Ironia do Destino: 23º capitulo
Antônio segue Léo em direção ao quarto.
Ao passar pelo primeiro quarto, Antônio observa um chaveiro escrito: “Campina Grande 1997”, e deixa a bolsa cair, assustado.
- Leonardo: Pai? O que houve?
Leonardo se preocupa com Antônio
- Leonardo: Ta passando mal, pai?
Lembrança de Antônio:
Um homem encapuzado, joga Antonio no chão de uma sala, onde as janelas estão fechadas com cadeados.
Antonio esta amarrado e parece ferido.
- Antônio: Onde eu estou? Quem é você? Por que me trouxe para cá?
Antonio olha para a porta e observa um chaveiro escrito: “Campina Grande 1997”,
Leonardo: Pai… o que houve?
Antônio parece perturbado
- Antônio: Nossa, esse chaveiro me fez lembrar de uma coisa. Mas onde é o quarto?
- Leonardo: é aqui. Entra
Casa de Leonardo / Sala
- Bia: O que você quer Daniele? Me chamou?
- Daniele: Eu te chamei para lhe falar que não precisaremos mais de seus serviços. Agora temos dinheiro para contratar uma empregada.
Bia fica surpresa, e ao mesmo tempo triste
- Bia: Mas e quem vai cuidar do Daniel?
- Daniele: Isso não te interessa. Simplesmente, esta dispensada.
- Bia: Tudo bem… eu ao menos posso ir com vocês visitar o Leonardo na casa da dona Regina?
Daniele se irrita e quer a todo custo se livrar de Bia
- Daniele: Claro que não. Agora, pode sair? Por que meu sogro vai vim nos buscar para irmos ver o amor da minha vida. E pode deixar que vou te convidar para o meu casamento com o Leo ta?
Bia se entristece pois entende que Daniele esta provocando e acredita que eles possam estar reatando.
- Bia: Tudo bem. Obrigado. Dá um beijo no Dani por mim.
- Daniele: Pode deixar. Assim que ele sair do banho eu dou.
- Bia: Tchau.
Bia sai e Daniele faz cara de esnobe.
- Daniele: Mosca morta. Adeus.
Casa de Bernardo / Quarto
Daniel entra correndo e abraça o pai e os 2 choram
- Daniel: Paizinho. Fiquei com tanto medo de te perder.
- Antônio: Meus rapazinhos…
Antônio se emociona
- Antônio: Quando tudo aconteceu, você era mais ou menos da idade do Daniel, Leo. Graças a Deus, vou poder ver o meu netinho crescendo e compensar todos esses anos. É claro se vocês permitirem. Preciso tanto do perdão de vocês meus filhos.
- Leonardo: Claro que te perdôo pai. Vamos viver daqui pra frente. E você Bernardo? Perdoa o papai!
Bernardo esta sério.
- Sérgio: Você não pode intervir na decisão do seu irmão, Léo.
Antônio fica pensativo ao ouvir Sérgio falar
- Antônio: Meu Deus! Essa voz.
Lembrança de Antônio
Antônio esta suando frio, e caído com as mãos para trás
Um homem encapuzado de camiseta sem maga com tatuagem de uma cruz no braço esquerdo, entra na sala em que Antonio esta caído.
- Antônio: Pelo amor de Deus cara, me dê um pouco d’agua. Eu não estou sentindo bem.
- Encapuzado: Isso é problema seu e não meu.
- Antônio: eu vou morrer de sede e fome.
- Encapuzado: E você esta pensando que veio pra tão longe fazer o que? Colônia de férias? Você veio pra morrer mesmo meu querido. Mas não será agora. E eu não quero presenciar isso. Mas tem quem fará por mim (dá um soco em Antônio).
Antônio age sem pensar e acusa Sérgio.
Todos ficam surpresos
Sérgio fica nervoso.
- Antônio: é você! Foi você quem estava comigo naquele local, quando fui seqüestrado!
- Sérgio (um pouco nervoso): Você está louco. Nem sei do que você esta falando.
Todos ficam espantados com a discussão.
- Antônio: Agora entendi, quando passei pelo outro quarto e vi aquele chaveiro, lembrei que era idêntico ao que estava na porta do quarto em que me jogaram quando fui seqüestrado. E que por sinal era a cidade onde eu estive, enquanto refém dos seqüestradores. E agora quando você falou com o Bernardo novamente me veio a lembrança daqueles momentos e a voz era a mesma que falou comigo lá em Campina Grande. Justamente o local e ano que estão escrito no mesmo chaveiro que vi naquele dia: Campina Grande 1997.
Sérgio demonstra nervosismo.
- Sérgio: Só pode estar louco. Isso é coincidência. Eu nunca estive em Campina Grande. Você esta querendo se fazer de vitimas pros seus filhos, para não pensarem que você os abandonou por que quis.
Regina fica confusa.
- Regina: Mas Sérgio, você já esteve sim nessa Cidade. Inclusive disse ter comprado esse chaveiro lá.
Sérgio tenta se explicar
- Sérgio (sem reação): Disse? Isso não importa. Você deve estar confundindo Regina. Isso bão tem cabimento. O que eu sei é que isso que esse cara esta falando é calúnia e eu vou te processar por isso.
- Antônio: Pode ser coincidência minha, desculpas!. Mas só pra tirar a ultima dúvida. Você pode levantar a manga da sua blusa?
Sérgio fica sem entender, mas não imagina que Antônio tenha visto sua tatuagem na época do seqüestro.
- Sérgio: Como é que é?
- Antônio: Sim… Por que um dos caras que esteve lá no cárcere, tinha a tatuagem de uma cruz no braço esquerdo. E disso eu me lembro muito bem.
Bernardo na hora se manifesta.
- Bernardo : O Sérgio tem uma tatuagem dessas!
Ninguém consegue acreditar no que esta acontecendo.
- Antônio: Tem certeza de que tudo isso é coincidência, Sérgio?
Sérgio não sabe o que fazer, mas derrepente avista uma tesoura encima da mesa onde esta o computador de Bernardo. Pega a tesoura e num impulso puxa Daniel a força e coloca a tesoura próximo ao pescoço do menino o fazendo de refém.
Todos se apavoram
…continua
Muitas novidades nos próximos capítulos Beatriz… Grandes reviravoltas nas emoções finais. Continue acompanhendo
caracaaaa……muiito show esse capitulo!!!!
sabia que o sergio tinha alguma coisa a ver com isso!