Eduardo & Mônica – Episódio 08 – FINAL
♫ Construíram uma casa uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana e seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo
Tá de recuperação
E quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer
Que não existe razão? ♫
Cena 1. São Paulo / Galpão Abandonado / Noite.
Mônica é levada por Fernando até um Galpão abandonado, ao chegar no galpão ela é amarrada em uma cadeira.
Fernando: Seja bem vinda ao seu mais novo lar. (Sorrir)
Mônica: O que você quer comigo seu louco?
Fernando: Muita coisa, mas tem mais gente querendo coisas de você.
Sandra entra no Galpão e fica frente a frente com Mônica.
Sandra: (Sorrir) Olha só quem chegou, a viagem foi confortável querida?
Mônica: Eu sabia que você estava envolvida nisso, é bem a sua cara fazer esse tipo de coisa. O que vocês dois querem de mim? Já não basta a traição?
Sandra: (Grita) Cala a boca! – Sandra dar um tapa na cara de Mônica.
Sandra: A parti de agora você só fala quando eu mandar você falar. Você vai pagar por toda a humilhação que me fez passar e isso vai custar muito caro.
Fernando: É bom a sua vovó ir preparando o bolso porque o seu resgate vai ser milionário.
Mônica: Vai sonhando… a minha avó não vai dar um centavo para nenhum de vocês. NENHUM CENTAVO!
Sandra: Isso vai ficar a critério dela, se ela quiser ver a netinha viva é bom que ela der todo o dinheiro que eu pedi.
Fernando: Entendeu Mônica? Se a vovó não cooperar nós vamos te matar.
Mônica: Você matar alguém Fernando? Você não tem coragem de matar nem uma mosca.
Sandra: Ele pode até não ter coragem mas eu tenho, e eu terei o maior de tocar fogo no seu corpo para você sentir a sensação mais aproximada do inferno, sua vadia asquerosa! – Sandra dar outro tapa na cara de Mônica.
Fernando: E só pra você ficar sabendo Mônica, fui eu que levei o Bob até a Sandra para que ela pudesse esquarteja-lo e dar de presente a você.
Sandra: Bem lembrado Fernando…Mônica como você é ingrata, nem se deu ao trabalho de agradecer pelo presente.
Mônica: (Chora) Eu não acredito que foram vocês que fizeram aquela perversidade com o Bob.
Sandra: (Em tom de deboche) Você não gostou do presente? Eu fiz com tanto carinho, tive o trabalho de cortar pedaço por pedaço do cachorro para lhe dar de presente e você não gostou? Que pena! Da próxima vez eu mando a sua vovozinha esquartejada, quem sabe assim você não gosta não é mesmo? (Rir)
Mônica: Você é terrível Sandra, como eu pude ter sido sua amiga durante tantos anos, você é um MONSTRO! MONSTRO!
Sandra: (Sorrir) Vou receber essa sua ofensa como um elogio. Você vai passar a noite aqui sozinha e amanhã ligamos para sua vovozinha pedindo o resgate. A parti deste momento a sua vida está nas mãos da conta bancaria da sua avó.
Cena 2. São Paulo / Barra Funda / Casa de Eduardo / Sala / Noite.
Eduardo chega em sua casa acompanhando de Elisabeth e relata para sua família o que aconteceu.
Fátima: Que bom que vocês chegaram, a festa deve ter sido uma maravilha, a senhora deve ser a Elisabeth avó da Mônica, acertei?
Elisabeth: Sim sou eu mesma.
Fátima: É um prazer. Mas que caras são essas? Onde está a Mônica?
Eduardo: Eles a levaram…
Fátima: (Assustada) Quem a levou meu filho?
Eduardo: A Mônica foi sequestrada na saída da festa, ela foi sequestrada pelo Fernando ex-namorado dela.
Francisco: Vocês estão bem? Que coisa terrível.
Elisabeth: Eu estou totalmente abalada, a minha neta corre risco de vida.
Fátima: Vamos acionar a polícia imediatamente!
Cena 3. São Paulo / Galpão Abandonado / Externo /Dia.
Fernando liga para Eduardo e pede o valor do resgate para que Mônica seja liberta.
Sandra: Pega o telefone e liga para o idiota do namorado da Mônica, vamos pedir um gordo resgate.
Fernando: Quanto vamos pedir?
Sandra: Quatro milhões de reais!
Fernando: (Espantado) Tudo isso? Acha que a avó da Mônica vai querer dar tudo isso?
Sandra: Bom ela que decide, ou é isso ou eu acabo com a vida da neta dela. Liga logo e combina pra esse valor ser pago hoje à noite.
Fernando: Tudo bem, vamos ver se a vida da netinha dela vale 4 milhões. – Fernando liga para Eduardo.
Cena 4. São Paulo / Barra Funda / Casa de Eduardo / Sala / Dia.
Todos na casa de Eduardo ficam chocados e apreensivos com o ligação de Fernando.
Fátima: Era ele?
Eduardo: Sim, era o Fernando, ele acabou de me avisar quanto ele quer de resgate e onde a gente deve entregar.
Francisco: E quanto ele quer?
Eduardo: Ele quer 4 milhões de reais para serem entregues hoje à noite, e se não pagarmos o que ele está pedindo, ele vai matá-la.
Francisco: (Espantado) Mas é muito dinheiro então pouco tempo, onde vamos conseguir isso?
Elisabeth: Eu consigo! A minha neta é a coisa mais valiosa da minha vida, por ela sou capaz de dar tudo que tenho. Vamos ao banco imediatamente, e retirar os 4 milhões que esse bandido está pedindo.
Cena 5. São Paulo / Galpão Abandonado / Externo / Dia.
Sandra e Fernando armam os últimos detalhes do plano de fuga.
Fernando: Já está tudo certo, as 20hrs de hoje eles vão deixar a maleta com os milhões no acostamento de uma estrada que tem aqui por perto e eu vou deixar um mapa em outro lugar.
Sandra: Nada pode dar errado, você avisou que se eles chamarem a polícia nós vamos matá-la?
Fernando: Claro que avisei e eles não seriam nem loucos de fazer isso.
Sandra: Assim que pegarmos o dinheiro nós entramos no carro e nós mandamos para um aeroporto clandestino que eu arrumei, lá vai até um jatinho nos esperando e vamos partir para a Colômbia, de lá vamos para Europa.
Fernando: Vai dar tudo certo meu amor, nós vamos esbanjar esses milhões na Europa. (Sorrir)
Sandra: Acontece meu querido que eu não vou me contentar em ficar apenas com esses milhões, eu ainda quero destruir a relação desse casalzinho idiota.
Fernando: Deixa eles, quem se importa com a relação deles, o importante é que vamos está longe daqui e bastante ricos.
Sandra: Eu me importo! Enquanto você vai pegar o dinheiro do resgate, eu vou encher esse galpão de gasolina, depois tocar fogo e irei ver de bem perto, a Mônica ser devorada pelo fogo. (Sorrir)
Cena 6. São Paulo / Anoitecendo.
Cena 7. São Paulo / Estrada Deserta / Noite.
Eduardo chega com a maleta de dinheiro e coloca no lugar que ele marcou com Fernando. Após deixar a maleta ele se une aos policiais e se esconde por trás do matagal à espera de Fernando. Minutos depois, Fernando chega de carro até a estrada e a percebe totalmente vazia, ele caminha até o local combinado e encontra a maleta, ele abre e verifica que ela contém o dinheiro pedido, aos sorrisos ele cheira um bolo de notas de cem reais, até que ele é surpreendido pela polícia com várias armas apontadas para sua cabeça.
Policial: Mãos para o alto! – Grita o policial enquanto mira uma arma para Fernando.
Delegado: Você está preso!
Eduardo: Acabou Fernando, o seu joguinho acabou! Você vai nos levar para a onde a Mônica está e depois vai apodrecer na cadeia, porque lugar de bandido feito você é na cadeia.
Fernando: E quem te garante que eu vou dizer onde ela está?
Eduardo: Tem razão, isso só vai depender de você. – Eduardo dar um forte soco na cara de Fernando que cai no chão.
Eduardo: Se você não disser onde a Mônica estar, eu vou te encher de porrada até quebrar cada um dos seus ossos.
Cena 8. São Paulo / Galpão Abandonado / Noite.
Sandra entra no Galpão com uma garrafa de gasolina e espalha por todo o galpão.
Mônica: O que você está fazendo sua louca? (Assustada) Isso é gasolina? Você vai me matar? SUA LOUCA! LOUCA! (Grita)
Sandra: Pode gritar o quanto você quiser, mas eu sugiro que você reze e peça perdão a Deus por todos os seus pecados, porque hoje você vai morrer queimada.
Mônica: (Desesperada) Você está totalmente descontrolada Sandra, por Deus e pelo amor que você tem pela sua família não faça isso, ainda dar tempo de mudar de ideia.
Sandra: Não dar mais, eu já espalhei a gasolina por todo Galpão. – Diz Sandra pegando uma caixa de fósforo.
Mônica: (Chora) Eu suplico, por favor Sandra não faz isso, por favor…
Sandra: Esse palito de fósforo vai acabar com a sua vida. (Sorrir) – Sandra acende o fósforo e joga no chão.
Assim que o palito de fósforo cai no chão, o fogo se espalha rapidamente e toma grande parte do balcão.
Sandra: Adeus maldita! – Sandra ouve o barulho da sirene da polícia.
Sandra: Policias? O que está acontecendo? (Assustada)
Os policiais chegam com Eduardo até o Galpão abandonado, e ao chegarem constatam que o galpão está em chamas.
Policial: O galpão está pegando fogo!
Eduardo: A Mônica está lá dentro, vocês tem que fazer alguma coisa, a Mônica está lá dentro.
Policial: Não existe nenhuma forma de entrar nesse galpão sem colocar em perigo as nossas vidas.
Eduardo: (Grita) Eu vou entrar.
Delegado: Não, isso é arriscado demais não se atreva a dar mais nenhum passo, irei ligar para os bombeiros.
Eduardo: Você não entende, a mulher que me fez entender o sentido da vida está lá dentro e eu não posso permitir que ela se vá. – Eduardo corre e entra no galpão.
Mônica: (Grita) SOCORRO! SOCORRO!
Sandra: (Grita) Cala a boca sua MALDITA! POR SUA CULPA EU VOU MORRER QUEIMADA.
Eduardo: (Grita) Mônica! Mônica!
Sandra: Olha quem chegou para completar a festa, mais um que veio assistir a Mônica pegar fogo.
Eduardo: Solta esse fósforo sua louca!
Sandra: Se você está pedindo. (Sorrir) – Sandra acende novamente o palito de fósforo e joga no chão, desta vez bem próximo de Mônica.
Ao invés de cair no chão o fósforo acaba pegando na roupa de Sandra que estava um pouco molhada de gasolina, a roupa de Sandra entra em chamas e ela começa a queimar.
Sandra: (Grita) AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
Neste intervalo de tempo, Eduardo desamarra Mônica, a carrega nos braços e sai do Galpão. Enquanto isso o corpo de Sandra pega fogo e ela grita de dor e desespero.
Sandra: (Grita) AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
Sandra: (Grita) AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! MALDITOS! MALDITOS! MISERÁVEIS!
Cena 9. São Paulo / Barra Funda / Casa de Eduardo / Sala / Noite.
Mônica chega com Eduardo e é recebida por todos.
Elisabeth: (Sorrindo) Minha neta, que bom que você está bem. – Elisabeth abraça Mônica.
Mônica: Que saudades de você vó, eu pensei que nunca mais ia ver nenhum de vocês.
Fátima: Agora já está tudo bem, você está salva e de volta a família, e Deus vai nos proteger e nunca mais vamos ter que passar por uma coisa dessas.
Francisco: Vamos tentar esquecer e colocar a nossa vida no eixo novamente.
Eduardo: É isso meu avô tem razão, vamos esquecer tudo o que passou, a Sandra morreu e o Fernando vai pagar pelos seus crimes na cadeia, e é vida que segue.
Mônica: Agora você pode voltar para São Bernardo dos Campos e continuar tentando encontrar um amor virtual, MaduraGutiGuti.
Francisco: MaduraGutiGuti? Você é a MaduraGutiGuti?
Elisabeth: Sim sou eu.
Francisco: Eu sou o CoroaPaulista1942, estamos conversando a meses e quando nos encontramos nem sabíamos que um era o outro. (Rir)
Elisabeth: (Rir) Eu não acredito nisso, esse mundo é pequeno demais.
Cena 10. São Paulo / Teatro Municipal / Noite.
Após cinco anos de Faculdade, Eduardo se forma em direito. Ele participa de uma linda formatura, e ao receber seu diploma ele dedica para sua esposa Mônica que está grávida de gêmeos e para seu filho Juca que estão na plateia assistindo.
Eduardo: Todo meu esforço para chegar até aqui, eu dedico para minha família, para a minha esposa que me deu todo o apoio para que eu fizesse essa faculdade, para meus filhos gêmeos que vão nascer e para o meu filhão Juca que com 5 cinco anos já é o orgulho do papai. (Sorrir)
Cena 11. Brasília / Apartamento da Mônica e do Eduardo / Varanda / Noite.
Mônica e Eduardo fazem uma reflexão de tudo que viveram durante esses anos.
Mônica: Finalmente conseguir botar aqueles dois para dormir, se um já dava trabalho, dois é pior ainda. (Sorrir)
Eduardo: Que tal a gente fazer mais uns 10? – diz Eduardo abraçando Mônica por trás.
Mônica: (Rir) Você tá louco? Não vamos ter tempo para isso, você agora tá se dedicando para se tornar diplomata e eu estou entrando como sócia do hospital, vamos precisar de tempo para se dedicar a nossa carreira. E além disso três filhos já é suficiente não acha?
Eduardo: Não, eu quero ver muitas crianças correndo por esse apartamento.
Mônica: A vida é tão incrível e tão imprevisível, quem iria imaginar que duas pessoas como eu e você que eram totalmente opostas iriam ficar juntos e formar uma família.
Eduardo: Realmente é incrível, a uns 6 anos atrás eu só pensava em jogos, novelas, cursinho, jogar jogo de botão com meu avô e olha onde eu estou hoje.
Mônica: Você mudou bastante mesmo, daquele garoto irresponsável que não sabia o que queria da vida, hoje você é um juiz federal, casado e pai de três filhos maravilhosos.
Eduardo: Grande parte disso eu devo a você…
Mônica: Você não me deve nada, nada disso você teria conseguido se não fosse pelos seus esforços, eu só fiz o meu papel de te apoiar nas suas decisões e escolhas, e principalmente está do seu lado em todos os momentos.
Eduardo: Eu já te disse que eu te amo? E que você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida?
Mônica: Sempre…Todos os dias você não cansa de dizer te amo.
Eduardo: Quem um dia vai imaginar que derrubar um celular no chão iria trazer tanta felicidade.
Mônica: Aquele seu amigo Fábio teve uma importância na nossa história, você me contou que ele que te deu todos os conselhos para chegar até mim.
Eduardo: Ah… o Fábio…ele me ligou pra gente ir passar as férias lá em São Paulo mas eu contei a ele que não íamos viajar nessas férias porque o Juca tá de recuperação. Inclusive, ele tá fazendo um show hoje onde ele vai apresentar uma música que fez em nossa homenagem.
Mônica: Nossa homenagem? (Curiosa)
Eduardo: Sim, ele não me explicou muito, ele só disse que era uma música que conta a história de um casal que não era nada parecido mas que ficaram juntos.
Mônica: A nossa história… (Sorrir)
Eduardo: (Sorrir) Quem foi que disse que para ficar juntos é preciso gostar das mesmas coisas, ter afinidade, nós somos a prova de que os opostos se atraem. – Eduardo e Mônica se beijam ao fundo da noite estrelada de Brasília.
Cena 12. São Paulo / Show / Noite.
Fábio canta uma música em homenagem ao casal Eduardo & Mônica.
Fábio: Hoje eu vou contar uma história, na verdade é uma história em forma de música, uma história cantada, é a história de um casal de amigos meus que eram totalmente diferentes um do outro mas estão juntos e felizes até hoje, e posso confessar para vocês que eles são o melhor casal que eu conheço.
Fábio: A música é assim….
Fábio: ♫ Quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração, e quem irá dizer que não existe razão…♫
https://www.youtube.com/watch?v=K-fCDnDQo88
* A história do casal mais famoso do mundo é verdade, o casal Eduardo & Mônica existem! A música foi baseada na história de vida desse casal que eram amigos do Renato Russo.
- * Esta obra foi uma homenagem aos trinta anos de lançamento da música “Eduardo & Mônica” que foi eternizada na voz do Renato Russo.
- * Esta Obra também é uma singela homenagem ao Renato Russo que nos deixou ás 01h15 da madrugada do dia 11 de outubro de 1996 vítima de complicações causadas pela AIDS. Seus sucessos foram eternizados e são lembrados até hoje por várias gerações.
FIM
Sandra teve seu final merecido! 👏👏
Alguém me dá um lencinho? Tô chorando horrores com esse final.
Eduardo & Mônica ❤️
Fico muito contente por você ter gostado.
Adorei o último episódio da web. A parte em que Sandra coloca fogo no galpão para matar Mônica me lembrou a cena do último capítulo de Maria do Bairro, em que Soraya tenta matar Maria, mas ela acaba morrendo queimada e gritando: “MALDITOS!”. Parabéns pelo último episódio da sua web! Foi um mega sucesso!
Que bom que você gostou. Quando eu pensei no castigo que a Sandra merecia, eu cheguei a cogitar dela sofrer um acidente de carro e morrer, mas enquanto eu pensava nisso me veio a cabeça a música de Maria do Bairro ” Y a mucha honra Maria la del barrio soy…” ai deu aquele toque na cabeça e eu decidir que a Sandra iria ser castigada da mesma forma que a Soraya foi castigada, como eu não podia copiar totalmente a cena eu coloquei a parte marcante que é quando ela está pegando fogo e grita “MALDITOS!”. Parabéns você é bastante observador, acredito que um dos poucos que vai perceber a referência a novela Maria do Bairro, na minha última novela quase ninguém percebeu que eu fiz referências a outras novelas no final, sempre faço isso em todas as minhas obras.