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Homicídios

HOMICÍDIOS – Episódio 8: “O povinho dessa vila nem imagina o que está por vir!”

Cena 1 – Delegacia da Vila Barragens – sala de depoimentos e interrogatórios; interior/anoitecer:

Theo: Não é nenhum dos suspeitos!

Todos olharam  para Theo e enquanto se recuperavam, o corpo de Leonardo era retirado da cena do crime.

Luiz: Só pode ser alguém da polícia?

Theo: O que? Não!

Luiz: Mas é a única…explicação!

Theo se senta e começa a falar sozinho. Olívia, o observando faz cara de assustada e se senta na cadeira ao lado. Ela começa a chorar.

Olívia ( pensando): Meu Deus! Léo…

Olívia relembra de uma relação que nunca foi  e nunca será descoberta…

FLASHBACK  ——–DIAS ATRÁS –

Pousada  Sorriso de Barragens – Quarto N. Desconhecido – interior/noite:

Leonardo abre a porta e encontra Olívia de lingerie e deitada sensualmente na cama.

Leonardo:  Uau! Eu tirei a sorte grande hoje!

Olívia se levanta e começa a tirar a camisa de Leonardo…

FIM DO FLASHBACK  ———– DIAS ATUAIS

Olívia limpa as lágrimas e sai da sala acompanhada de um cabo. Enquanto isso na sala onde o quinto havia sido cometido, Theo e Luiz procuravam vestígios da mente criminosa.

Theo: Meu Deus! O quinto crime cometido na minha frente! Na minha cara!

Luiz: Pois é! Não acredito que isso aconteceu! Essa pessoa é muito inteligente!

Theo fecha os olhos e enfia a cabeça entre as pernas, se pondo a pensar.

Theo (pensando): Como? Como? Não é possível! Eu deixei passar alguma coisa!

29 DE JANEIRO DE 2016 – SEXTA-FEIRA

Cena 2 – Praça Ulisses Gurgel – área livre; exterior/manhã:

O sol ainda despontava e começava a iluminar a cidade quando dezenas de pessoas se reuniam em frente a delegacia da cidade.

Acabavam de descobrir  sobre o quinto assassinato e indignados com o mesmo ter acontecido na frente do detetive, eles protestavam.

Enquanto isso, dentro da delegacia, Theo, ainda na mesma posição do dia anterior começava a se estressar por não ter encontrado a solução.

Theo: Merda! Merda! Preciso resolver isso! Luíz!

Ao ouvir o grito estridente do chefe,o cabo chegou rapidamente.

Theo: Vamos dispersar essa multidão e depois nos dirigirmos ao trevo da cidade para receber a delegada Tainá!

Luiz: Positivo!

Mediante a gritos e xingamentos, Theo e Luiz saíram calmamente pela porta principal da delegacia. Muitos se irritaram ainda mais.

Theo: Bom dia a todos! Antes que vocês aumentem a baderna…

De repente o detetive é interrompido ao ser agredido com um guarda-chuva de uma senhora, que fervorosamente ia buscá-lo enquanto muitos riam da cara de “tacho” do detetive, este que irritado entra novamente para a delegacia e o pequeno protesto continua.

Cena 3 – Mercado Erthal – Caixas; interior/tarde:

Enquanto moradores preocupados protestavam contra  a ineficiência da polícia, os encrenqueiros da cidade saqueavam o mercado que agora não tinha mais dono.

Em meio a tanto quebra quebra e roubos, a senhora Miranda tentava controlar os marginais.

Miranda: Parem! Parem com isso já!

Jovem: Cala a boca sua velha! O dono disso aqui ta morto!

Miranda: Devolva esse computador seu marginal!

Enquanto tentava conter o saqueamento, Dona Miranda foi derrubada e quase pisoteada, saindo dali machucada e ajudada por poucos.

Mas o saque não parava e pela janela alguém observava a queda de prateleiras.

Pessoa: Finalmente um pouco de ação nesse buraco! HAHAHAHA!

Esta pessoa derruba um pedaço da parede com uma marreta e com a atenção voltada para si, ela foge.

Cena 4 – Entrada da Vila Barragens – Trevo; exterior/tarde:

O ônibus parava no trevo ao mesmo tempo que o carro da  polícia chegava no mesmo local. Do carro saiam Theo e Luiz.

Theo: Tem certeza que ela veio nesse ônibus?

Luiz: Lógico! Esse é o único ônibus que para na vila! Nesse fim de mundo não passa nenhum ônibus de manhã.

Os dois riram, mas fingiram seriedade ao avistarem uma mulher, que com  duas malas, um distintivo dourado e longos cabelos castanhos desceu do ônibus e com passos firmes e expressão decidida caminhava em direção dos policiais.

Luiz: Bom dia Delegada! Prazer em conhecê-la. Sou o policial Luiz e esse é Theo, seu novo detetive e parceiro.

Tainá: Prazer! Tainá!

Ela apertou a mão do policial e a estendeu para o detetive, que praticamente hipnotizado olhava a beleza estonteante da mulher.

Luiz: Theo! Theo? A delegada está falando com você!

Sem graça, Theo voltou ao mundo real e com um sorriso apertou as mãos de Tainá.

Tainá: Espero que possamos nos dar bem juntos e descobrir quem está por trás dessa série de crimes que já atrai atenção nacional!

Theo: Sim! Com certeza vamos nos dar bem!

Luiz interrompeu a cantada de Theo e juntos, os três se dirigiam de volta a delegacia.

Cena 5 – Local desconhecido; exterior/tarde:

O sangue não era mais visto na faca que era ferozmente limpada por um pano antes branco e agora vermelho. Alguém de luvas pretas esfregava o pano enquanto falava sozinho.

Pessoa: A coisa está começando a esquentar! Mas o fogo ainda vai tomar conta de muita coisa! Hahah…

Ela joga o pano dentro de sua bolsa de viagem preta e a faca é alisada pelos dedos da pessoa.

Pessoa: O caos está apenas começando! Vamos dar uma trégua e ver o que o povinho da vila barragens pensa de alguns segredos que nunca foram revelados!

Mais gargalhadas e a pessoa vai embora.

Cena 6 – Casa de Geórgia – Cozinha; interior/tarde:

Em meio a pacotes de biscoito, Geórgia falava ao telefone com alguém.

Geórgia: Mas…Sim claro!  Então a pessoa…Meu Deus!

Ela desliga o telefone e triunfante pensa.

Geórgia: Descobri!

Cena 7 – Cemitério Nossa Senhora da Conceição – Capela Mortuária; interior/tarde:

O Padre acabara de avisar que se atrasaria quando o caixão com o corpo de Leonardo foi colocado a frente de oito pessoas, as únicas que haviam chegado: Theo, Tainá, Luiz, Marcelo, Margareth, Olívia, Dona Miranda e Geórgia.

Margareth se aproximou do caixão e colocou uma rosa branca sobre ele. Voltou ao lugar.

Foi a vez de Olívia, fez o mesmo. Mas  uma fala interrompeu sua volta a sua cadeira.

Dona Miranda: Tadinha! Vai sentir falta do amante!

Olívia: O que?

Todos se chocaram e uma pequena discussão começou, assistida pela recém-chegada Tainá.

Margareth: Xiiiiiii!

Olívia não aguentou a provocação. Revidou.

Olívia: Fica quieta Margareth! Todo mundo sabe que a Lívia não é filha do Ulisses! É do Túlio!

O barraco estava armado. Margareth, sem ação, revelou algo mais do que chocante.

Margareth: Olha! Dona Miranda não deve sair por aí falando de fidelidade! Lembra que a senhora já deu uns pega no falecido marido da Geórgia?

A confusão começou. Geórgia por sua vez, com o troféu corna da vez, também tinha segredos pra contar.

Geórgia: Eu até posso ser a traída, mas a senhora, Dona Margareth, tem dois amantes: O Túlio, que já bateu as botas, e esse aí! O Marcelo!

Todos se chocaram e animaram com a revelação. Theo e Tainá assistiam o barraco quase rindo.

Dona Miranda: Mas não fui eu que sequestrei a filha do ex-marido não é Geórgia?

A coisa ficou séria.

Theo: Como é?

Dona Miranda:  Essa fofoqueira aí ( Geórgia lhe lançou um olha maligno) não se conformou em perder o marido pra mim e raptou a menina dele. Coitada da Amanda, ainda bem que foi morar com os tios bem longe!

Todos estavam apavorados, mas o barraco estava apenas começando.

Theo: Isso é crime!

Olívia: Fica tranquilo delegado! Ela já foi presa e saiu! Afinal foi lá que mesmo vinte anos mais velha, ela pegou esse policial gato aí!

Era a vez de Luiz se explicar.

Luiz: Bem…eu! Não foi isso! Na verdade…

Mas Marcelo  não deixou que ele terminasse. Queria esquentar as coisas.

Marcelo: A dona Olívia está se achando a rainha disso não é? Mas se eu me lembro bem a senhora que matou o ex-marido dela!

Tainá e Theo ficaram em alerta. O padre se aproximava.

Olívia: Acidentalmente! Todos sabem disso!

O padre chegou a capela.

Padre: Vamos começar? Deus receberá mais uma alma inocente!

Todos comportados, como se nada houvesse acontecido, responderam que sim e o enterro mais revelador de todos os tempo começou.

Cena 8 – Casa de Marcelo – interior/noite:

A campainha tocou. Margareth entrava sensualmente.

Marcelo: Já chegou?

Margareth: Agora que todos já sabem eu pouco me importo!

Os dois começaram a se beijar.

Se agarrando, os dois se dirigiam para a cama do ex-policial onde deitaram-se e começaram a tirar a roupa.

Cena 9 – Local desconhecido; interior/noite:

A caneta se mexia e as palavras da carta eram finalizadas. A pessoa levantou-se soltou a caneta e pôs-se  a rir e falar sozinha.

Pessoa: Ela  vai ficar curiosíssima quando receber  a carta! Hahah! O povinho dessa vila nem imagina o que está por vir!

Cena 10- Casa de Geórgia – quarto; interior/noite:

Geórgia desliga o telefone. Ela levanta da cama e feliz grita para si mesma.

Geórgia: DESCOBRI! DESCOBRI QUEM É A MENTE CRIMINOSA!

NO PRÓXIMO EPISÓDIO…

– A saga de Geórgia, que com o nome em mãos, decide lucrar com isso!

– Uma carta! Uma revelação! Medo e curiosidade!

–  Tainá é ridicularizada por Karla Loreto

– Uma palavra: CORDA!

 

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