Impossible – 3º Episódio – Quem São?
Seria o nosso fim, a estrada foi fechada propositalmente para que não saíssemos dela, pedras gigantes tampavam as duas vias com uma altura de mais de 50m, era algo assustador.
Scott:
— Droga quer dizer que estamos presos nesse lugar é isso, me respondam?
Sam:
— Nós todos precisamos manter a calma, e procurarmos ajuda, não vai adiantar ficarmos aqui se questionando!
Adam:
— Você viu Sam, aquela coisa era enorme, eu vi tinha garras afiadas, e asas, nós precisamos sair daqui.
Marco:
— Aconteça o que acontecer nós precisamos sair daqui e rápido, agora que o nevoeiro passou, gente precisa buscar ajuda em Guaramiranga, e antes que essa ou essas coisas voltem, quem fez aquilo com as pessoas que ficaram no ônibus, não foi só uma, com certeza teve, mais de uma!
Sam:
— Você está me dizendo esquisito que aquilo não é só um é mais de um, como assim? Isso é demais.
Marco:
— Sim, é mais de um, não tinha como um só pegar os oitos que ficaram dentro do ônibus, não tinha.
Adam:
— Pelo visto você sabe de muita coisa não sabe ou esquisito.
Marco:
— Apenas leio muito!
Scott:
— Agora você quer dizer que estamos num filme de terror ou algo assim ou esquisito, merdinha, como queira?
Marco:
— Claro, vocês tiveram provas suficientes, não acham?
Brenda:
— Sabe o que eu acho, que deveríamos procurar alguém que nos ajude!
Bia:
— Eu estou preocupada com o restante da turma, já que os que ficaram aqui todos morreram, estou com medo Sam, de morrer.
Sam:
— Calma, meu amor nós iremos sair dessa, nossos pais virão atrás de nós!
Scott:
— Você fala isso com tanta certeza Sam, sabe eu creio que nossos pais não virão até passar uma semana, e até lá estaremos todos mortos, hoje Sam se você ainda não se tocou é nosso primeiro dia aqui.
Todos estavam falando muito, se questionando muito, e não havia mais alternativas, precisávamos seguir viagem e ir rumo a Guaramiranga.
Marco:
— Pessoal, vamos fazer assim a gente segue para Guaramiranga e chegando lá pedimos ajuda.
Adam:
— Boa ideia, era o que eu ia propor.
Scarlet:
— Só acho que deveríamos procurar algo para tentarmos nos proteger daquelas coisas.
Sam:
— Concordo, o nevoeiro passou, poderíamos pegar galhos e tentar afia-los, eu trouxe um canivete na mochila.
A ideia de Scarlet e Sam parecia boa, afinal não sabíamos com o que estávamos lidando, eu, Adam entramos no ônibus enquanto Scott e Sam foram buscar os galhos, as meninas ficaram do lado de fora do ônibus esperando enquanto nós procurávamos debaixo de pedaços dos corpos que ali estavam, eram nossos colegas de classes, com olhos, pés, mãos, cabeças e braços, arrancados, nunca tinha visto tamanha crueldade, apenas em filmes, mas lá tudo era ficção, ficava me perguntando, será que estou sendo punido por sempre assistir coisas do gênero.
Adam gritou:
— Eu Achei está aqui, vamos sair daqui, está um cheiro podre aqui dentro.
Marco:
— Também você queria o que, que não fedesse, Adam eles estão todos mortos!
Adam:
— Eu sei, vamos sair daqui.
Nós descemos do ônibus e aguardávamos o retorno de Sam e Scott, da mata que foram tentar pegar galhos de arvores, para tentarmos nos proteger da bendita coisa que matou o professor Smith, o Carlos motorista, e os oito que estavam dentro do ônibus.
O silencio, mais uma vez pairou sobre nossos ouvidos, nenhum galho se mexia, até que…
Os galhos começaram a mexerem.
Adam:
— Mais que merda, o que é isso, cadê eles?
Brenda:
— Aonde estão?
Bia:
— Não tem graça Sam, sai logo daí!
July começou a gritar desesperadamente pedindo socorro, e todos começaram a se apavorar, enquanto Brenda chorava, Scarlet pedia silencio, os galhos continuavam a se mexer, as pedras começaram a cair de repente…
Adam:
— Corre!
As pedras caiam em nossa direção, corríamos muito.
Bia:
— Droga, e o Sam?
Adam:
— Depois a gente tenta voltar, agora só corre.
Depois de quase quinze minutos correndo muito, paramos, e mal nos damos conta que estávamos de frente para entrada de Guaramiranga.
Scarlet:
— Pessoal, chegamos a Guaramiranga, finalmente poderemos pedir ajuda aqui!
Adam:
— Mal espero hora de sair desse pesadelo, sério só quero chegar em casa e tomar um banho estou me sentindo podre.
July:
— Nossos amigos morreram e professor Smith e o motorista e você preocupado com um banho, sinceramente, Adam sabia que você era ruim, mas não aponto de dizer tamanha idiotice.
Marco:
— Tomou babaca!
Adam:
— Quem é babaca aqui seu idiota, vou te quebrar ao meio.
Bia:
— Parem, será que vocês dois não podem parar um segundo, precisamos encontrar um telefone com urgência, ou alguém que nos ajude.
Adam como sempre queria ser o bichão do pedaço, eu iria brigar com ele, mas por conta das meninas e dos últimos acontecimentos resolvi ficar na minha. Seguirmos adiante ao chegar na cidade de Guaramiranga tinha algo de errado, não havia ninguém na cidade.
Bia:
— Eu preciso encontrar o Sam!
Scarlet:
— Amiga não é só Sam que precisa ser encontrado o Scott também!
Bia:
— Eu sei!
Marco:
— Escutem, ali tem um orelhão vamos até lá!
Ao chegar até orelhão me deparei com o fio cortado.
Marco:
— Pessoal, acho que ficaremos sem telefone, o fio desce está cortado.
Voz:
— Tudo aqui foi cortado, nada sai, apenas entra!
Do nada surgiu um garoto que apresentava ter nossa idade, Adam e as meninas gritaram, o que eu não imaginava era que o grito do Adam o tão machão da escola era afeminado (risadas) logo mandei que calassem a boca enquanto perguntava quem estava ali.
Voz, era um garoto que aparentava ter nossa idade, mas que sabia de tudo o que havia acontecido naquele local, magro, moreno com vestes bem rasgadas e sujas perguntei:
— Afinal o que aconteceu aqui, quem é você, e porque a estrada foi fechada?
Voz:
— Meu nome é André eu vou ajudar vocês, agora vocês precisam vir comigo!
Parecia que ele tinha pressa em nos tirar dali, algo de errado tinha, mas precisávamos confiar nele, só que queríamos era voltar para casa, nada mais justo depois de tantos coisas ruins, retruquei:
— Para onde?
André:
— Para onde, eles não possam nos ver!
Adam:
— Quem são eles?
André:
— Os que pegaram seus amigos!
Scarlet:
— Escuta como você sabe de tudo isso?
André:
— Apenas sei, agora vamos precisamos chegar até o pôr do sol se pôr, a noite estaremos vulneráveis!
July:
— De que? Precisamos saber.
André:
— Vocês irão saber, tudo no seu tempo e sua hora.
Escutou se um barulho e …
André:
— Corram.
Todos começamos a correr bem rápido, passado um tempo caminhávamos à umas quatro, cinco nem sei mais que horas eram, só sei que estávamos cansados com fomes e com sede, entramos então numa espécie de caverna recebemos um golpe na cabeça, tudo estava escuro.
CONTINUA…