Eu e Ana – Capítulo 48 (Emocionante Reencontro)
Padre José Maria: Sejam fieis à vocação que escolheram. Eu os declaro casados.
(Luciana beija Nicolas e Tayana beija Edmundo. Ana canta de novo:)
Ana: “E eu que creio em Deus, Eu sei que Deus te fez pra mim. E eu que creio em Deus, Te juro, eu juro amor sem fim. Te amo e te amarei. Pra sempre e sempre eu te amarei. Seremos um casal inseparável, Sonharei os mesmos sonhos que sonhares. Pra sempre e sempre te amarei.”*
(Durante a festa, Luciana pergunta ao padre)
Luciana: Padre, quem era aquela solista? O senhor a chamou?
Padre José Maria: É uma grande amiga minha, Ana Fernandes. Venham, meninas, vou apresentá-la a vocês.
(O Padre, Luciana e Tayana vão até a sacristia onde está Ana)
Padre José Maria: Ana, querem vê-la.
Ana: Quem?
Luciana (entrando): Nós. Obrigada pelas canções, a senhora canta muito bem.
(Ana começa a chorar de emoção)
Tayana: Não chora, moça.
Ana: É que… eu sempre me emociono… com estes eventos, sabe… Sou uma tonta. E, vendo vocês eu lembrei do dia do meu casamento. Eu fui tão feliz. Que Deus abençoe vocês e seus maridos.
Luciana: Obrigada, Senhora. Posso lhe abraçar?
Ana: Claro.
(Luciana e Tayana abraçam Ana, sem saber que ela é a mãe delas)
Ana (pensando): “Deus me dê forças para ficar firme este momento. Eu as encontrei. Finalmente minha angústia chegou ao fim.”
Luciana: Senhora, é que… engraçado, sua voz… seu perfume me fazem lembrar… alguma coisa. Não sei o que é. Mas sei que me faz feliz.
Ana (fingindo): Isso é emoção, menina. Você acaba de casar. Acontece.
Tayana: Obrigada de novo.
(As meninas saem. Ana fica sozinha chorando com o padre)
Ana: O senhor viu, padre? Finalmente eu as reencontrei.
Padre José Maria: Tudo está muito bom. Mas tem algo que me intriga e você vai me dizer.
Ana: O que foi, padre? Diga.
Padre José Maria: Lembro muito bem que há 20 anos quando houve o sequestro das meninas, você estava grávida de uma quarta criança. Me diz uma coisa, Ana: O que aconteceu com ela? Onde está? O que houve?
(Enquanto isso, Jussara vai até a casa de Lobo)
Lobo: A senhora aqui, madame?
Jussara: Que tem isso de mal?
Lobo: Gente rica não frequenta esses locais. Eu que o diga. Aquele borralheiro antes vivia aqui e agora, só vive naquele castelo. Que deu nele? Esqueceu donde veio?
Jussara: Precisamente sobre aquele imundo eu vim falar. Lobo, eu vim fazer com você uma aliança. Sinto que só você pode me ajudar a destruí-lo.
*Créditos da Canção: “Pra sempre te amarei”, Padre Zezinho, scj.