Quinto Capítulo – Vovó Macumba
Capítulo CINCO
Web de: Igor Cesar Nascimento
(…) – Algum dos presentes neste lugar sentiu alguma coisa diferente dentro do peito, e teve vontade de recomeçar uma nova vida, uma nova história ao lado de Deus? – perguntou o pastor, se afastando do púlpito, e entrando no corredor enfileirado de cadeiras com fiéis – Alguém sentiu no coração, e deseja aceita Jesus como o seu amigo e conselheiro, autor e consumador dos séculos, guiando Ele o novo caminho de sua vida?
Silêncio. Poderia ser esse apenas mais um culto, apenas mais uma reunião, mas não foi como o planejado. Todos olham para o fundo do salão, surpresos com a mão que se levantou após alguns minutos:
-Eu aceito! – disse em voz alta Miguel, se levantando. Ele estava disposto a abandonar esse vício cruel. Recebeu em troca um sorriso de felicidade de todos, principalmente, o da sua namorada, Valerie, autora do convite para que fosse ao culto.
A partir dali, Miguel sentia que começaria a viver uma vida melhor. (…)
-O paciente está sangrando muito, doutor! – disse a enfermeira, enquanto ele trocava de equipamento para prosseguir com a cirurgia.
-Coloque mais gases para tapar os escorrimentos dessa hemorragia no peito. Já conseguimos retirar a bala que o acertou. Estamos quase terminando a cirurgia. – falou o doutor, se aproximando do corpo de Miguel novamente.
Castidade e Branca aguardavam aflitas do outro lado da porta, aguardando por notícias. De supetão, a porta se abriu:
-Olá – disse o doutor, se assustando com quem aguardava-o do lado de fora.
-Doutor, como que ele está? – pergunta Castidade ansiosa.
-Ele irá ficar bem? – Branca complementa.
-Não precisam se preocupar, senhoras. Ele irá ficar bem. Só terá que ficar por mais algumas semanas internado e em observação até ficar totalmente recuperado. O jovem acabou perdeu muito sangue pela bala perdida que o atingiu. Fora isso, não tem o que se preocupar.
-Graças a Deus! – Branca se alivia.
-E a minha filha, doutor? Ela continua desacordada.
-O quadro da sua filha está estável. Valquíria já está recuperada. Por enquanto, ela apenas dorme. Poderá acordar a qualquer hora.
-Muito obrigado, doutor. – agradecem, assim que ele saiu para uma outra cirurgia.
Branca e Castidade caminham até a sala de esperas:
-Quem bom que tudo ficou bem. – comenta Branca, enquanto Castidade enchia um copo com a água do galão para beber.
-É mesmo, amiga. Obrigado por ter vindo, sua presença aqui neste momento foi de grande ajuda.
-Que isso. Amigas são para essas coisas não são?
-É verdade. Mas você deve estar exausta, se quiser pode ir para descansar. Logo Chico e meu filho já devem estar de volta.
Castidade sente uma vibração. Recebia um telefonema. – Com licença. – pede a amiga, indo para um outro canto da sala.
-O que aconteceu? – pergunta Branca quando ela voltou.
-Era da delegacia. E não se tratava de uma boa notícia.
Já se passava das seis horas da manhã,o dia amanhecia, iluminando todas as ruas da cidade.
Aquele era um belo momento para parar, sentar e contemplar a cena: O sol tocando as casas e os boques verdejantes que rodeava a cidade. Tudo isso transmitia uma sensação de paz. E foi o que ele fez. Will se sentou na beirada daquela alta ponte, carregando nos braços a pequena Alice, que continuava chorando.
Seus olhos negros ganhavam vida com o brilho que iluminava seu rosto, ganhando vida também o seu sorriso psicopata:
-Não é, Alice? Não está lindo este momento? O sol nascendo, flores, mato, e até esse profundo rio bem à baixo de nossos pés. – Ele olhava para ela como se ela entendesse suas palavras. Se levanta, levantando para o alto também a bebê – Cenário perfeito para uma morte. – e começa a rir loucamente, mudando completamente de humor em instantes – Eu tentei, mas não aguento mais você chorando nos meus ouvidos.! Isso me deixa louco! Chega! Não suporto mais você! – e estende os braços, estando prestes à jogá-la ao mar.
-1° Intervalo Comercial-
-Chega! – Will estava prestes a lançá-la ao mar, até escutar o barulho de sirenes se aproximando.
Sem pensar duas vezes pula da ponte, retornando ao asfalto, entrando no seu veículo o mais rápido que conseguiu. O veículo estava escondido atrás de algumas árvores da vegetação do canto da avenida. Ao entrar no carro, se abaixa, tampando a boca de Alice, para que os policiais que se aproximavam não percebessem nada.
A viatura passa reto ao lado do carro dentro de alguns segundos depois que ele entrou, não vendo nada.
-Ele não deve estar muito longe, delegado. – dizia Barbara esperançosa, sentada ao lado do banco de passageiros na viatura.
Assim que a polícia estava distante, Will volta ao normal, colocando as chaves para ligar o carro:
(pensativo) – Droga, a polícia já foi acionada! – começa a pensar em voz alta – Agora tenho que resolver assuntos mais importantes do que você no momento, filhinha. – e jogou-a para o banco de trás.
Com o carro ligado, correu o mais rápido que podia na direção contrária.
-Mas não tem uma outra solução? – insiste Castidade ao delegado. Branca estava sentada ao seu lado, ela havia dado uma carona com o carro que estava do marido.
-Minha senhora, eu já falei que não. Eles foram pegos em fuga de uma cena de homicídio..
-TENTATIVA de homicídio – corrige Branca, se entrometendo.
-Tanto faz. – o delegado estava farto do seu plantão. – O que importa é que os dois são os principais suspeitas. Continuaram detitos até o julgamento.
-Julgamento?! – Castidade surta ao ouvir essas palavras – O meu marido e o meu filho são trabalhadores, não são esses bandidos sujos que vocês capturam na rua!
-Se não são, agiram da mesma forma como eles. Com licença, eu preciso de mais café pra esvaziar o meu saco. – e saiu da sala, deixando-as sozinhas.
-E agora, Branca? – pergunta Castidade, entristecida.
Frágil, aos poucos Valerie começa a despertar, se remexendo no colchão daquela maca. Se esforçou para abrir os olhos, já que os raios do sol daquela manhã iam diretamente até seu rosto através da janela:
-Que bom que acordou! – escuta uma voz ao seu lado. – Desculpe-me, eu havia me esquecido de lhe dizer:Feliz Aniversário, querida! – seus olhos se arregalam de pavor assim que sua visão se acostuma com o ambiente claro, e encontra Will sentado na cadeira ao lado, com um sorriso maníaco estampado no rosto.
-CONTINUA-
Não consigo parar de ler!!! Um capítulo melhor do que o outro, você está realmente de parabéns. Esses ares daqui estão fantásticos.
Francisco foi detido e acabou levando seu filho consigo, coitado. Agora restou pra Castidade tentar ajudá-los de alguma forma.
Tô com uma antipatia desse delegado, que ele nem sabe… se não quer trabalhar, desocupe a vaga para outro!!
Will estava prestes a jogar Alice de uma ponte?? É isso mesmo produção??? E Barbara passou bem perto delessss (ahhh, que enlouquecedor).
Como se não bastasse tudo o que aprontou e o que pretende aprontar… o monstro do Will foi ver Valerie?? Alguém me segura que isso daqui tá pura emoção.
rs pois é! pura emoção!
O Will quando tem esses ataques ninguém segura ele rsrs
E em relação ao dleegado, plantão e em plena madrugada você imagina o mau humor do cara rsrs
Eh, adorei escrever esses capítulos, eu escrevendo o Will me sinto um psicopata, cada coisa que ele faz rsrs
Mas a trama continua, só clicar no “Próximo” rs
Realmente, a trama entrou num caminho de suspense, no objetivo de gerar mais tensão e de vocês se envolverem mais na história.
Os próximos capítulos já estão chegando, até eu estou curioso pra saber até aonde isso vai parar.
Capítulo seguinte está chegando!! O que será que o Will irá fazer com a Val hein?
Acompanhem!
rs pois é! pura emoção!
O Will quando tem esses ataques ninguém segura ele rsrs
E em relação ao dleegado, plantão e em plena madrugada você imagina o mau humor do cara rsrs
Eh, adorei escrever esses capítulos, eu escrevendo o Will me sinto um psicopata, cada coisa que ele faz rsrs
Mas a trama continua, só clicar no “Próximo” rs
Ai… Estou amando esse clima de suspense. Que continue assim.