Eu e Ana – Capítulo 29 (Tayana humilha Edmundo)

Padre José Maria: Está bem, filho. O que eu posso fazer? Não vou viver sua vida. Se você decidiu assim, assim será. Só espero que seja maduro o suficiente para arcar com as consequências. Este assunto está agora em suas mãos. Passe muito bem.

(Enquanto isso, o Restaurante está cheio. Luciana atende as mesas, e pra variar, também, cozinha. Tayana chega)

Tayana: Moça, cadê o Edmundo?

Luciana: O que você quer com meu irmão?

Tayana: Falar com ele.

Luciana: Vou chamar. Ed! Ed! Já vem, senta aí.

(Edmundo chega.)

Edmundo: Que foi?

Luciana: A moça veio te procurar. E aí, eu preparo o prato mais caro?

(Edmundo encara Luciana)

Edmundo: Não, não precisa. Tayana escolherá o que quer comer.

Tayana: Eu não vim para comer. Só quero conversar com você. Podemos sentar?

Edmundo: Claro.

Luciana (pensando): “Não. Não posso permitir que ela também caia no papo dele. Preciso agir e rápido.”

(Na mesa)

Edmundo: O que você queria me dizer?

Tayana: Tenho duas notícias: uma boa e outra ruim. Qual você quer primeiro?

Edmundo: Diga primeiro a boa.

Tayana: É que… eu estou apaixonada por você.

Edmundo: E a má?

Luciana (interrompendo): Posso interromper? Ed, o gás acabou e a casa tá lotada. Resolve rápido pra mim enquanto eu sirvo as mesas.

Edmundo (indo até a cozinha): Tá.

Luciana (sentando): Sei que não se deve mentir. Mas foi por uma boa causa. Não tenho muito tempo, então não me pergunte nada, se faço isso é pro seu bem. Seja o que for que ele te disser não acredite. Não permita que ele te beije, porque é só isso que ele vai querer, um beijo e nada mais. Ele trata as mulheres como objeto de diversão, diz que somos como raios. Se ele te beijar na boca, vai esquecer que você existe, por isso não permita e faça-o beber do próprio veneno. Dê uma boa lição nele. Humilhe-o, enquanto ainda pode.

Edmundo: O gás estava normal.

Luciana: Mesmo? Então deve ter sido pura impressão. Com licença.

(Luciana sai e Edmundo senta)

Edmundo: Bem, como eu dizia. Eu também estou muito apaixonado por você. Me dá um beijo?

Tayana: E se eu negar? Disser que ainda não é hora?

Edmundo: Eu diria que você está brincando com meus sentimentos e não quer me dar esta prova de amor.

Tayana: Não tenho que provar nada. É você quem tem que entender uma coisa. Respeito é bom e eu gosto. Eu nasci de uma mulher. Você não? Porque se sente superior a nós, machista? Pois olha, posso até ser um raio na sua vida que não vai passar duas vezes num mesmo local. Mas quando passo uma vez, eu deixo o meu rastro.

(Tayana levanta e vai embora)

Edmundo: Foi a Luciana. Claro. Tem que ter sido ela.

(Edmundo entra na cozinha)

Edmundo: Então o gás fugiu, não é?

(Enquanto isso, na Casa da Madrinha Rosa Mística)

Rosa Mistica: De onde tirou essa história, Paco?

Paco: O sr. Filipe Souto Maior me contou que eu tenho o mesmo rosto que a da mãe do filho que ele teve há 20 anos, uma tal de Rebeca.

Rosa Mistica: Isso não prova nada. Terá que fazer um exame de DNA.

FIQUE LIGADO! UMA NOVA TAYANA ESTÁ A CAMINHO. 

Tayana: Você vai me pagar, Edmundo. Vou acabar com você. Se pra você eu sou um mero objeto, vou tomar pra mim todos os objetos que você tem. E te deixar sem nada, para que rasteje no chão e beije os meus pés.

APAIXONADA COMO ESTAVA POR EDMUNDO, TERÁ QUE ENFRENTAR A SI MESMA PARA FAZÊ-LO SOFRER. MAS O QUE ELA NÃO SABE É QUE CORRE UM GRANDE PERIGO…

Tayana: Me solta seu bruto.

Lobo: Você vai ser minha, minha!

E O CERCO SE FECHA!

Edmundo: O que foi?

Luciana: Fomos roubados de novo. E acho que foi a mesma pessoa de antes. Ela já conhece o lugar. Tem que ser a mesma.

SÃO AS EMOÇÕES DOS ÚLTIMOS CAPÍTULOS DE “EU E ANA”. E DIA 28 ESTREIA UMA NOVA FASE, REPLETA DE FORTES REVIRAVOLTAS!