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Pegando Fogo

Pegando Fogo: Traição 01X03

★★★Hoje★★★★
Bárbara: -Ai meu Deus! Alguém chama um médico.
Grito descontrolada.
Rebekah: -Cala a boca sua idiota e corre pega o meu celular no bolso da minha calça. Minhas mãos estavam estancando o sangramento.
Bárbara: Grito descontrolada outra vez.
Manu: Tampo a boca de Bárbara.
-Ela não vai parar. Ela está em choque…
Rebekah: -Todos nós estamos… Pare de gritar ou ela vai voltar e matar todos nós.
Olho aflita para as duas. -Entendeu?
Bárbara: Mordo a mão de Manu e ela grita.
-Quem vai matar todos nós?
Sussurro.
Rebekah: -Ela.
Sussurro de volta.
-Diana Shaman.
Respiro fundo e largo o corpo de Kylie no chão.
-Ela tá morta e nós seremos as próximas.
Bárbara: -Isso é impossível.
Digo e olho para Manu que está chorando.
-Diana Shaman morreu no banheiro.
Rebekah: -Pegue a chave do carro Manu. Olho para Bárbara em seguida.
-Vamos sair daqui. Somos as únicas sobreviventes desse lugar…
★★★Horas antes★★★
Rebekah: Coloco um pouco de bebida na boca e cuspo de volta no copo.
-Isso é horrível.
Faço careta e procuro meu namorado pela multidão. Ele voltou para o quarto tentando encontrar o celular que tinha perdido. Avisto Manuela dançando com um dos caras e ela olha pra mim e sorri, deixando o cara e vindo em minha direção.
Manu: -Cadê seu namorado?
Rebekah: -Ele voltou para o quarto.
Manu: -Ele não curte festas.
Rebekah: -Só está procurando o celular dele.
Manu: -Tem cerveja melhor lá dentro.
Aponto uma das casas do campus.
-Vem.
Pego na mão dela e a puxo.
-Advinha quem eu encontrei no banheiro hoje? Bárbara Pacheco.
Sorrio.
-Ela é louca.
Rebekah: -Nem me fale.
Sorrio.
-O que ela faz aqui?
Manu:-Provavelmente, tentando encontrar mais seguidores no Instagram.
Fico pensativa e sorrio.
-Talvez ela consiga, se ela contar a loucura que ela fez no banheiro. Imagina que ela falou que viu sangue em um.
Rebekah: -Deve ter sido da vagina dela. Gargalho e Manu me acompanha.
-Falando nisso em que bloco você está?  Te procurei em todos os corredores e quartos.
Manu: -Meu bloco não é no centro do campus. Eu fico na ala leste, bem perto da floresta.
Mordo meu lábio.
-E você?
Rebekah:-Aqui no centro do campus.
Jogo minha bebida no chão.
-Estou no quarto junto com a Alice e a Kylie.
Manu: -Kylie? Ela e sobrinha da Reitora Lara.Sorrio.
-E essa Alice eu não conheço, não.
Rebekah: -Elas são legais. Detestaria está no quarto junto com a Bárbara Pacheco.
Sorrio.
Manu: -Nem me fale.
(Na festa)
Kylie: Acendo um cigarro e o coloco na boca olhando as pessoas em volta.
Gustavo: -Maconha essa hora?
Sorrio.
Kylie: -Ei Gustavo. Pode me fazer um favor?  Puxo ele pra longe da festa.
-Preciso sair desse lugar e você tem que me ajudar.
Gustavo: -Eu posso tentar. Mas as cercas são eletrificadas
Kylie: -Eu preciso ver meu namorado.
Bato meu pé no chão.
-Isso aqui parece um deserto e uma prisão. Olho em volta.
-Não deveriam ter aberto esse lugar
Gustavo: -Vem.
Puxo ela para fora do campus. Pra dentro da mata fechada e a cerca que dá na floresta.
-Deve Haver uma falha na segurança.
Kylie: -Tá muito silencioso.
Olho em volta.
-É seguro?
Vejo uma sombra se aproximando e puxo Gustavo pra ver, mas quando volto a olhar ela desaparece. Gustavo mexe em um dos fios da cerca com um pau e eu caminho pelas sombras. Ouço barulhos dos Calouros gritando e alguns gemidos de prazer no mato. Provavelmente Estudantes tentando um ato sexual na floresta.
Gustavo: -Ei! Não vá tão longe.
Kylie: Giro no lugar e solto um grito, quando alguém nas sombras levanta um machado na cabeça do Gustavo e o acerta. Sua cabeça é dividida em duas partes…Começo a correr desesperada gritando por socorro. No meio da floresta e o som alto da festa, ninguém consegue me ouvir. Me escondo em um dos arbustos e pego meu celular mandando uma mensagem rápida para o primeiro número de celular (Rebekah) pedindo socorro. Ouço um barulho atrás de mim e sou pega de surpresa sendo arrastada pelos cabelos pela escuridão.
(Ali perto)
Rebekah: Me sento em um sofá exausta e com raiva de Lucas por ele ter sumido. Bebo um pouco e então decido procura-lo. Saindo da festa, enfio o celular descarregado no bolso e começo a andar pelo campus escuro e sozinha. Um som alto me faz congelar no lugar. Me viro e vejo duas sombras no escuro. Um homem e uma mulher…Ele estava com um braço envolvendo a cintura dela e ela estava beijando seu peito…Ele estava sem camisa. Os cabelos loiros dela foram puxados para trás e meu coração para de bater. De repente vejo o rosto dele. Lucas. E agora depois que me aproximo vejo o dela. Bárbara. Me escondo em uma árvore e meus olhos se enchem de lágrimas.
Bárbara: -Eu quero você e agora…Não para. Me envolvo em seus braços e beijo sua boca.
-Você tem gosto de sexo.
Rebekah: A raiva sobe pelo meu corpo e fico na linha de visão deles. Ele congela no lugar me olhando…
Lucas: -Rebekah.
Bárbara: Percebo que ele errou meu nome.
-Meu nome não é Rebekah.
Sigo seu olhar e percebo uma garota.
-Entra na fila querida.
Volto a beijar ele. Mas ele me impede.
Lucas: -Eu posso explicar.
Rebekah: -Não tem nada explicar nada. Grito.
-Seu cretino. Nunca mais olhe pra mim. Não ouse falar comigo… Seu cafajeste. Continua com essa prostituta aí.
Aponto para Bárbara.
Bárbara: -Ei! Vadia. Que culpa que eu tenho se você não foi mulher suficiente para seu namorado.
Rebekah: -Eu vou matar você.
Grito e dou um tapa pesado na cara dela.
-Cretina!
Bárbara: -Ai!
Passo a mão pelo meu rosto.
-Vai ficar vermelho…
Rebekah: -Não se preocupe. Tem para o outro lado também.
Dou um tapa mais forte no outro lado do rosto dela.
Bárbara: -Ai! Sua vadia.
Me jogo sobre ela puxando seus cabelos e a arranhando com minhas unhas.
Rebekah: Derrubo ela no chão e puxo seus cabelos. Mas sou impedida por Lucas que me puxa para longe.
-Vadia! Você roubou meu namorado mas eu quebrei tua cara.
Grito e empurro Lucas pra longe de mim.
-Me solta! Nunca mais encoste um dedo em mim.
Quando me viro,  percebo que todo o Campus está olhando para nós. O som tinha parado e todos os estudantes olhavam para nós três. Bárbara se levanta do chão e olha perplexa para a multidão. Eu empurro algumas pessoas para saírem do lugar. Minhas lágrimas começam a descer. Nunca fui tão humilhada na vida. Percebo Manuela me olhando na multidão. E corro de volta para o meu quarto.

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