Marca do Passado – capítulo 4
Vitor leva Beatriz até chegar à casa:
Vitor ver sua mãe na cozinha e vai até lá falar com ela: — Mãe! Tem uma mulher querendo falar com o meu pai;
— Beatriz: Sou eu, ele está em casa?
— Silvia: Vitor vai cuidar do seu irmão;
— Vitor: Está bom mãe;
Beatriz se apresenta para Silvia: — Eu me chamo Beatriz e estou à procura de Antônio, eu posso falar com ele?
— Silvia: Antônio nos deixou faz alguns anos e nunca mais vimos ele. O que você quer com ele? Eu me chamo Silvia;
— Beatriz: Eu só queria falar com ele, mas você sabe que ele esteve pela cidade por esses dias, não sabe?
— Silvia: Eu disse que faz muito tempo que não ao vejo;
— Beatriz: Essas fotos que estão ali não tem muito tempo que foram tiradas;
Silvia fica nervosa e fala: — Eu já falei que não vejo ele há muito tempo, se era só isso eu tenho muita coisa para fazer você poderia me dar licença;
— Beatriz: Claro! Si ele voltar ou telefonar fala que uma amiga quer falar com ele, esse aqui é o meu telefone, por favor, eu preciso falar muito com ele;
Beatriz vai embora, mas no meio do caminha ela fala:
— Beatriz: Aquela mulher estava mentindo, Antônio estava aqui, mas não adianta ela esconder porque eu vou descobrir eu vou fazer ele pagar por tudo;
À noite
Afonso leva o detetive até a porta. Suas filhas ver e perguntam:
— Pilar: Pai que é esse homem que acabou de sair?
— Afonso: É o detetive que contratei para encontrar a minha neta;
— Lívia: Eu pensei que você ia esperar mais um pouco;
Animado ao saber que tem uma prima, Pedro fala: — Eu estou doido para encontrar a minha prima;
— Afonso: Eu também estou doido para encontrar ela, e por isso que eu não podia esperar mais;
— Lívia: Roberta e o marido avisou que vai jantar aqui em casa hoje;
Pilar não gosta da noticia e fala: — Só o que faltava ter que jantar com esse pessoal;
Beatriz volta para casa e encontra sua avó e tia muito nervosas:
— Vilma: Minha filha como você está? Sua tia e eu estávamos preocupadas com você. Você encontrou com ele?
— Beatriz: Calma! É muita coisa de uma só vez. Eu ainda não encontrei com ele, porém eu consegui achar a casa dele e conversei com a mulher dele, é isso mesmo ele tem outra família;
— Vilma: Não pode ser! Ele tem filhos?
— Beatriz: Sim! Tem dois, você não sabe a raiva que eu fiquei depois que eu não consegui encontrar ele;
Vilma tentar convencer a neta a esquece Antônio: — Filha é melhor deixar isso para a polícia, você vai acabar com sua vida com essa raiva;
— Beatriz: Eu não vou desistir disso;
— Sônia: Veio um garoto te procurar (alguém chama no portão), deve ser ele, falou que iria voltar;
Beatriz vai atender o portão:
Muito nervosa com o que aconteceu hoje ela fica sem paciência para falar com Daniel: O que você quer Daniel?
— Daniel: Eu quero te convidar para pegar um cinema;
— Beatriz: Hoje sem condições;
— Daniel: Vamos você vai gostar;
— Beatriz: Hoje não! Eu vou deitar agora pode me dar licença;
— Daniel: Claro, se mudar de ideia tem o meu número;
Daniel sem saber o porquê foi tratado assim por Beatriz vai embora.
Roberta e Arthur vão à casa de Afonso para jantar:
— Roberta: Tio meus pêsames, eu não vim para o enterro porque chegamos agora no Rio e não conseguimos chegar a tempo;
— Afonso: Foi uma grande perda, meu filho morreu tão jovem;
— Pilar: E você Arthur como vai (ela faz sinal de que quer falar com ele)?
— Arthur: Estou muito bem obrigado! Eu vejo que você está ótima também;
— Lívia: Roberta como foi à viagem?
Pedro interrompe a conversa e pergunta: — Será que já podemos jantar?
— Afonso: Claro! Vamos para sala de jantar;
— Pilar: Eu vou ao meu quarto rapidinho;
— Arthur: Eu vou ao banheiro, um momento;
— Roberta: Sim amor;
Pilar vai para o quarto e logo depois Arthur vai atrás dela:
— Pilar: Você demorou;
— Arthur: Eu voltei somente para dizer que eu não quero mais nada com você, tudo que teve entre a gente acabou;
Pilar ironiza Arthur: — Será mesmo que acabou?
— Arthur: Claro que sim, acabou (Arthur vai saindo do quarto);
Pilar ver Arthur saindo do quarto, mas quando ele chega na porta para sair ela pergunta: — Espero que você quando chegar à sala de jantar fale para Roberta tudo o que teve entre a gente;
Arthur volta ela fala: — Você sabe que ela não pode saber;
— Pilar: Então não acabou. Se você sair desse quarto sua vida estará acabada, eu vou contar para Roberta tudo e você vai ficar sem ela e sem mim, é isso mesmo que você quer?
Arthur coloca o dedo na cara de Pilar e pergunta: — Você não teria coragem de fazer isso;
Pilar tira o dedo da cara dele e fala: — Você pode ser ruim para ela, mas eu serei muito pior. Então é melhor você me beija agora;
Arthur fica sem opção e leva Pilar para cama.
Um pouco mais tarde Pilar e Afonso voltam para mesa do jantar:
Roberta vendo que o seu marido demoro a volta ela questiona: — Onde você estava até agora?
— Pilar: Eu fui ao quarto quando cheguei ao meio do caminho senti uma tontura e o Arthur me ajudou a chegar ao quarto e esperou eu ficar melhor;
— Lívia: Você já estar melhor Pilar?
— Pilar: Estou melhorando;
— Pedro: Agora podemos jantar;
— Afonso: Sim! Pode servir o jantar;
Algumas semanas depois
Pilar fala sozinha no quarto dela:
Pilar ficar transtornada por Arthur nunca mais ter vindo visitar ela: — Há dias que Arthur não vem ficar comigo, será que nunca mais ele vai se entregar a mim? Será que Roberta descobriu tudo? Será que ele não me quer mais? Chegar! Não vou ficar aqui sofrendo, tenho que acabar com isso de vez.
Sônia ver sua sobrinha um pouco triste e vai ao quarto dela para saber o que está acontecendo:
Bia muito decepcionada responde o que está acontecendo: Já tem semanas que eu estou à procura de Antônio, mas não consigo achar ele;
— Sônia: Bia ouve sua tia. Para de ir atrás dele isso só vai te trazer tristezas no coração, eu tenho certeza que não é isso que sua mãe iria querer;
— Bia: Eu não consigo para ainda sabendo que a polícia não vai fazer nada, eu tenho que vingar a morte da minha mãe (ela fica enjoada), acho que vou vomitar (ela vai direto para o banheiro e vomita depois ela volta);
Sônia vendo que tem dias que Bia não se sente bem ela fala: — Não é de hoje que você está assim;
— Bia: O que você achar que é? Uma doença?
— Sônia: O que eu acho na verdade eu tenho certeza não é doença é uma coisa muito boa, você está grávida;
— Bia: Não pode ser! Eu não posso está grávida (Bia fica assustada);
— Sônia: Eu aposto tudo que você está, sabe quem é o pai?
— Bia: Essa pergunta me ofende, se eu estiver grávida é logico que eu sei quem é o pai, eu não sou uma vagabunda;
— Sônia: Mim desculpa filha!
No quarto de Pilar. Roberta e Pilar ficar conversando:
Roberta não se dá bem com Pilar e fica surpresa ao Pilar chamar para conversar: Por que você me chamou aqui?
— Pilar: Eu te chamei aqui porque tenho algumas joias para te dá;
— Roberta: Você não querer mais essas joias?
— Pilar: Sabe! Tenho muitas e vou comprar mais, então não vou precisar mais dela. Quero dá para uma pessoa que sei que vai usar elas. Elas estão ali na gaveta, pode pegar!
Roberta abre a gaveta e ver uma arma: — Pilar o que significa isso?
— Pilar: Isso o que:
Roberta pega a arma na mão: — Essa arma? O que ela está fazendo aqui? Pilar não me diz que você já matou uma pessoa?
— Pilar: Claro que não! Essa arma era da minha mãe e eu peguei para mim quando ela morreu. Ela só para me proteger. Deixar ela ai e pega as joias;
— Roberta: Toma cuidado com essa arma Pilar. É melhor você desfazer dela. Essa arma poder fazer algum estrago na sua vida.
— Pilar: São minhas coisas e eu decido o que fazer com elas, pega as joias e fecha essa gaveta. Ah finge que nunca viu isso aqui no meu quarto, nunca! Agora você já pode ir;
— Roberta: Grossa como sempre;
Roberta vai embora com as joias.
À noite
Pilar veste uma roupa toda preta, até com luvas ela coloca e pega a arma:
— Pilar: Se Arthur não vai ser meu não vai ser de mais ninguém. Essa arma vai resolver tudo.
Pilar vai para casa de Roberta. Algum tempo depois ouve se um tiro.
“Você é bem como eu
Conhece o que é ser assim
Só que dessa história
Ninguém sabe o fim”