Marca do Passado – (Amor ou dinheiro) cap 18
Daniel fica escondido em frente à casa de Beatriz. Depois de um tempo ele ver Laura chegando em casa:
Daniel chama Laura: — Ei garota! (ele chega perto de Laura) Você conhece Beatriz? Sei que ela mora nessa rua, mas não sei qual casa. Você sabe onde que é?
— Laura: Sei sim! Sou filha dela. Quem é o senhor?
— Daniel: Você é filha de Beatriz?
— Laura: Sim! Quem é você?
— Daniel: Vem me dá um abraço, minha filha! Eu sou o seu pai, Laura!
Laura fica muito surpresa: — Você é o meu pai?
— Daniel: Sou! Mim dá um abraço filha!
Laura fica muito emocionada e fala: — Encontrei o meu pai! (Laura lembra o que sua mãe falou sobre o seu pai) Por que você fez isso comigo? Por que você não cuidou de mim? Por que você não queria que nascesse? Por que, pai?
— Daniel: Filha! Nunca mais fala isso. Sempre quis cuidar de você. Você é a filha que sempre quis, porque iria impedir de você nascer?
— Laura: Não foi isso que minha mãe falou;
— Daniel: Beatriz tem muita raiva de mim, por isso que ela deve ter feito isso. Mas essa história não é verdade, Laura! Se você mim der um tempo te conto tudo o que aconteceu. Onde que podemos conversar com mais calma?
— Laura: Vamos ali à lanchonete;
Daniel e Laura vão até uma lanchonete para conversar.
À noite
Depois de fazerem amor Rafael e Julia conversam:
Rafael se levanta da cama e fala: — Você já pode ir;
— Julia: Esperai você está me mandando embora da sua casa. Pensei que iria dormir aqui;
— Rafael: Você não vai dormir aqui. Você já pode embora;
— Julia: Você não vai me tratar assim. O que fizemos aqui não foi bom, então porque acabar desse jeito;
— Rafael: Por que entre você e eu não tem mais nada além da cama. Não sinto nada por você, não tem clima para você passar a noite aqui. Não é como Laura;
— Julia: Você tinha que falar dessa garota. Supera isso, Rafael! Olha para mim, sou bem melhor do que ela;
— Rafael: Você pode fazer o que você quiser, mas nunca será como Laura. Agora me dá licença;
Julia se levanta e fala: — Ainda vou fazer você se apaixonar por mim, você vai ver. Se apaixonar por mim!
Julia se arrumar e vai embora.
Na lanchonete Daniel e Laura sentados à mesa conversam:
Laura muito surpresa com o que Daniel fala: — Não acredito que minha mãe fez isso comigo. Não posso acreditar que ela foi capaz de fazer isso;
— Daniel: Pode acreditar sim, filha! Sua mãe nunca deixou chegar perto de você, varias vezes tentei falar com ela. Depois ela se mudou e nunca mais sobre noticias de vocês. Laura! Fiquei muito feliz no dia que você nasceu. Mas sua mãe não deixou se quer olhar para você;
— Laura: Então você sempre quis que eu nascesse. Você nunca me rejeitou?
Daniel segura a mão dela: — Claro que não, filha! Nunca te rejeitei, e nunca vou te rejeitar. Você é minha filha. Vendo você grande desse jeito eu vejo o quanto tempo que perdi podendo está do seu lado. O quanto que poderia ter sido feliz com você do meu lado desde que era criança. Beatriz não era para ter feito isso comigo, não era para ter feito!
Laura com muita raiva se levanta da mesa: — Ela não deveria ter feito isso com você, não deveria ter feito isso comigo. Com a minha história. Isso não vai ficar assim!
Laura deixa o pai na lanchonete e vai com muita raiva para casa. Daniel fica sorrindo ao ver Laura indo embora com muita raiva e fala: — Quero ver Beatriz sair dessa! Quero ver!
Silvia vai ao mercado. Depois de um tempo ela volta e ver uma placa dizendo que está precisando de costureira. Silvia vai até a loja:
Silvia entra na loja e fala: — Oi! Boa noite! Queria informação sobre esse emprego de costureira. Estou interessada!
— Vânia: Claro! Você pega algumas peças de roupas e termina as peças;
— Silvia: Mas posso fazer em casa? Seria um salario?
— Vânia: Isso! Não é um salário. Você ganha uma porcentagem em cada roupa. São peças fácies de fazer;
— Silvia: Vou levar algumas;
Silvia leva algumas peças para costurar em casa.
Laura chega em casa com muita raiva:
Laura encontra Beatriz e Sônia na sala: — Era tudo mentira! Era tudo mentira!
Beatriz se levanta do sofá muito assustada com o jeito de Laura chegou: — Que isso filha! Por que você está assim?
Laura muito emocionada fala: — Tudo que você me falou era mentira! Meu pai já me contou tudo;
— Sônia: Ele falou o que para você?
— Laura: Não consigo acreditar que você foi capaz de fazer isso comigo. Não deixar o meu pai chegar perto de mim. Isso não se faz com ninguém;
— Beatriz: É mentira! Você acha que sua mãe aqui seria capaz de fazer isso, Laura!
— Laura: Sinceramente não sei!
— Beatriz: Então você não conhece sua mãe. O que mim deixa muito triste é que você prefere acreditar em um homem que você conheceu agora, do que acreditar em sua mãe, Laura!
— Laura: Mas ele é o meu pai!
— Beatriz: E eu sou a sua mãe! Mãe que te criou, mãe que te deu de tudo, amor, carinho, educação. É desse jeito que você agradece. E o que ele de deu?
— Sônia: Sempre fiquei ao lado da sua mãe esses anos todos e sei muito bem que Daniel está mentindo, filha!
Laura senta no sofá: — Não sei em quem acreditar;
— Beatriz: Você não sabe em quem acreditar. Realmente não esperava isso de você, não de você. Mas se fosse verdade não é isso que você está fazendo com esse filho, separando ele do pai. Pensa muito bem o que você está fazendo, pensa muito bem!
Laura se levanta do sofá e vai para o seu quarto. Sônia tenta ir atrás dela, mas Beatriz fala: — Não, Tia! Deixar Laura refletir um pouco o que está fazendo. Ela não é mais criança, já está na hora dessa garota crescer;
Amanhece
Laura vai à casa de Bruno, mas quem abre a porta é Julia:
Julia abre a porta e fala: — Olha só quem veio me visitar, pensei que você não vir aqui mais, amiga;
— Laura: Não vim te visitar e muito menos sou sua amiga. Quero falar com Bruno;
— Julia: Ele está no quarto, você pode ir até lá;
Laura passar por Julia: — Obrigada!
Quando Laura começa a subir a escada ela fala: — Quem mandar um beijo para Rafael, Laura! Você sabe que estamos namorando e pensando em casar estamos sempre juntos;
— Laura: Faça um bom aproveito!
— Julia: Faço sim, e vou fazer mais. Só que estamos com uma duvida ainda, qual será o nome dessa criança que está ai nessa barriga, até porque ela vai morar com o pai e consequentemente vai morar comigo;
Laura volta e fala bem na cara dela: — Vocês nunca vão ter o meu filho, nunca! Ou não me chamo Laura!
— Julia: Então você já pode pensando em outro nome. Lucas é um bom nome;
Laura sobe e deixa Julia falando sozinha.
Pedro encontra com Fernando no apartamento dele:
Pedro fala com ele olhando para a vista do apartamento: — Muito boa a vista daqui, Fernando!
Fernando dá um copo de água para Pedro: Sim! Muito boa mesmo! Mas não foi para olhar a vista que você veio aqui. Pela sua cara as coisas não estão boas para você;
Pedro para de olhar para vista e fala: — Não estão boas mesmo! Terminei com Gabriela;
— Fernando: Por que você fez isso, Pedro?
— Pedro: Não tinha como continuar sustentar esse relacionamento, você sabe o motivo;
— Fernando: Então você não contou nada para Gabriela?
— Pedro: Não tive coragem para contar;
— Fernando: Fez muito errado! Você tem que contar. Gabriela tem todo direito de saber;
— Pedro: Vou contar. Vou terminar de vez com isso ainda hoje;
Pedro e Fernando continuam conversando.
Laura chega ao quarto de Bruno:
Bruno fica surpreso: — Laura! Você por aqui. Pensei que por causa da minha irmã você não viria mais aqui. Deve ter acontecido alguma coisa;
Laura senta na cama: — Estou confusa!
— Bruno: Confusa! Confusa com o que?
— Laura: Conheci o meu pai;
— Bruno: Conheceu o seu pai? Como que aconteceu? E por que você está confusa? Você era para está muito feliz, sempre quis isso;
— Laura: Estou confusa porque meu pai contou outra historia totalmente diferente que minha mãe contou. Não sei em quem acreditar. Não sei qual realmente é o meu passado;
Bruno fica sem entender: — Calma! Deixa entender essa história direito. O que o seu pai falou?
— Laura: Ele não me rejeitou como minha mãe falou. E sim foi minha mãe que não deixou chegar perto de mim. Nunca deixou ele me ver. Agora em quem acredito?
— Bruno: Beatriz não parece ter coragem de fazer isso. Esse seu pai chegou agora não dá para saber se ele está realmente falando a verdade. Você conheceu seu pai agora;
— Laura: Será que ele está mentido? Será que minha mãe contou a história verdadeira? Meu deus o que aconteceu no meu passado? O que aconteceu?
Mais tarde
Na casa de Afonso. Afonso chama suas filhas na sala para conversar:
Afonso e Lívia esperam Pilar chegar. Pilar desce a escada falando: — O que você quer comigo, pai? Espero que seja a noticia que minha querida irmã vai ser internada;
Afonso com uma voz de firmeza fala: — Ninguém aqui vai se internada, Pilar! Absolutamente ninguém! O assunto é outro;
— Lívia: Que assunto é esse, pai? Fala!
— Afonso: Estou esperando Pedro chegar!
Depois de um tempo Pedro chega. Pedro fala: — Vim o mais rápido possível;
— Pilar: Se fosse devagar então!
— Pedro: Eu trabalho diferente de você nem sabe o que é isso;
— Afonso: Chega! Pedro estava a sua espera. Vou direto ao assunto. Essa carta (ele mostra a carta)!
— Lívia: A carta que minha mãe deixou;
— Afonso: Sim! Chegou o dia de abrir ela (Afonso abre a carta). Vou pular para as parte mais importantes “Afonso, Lívia, Pilar e Pedro, minha família. Peço desculpas por ter feito isso com vocês. Especialmente você Lívia”.
— Lívia: Por que especialmente para mim?
— Afonso: Não sei ainda, mas vamos continuar lendo. “No dia que você e Pilar foram ganhar o bebê no mesma maternidade, cometi o pior erro da minha vida. Não a duvida que minha filha preferida sempre foi Pilar por ser mais parecida comigo, com o meu jeito de ser”.
— Pilar: Sempre, mãe!
— Pedro: Mas porque deixar essa carta para ser aberta depois de tantos anos?
— Afonso: Vamos saber! “Naquela maternidade um filho das minhas filhas tinha nascido mortos. E Gustavo (marido de Pilar) me induziu a cometer um grande erro”. Não pode ser! “Ele mim induziu a trocar os bebês”.
Lívia muito emocionada se joga no chão: — Não pode ser! Não pode ser!
— Afonso: “O filho que nasceu morto foi o de Pilar. Por tanto Pedro é o bebê que trocamos, é o filho de Lívia”;
Lívia desesperada corre para abraçar o filho: — Meu filho! Meu filho! Meu filho!
Pilar inconformada fala: — Mentira! Essa carta não é dá minha mãe! Isso não pode está acontecendo. Pedro é meu filho, meu filho;
Lívia muito feliz fala para Pedro: — Você é o meu filho! Você é o meu filho. Chorei tanto por ter pensado que ele tinha morrido, mas na verdade ele sempre esteve aqui comigo;
— Pedro: Não precisa mais chorar, mãe!
Lívia abraça e dá muitos beijos em Pedro. Pilar inconformada vai para o seu quarto.
Bruno vai até ao parque abandonado. Ele fica ouvindo musica sozinho até quando chega Miguel:
Miguel senta perto dele e fala: — Sobre o que aconteceu ontem…
Bruno interrompe: — Nossa! Desculpas! Fui muito grosso;
Miguel dá um selinho em Bruno. Bruno vira a cara e Miguel fala: — Por que você tem tanto medo? Ninguém ver a gente aqui;
— Bruno: E que…
Miguel interrompe: — Eu gosto de você!
— Bruno: Você nem mim conhece!
— Miguel: Por isso mesmo, quero conhecer. Gosto do teu perfume, do jeito que se veste. Tenho que ir porque minha mãe está viajando e tenho que comprar alguma coisa para almoçar. Você não quer almoçar na minha casa?
— Bruno: Não posso! Minha mãe me mata;
— Miguel: Diz que vai à casa do colega. Mim dá o seu telefone;
— Bruno: Mais a gente não somos colegas;
— Miguel: Mas ela não sabe e nem precisa saber. Mim dá o seu telefone (Bruno se recusar dá o seu telefone, então Miguel pega o celular dá mão dele e liga para o seu telefone). Pronto já tenho o seu número;
— Bruno: Você é sempre tão rápido assim?
— Miguel: Não! Só quando preciso;
Miguel vai embora deixando Bruno sozinho ouvindo musica no parque abandonado.
À tarde
Na casa de Afonso. Pilar abalada com o que aconteceu mais cedo:
Pilar fica falando sozinha: — Por que aconteceu isso comigo? Por quê? Lívia tirou meu namorado, e agora tirou o meu filho. Ela tirou tudo de mim. Maldita! Morta viva maldita!
Pilar com muita raiva sai do quarto quebrando tudo e vai para o seu carro. Ela com o carro e logo encontra com Eduardo no meio do caminho. Ela fala: — O que esse homem quer comigo?
Eduardo manda Pilar para o carro. Ela para e Eduardo entra no carro. Ele fala: — Sabe hoje fui ver se tinha entrado dinheiro na minha conta, mas acabei tendo uma surpresa uma pessoa deixou de depositar alguma coisa. Pensei quem era, lembrei que era você;
— Pilar: Não vou te dá mais nenhum dinheiro;
— Eduardo: Resposta errada. (ele saca arma e coloca na cabeça de Pilar) Vou te dar dois dias para arrumar o dinheiro. Minha arma está prontinha para ser usada. Dois dias!
Eduardo sai do carro e Pilar fica desesperada.
Na casa de Afonso. Pedro vai ao quarto de Lívia:
Pedro abre a porta e fala: — Posso entrar? Mãe!
Lívia fica contente ao ver o filho chamando de mãe: — Claro! Nunca pensei que ia ouvir o meu filho mim chamando de mãe;
Pedro chega perto dela: — Você vai ouvir isso o tempo todo, minha mãe;
— Lívia: Sempre senti que você era meu filho. Lá no fundo eu sabia;
— Pedro: Por isso que a senhora sempre cuidou de mim. Muito mais do que Pilar cuidou;
— Lívia: Sempre cuidei! Meu coração partiu no meio quando Pilar decidiu te colocar em um internado. Nunca aceitei essa decisão de Pilar;
— Pedro: Fiquei mais de cinco anos naquele internato. Até que consegui fugir de lá e nunca mais voltei. E a senhora e meu avó não deixaram Pilar me colocar de novo lá. Mas isso ficou no passado e agora temos que olhar para frente, o que podemos fazer juntos;
— Lívia: É só o que eu quero, filho!
Pedro e Lívia se abraçam e continuam conversando.
Shirley vai ao quarto de Bruno:
Shirley entra no quarto e fala: — Precisamos conversar!
— Bruno: Sobre o que?
— Shirley: Quero saber mais sobre a sua vida. Quero saber por onde anda e com quem anda;
— Bruno: Não tem nada de mais para contar. Você nunca foi de perguntar isso, porque isso agora?
— Shirley: O pastor pediu para fazer isso. Tenho que ficar mais perto de você;
— Bruno: Pode até ser! Mas não sou eu que estou fazendo coisa de errado. Você deveria está mais perto é de Julia;
— Shirley: Sei disso. Mas quem me preocupa de está indo para o caminho errado é você, Bruno!
Shirley sai do quarto.
Beatriz chega da loja e encontra Daniel vigiando a casa dela:
Beatriz chega perto dele e fala: — Vigiando minha casa, Daniel?
Daniel fica assustado: — Claro que não! Só estava passando pela rua, agora não pode?
— Beatriz: Está subestimando a minha inteligência, Daniel. Já soube que você envenenou minha filha contra mim;
— Daniel: Nossa filha!
— Beatriz: Minha filha! Onde você estava quando sua filha mais precisa? Agora depois de criada é fácil chegar e dizer nossa filha. Mas quando fui dizer que estava grávida de você o que você fez? Rejeitou! Fala logo o que você quer com tudo isso, Daniel. Até porque não foi para reconquistar Laura, isso não foi!
Laura chega perto de Daniel sem ele perceber e fica ouvindo o pai falar. Daniel fala: — Claro que foi!
— Beatriz: Quem você quer enganar, Daniel? Sei como você é, sei que você não fez isso por amor, Daniel. Agora fala a verdade! O que você quer de verdade?
— Daniel: Vamos ser honesto um com o outro. Estou sem dinheiro e sem trabalho, estou na miséria. Então fiquei sabendo que você tinha uma loja de sucesso nessa cidade, então pensei porque não lucrar um pouco com isso. É só por dinheiro, por isso que voltei;
Laura começa a chorar e fala: — Por dinheiro! Você voltou por dinheiro?