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Impossible

Impossible – 1º Episódio [O Grande Dia]

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Eu sempre me pergunto o porquê das coisas, e um dos momentos é esse aqui, estou deitado olhando para teto do meu quarto, e me questionando em diversas coisas da vida, na verdade do universo por inteiro, vivemos num mundo tão cheio de novas tecnologias que nem sei, mais ao certo se à diálogo entre os meus pais. Enfim, estamos no ano de 2016, é meus caros amigos mais precisamente quase chegando no meio dele, estamos em Junho acredita, ainda pouco era Natal e trocávamos presentes, há deixa me apresentar, meu nome é Marco Treva, tenho 14 anos, sou magro, tenho 1,68 de altura, os meus tios sempre dizem que eu vou passar do meu pai, sim do meu pai, ele tem 1,75 de altura, moro em Fortaleza, moro perto das praias num condomínio chamado Alphaville, meus pais são meios esquisitos, acredita que até os dias de hoje não sei como eles ganham a vida, só sei que ganham bem, pois tenho uma vida mais que confortável, confesso que não ligo muito para o dinheiro, meu estilo, é rock pesado, adoro vestir roupas estilo bem gótico, me chamam de esquisito na escola, por sinal aonde estudo, digamos que seja numa escola bem diferente, todos que estudam lá, ou são filhos de políticos, empresários ou artistas, não dou muita bola não, mas a quem dê.

Sam é o mais popular da escola, é o tipo de garoto que toda menina quer ficar, ele atualmente namora a Bia a patricinha de toda a cidade, a sorte é que os pais deles são muito ricos, donos de uma das maiores construtoras do país, ele meio que vive se gabando por ser o mais rico da escola, na verdade de todo o Nordeste, seu estilo é meio Dom Juan, olhos azuis, há só para constar meus olhos são castanhos, mais lindos que o dele (risadas), bem! Eu acho! Continuando, bem definido, loiro, e o mais alto da turma presumo que tenha 1,80m de altura, não sei agora, por ser da minha sala, achei bom falar um pouco dele, não somos próximos, na verdade não sou próximo de ninguém, é pelo fato de ter chegado esse ano na escola, não fiz amigos ainda.

Hoje é praticamente o último dia de aula, não, calma, ainda teremos um bendito passeio pela famosa Serra de Guaramiranga, meus pais tem uma casa lá, quando querem, subimos a serra, mas nesse ano irei subir com a galera da escola, meio curioso né, já que não tenho amigos, irei, pois, é algo que vale nota para o bimestre que vem. O professor Smith é quem está organizando, na verdade eu nem sei o porquê desse passeio, viram comecei a questionar, sou sempre assim.

Estou na escola e hoje já é sexta, o passeio é na segunda e a galera toda já está meio que louca para ir, sou único estranho que quer muito ficar em casa, irei contra minha vontade. Eu resolvi questionar o professor.

Marco:

— Professor é necessário que todos participem desse passeio?

Smith:

— Olha, Marco a menos que você queira receber um zero na minha disciplina no bimestre que vem, não é obrigatório ir!

Pairou um silencio naquele instante e logo em seguida (risadas).

Adam:

— Esse cara só abre a boca para fazer perguntas bestas. Fica calado ou esquisito que vai ser bem melhor.

E todos continuavam a rir de novo até que o professor mandou todos calarem a boca, há Adam era o mais encrenqueiro de toda a escola, suas maldades não tinham fim, no começo do ano ele derramou chocolate derretido na minha cadeira, ao sentar não havia notado que tinha chocolate e ao sair para o intervalo, meio que minhas calças estavam bem sujas e daí em diante me apelidaram de merdinha até então era só esquisito, dizem que ele tem uma má relação com seus pais e por isso se esconde de baixo de mascaras que acabam por fazerem dele um rapaz muito mal, sei que não justifica o que faz, mas vai saber né.

Professor Smith é o cara mais legal de toda a escola, todos queriam que namorasse a professora Juliana de Biologia, mais ele é meio esquisito assim como eu, os alunos gostam dele, é o mais popular de toda a escola e querido por todos, além é claro de ser babado pelas meninas, estilo o protagonista do Crepúsculo, com barba e uns 10 anos mais velhos sua maior diversão é esportes radicais, não é à toa que irá nos levar para um passeio em Guaramiranga, não deixando é claro de ser uma aula, sua disciplina é história, é meio paranoico com contos e leitura, eu leio, não tanto, mas sempre que posso estou na biblioteca da escola lendo um livro ou em casa, é sempre bom poder imaginar o mundo na perspectiva do autor, sim é isso que meio faço quando estou lendo sempre tento fechar os olhos e imaginar aquele mundo que autor criou, é fantástico, experimenta, você talvez irá sentir ou terá essa mesma sensação, é fabuloso!

2 DIAS DEPOIS ….

É chegado o grande dia, hoje é segunda já são quase 6hs da manhã e ainda nem me levantei e minha mãe é meio paranoica, já chegou soando a sirene ao me acordar, escovei os dentes, tomei aquele banho para tirar aquelas velhas olheiras de adolescentes que ficam até tarde no zap da vida. Como antes morava no Sul meus amigos, a maioria são de lá então meio que a maior parte do tempo passo conversando pelo zap, meus pais sempre brigam comigo, mas que saber, não estou nem aí.

Nós chegamos na escola e o momento era de alegria a maioria dos seus pais deixando seus filhos irem para um passeio de uma semana na serra onde celular lá não pega muito bem, é de esperar, eles estavam com um sorriso de tipo vão logo e nos deixem viver em paz vocês são um tormento, vai ser bom ficar uns dias sem vocês por perto, tipo isso sabe, pois é, o professor Smith começou a chamar todos por nomes e colocar crachás, sim senhores crachás me sentir numa das empresas do pai do Sam, todos se questionaram mais o professor Smith.

Smith:

— Gente, galerinha silencio, vocês devem usar isso, é uma norma da escola eles pediram e tenho que acatar!

Scott:

— Temos mesmo que usar esses negócios em nossos pescoços professor? Porque não um microchip implantado em nossos corpos seria bem melhor.

Smith:

— Scott será assim, e isso nem existe!

Scott:

— Se o senhor quiser posso inventar!

Smith:

— Chega Scott, vamos, todos embarcando no ônibus.

Há a proposito Scott esqueci dele, é o CDF da sala o garoto é mesmo um gênio seus pais são cientistas, trabalharam para NASA, ele é descendente de Japonês, sabe o Adam o encrenqueiro do qual eu mencionei, também de vez em quando pega no pé do Scott.

Smith:

— Pessoal, prestem atenção, um minuto da atenção de todos, por favor, gente, galera por favor, escutem, são exatamente 8hs da manhã estamos indo rumo a Guaramiranga, chegando na pousada Sertão do Nordeste, dividiremos em grupos de 8, serão 4 garotas e 4 garotos, vocês terão que cumprir uma prova em 1h e voltar a pousada com as bandeiras encontradas na trilha.

Bia:

— Professor podemos escolher a equipe?

Smith:

— Não Bia será por sorteio que irei fazer lá!

Todos começaram a questionar o professor e sensação era de estar numa feira de peixes dessas que tem no centro da cidade.

Viagem seguiu tranquilo rumo a Guaramiranga, o ônibus era mais moderno do mercado a única coisa que não tinha nele, era wifi de resto tudo possuía, foi onde me frustrei bastante, não conversava com ninguém, resolvi apenas escutar minha música e ficar olhando pela janela do ônibus, aquelas casinhas lá em baixo, já se passava mais de 1h e subíamos e subíamos parecia que não íamos chegar nunca, era bem tipo isso quando ia com os meus pais, entediante, acho que é palavra que define esse momento.

Smith:

— Pessoal nós estamos chegando a Guaramiranga peço que aqueles que estão em pé sentem se por favor. Adam Senta, mandei sentar!

Adam:

— Tá professor.

De repente o pneu do ônibus fura e todos se desesperam, os gritos começam, o motorista começa a dizer para nos prepararmos para o pior, ônibus derrapa e fecha a rua, todos ficam em pânico.

Smith:

— Calma, gente, calma todos mantenham a calma nós vamos sair, fiquem todos aqui não saiam do ônibus, não saiam, eu já volto.

O professor Smith saiu para ver de fato o que houve, o motorista também o acompanhou, os dois voltaram assustados, eu meio que vi eles cochichando sobre arames na estrada. Ao entrar no ônibus o professor Smith pediu para que todos nós mantivéssemos a calma, e por um instante todos ficaram num silencio, enquanto o motorista tentava sinal lá fora.

E num silencio que se pairou e todos olhando para o motorista, um grande nevoeiro se contaminou ao nosso redor, tratando de uma serra o tempo naquela manhã já estava bem nublado e difícil de enxergar lá fora a pista mal podia ser vista, e todos começaram a gritar e o professor pediu silencio, em seguida Smith chamou pelo motorista.

Um grito de desespero foi dado, todos se desesperaram e começaram a gritar, o professor fechou a porta do ônibus e mais uma vez o silencio total pairou sobre ouvidos de todos.

Adam:

— Professor cadê o motorista?

Smith:

— Não Sei! Carlos (motorista) tudo bem? Carlos as crianças estão assustadas, não brinque com isso por favor, Carlos?

Ao se aproximar da janela da frente, Smith sabia que tinha algo de errado e pediu silencio.

Smith:

— Está tudo sobre controle o motorista deve ter ido atrás de ajuda!

Scott:

— Professor Acredito que não, e aquele grito. Não era do motorista?

Todos começaram a se questionar novamente.

Smith:

— Silencio.

July, aos prantos gritando perguntou:

— Mais o que é aquilo?

Scott falou desesperado:

— Meu Deus é sangue, é sangue professor!

Smith:

— Pessoal mantenham a calma não é sangue deve ser tinta algo assim!

O professor de costas para gente tentava nos acalmar e ao terminar de pedir para que todos ficássemos calmos, mais uma vez aquele silencio, July andou até o vidro da frente e … Bam… metade do corpo do motorista é jogado no vidro.

CONTINUA …

Diego

Olá, meu nome é Diego Rummenigge, tenho 22 anos, sou um contador de histórias, adoro histórias que prendem o leitor na cadeira, sou estudante de Arquitetura estou concluindo, e adoro ler, ficção, suspense, terror.

Diego

Olá, meu nome é Diego Rummenigge, tenho 22 anos, sou um contador de histórias, adoro histórias que prendem o leitor na cadeira, sou estudante de Arquitetura estou concluindo, e adoro ler, ficção, suspense, terror.

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