Pegando Fogo: Adeus a Cliford
Bárbara: Eu estava muito envolvida com os problemas recentemente que esqueci de contar a Manuela e a Lucas o que eu tinha descoberto. Mas se a minha linha de raciocínio estivesse certa era melhor evitar esse tipo de conversa. Depois de passar horas procurando aquela chata, finalmente me dou por mim e pelas dores tremendas que estavam na minhas pernas. Quando Manuela gritou:
Manu: -Acho que encontrei algo.
Bárbara: Tudo bem! Entramos em uma sala cheia de máquinas e as câmeras de todos os locais de Cliford. Cada uma delas mostrava alguns locais até mesmo na floresta. Fui surpreendida por Lucas que gritou e apontou uma delas. Rebekah estava saindo de Cliford. Eu não podia suportar a idéia daquela vadia sair daquele lugar primeiro que eu. Mas ela parecia um pouco nervosa. E eu tinha quase certeza que ela sabia de tudo.
Manu: -Você vem?
Bárbara: Manuela estava na porta. Eu acenei pra eles irem sem mim e sentei em uma das cadeiras procurando outros vídeos. Foram horas até achar um nada agradável de um assassinato que eu tinha quase certeza que não estava descrito no roteiro.
(Enquanto isso)
Rebekah: Por incrível que pareça eu estava feliz de está fora de Cliford. Mas não estava nada feliz de saber que eu fui enganada e feita de idiota. Eu estava com o pensamento terrível de socar a cara de um idiota que apareceu na minha frente e falou:
Max: -Tudo bem? Meu nome é Max. Sei que está um pouco abalada com tudo que aconteceu. Eu vou explicar o mais rápido possível… Você participou de um programa de televisão cuja idéia era prender vários estudantes em Cliford e…
Rebekah: Eu acho que dei um murro na cara dele. Uma mulher alta venho tentar estancar o sangue dele.
Isabela: -Eu sei que está muito abalada. Eu vou explicar tudo pra você.
Rebekah: -Não quero explicação. Eu poderia processar todos vocês por isso sabia?
Max: -E vai perder os milhões de dólares que temos a oferecer. O programa bombou. Somos a série mais vista aqui dentro do nosso país e até fora dele. Pra você ter uma idéia…
Rebekah: -Eu não pedi pra ser famosa.
Gritei.
Max: -Mas pediu pra ser rica? Pra ter tudo que você vai ter na vida. Você minha querida está mais famosa que a própria Bárbara Pacheco. As pessoas amam você.
Rebekah: -Então porque me tiraram de lá?
Max: -Seu personagem morreu…infelizmente. Mas temos novos planos pra você.
Rebekah: -Já vou logo avisando que não vou aceitar nada. Eu estou indo embora.
Max: -Espera… Não pode abandonar o programa assim.
Rebekah: -Dá uma olhada.
Isabela: -Ei, vai abandonar teu namorado lá?
Rebekah: -Ele não é meu namorado. Ele me traiu com aquela vadia da Bárbara e… Ei…espera. As mensagens que eu recebi foram vocês?
Max: -Precisávamos colocar mais lenha na fogueira.
Rebekah: -Então?
Isabela: -Tudo armação. Seu namorado está livre da acusação. Nós plantamos a sementinha da dúvida.
Rebekah: -Vocês são loucos?
Max: -Apenas contemporâneos. E queremos renovar a era da tv moderna.
Rebekah: -Vocês são doentes. Eu vou acabar com a festinha de vocês. Agora mesmo.
Max: -Não pode fazer nada. Mas poderá voltar se nos ajudar.
Rebekah: -Sou toda ouvidos.
(Enquanto isso)
Bárbara: Cliford está mais sombria que nunca. Eu voltei para o meu quarto e me tranquei nele. Mas uma sombra me faz pular no escuro. Bianca, minha colega de quarto estava parada com uma faca na mão e vestida toda de preto da cabeça aos pés.
-Onde é a festa fantasia?
Bianca: -Não seja ridícula. Eu estou aqui para te matar.
Bárbara: -O que foi que eu fiz pra merecer isso?
Bianca: -Diana Sharman era minha falecida avó. Eu só estou incorporando o que ela fez aqui anos atrás.
Bárbara: -Louca.
Bianca: -Então aproveitei a oportunidade e matei aqueles atores que estavam fazendo o papel de Diana e Theo. E vou matar você também.
Bárbara: -Não faça isso. Eu só sou uma atriz que faz pontinhos. Tudo que falaram sobre mim é mentira. E eu não transei com aquele prefeito e não roubei nada.
Bianca: -Ninguém liga. E a culpa não vai ser minha. Vai ser dos idiotas que inventaram esse programa. Foi o momento mais perfeito.
Bárbara: -Então deixe eu fazer um último pedido. Prometo.
Bianca: -O que você quer?
Bárbara: -Me deixe tomar a última garrafa que eu trouxe comigo.
Bianca: -Acha que eu sou idiota.
Bárbara: -Eu ainda não vou morrer… Não aqui e não agora.
Bianca: -Veremos.
Bárbara: -Ahhhh eu sei lutar…
Derrubo ela em cima da cama e corro para porta…Por pouco não sou atingida pela faca lançada em minha direção.
Bianca: -Sua vagabunda.
Bárbara: -Socorro!!!!!! Querem me matar!!!!! Querem me comer viva!!!!!!! Alguém chame a polícia!!!!! O exército e as forças áreas.
(Enquanto isso)
Rebekah: Eu entrei em Cliford mais uma vez. Dessa vez eu não fui idiota. Roubei algumas chaves do Max. Enquanto fingia que dava em cima dele. Encontro Manuela desesperada nos corredores dizendo que perdeu Lucas e que ele desapareceu. Porém fiquei calada. Sabia que ele estava seguro e não queria contar nada antes do tempo. Andamos por horas nos corredores… Enquanto encontro Bárbara Pacheco desesperada e mando ela e Manuela para um lugar seguro. Havia algo que eu queria saber…
Manuela: -Nós iremos ficar juntas.
Bárbara: -Concordo com ela.
Rebekah: -Eu não discuti com elas e encontramos o corpo de Kylie no chão. Bárbara Pacheco começou a gritar mas Manuela cobriu a boca dela.
Manuela: -Você está dizendo que quem fez isso foi Diana Sharman?
Rebekah: -Sim.
Menti.
Rebekah: Achamos um carro e entramos nele. Avanço pela pista até uma cerca de ferro. Acelero e derrubo ela. Vários alarmes são acionados em todas as partes de Cliford.
Bárbara: -Você acabou de mostrar nossa localização pra todo mundo.
Rebekah: -Cala a boca. Isso tudo está acontecendo por sua causa.
Manuela: -Por causa dela?
Rebekah: Ouço gritos em algum lugar.
Bárbara: -Ouviram o que eu ouvi?
Manuela: -Onde está todo mundo? Cadê os estudantes e cadê os calouros?
Rebekah: -Tiraram todo mundo de Cliford. Só existe nós aqui.
Bárbara: -E uma louca assassina.
Rebekah: -Vamos.
Andamos pela mata e escutamos galhos se quebrando e rosnados.
Bárbara: -Eu acho que acabei de fazer um misto de número um com o dois. Estou morrendo de medo.
Manuela: -Uma cabana? Olha lá.
Rebekah: Luzes iluminam a cabana de madeira e vultos pelas sombras das janelas.
Bárbara: -Me paguem um milhão e eu não vou lá de jeito nenhum.
Rebekah: -Então fique aqui na mata sozinha…
Bárbara: -Pensando bem, eu vou sim.
Rebekah: Chegamos na varanda da cabana e abrimos juntas. Max e uma equipe de profissionais e câmeras estavam lá nos esperando.
Manu: -Que brincadeira de mal gosto é essa?
Rebekah: -Você não sabe de nada ainda. Senta e escuta.