos superficiais em seu rosto inchado, mostram o quão violento foi o acidente. Eduardo sonha mais uma vez com Renata:
No sonho, Eduardo passa pela mesma situação que Renata havia passado quando foi atropelada no Rio de Janeiro. Ele caminha bem vestido e aparentemente feliz, após alguns passos empolgantes, ele percebe que está sozinho, olha em volta e se dá conta de que está na mesma avenida em que aconteceu seu acidente. Ao caminhar um pouco mais, já intrigado e confuso, ele vê seu carro completamente destruído no local do acidente e fica pasmo ao ver seu próprio corpo jogado no meio da pista, ensanguentado e imóvel. Eduardo parece não acreditar que aquele caído ao chão, é si mesmo:
Eduardo – Mas… que… meu deus.
Ele se aproxima e logo é interrompido pela voz de Renata:
Renata – Não!
Eduardo surpreso, para seus movimentos e olha em volta, neste momento, Renata surge de trás do carro destruído:
Renata – Pode deixá-lo aí mesmo. Não é mais você, esse aí está morto!
Eduardo – Renata? O que está fazendo aqui? O que está acontecendo? Esse sou eu!
Renata se aproxima e acaricia o rosto dele olhando em seus olhos:
Renata – Não lindo, aquele é o outro Eduardo. Chega de sofrer, chega de tristeza. Agora será tudo diferente. Assim como eu, você vai mudar e tornar-se forte!
Eduardo sente-se encantado com as palavras dela e seus olhos parecem não ter outra direção a não ser os dela. Ele sussurra:
Eduardo – Seremos então. Seremos felizes juntos…
O beijo é inevitável e o lugar horrível em que estavam, transforma-se em outro onde as coisas em volta se movimentam e destacam o beijo do casal.
O sonho termina com Eduardo abrindo os olhos assustado no leito do Hospital e no mesmo segundo, Renata que também dormia em sua casa, levanta da cama surpresa:
Renata – Eduardo?
Desta vez, eles sonharam juntos ao mesmo tempo.
Eduardo tem dificuldades para compreender onde está, após muito observar em volta, ele enxerga Bruna sentada na poltrona de acompanhante. Ela olha uma revista e acaba não percebendo o movimento dele. Eduardo enche os olhos de lágrimas lembrar rapidamente do que viu na boate: Bruna beijando outro rapaz e logo depois, rápidas cenas do acidente passam por sua cabeça. Ele sussurra ao chorar. Bruna percebe, joga a revista de lado e levanta- se da poltrona eufórica:
Bruna – Edu? Oi meu amor, meu deus.
Eduardo continua emocionado, coloca uma das mãos na cabeça provavelmente com dores. Bruna fica aflita com a situação:
Bruna – o que foi? Está doendo? O que está sentindo meu amor? Quer que eu chame a enfermeira? Consegue falar comigo? O que quer que eu faça?
Eduardo olha pra Bruna com certo remorso e em tom baixo diz:
Eduardo – Sai…
Bruna não compreende. Eduardo com mais esforço repete:
Eduardo – Sai daqui! Sai! Eu não quero te ver, nunca mais.
Uma lágrima escorre pelo rosto estático de Bruna:
Bruna – Eduardo eu…
Eduardo interrompe:
Eduardo – Você me traiu, de novo. Me fez de idiota, de novo. Já chega!
Bruna – Por favor…. Olha eu juro que …
O aparelho ao lado do leito começa a bipar em alerta. Eduardo passa mal, sente falta de ar e desconforto. Bruna fica desesperada:
Bruna – O que foi? Edu? O que você tem? Meu deus, socorro! Enfermeira! Ajuda aqui pelo amor de Deus!
Eduardo continua a sentir-se mal. A enfermeira chega ao quarto:
Enfermeira – O que houve?
Bruna – Ajuda por favor!
Bruna chora em desespero. A enfermeira olha o aparelho:
Enfermeira – Ele está enfartando…
Bruna – O que? Meu deus! Não! Por favor… faz alguma coisa!
Enfermeira – Vou chamar o Cardiologista!
Bruna – Corre!
Bruna não sessa o choro e tenta acalmá-lo segurando sua mão esquerda.
Enquanto isso em Curitiba, Amanda conversa com Rosa na cozinha da casa:
Amanda – Por que você nunca contou nada sobre a Isadora, Rosa?
Rosa está de costas pra Amanda enquanto lava a louça na pia:
Rosa – Ah, vocês nunca me perguntaram nada…
Amanda – Você também nunca nos contou quando íamos lá no apartamento do papai.
Rosa – Vocês quase não iam lá… e quando iam, a gente nem conversava!
Amanda – Será que foi ela Rosa?
Rosa – Minha filha… tem tanta gente ruim no mundo viu…
Rosa fica pensativa e alguns segundos em silêncio são suficiente para despertar a curiosidade de Amanda:
Amanda – O que foi?
Rosa seca o último prato que lavava e ao virar-se para contar algo mais pra Amanda, ela se depara com Gustavo na entrada da cozinha por trás de Amanda, ele observava em silêncio, o que a empregada iria contar. Nervosa, Rosa se atrapalha e acaba derrubando o prato no chão:
Amanda – Eita Rosa!
Rosa – Meu Deus, ai que horror…
Rosa abaixa-se para pegar os cacos de vidro no chão e Amanda interrompe:
Amanda – Não, não, você vai se cortar…
Amanda vira-se para o outro lado para pegar a pá e vê Gustavo parado na porta da cozinha:
Amanda – Ah! Já sei com quem você se assustou… com esse feio aqui não foi Rosa?
Gustavo sorri e olha com ironia pra Rosa que continua visivelmente nervosa.
Em Recife, Isadora e Ernesto fazem um passeio de barco pelos rios da cidade, eles se divertem. Em outro momento, caminham por pontos turísticos. A sequência é repleta de sorrisos, carinhos e romantismo.
No Hospital, já estabilizado pela ação do médico cardiologista presente, Eduardo recebe um sedativo e dorme novamente:
Bruna – Ele vai ficar bem?
Médico – Ele se estressou com algo?
Bruna fica desconfiada:
Bruna – Não… bom na verdade, ele … ele pediu que eu saísse e depois começou a passar mal.
Médico – Olhe moça me desculpe, mas, ele está muito frágil… passou por uma cirurgia grande, está nervoso pela situação em que se encontra. Certamente ele se estressou com sua presença e isso afetou os batimentos.
Bruna fica entristecida:
Bruna – Tenho que sair?
Médico – É melhor.
Bruna pega sua bolsa na poltrona onde estava anteriormente sentada e sai do quarto olhando pra Eduardo.
Passam-se alguns instantes. Na casa dos Paes Medeiros, Renata desce as escadas e segue em direção a saída, quando Fátima a chama:
Fátima – Renata!
Renata – Oi Fatinha, bom dia!
Fátima – Bom dia! Sabe a dona Cora?
Renata – Minha tia?
Fátima – É! Ela ligou logo cedo.
Renata – Gente… faz um tempão que não falo com ela. O que houve?
Fátima – Ela pediu para avisar que está chegando Hoje em São Paulo!
Renata – Sério?
Fátima – Sim.
Renata – Meu deus, que legal… estou morrendo de saudades. Que horas ela vem?
Fátima – Ela disse que anoitecendo já estará por aqui.
Renata – Bela notícia! Eu estou precisando de alguém que me entenda … “Fatinha “você é minha cúmplice, mas preciso de mais alguém sabe?
Renata abraça Fátima e elas sorriem juntas.
Fátima – Claro!
Renata – Ela é completamente diferente do meu pai né?
Fátima – Verdade viu, nem parece que são irmãos acho que você puxou a personalidade dela.
Renata – Ah, eu também acho… viu como ela não veio ao casamento dele com a Isadora? O mesmo que eu faria!
Elas sorriem mais uma vez:
Renata – Eu a admiro muito. Pensando melhor, acho que se ela não viesse da Argentina para cá, eu iria pra Argentina morar com ela.
Fátima – E eu filha? Ficaria aqui morrendo de saudades é?
Renata – Te levaria comigo na certa!
Fátima sorri:
Renata – Tô indo no Albert Sabin.
Fátima fica surpresa:
Fátima – No Hospital?
Renata – É…. tem um amigo meu internado lá.
Fátima – Quem?
Renata – Eu vou te contar. Agora preciso ir.
Renata beija a testa de Fátima:
Renata – Tchau!
Fátima – Vai com Deus filha e que ele proteja seu amigo!
Renata responde já caminhando:
Renata – Amém!
Após percorrer o caminho até o Hospital em seu carro, Renata entra no estacionamento do e procura por uma vaga. Ela consegue estacionar ao sair do carro, ela fica ofegante e surpresa quando avista Sandra, sua mãe, saindo do Hospital. Renata parece não acreditar, e e apressa os passos seguindo Sandra, em um determinado momento, Renata já emocionada, resolver chamar por ela:
Renata – Mãe!?
Sandra ao ouvir a voz da filha, vira-se rapidamente, tira os óculos escuros do rosto e não segura a emoção:
Sandra – Filha?
Renata esbanja emoção:
Renata – Mãe é você… você, está viva!
Elas correm ao encontro e se abraçam. Elas não dizem mais uma palavra sequer, apenas se acariciam, se olham se sorriem, mesclando a alegria com o choro de emoção.
Em Curitiba, Sofia mexe em seu guarda roupa. Ela afasta algumas caixas na parte de baixo. Amanda chega no quarto:
Amanda – O que é isso hein? Tá procurando o que?
Sofia – Meu livro!
Amanda – Livro? No guarda roupa? Você é a pessoa mais esquisita que eu conheço!
Ao puxar uma das caixas com mais força, um pen drive surge correndo pelo chão. Sofia e Amanda olham:
Amanda – Um pen drive?
Sofia – Não lembro desse…. Deve ser do Gustavo!
Realmente o tal pen drive é de Gustavo, é mesmo onde estão as fotos de Isadora e Marcelo na cama, as fotos que ela usou para causar a morte de Luigi.
NÃO PERCA, O PENÚLTIMO EPISÓDIO DA TEMPORADA NESTA TERÇA 13 DE SETEMBRO.