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Raio Azul

Raio Azul – Ep. 4 – Forte como pedra

                              Episodio 4 – Forte como pedra.

 

 

– Um homem vestindo azul veio deixar aqui na central de polícia de Lighting o assaltante de jóias conhecido como “o gênio”, o assaltante era conhecido assim por suas engenhosas fugas. Esse já é o sétimo bandido a ser entregue a polícia por esse homem que se alto intitula Raio Azul. O chefe de gabinete do prefeito disse à imprensa que já estão pedindo verbas para a construção de um presídio especial para os infratores como o Atômico que está sendo mantido temporariamente numa câmara desenvolvida pela empresa MerllinTec. O Raio Azul está dividindo opiniões, uns o vêem como herói, outros como um vigilante que está infligindo a lei. Se o homem de azul quiser se pronunciar estamos à disposição. – Disse a repórter Taylor Rose ao vivo na TV.

 

Brad e Francis assistiam a essa reportagem:

 

– Nossa, estão falando de você por toda parte, isso é muito legal! – Disse Francis.

– É muito legal mesmo, mas temos que manter minha identidade, não quero botar as vidas das pessoas que amo em perigo. – Falou Brad.

– Essa repórter é muito gata, cara! –exclamou Francis.

– É verdade. Mas ela é tão jovem, conseguiu entrar rapidamente na TV. – Disse Brad.

– Isso é.

– Atenção, todas as unidades! Na Rua PontValle está acontecendo um ataque! É uma coisa terrível! Muitos feridos! Venham rápido e tragam ambulâncias! – Disse um bombeiro via comunicador.

– Droga, eu tenho que ir! – Disse Brad.

 

Brad correu até a Rua PontValle, ao chegar até lá foi surpreendido. Uma espécie de humanóide com aparência que lembra uma rocha de tamanho grande estava destruindo prédios e carros.

 

– Nossa! O que é isso? Ele deve ter uns três metros de altura! – Disse assustado Brad.  – Ei! você acha que pode machucar os outros só porque é grandão?

 

O humanóide olhou para o Raio Azul e gritou com uma voz trevosa e assustadora:

 

– Matar a raça que me matou! Matar a raça que me matou! Matar a raça que me matou!

– Ouviu isso, Francis? – Perguntou o Raio Azul.

– Sim! E isso é assustador! – Respondeu Francis via comunicador.

 

O Raio Azul concentrou sua energia elétrica nas mãos e jogou a descarga contra o homem de pedra. Mas não surtiu nenhum efeito.

 

– Droga, Francis, eu acho que meu choque não faz efeito nele. – Disse preocupado o Raio Azul.

– Tenta ir pra o corpo a corpo. – Respondeu Francis.

 

O Humanóide começou a correr furioso em direção do Raio azul.

 

– Não era bem uma luta corpo a corpo com um gigante de pedra que eu queria, mas acho que agora que ele está vindo eu não tenho escolha! – Disse Brad.

 

O Raio Azul foi ao encontro do gigante de pedra e começou a correr em volta dele. Deixando-o mais furioso. O gigante, então deu o soco no vulto que o envolvia a fim de acertar o Raio Azul, e acertou, fazendo com que ele fosse jogado contra um dos prédios violentamente. Depois do soco o homem gritou:

 

– Stone mata!

 

E fugiu se pendurando nos prédios como um macaco gigante numa selva de pedras.

 

– Brad? Você está bem? – Perguntou preocupado Francis.

– Estou só um pouco machucado, mas pelo menos agora sabemos que ele se chama Stone. – Respondeu Brad.

 

Brad voltou para a casa de Francis. Os seus pais estavam ligando pra ele há horas, Brad resolveu retornar as ligações.

 

– Filho? Onde você está? – Perguntou preocupada Lizzy.

– Calma mãe, eu estou bem. Eu estou estudando na casa do Francis.  – Respondeu Brad.

 

Antes que Lizzy pudesse continuar a conversa Francis alertou a Brad que Stone tinha ido para a ponte da cidade e estava ameaçando destruí-la. Francis pediu para Brad não ir até lá por estar machucado, mas Brad resolveu ir. Ele chegou à ponte e já tinha equipes do corpo de bombeiro e polícia evacuando a ponte. Ele correu até o Stone.

 

– Você está dando muito trabalho hoje, em? – Disse o Raio Azul.

– Achei que eu tinha te destruído, mas estou vendo que você não é do tipo que morre de um soco só não é? – Respondeu com sua voz cavernosa o Stone.

 

Brad jogou uma descarga elétrica no Stone e mais uma vez não fez efeito, então o Raio Azul correu e acertou um soco no homem de pedra, mas também não surtiu efeito, o Stone pegou o Raio Azul pelo o braço e o arremessou contra o chão. Brad quase não conseguiu se levantar.

 

– Francis? Eu não sei o que fazer, ele é imune a eletricidade e meus socos não fazem nem cócegas nele. O que eu faço? – Perguntou desesperado Brad.

– Tem uma coisa, mas é meio arriscado. – Respondeu Francis. – Você tem que se afastar dele, o máximo que puder, e depois correr numa velocidade que você nunca correu antes e acertá-lo com um soco, isso vai aumentar a sua força em 3000 vezes, mas a sua velocidade tem que ser máxima e constante. – Continuou Francis.

– Mas o que tem de arriscado nisso? – Perguntou o Raio Azul.

– A velocidade e tempo estão diretamente ligados, a velocidade é a barreira do tempo, se a velocidade não fosse controlada, o tempo seria completamente desordenado e isso traria danos irreversíveis à relação espaço-tempo. Se sua velocidade for muito alta você corre o risco de abrir uma fenda do tempo, ou pior, você pode abrir portais para universos paralelos. – Respondeu Francis.

– Onde você aprendeu isso? – Perguntou Brad

– Muita ficção científica. É algo que dá pra fazer em casa com um capacitor, se você concentrar a velocidade em um só ponto é possível abrir o portal. Obviamente eu nuca tentei fazer isso.  – Francis Respondeu.

– É arriscado, mas eu vou ter que fazer isso. – Disse Brad.

 

Brad se afastou do Stone e quando pegou uma boa distância começou a correr o mais rápido possível, numa velocidade inacreditavelmente alta. Enquanto corria ele entrou em uma espécie de portal e percebeu que lá dentro tinha um homem com o traje idêntico ao dele, a diferença é que o traje desse homem era preto, depois ele não viu mais o homem nem o portal. Ele atingiu a velocidade do som, e com um soco acertou o Stone fazendo com que ele se partisse em pedaços.

 

– Eu conseguir! – Aclamou Brad.

– Conseguimos. – disse Francis.

 

 

Mais tarde Brad voltou pra casa, mas já estava de saída outra vez.

 

– Aonde você vai filho? – Perguntou Lizzy.

– Só vou resolver umas coisas. – Respondeu Brad.

 

Brad foi até uma cafeteria onde Taylor Rose estava, se aproximou dela e disse:

 

– Oi.

– Não estou interessada, desculpa. – Respondeu Taylor.

 

Brad sorriu.

 

– Nem se eu te disser que eu posso te arrumar uma entrevista exclusiva com o Raio Azul? – Disse sorrindo ironicamente Brad.

 

 

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