Marca do Passado – (Preconceito pra que?) cap 20
Na casa de Afonso. Roberta chega falando que foi Pilar que matou Arthur:
Afonso se levanta da mesa e fala: — Como assim quem matou Arthur? Não ficou provado que foi você que matou ele, Roberta!
— Roberta: Não fui eu. Quem matou Arthur foi Pilar! Voltei na minha casa e recuperei algumas imagens, não conseguir o vídeo, mas consegui algumas fotos mostrando que ela entrou na casa no dia que Arthur foi assassinado. Estão aqui as fotos (ela mostra as fotos a todos);
Afonso ver as fotos e se levanta da cadeira e fala: — Você fez isso, Pilar? Você teve a coragem de matar uma pessoa, Pilar? Você é uma assassina?
Pilar fica muito nervosa: — É mentira! Você não pode acreditar nela, pai! Não sou assassina! É tudo mentira dela;
— Afonso: E essas fotos? É você nessas fotos;
— Pilar: Isso é montagem! Roberta nunca gostou de mim. Ela sempre quis acabar comigo. Isso tudo é armação, vocês não podem cair nisso. Acredita em mim!
Lívia lembrar o que aconteceu naquele dia e fala: — Chega, Pilar! Eu já desconfiava que você teria feito isso, Pilar. E você sabe muito bem disso. Naquele dia eu vi você chegando com essa mesma roupa que está nessas fotos. Foi você! Foi você que matou Arthur!
Pilar desesperada fala: — Não! Não! É mentira, pai! Não acredita o que elas estão falando. É tudo mentira! Elas se juntaram para me derrubar! Não acredita nelas, pai!
Afonso muito nervoso fala: — Fora! Fora dessa casa, Pilar! Você vai pegar suas coisas e vai embora dessa casa!
— Pilar: Não! Não, pai! Não faz isso comigo!
— Afonso: Não tem mais volta! Quero você fora dessa casa!
Pilar se acalma e fala: — Pois bem! Vou sair, mas vocês ainda vão se arrepender de está fazendo isso! E você, Roberta! Isso não vai ficar assim, você vai me pagar por isso! Essa história não acaba aqui. Você e eu sabemos disso!
Pilar sobe para arrumar suas coisas.
Pedro muito surpreendido fala: — Nunca pensei que… Eu nunca pensei que Pilar era uma assassina;
Afonso se levanta na cadeira e fala: — Muito menos, eu!
Afonso sai da sala.
Roberta fala: — Bom! Já fiz o que tinha para fazer, agora já vou indo!
Lívia se levanta da cadeira e fala: — Espera! Temos muitas coisas para conversar. Peço desculpa por não ter acredita em você naquela época. Imagino o que deve ter passado lá dentro. Você não pode ir assim, nos somos sua família, Roberta! Fica!
— Roberta: Não precisa pedi desculpa, Lívia! Já superei isso tudo! Vou voltar, não se preocupe!
Roberta vai embora.
Na casa de Shirley. Laura chega à casa de Shirley:
Bruno abre a porta e fica surpreso: — Laura! Você por aqui?
Laura fica sem entender nada: — Você me mandou uma mensagem mim convidando para jantar aqui com você;
— Bruno: Não fui eu. Nem sei onde que deixei o meu celular;
Laura entra e fala: Se não foi você que fez isso, então quem mandou a mensagem?
Julia desce a escada e fala: — Fui eu que te convidei!
— Laura: Você mim convidou? Não estou entendendo nada;
Julia vai direto para televisão e coloca um pen drive nela: — Vocês vão ver!
Passa as imagens de Bruno e Miguel. Todos ficam surpresos e sem reação. Julia fala: — Isso mesmo! Isso mesmo que vocês estão pensando! Bruno é homossexual!
Shirley muito triste e nervosa fala: — É verdade, Bruno! Agora você beija meninos, Bruno? Diz para mim que isso é mentira, isso não está certo. Diz para mim que ele está te obrigando a isso, Bruno. Diz pra mim, Bruno!
Bruno fica sem reação por um tempo. Depois ela sai correndo de casa:
Shirley chora muito: — Não posso acreditar nisso. O meu filho! Não acredito que Bruno está fazendo isso comigo. Eu não vou aguentar! Não vou aguentar!
Laura fala para Julia: — Não precisava disso! Com o seu próprio irmão;
Laura vai atrás de Bruno.
Lívia vai ao quarto de Afonso. Lívia ver o seu pai muito triste e nervoso:
Lívia entra com um calmante para dá para Afonso: — Calma, pai! Trouxe um calmante para você!
Afonso toma o calmante: — Obrigado, filha! Ainda não consegui acreditar que Pilar foi capaz disso. Essa não foi a filha que sua mãe e eu criamos;
Lívia muito surpresa com á noticia fala: — Eu já imaginava que isso tinha acontecido, pai! Só não falei porque não tinha certeza. Mas sabia que uma hora tudo ia ser esclarecido, e foi. Agora você tem que dormi, pai! Foi muita coisa por hoje!
— Afonso: Não vou conseguir dormir hoje. Depois disso, não vou!
— Lívia: Vai si! Ti dei o calmante e rapidinho você vai está dormindo. Pelo você tem que tentar;
— Afonso: Pode deixar, filha! Vou tentar dormir! Agora você pode me deixar um pouco sozinho!
— Lívia: Claro!
Lívia deixa Afonso sozinho.
Bruno chorando muito sai correndo pela rua até cair no chão. Laura vai atrás dele:
Laura encontra Bruno chorando muito: — Bruno! Bruno! Vem comigo! Vem!
Bruno sem conseguir falar direito: — Minha vida acabou (começa a chover)! Minha vida acabou! Vai embora! Mim deixa aqui sozinho!
Laura tentar converse a ir com ela: — Vem comigo, Bruno! Está chovendo, você vai pegar alguma doença. Vem comigo, Bruno! Vou te levar para minha casa, você passa a noite lá. Bruno!
Depois de algum tempo Laura consegue levar Bruno para casa.
Na casa de Shirley:
Shirley fica sentada no sofá chorando muito: — Por que isso está acontecer comigo, meu Deus!
Julia cansada de ver a mãe chorando fala: — Não sei por que você está desse jeito? Você sabia muito bem que Bruno era desse jeito. Mesmo que seja lá no fundo, mas você sabia;
— Shirley: Cala a boca! Você não tinha o direito de ter feito isso!
— Julia: E deixar todos sem saber quem é realmente Bruno. Claro que não. Já devia ter feito isso há muito tempo. Oh não vem brigar comigo porque o errado aqui não sou eu;
— Shirley: Tenho que ligar para o pastor Augusto. Ele tem que me ajudar nessa hora. Ele tem que me ajudar!
— Julia: Faça o que quiser, mas acho não vai adiantar!
Julia sobe para o quarto.
Na casa de Beatriz. Laura e Bruno chegam muito molhados e sujos:
Beatriz ver os dois e fala: — Nossa! O que foi isso, Laura!
— Bruno: Não deveria ter vindo!
Laura vai levando Bruno para cima:— Deveria sim!
Beatriz sem entender nada fala: — Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui?
— Laura: Daqui a pouco eu te falo o que aconteceu. Deixa cuidar dele aqui primeiro. Mãe ele vai dormir aqui hoje;
— Beatriz: Claro, filha!
Laura leva Bruno para o quarto.
Amanhece
Na casa de Beatriz. Laura chega à cozinha para tomar café da manhã:
Laura se senta à mesa e Beatriz pergunta: — E Bruno! Ele não vai vim tomar café?
— Laura: Ele falou que está sem fome. Ele não conseguiu dormir direito hoje. Estou preocupada com ele!
Sônia coloca o café à mesa e fala: — Imagino como ele deve está! Pelo que você falou para a gente, ele deve está se achando destruído. Beatriz você tem que fazer alguma coisa, vai falar com ele;
— Beatriz: Você tem toda a razão, tia! Laura vai tomando café que eu vou ter uma conversa com ele. Deixa conversar com ele sozinha;
— Laura: Claro! Ele está precisando muito!
Beatriz vai para o quarto de Laura.
No hotel Pilar acorda:
Pilar se irritada por ter acordado muito cedo: — Ninguém merece acordar essa hora. Tenho que voltar logo para casa do meu pai, que em breve será minha. Agora que todos sabem com sou, fica muito mais difícil de fazer alguma coisa. Pilar você tem que pensar muito bem nos seus próximos passos. Você não pode errar. Primeiro tenho que tirar Beatriz e Laura do meu caminho antes que descobre que elas são filha e neta de Rodrigo, meu irmão. Se descobrirem é mais herdeiro para a fortuna do meu pai. Mas o que posso fazer para tirar elas daqui? O que? Tenho que tirar do Brasil o mais rápido possível, seja como for!
Bruno continua chorando no quarto. Ele recebe muitas ligações de Miguel, mas não atende:
Beatriz entra no quarto. Bruno fala: — Vai me colocar para fora?
Beatriz senta do lado dele e fala: — Claro que não! Não tenho nada a ver com a sua vida, mas se quiser desabafar. Pode falar!
— Bruno: Você sabe o que aconteceu?
— Beatriz: Laura me contou!
— Bruno: Então você sabe o que eu sou!
— Beatriz: Sinceramente não imaginava, mas sua mãe já desconfiava. Ela pode está surpresa, mas no fundo, no fundo ela já sabia;
— Bruno: Eu sou um mostro!
— Beatriz: Que isso! Não fala isso, Bruno! Você é um garoto incrível, de um coração enorme;
— Bruno: Então por que tenho que ficar me escondendo? Por que tenho que me esconder para não magoa ela?
Beatriz segura à mão dele e fala: — Porque o amor dela e grande de mais para enxergar isso. As mães amam tanto os seus filhos que não entendem que os filhos tem vontades próprias, gostos, sonhos, desejos. Eu conheço sua mãe ela precisa de um tempo para amadurecer isso. Mas nunca você deve se sentir culpado por alguma coisa, nunca! E muito menos não se arrependa de ser como você é, nunca!
Bruno muito emocionado fala: — Obrigado!
— Beatriz: Agora tenho que ir. Mas você pode ficar o tempo que achar melhor. Se você quiser vou pegar algumas roupas na sua casa para você;
— Bruno: Laura pegou essa roupa que era do namorado que estava guardada. Pode deixar que vou lá pegar algumas roupas. Muito obrigado, Beatriz!
— Beatriz: Então está bom. Mas você tem que comer alguma coisa antes de ir. Vou para loja agora, mas você pode pedir a minha tia que ela vai te dá um lanche. Tenho que ir agora, pensa muito bem o que te falei!
— Bruno: Vou pensar!
Beatriz sai do quarto.
Mais tarde
Silvia conversa com uma amiga no telefone na sala:
— Silvia: É verdade, amiga! Está tudo muito caras!
Antônio bêbado entra na sala: — Está falando com quem?
— Silvia: Com uma amiga, Antônio!
Antônio pega o telefone e joga no chão. Silvia se abala e fala: — Que isso, Antônio? Estava falando com uma amiga!
— Antônio: Você tem que falar comigo, que sou o seu marido. Não com essas vagabundas no telefone;
— Silvia: Não fala isso das minhas amigas, Antônio;
— Antônio: Cala a boca e vai preparar alguma coisa para me comer;
— Silvia: Não sou a sua empregada, Antônio. Não vou preparar nada, se quiser vai preparar você;
— Antônio: Não é minha empregada, mas sou eu que coloco comida na mesa. Quer saber perdi a fome, não dá para ficar um minuto dentro dessa casa;
Antônio vai saindo de casa enquanto Silvia fala: — Vai! Vai encher mais essa cara de bebida. O que você se transformou, Antônio?
— Antônio: Mim deixa!
Antônio sai de casa e deixa Silvia muito triste.
Na casa de Shirley. Ela chama o pastor Augusto para conversar:
Shirley e o pastor Augusto se sentam no sofá. Shirley fala: — Quem bom que o senhor está aqui, pastor;
— Pastor Augusto: — Vim assim que pude;
— Shirley: Eu não sei o que fazer;
— Pastor Augusto: Nessas horas é tudo complicado, mas podemos ajudar o Bruno sim! Temos que levar ele para dentro da igreja para ele receber a benção do senhor;
— Shirley: Mas o senhor sabe que o meu filho não me acompanha;
— Pastor Augusto: Minha amiga! O seu filho está cometendo vários pecados. Ele precisa mais do que tudo da palavra de Deus;
— Shirley: Meu filho…
Pastou Augusto interrompe Shirley: Calma! Vamos restaurar o seu filho. Vamos ensinar a se aceitar e ser feliz dentro da moral boa família cristã;
— Shirley: Obrigada, pastor! Eu não sei se saberia fazer isso sozinha. Sabe! As Chego a pensar que foi um erro ter criado Julia e Bruno sem o pai. Mas o senhor sabe que ele nunca mais voltou para saber dos filhos;
— Pastor Augusto: Não se culpe, filha! É por meninos iguais a Bruno que quero entrar para politica;
— Shirley: Como assim?
— Pastor Augusto: Quantos meninos estão se desviando do caminho de Jesus Cristo. A família cristã está perdendo as suas forças. Homem com homem, mulher com mulher e ainda querem adotar crianças. Deus não permitirá isso!
— Shirley: Seria uma honra, uma gloria poder te ajudar. Na sua vida publica estarei incentivando a boa ação, a ética para que o senhor possa defender nossos interesses em Brasília;
— Pastor Augusto: Aleluia!
Pedro e Lívia andam conversando pelo jardim:
Pedro muito abalado ainda sobre o que descobriu de Pilar: — Eu até agora não caiu á ficha que Pilar fez realmente isso;
— Lívia: Sabe que eu já pensava que isso teria acontecido. Pilar e Roberta nunca se deram bem. Sempre teve uma rivalidade entre elas, se não era por homens era por outras coisas. Mas sempre brigaram;
— Pedro: A briga delas pode ser por causa de Arthur. Será que Pilar tinha um caso com Arthur?
— Lívia: Tenho certeza disso, filho! Só isso pode explicar a morte de Arthur;
Pedro lembra que Pilar estava no quarto de Lívia há alguns dias atrás: — Agora que descobrir isso de Pilar. Mãe! Pilar tentou te matar!
Lívia fica assustada: — Como assim ela tentou me matar?
— Pedro: Há algumas noites atrás eu passei pelo o seu quarto e vi Pilar com um travesseiro na mão. Ela falou que ia te ajeitar, no dia eu acreditei, mas sabendo disso ela pode ter tentado te matar;
— Lívia: Não pode ser! Minha própria irmã querendo me matar! O que Pilar se transformou? O que ela se transformou?
Laura vai ao trabalho de Luan:
Luan surpreso fala: — Laura! Você por aqui!
Laura entra na sala dele e fala: — Preciso falar com você!
— Luan: O que você quer falar comigo?
— Laura: Vim te dizer que minha mãe não tem culpa de nada que aconteceu. Foi meu pai que beijou ela. Minha mãe não tem culpa de nada. Ela não demostra, mas sei que ela está sofrendo. Já basta eu ficar sofrendo por amor. Não deixa continuar isso com ela, só você pode mudar isso!
— Luan: Foi ela que te mandou aqui?
— Laura: Ela nem sabe que estou aqui. Daniel já foi embora e não vai voltar mais. Não deixe acabar o amor de vocês assim. Eu tenho que ir agora, mas pelo menos pensa o que te falei. Promete que vai pensar?
— Luan: Muito legal dá sua parte fazer isso! Prometo que vou pensar;
Laura sai da sala de Luan.
À tarde
Shirley e Julia almoçam sem falar uma com a outra. Bruno chega na hora:
Bruno ver as duas e sobe para o quarto, mas Shirley chama: — Bruno! Senta aqui agora, Bruno!
Bruno chega perto da mesa e fala: — Eu não…
Shirley interrompe: — Não fala nada. Senta nessa cadeira;
Bruno se senta à mesa e fica quieto. Shirley fala: Hoje à noite você vai comigo à igreja. O pastor Augusto ele quer conversar com você;
— Bruno: Eu…
Shirley interrompe: — Não estou convidando, é uma ordem! O mínimo que você pode fazer é tentar;
— Bruno: Eu não vou ser o que não quero ser!
— Shirley: Não faça isso com a nossa família, Bruno! O pastor Augusto e eu estamos dispostos tirar disso. Ainda há tempo, Bruno! Para de escolher isso!
Laura chega em casa. Ela encontra Pilar na casa dela:
Beatriz conversa com Pilar, mas quando Laura entra ela fala: — Filha! Pilar quer falar com você!
— Pilar: Sua mãe é um amor de pessoa, não podia ser diferente. Ter criado uma filha com Laura, tem que ser realmente um amor de pessoa;
— Laura: Confesso que estou surpresa com a sua visita;
— Pilar: Você sabe que gostei muito de você e falei que ia voltar para conhecer sua mãe, e aqui estou. Sua filha e eu nos damos muito bem, Beatriz!
— Beatriz: Fico feliz que minha filha está junta com pessoas como você, educada, culta. Fico muito feliz;
— Pilar: E eu muito mais por ter conhecido sua filha. Bom! Eu vi aqui para ter ver novamente, é claro. Mas também vim que tenho uma amiga minha que é diretora de uma faculdade nos Estados Unidos. O meu filho estudou lá, e ela está oferecendo bolsa de estudo para pessoas aqui do Brasil. Logo que ela falou isso comigo, pensei em você, Laura!
— Laura: Bolsa em uma faculdade nos Estados Unidos;
— Beatriz: Laura sozinha nos Estados Unidos?
— Pilar: Ela tem direito a levar alguém no caso você, Beatriz! É uma oportunidade irrecusável!