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Eu e Ana

Eu e Ana – Capítulo 44 (Desgraças e Mortes)

Eu-e-Ana_Séries-de-WebEdmundo: O que houve, mana?

(Enquanto isso, Nana entra no quarto de Filipe Souto Maior e encontra Paco sentado, sério)

Nana: O que aconteceu?

Paco: Ele está morto.

(Voltando à cena de Edmundo e Luciana)

Edmundo: Eu acho que ela parecia sincera.

Luciana: Você acha mesmo?

Edmundo: Tenho certeza. Mas o mais importante é aquilo que está em seu coração.

Luciana: No meu coração?

Edmundo: É ele que vai dizer se você quer ou não perdoá-lo. E, principalmente, não se arrependa da sua decisão mais tarde.

Luciana: O meu coração… O que eu faço, Edmundo?

Edmundo: Lu, se isso te incomoda tanto, porquê você não fala diretamente com o Nicolas?

Luciana: Porque… eu não tenho certeza… queria saber o que ele está pensando a meu respeito.

(No hospital, Padre José Maria entra no quarto de Danilo. Ele está com os olhos vendados)

Danilo: Onde estou?

Padre José Maria: Em um hospital… você sofreu um acidente.

Danilo: Por que eu estou com os olhos enfaixados?

Padre José Maria (apertando as mãos do jovem): Vai ter que ser forte… Muito forte!

Danilo (assustado): Padre, o que aconteceu comigo, fala!

Padre José Maria: Devido a uma complicação cirúrgica, você perdeu completamente a visão.

(Danilo tira os curativos dos olhos e grita)

Danilo: NÃO!!! ISSO É UM PESADELO! NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO COMIGO!!!

Padre José Maria: Espera, Danilo! Fique calmo! Tem que enfrentar as dificuldades da vida como um adulto! Não tenha medo, você não está sozinho: confie em Deus!

Danilo: Eu não quero ver ninguém! Não quero falar com ninguém! Me deixe sozinho! Sozinho!

(O Padre José Maria sai. Diana pergunta)

Diana: Como ele está?

Padre José Maria: Vai precisar de um tempo pra entender o porquê de tudo isso… E, será melhor que ele fique um pouco sozinho.

(Luciana vai à casa de Nicolas. Ela bate na porta)

Nicolas: Vai embora, Noemia.

Luciana (abrindo a porta): Sou eu, Nicolas. Será que… a gente pode conversar?

(Enquanto isso, na Mansão Souto Maior, todos estão no velório de Filipe. Ariadna chega e cumprimenta Jussara)

Ariadna: Meus sentimentos, amiga. Uma grande perda para todos…

Jussara: Pelo contrário, é um ganho e tanto! E você, onde andava?

Ariadna: Eu passei um mês na Europa, uma viagem magnífica que o meu Arturo me deu. Mas eu trouxe presentes para vocês. Em outra ocasião lhe darei. Agora não é o momento.

Jussara: Tem razão, Ariadna. Agora não é o momento. Primeiro você tem que me ajudar a me livrar daquele lambe botas de uma figa.

Ariadna: De que está falando?

Jussara: Te explicarei tudo.

(Nana vai até o quarto de Paco. Ele está sentado na cama, sério e pensativo.)

Nana: Menino Paco, o que te acontece?

Paco: Nada, Naninha. Não tenho nada.

Nana: Você é forte. Vai superar esta perda.

Paco: Naninha, me conta uma coisa: você já sabia?

Nana: Do que?

Paco: Que o seu Filipe não era meu pai de verdade…

(Nana se cala. Enquanto isso, na sala principal da mansão onde está sendo o velório…)

Ariadna: Meu Deus, Filipe soube ser mesmo vingativo até o fim.

Jussara: Sim, querida. Mas veremos nós quem vence essa guerra. O defunto ou eu. Veremos nós.

(A gangue de Lobo aparece)

Jussara: Que vocês fazem aqui? Plebeus imundos! Deixem-me velar meu amado marido em paz!

Lobo: Calma, madame. Então é verdade mesmo, coroa? Morreu o velho ricaço que se dizia pai do borralheiro?

Jussara: Vocês conhecem aquele burro morto de fome?

Augusto Freire

Em uma palavra: Um sonhador. Aqueles que querem saber mais de mim, leiam minhas webs. Muito dos meus personagens é baseado em mim mesmo, em cada face que eu sei que tenho neste teatro que é a vida e que temos por missão de explorar e trabalhá-los pouco a pouco.

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