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Formas de Amar

Capítulo 1 – Formas de Amar

Capítulo 1

Cena 1. 

Agencia de modelos Flash/ estúdio fotográfico / tarde

Maria fotografa as modelos vestidas com roupas fitness, o celular de Maria toca dentro da sua bolsa que esta jogada em cima da mesinha no canto da sala.

Luana para a sessão de fotos: Maria eu acho que o seu celular esta tocando de novo, acho que já é a sétima vez.

Maria abaixa a câmera do rosto: Eu sei, eu ouvi, mas não vou parar de fazer o meu trabalho pra atender telefone.

Luana sem graça: Desculpa, só achei que poderia ser algo importante.

O celular para de tocar.

Maria: Viu, não era nada de mais, já parou, vamos voltar às fotos.

Maria volta a tirar fotos das modelos.

Tânia uma das donas da agencia entra no estúdio: Maria sua mãe ligou lá na pra minha sala pra falar com você.

Maria: Desculpa tia, ela já me ligou umas 5 vezes.

Luana: 7

Maria: Ou sete, mas eu não gosto de parar meu trabalho pra atender telefonemas ainda mais o dela, você conhece minha mãe.

O celular volta a tocar na bolsa.

Tânia: Conheço, ela é muito insistente, eu acho melhor você atender.

Maria sem ter opção, caminha ate a mesa e tira o celular da bolsa e atende: Oi mãe, a senhora sabe que eu estou trabalhando… Ok mãe. Eu sei da festa do perfume do papai, eu não vou me atrasar, eu vou terminar meu trabalho e vou me arrumar mais tarde, ta bem? Então tchau.

Maria desliga o telefone: Vamos voltar à sessão de fotos.

Maria pega a câmera e volta a fotografar as modelos.

Cena 2.

Empresa de perfumes “AROMAS”

Todos sentado a mesa 7 pessoas.

Jonas: Com tudo isso eu encerro essa reunião.

Guto mostrando o documento sobre a mesa para Jonas: Eu acho que podíamos mudar esse documento.

Jonas: Eu disse que a reunião já foi encerrada, vocês podem se retirar.

Todos levantam da mesa e saem da sala. No corredor que liga a sala de reunião ate a recepção Guto se aproxima de Ricardo:

Guto: Reunião difícil, né?

Ricardo: Não foi um dos melhores dias para o Jonas.

Guto: Não mesmo, e a Maria como esta? Já faz um tempinho que eu não a vejo.

Ricardo: Você não cansa não?

Guto: Só fiz uma pergunta.

Ricardo: Você sabe que eu não gosto desse seu jeito cínico você sempre vem me perguntar da Maria, querendo saber do nosso noivado, e para a sua infelicidade, esta ótimo, não vai ser suas intrigas que vai me separar dela.

Guto: Quanto ataque por causa de uma pergunta.

Ricardo: Você acha que eu me esqueci de que você ficava colocando a Maria contra mim? Ficava inventando historinhas.

Guto: Isso já faz muito tempo, eu amadureci, não sou o mesmo jovenzinho de antes.

Jonas aproxima de Guto: Guto vai vim uma candidata à vaga de secretaria e eu quero que você faça a entrevista com ela.

Guto: Mas eu?

Jonas: Tem outro Guto por aqui?

Guto: Mas tio, não é minha função isso.

Jonas: Não é sua função? E qual é sua função aqui? Eu mesmo respondo, por insistência da sua tia, agradeça a ela, você é assistente do presidente, e eu sou o presidente dessa empresa então você vai fazer o que eu mandei, entendido? E não me chame de tio aqui, você não esta na sua casa, esta no trabalho.

Guto: Desculpa.

Jonas vai para a sala da presidência, Ricardo assistiu tudo percebe que Guto esta sem graça.

Ricardo: Você esta bem?

Guto com raiva da humilhação: Me deixa em paz, e sai andando.

Cena  3.

Loja de calçados.

Cesar e J.P encapuzados com apenas os olhos amostras gritam com as vendedoras, P.J com um canivete na mão ameaça a garota que estava no caixa:

J.P: Cala a boca garota, não grita. As coisas podem ficar piores pra vocês, eu to com o canivete, mas meu “cumpadi” ali, ta com um “dezoitão”, prontinho pra estourar seus miolos se não me entregar esse dinheiro agora.

A garota apavorada olha para a mão de Cesar e vê uma arma, ela não sabia, mas a arma era de brinquedo, desesperadas, ela abre o caixa e coloca todo o dinheiro em uma sacola e entra J.P.

Cesar: Ela já entregou o dinheiro, vamos embora.

J.P: Espera. Agora eu quero celular, entrega agora, de todo mundo.

Cesar: Esquece esse celular e vamos embora, com esse dinheiro você compra celular, da ate o Iphone 6.

Garota: Não tinha tanto dinheiro assim não.

Cesar: Não atrapalha moça, eu to tentando ajudar, eu quero sair daqui sem que ninguém me veja, anda vamos embora.

J.P irritado aponta o canivete para a moça: Entrega o celular logo, Poe na sacola.

A moça com medo coloca o celular dentro da sacola, J.P passa a sacola perto das outras 3 vendedoras da loja que estavam quietas no canto com medo, e todas colocam os celulares na sacola.

Cesar: Vamos embora, rápido.

Ao sair da loja, eles encontram um policial caminhando, fazendo a ronda pelo bairro, que encaram os dois, percebe o assalta. J.P e Cesar correm.

Policial corre atrás dos dois gritando: Parem, parado os dois, as coisas vão ficar pior pra vocês.

Cena 4

Nas ruas.

O policial continua perseguindo Cesar e J.P. Os dois correm sem olhar pra trás. O policial arranca arma na cintura e grita: Se vocês não pararem eu vou atirar.

Cesar e J.P continuam correndo tentando escapar do policial, enquanto corria os únicos pensamentos que passava na cabeça de Cesar era escapar do policial, ele não queria ir preso, ele sabia que sua mãe iria acabar com ele se isso acontecesse.

Policial atira contra eles, tentando acertar as penas, mas os tiros não foram certeiros e acerta o chão e a lixeira encostada na calçada.

J.P: Ele ta atirando cara, vamos aproveitar a esquina e vamos cada um para um lado.

Cesar: Tudo bem.

Chegando à esquina os dois separam cada um corre em uma direção, J.P correu para a esquerda e Cesar para a direita.

Cesar corre pela calçada e no mesmo instante que Maria sai da agencia de modelos, Cesar tromba em Maria fazendo a bolsa dela cair, Cesar se desequilibra e perdi velocidade.

Maria abaixa e pega a bolsa: Sem educação, parece um caminhão atropelando as pessoas. Ao se levantar o policia passa por Maria.

Maria: Agora esta explicada.

Cesar corre e sussurra: Meu Deus me ajude, não deixa esse policial me pegar. Se eu for preso minha mãe vai me arrebentar, eu não devia ter ido não onda do J.P.

Sem perceber que o policial havia o seguido. O policial que conseguiu se aproximar de Cesar, pula em cima dele, que cai com os peitos no chão, o policial torce os braços de Cesar e o algema.

 

Cena 5.

Delegacia.

Laura entra na sala do delegado e encara Cesar.

Cesar: Mãe eu posso explicar.

Laura: Explicar o que? Que você estava roubando, eu não quero que me explique nada, já não basta seu pai ter nos abandonado com todas as dividas em cima de mim, você agora quer me matar de desgosto?

Cesar: Mãe…

Laura nervosa começa a dar tapas em Cesar que tenta se proteger com os braços.

Delegado: Vocês dois parem com isso, minha sala não é o casos de família.

Os dois param de brigar.

Laura: Desculpe, eu já olhei tudo que eu tenho que fazer pra soltar ele, fiança e tudo…

Delegado: Ele foi pego em flagrante, a fiança não existe nesses casos, mas eu te conheço à muito tempo Laura, sei o quanto você trabalha pra cuidar dessa seu filho que esta se tornando um marginal, pra não falar coisa pior, eu vou fazer um exceção -Delegado olha pra Cesar-  Esta ouvindo, estou fazendo isso em consideração a sua mãe, que eu sei o quanto trabalha pra te dar as coisas e você fica agindo igual um bandidinho, eu vou deixar você ir, responder pelo crime em casa pela fiança, estou agindo fora da lei, mas juro que não vou ter essa consideração da próxima vez.

Laura: Muito obrigado, muito obrigado, eu juro que eu vou colocar ele na linha.

Delegado: espero, porque da próxima e cadeia.

Cena 6.

Na casa de Laura/ Noite

Laura e Cesar entram em casa.

Cesar: Valeu mãe, não aguentava mais ficar naquela delegacia asquerosa, agora eu vou tomar um banho e dar uma volta.

Laura: Você não vai fazer nada, você vai me ouvir.

Cesar: Sem sermão dessa vez mãe.

Laura nervosa grita: Cala a boca e senta nesse sofá agora.

Cesar senta e escuta a mãe, calado.

Laura: Eu estou cansada, juro pra você, eu já não sei o que o fazer, desde que seu pai foi embora, desde que somos só nos dois, eu tenho feito tudo que eu posso, eu tenho me desdobrado pra poder te dar só coisas boas, comida boa, roupas boas, escola boa, você não pode reclamar de mim, você não pode te dizer que eu deixei faltar alguma coisa pra você porque eu não deixei. Desde quando eu fazia salgados e doces em casa pra festinha de aniversario, e graças a Deus e ao meu trabalho honesto meu negocio cresceu e hoje tenho um Buffet muito bom, e você desde que seu pai foi embora você só apronta, na escola, no bairro, nos seus empregos, e agora roubar, me responde te falta alguma coisa pra você roubar? Te falta?

Cesar de cabeça baixa não responde.

Laura: Eu sempre tentei ver essa sua rebeldia como uma fase, uma fase rebelde de um jovem que sente a falta do pai, mas eu to cansada, na verdade exausta de ver você só fazendo besteiras, e eu burra, com dó ia lá e passava a mão na sua cabeça. Coitadinho, meu filho ta sofrendo por falta do pai, mas chega, chega, você vai assumir as suas responsabilidade de homem, você vai ser responsável por tudo que você faz, esse dinheiro que eu gastei para tirar você da prisão, você vai me pagar ele, tudo, centavo por centavo.

Cesar levanta do sofá: Beleza, amanhã eu dou meu jeito de conseguir essa grana.

Laura: você Não vai fazer nada amanha. Você vai fazer hoje. Você vai se arrumar e vai vim trabalhar no Buffet comigo, quero você nas minhas vistas.

Cesar: Nunca. Eu não tenho paciência nenhuma pra isso, você sabe disso, to fora.

Laura nervosa segura o braço de Cesar: Eu não quero saber se você quer ir, eu estou mandando você ir, eu vou ao meu quarto me arrumar, e quando eu voltar, espero que esteja arrumado pra irmos, e acho bom você não testar minha paciência.

Cena 7.

Salão de festas da AROMAS.

O salão cheio de convidados para o lançamento da nova fragrância. Em um canto do salão, Cesar vestido como garçom parado entediado por estar ali, Laura se aproxima dele: Assim você não vai receber pelo dia.

Cesar: Larga do meu pé.

Laura: Você veio pra trabalhar então trabalhe, pegue a bandeja de bebidas e vá servir os convidados.

Cesar: Esta bem.

Laura: E nem pense em aprontar alguma nessa festa, vai ser melhor pra você.

Cesar com a bandeja começa servir os convidados. No meio do salão, Maria e sua mãe Ana, conversam.

Maria: Eu vou ao toalete mãe, quero retocar a maquiagem.

Ana: Não precisa filha você esta linda.

Ana sai caminhando.

Cesar continua servindo os convidados com a bandeja de champanhe, ele se vira e esbarra em Maria, e mancha o vestido com a taça de champanhe que cai da bandeja no vestido.

Cesar: Minha nossa senhora, me desculpa dona, não foi minha intenção, juro, a senhora apareceu do nada.

Maria: Olha o que você fez.

Cesar: Desculpe, eu vou pegar um pano pra você limpar, só um minuto.

Maria: Eu que não quero pano nenhum, você destruiu meu vestido, você destruiu a meu vestido na festa de lançamento do perfume do pai.

Cesar: Não foi por querer juro, eu vou pegar um pano seco, talvez seu vestido não manche, mas se manche pode me mandar á conta que eu pago ela.

Maria: Você é um idiota, esse vestido seria mais de um ano do seu trabalho. Imbecil.

Cesar: Eu já pedi desculpas não engrossa comigo.

Maria: Suas desculpas não vão limpar meu vestido.

Cesar: Quer saber? Bem feito, você é muito ignorante, eu já disse que não foi por querer já pedi desculpas já disse que vou pegar um pano e você continua me xingando, tomara que piore essa mancha.

Cesar sai andando e deixa Maria no salão com raiva.

Cena 8.

Na cozinha do salão de festas.

Cesar entra e vê Laura.

Cesar: Que bom que a senhora ta aqui. Eu acho que eu fiz caca.

Laura: que? O que você esta falando?

Cesar: Eu tava lá fora servindo todo mundo, na minha, ai do nada brotou uma menina e eu sem querer trombei nela e caiu champanhe no vestido dela.

Laura: O que? E o que você?

Cesar: Pedi desculpas, na minha, de boa.

Laura: Ufa, ainda bem.

Uma garçonete que estava na cozinha confirma que foi sem querer que Cesar esbarrou em Maria, pois ela havia visto quando aconteceu.

Maria: Entra na cozinha com muita raiva

Maria: Seu bruto, sem educação, nunca mais me deixe falando sozinha.

Cesar: Você estava me esculachando eu não ia ficar lá ouvindo isso.

Laura: Foi nela que você derramou champanhe?

Maria: Ele estragou meu vestido.

Cesar: Eu sou inocente dessa vez, foi sem querer, pedi desculpas e tudo, ate oferece pra pagar o vestido se a mancha não saísse.

Maria: Eu acho muito irresponsabilidade de um garçom fazer o que ele fez. Uma equipe tão profissional igual a sua Laura, não devia ter um ser estúpido igual ele.

Cesar: Vai com calma garota.

Maria: Eu devia esta lá fora curtindo essa festa com minha família, e eu estou aqui resolvendo um assunto tão desagradável, eu sou a filha do homem que contratou seus serviços Laura, e eu quero… Quero não, exijo que você mande esse sujeito embora agora. Se não eu faço com que seu Buffet não seja contratado nunca mais, no Brasil inteiro.

Cesar: E ai mãe? Você vai ceder à pressão da patricinha, sabendo que eu não tive culpa nenhuma?

Laura fica sem saber o que fazer, não querendo ser injusta com o filho, mas sabendo que a influencia da família de Maria podia mesmo atrapalhar o Buffet. Laura sem saber o que responder encara os dois.

Laura: Filho…

Cesar: Eu já entendi – Cesar joga o avental em cima da mesa e sai decepcionado com a mãe por não ter ficado do lado dele.

Maria: Você fez a escolha certa.

Cena 9.

Na rua.

Cesar caminha com raiva da mãe por não ter apoiado, J.P encontra Cesar na rua.

J.P: Cara eu achei que eles tinha te pegado. Que bom que você conseguiu fugir.

Cesar: Na verdade o policial me prendeu sim, mas minha mãe conseguiu me tirar dela, o delegado fez isso porque conhece ela, eu acho que minha mãe já deu uns beijos no delegado, sei não.

J.P: Sempre dona Laura te salvando hein.

Cesar: Nem sempre, ela vacilou comigo agora pouco, mas não quero falar dela, e a grana do assalto? Quero minha parte, tenho que pagar minha mãe o dinheiro da fiança e sair de casa o mais rápido possível.

J.P: Aquela merreca não ia dar pra você fazer nada, mas eu tenho um lance maior, muita grana envolvido.

Cesar: Do que você ta falando?

J.P: Um apartamento muito fácil de ser invadido. A segurança do prédio é fraca, as câmeras todas maus posicionadas, o porteiro um velho sonso, e eu consigo abrir a porta do apartamento sem deixar sinal.

Cesar: Acho melhor não, o delegado já me ameaçou, se me pegarem de novo não vai amolecer meu lado de novo.

J.P: Deixa de ser medroso, o lance é seguro, vai por mim, e vai ser o jeito mais rápido de pagar sua mãe. Há não ser que você goste de ficar devendo sua mamãezinha.

Cesar: Tudo bem, eu aceito, quando que vai ser isso?

J.P: Assim que se fala. Hoje, não vai ter ninguém em casa.

Cena 10.

 No salão de festas.

Tânia, Maria e Ana conversam.

Tânia: Eu sou vim parabenizar pela festa, estava linda, eu queria parabenizar o Jonas, mas eu não o vi hora nenhuma.

Ana: Esta por ai, preocupado com a empresa. Esta sempre no celular conversando com diretor de não sei o que, outra hora com fornecedor de não essências, só pensa em trabalho mesmo.

Tânia: Eu conheço o Jonas, ele é assim mesmo, mas confessa que isso que te conquistou.

Ana: Já esta passando dos limites.

Maria: Vocês me dão licença, mas eu vou procurar o Ricardo pra ir embora, aquele garçonzinho estragou minha noite, e sai andando.

Tânia: Eu também vou procurar o Guto, ele vai me dar carona.

Ana: O que me resta é procurar meu marido.

Tânia caminha pelo salão procurando Guto. Julio se aproxima dela.

Julio: Tânia? Lembra-se de mim?

Tânia o encara e se lembra: Julio, nossa, quanto tempo?

Julio: Muito mesmo, uns 25 anos?

Tânia: Por ai, você não envelhece não, ta a mesma cara de sem vergonha de 25 anos atrás.

Julio: Você que fica cada vez mais jovem com o passar dos anos, esta muito bonita.

Tânia: Obrigada.

Julio: Eu voltei a morar aqui, decide voltar de vez pro Brasil, Estados Unidos é bom, mas nada se compara ao Brasil.

Tânia: Que bom que você esta de volta.

Julio: Podíamos marcar um almoço ou jantar qualquer dia.

Tânia: Vamos marcar sim, será um prazer, agora eu tenho que ir que eu estou procurando meu filho.

Julia e Tânia se cumprimentam com beijos no rosto e Tânia continua caminhando pelo salão, e Guto se aproxima.

Guto: Quem era aquele homem que a senhora estava conversando? Eu nunca o vi.

Tânia: Um ex-namorado dos tempos de faculdade, bem antes de conhecer seu pai, acredita? Ele não mudou nada, mesma cara, ele ainda continua bonito.

Guto: Ex-namorado? Não estou gostando nada disso.

Tânia: Não começa de implicância Guto, e vamos embora, preciso da sua carona. Você vai dormir lá em casa ou o apartamento do seu pai?

Guto: Apartamento do meu pai não, aquele apartamento é meu.

Tânia: Ele continua no nome do seu pai.

Guto: Mas quem paga as contas e mantém lá sou eu, o apartamento é meu, e se quiser minha carona vai ter que concordar.

Tânia: Ok, o apartamento é seu, agora vamos que eu estou casada.

Os dois saem do salão

Cena 11

Na casa de Laura

Laura entra em casa e percebe que as luzes estão todas apagadas.

Laura: Eu não devia ter deixado o Cesar sai nervosa daquele jeito, ele pode fazer alguma besteira. Tomara que ele esteja no quarto.

Laura vai ate o quarto de Cesar e vê o quarto vazio.

Laura preocupada: Meu Deus, onde será que ele esta?

Cena 12.

Na rua em frente o prédio onde Maria mora.

Dentro do carro parado em frente o prédio, Maria e Ricardo se beijam.

Maria: Essa mancha no meu vestido me tiro muito do serio, eu não me reconheci, fiquei igual àquelas garotas mimadas, eu sempre detestei esse tipo de coisa.

Ricardo: A festa era importante pro seu pai, você só queria que tudo desse certo, foi só isso, agora vem cá, me da mais um beijo.

Os dois se beijam,

Maria olhando nos olhos de Ricardo: Eu te amo tanto, você é muito importante na minha vida.

Ricardo: Nossa, por que uma declaração dessas há essa hora?

Maria: Me deu vontade de dizer que eu te amo.

Ricardo beija Maria e com um sorrisinho safado no rosto: Nos podíamos terminar essa conversa lá em cima, no seu apartamento.

Maria: Eu adoraria, mas esta tarde e amanha bem cedo você e meu pai vão viajar pra fechar um contrato, que você me contou e eu não quero atrapalhar. Toda vez que você dorme aqui em casa você perde o horário, então hoje não. E eu sei que você vai tentar me convencer do contrário, você é advogado,  é muito bom nisso, então eu já estou saindo do seu carro sem ouvir o que tem a dizer, beijo, e eu te amo.

Maria desce do carro rindo e vai pra dento do prédio.

Cena 13.

No apartamento de Maria.

Na sala do apartamento, J.P e Cesar mascarados com apenas os olho descobertos, pegam os objetos de valor da casa e colocam dentro da mochila.

J.P: Eu te falei que ia ser moleza, abrir a porta sem dificuldade nenhuma.

Cesar: Beleza, você é uma péssima influencia, mas não vamos perder tempo, vamos pegar tudo e sair daqui.

J.P: Você tem razão, eu vou par cozinha pegar a prataria da casa você vai no quarto e procura o cofre.

Cesar vai pro quarto, e J.P pra cozinha.

Maria chega à porta do apartamento e coloca a chave na fechadura e percebe que não esta trancada.

Maria: Será que eu esqueci de trancar? Não seria a primeira vez, eu to tão desatenta esses dias.

Maria com sono entra no apartamento e nem percebe que falta alguns objetos na sala, joga a bolsa no sofá  e vai direto para o quarto.

No quarto Cesar procura cofre dentro do guarda roupa de Maria, e não encontra, Maria entra no quarto e vê Cesar encapuzado e se assusta e grita. Cesar também se assusta em ser descoberto e se vira, os dois se encaram e olha fixamente um para o outro. Olho a olho. Aquele momento que misturava medo e mistério no olhar dos dois foi interrompido por J.P, que se aproximou de Maria pelas costas e colou o canivete sobre suas costas, Maria sentiu a lamina do canivete e se apavorou mais.

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