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O Grande Caderno Azul

O grande caderno azul – VI e VII

VI

Quebrei a minha promessa e enchia cara. Reencontrei com Mano Brown na Praça do Bacurizeiro, Alan Black jazia desacordado no chão, Jailson Pé-de-Pato deitado no banco e a figura triste de nosso colega Negrita, ele esta passando por uma triste fase. Abandonado e expulso de casa. Não tecerei comentários, porque não sei o dia de amanhã,poderei encontrar-me na mesma situação ou até pior. Mas maior é Deus e seus poderes. Depois de muito insisti Mano Brown acabou comprando uma garrafa de pinga e depois mais outra – Fu para casa, almocei e dormir. A noite a peregrinação ainda conseguir ferrar quatro latas de cervejas e o encontro salutar com o meu amigo Junior,o futuro psicólogo que emprestou-me o livro que a tanto ansiava lê-lo há muito tempo desde quando entrei para o maravilhosos mundo literário “O Diário de Anne Frank” – um dos clássicos da literatura. Trouxe-o comigo. Não estou muito apto para o trabalho. Aguardo a filha de Seu Azul. Vamos espera-la, enquanto leio “Anne”. Aos poucos as esperanças vão fenecendo, o inevitável acontece, não adianta ficar na expectativa da espera de algo que não vem. Como acreditar, assim como acreditei no Bacana da moto. E agora como vou encarar a real situação, tudo esta contra mim – Por quê as pessoas fazem isso, dizem coisas que não podem cumprir? É assim mesmo, fodo-me.

VII

Ultimo dia do ano de 2013 – manhã – A bomba d’água enchendo a cisterna, a caixa  cheia. Uma ressaquinha abusada, uma fraqueza espiritual. Minha cunhada com problemas hepáticas, tive que comprara um remédio para a mesma. Os gatinhos quietos sentadinhos de modo peculiar amontoados uns sobre os outros. Quando acordei, depois de colocar a bomba para funcionar,botei a cadeira plástica vermelha no terraço e fui ler o “Diário de Anne Frank” – decido que não vou à oficina, farei o possível para não encher a cara.Ontem a Drª Promotora de Justiça Araceles Gatinho veio visitar a minha cunhada que ficou muito emocionada com a surpresa. A Drª gostava muito da minha finada Mama Grande e a cuidou até o enterro.. Assistindo uma comédia natalina muito boa “Milagre na Rua 34”. Emociono-me com o final feliz, sou uma manteiga derretida. Minha cunhada vestida com um vestido madaniano. Um senhorita simpática pediu uma romã, que a minha bondosa cunhada dar-lhe gentilmente. Minha sobrinha Daniele trouxe umas roupinhas para a pequena princesa menor Adrielle.

Na Praça das Sete Palmeiras, apenas Seu Jailson Pé-de-Pato e Marujo, o carroceiro maneta dançavam um reggae  das antigas na barraca de Dona Dudu.Afonso altamente ébrio discutia com algum adversário imaginário:

– Vou te matar, filho d’uma egua – Disse simulando puxar uma faca imaginaria e enfiando no algoz. Vou ter que gostar a minha única moeda de um real que fiquei quando fui comprara os remédios para a minha cunhada. Me espanto com o barulho do gato pulando sobre a estante da sala. Encontrei com dona Rose, bela gari more muito simpática que encomendou umas grades. Desejei-lhe um Feliz Ano Novo. Minha Cunhada prepara a ração de seus bichanos  e cães.

 

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