Doce Mel — Ultimo Episódio (Primeira Parte)
- Roteiro Brasileiro de web Série
- Ultimo Episódio – Parte I
DOCE MEL
- Web Série de
- LUCAS BITTENCOURT
- Escrita com colaboração de
- FAILON TEIXEIRA
- GUILHERME SILVA
- CENA 01. CAVERNA DO MAL – INTERIOR – DIA
- Continuação imediata da ultima cena do capítulo anterior. Morticoul com a Lana erguida, a ponto de perfurar Lauriel, que está caído no chão.
Morticoul — Quais são suas ultimas palavras, alteza?
Por fração de segundos, Jane pula nas costas dele, o mordendo como animal selvagem.
Morticoul — Tirem essa garota nojenta das minhas bruxas! Rápido, idiotas!
Jeffrey, que terminara de se soltar, corre para socorrer Lauriel.
As bruxas se entreolham sem saber o que fazer, e correm para o ajudar, mas Morticoul não para de se mexer.
Morticoul — Garotinha dos diabos, saia das minhas costas!
Morticoul consegue alcançar o pé de Jane e a joga no chão.
Morticoul — (aos gritos) Sua miserável, como ousa me atacar! – passa as mãos nas costas arranhadas e mordidas – Olha o que você me fez!
Lauriel, ainda no chão, ergue a mão para Jane.
Lauriel — Jane, rápido, venha!
Jane corre para perto dele.
Lampreia — (grita) Eles vão fugir, mestre!
Morticoul — NÃÃÃO!
Morticoul pegou sua lança e em SLOW, ele joga a lança em direção a Jane que corre até Lauriel. Por pouco, Jane chega até ele, que bate com a espada no chão, assim fazendo com que os três se teletransportem. A lança atravessa-os.
Morticoul furioso grita — MALDIÇÃO!
Ivan se aproxima —O que vamos fazer agora?
Morticoul — Preparem tudo para ressuscitarmos os ogros caídos, e depois atacaremos a floresta, e isso ainda hoje! RÁPIDO!
CENA 02. NO MEIO DA FLORESTA MATAPÁ – EXT – ANOITECENDO
Os meninos e as meninas gritam por Jeffrey pela floresta. Depois reúnem-se.
Silvia — Vocês o encontraram?
Katie — Nenhum sinal dele!
Alice — Professora, eu estou muito preocupada porque já está anoitecendo!
Silvia ABRAÇA-A.
Silvia — Calma minha flor, nós vamos encontrá-los! Tenha fé em Deus!
Eles se acomodam em um lugar para descansar. Henrique senta-se em um monte de pedra e joga água que estava em sua garrafa no rosto. Sofia senta-se ao seu lado.
Sofia olha para Henrique — Obrigado por ter me salvado daquele bicho!
Henrique — Não foi nada!
Os dois riem, e por um momento, se olham novamente, com aquele olhar romântico. Os dois vão aproximando seus rostos, quase se beijando…
Katie (tossindo) — Com licença! – Katie senta entre os dois – Nossa, como esse lugar tem mosquito…
CAM vai buscar Pietro mais afastado um pouco. Atrás dele, tem matas grandes. De repente as palhas de mexem.
Pietro — Quem está ai? Apareça!
De repente, uma cabeça de um lagarto mágico se põe pra fora do mato. Ele leva um susto, mas depois ri.
Pietro — Pessoal, corram aqui!
Todos se aproximam com esperança de ser o Jeffrey…
Alice — O que foi, é o Jeffrey?
Pietro — Não, é isso!
Todos olham para o lagarto.
Joana — Um lagarto?
O lagarto entra dentro do mato…
Pietro — Aonde você vai? Hei?
Pietro sai o seguindo e os outros vão atrás.
EM OUTRA PARTE
O lagarto sai dentre os matos correndo. Pietro vem logo atrás junto aos outros.
Eles olham para frente e vêm um lindo reino, que fizera parte da floresta. E entre as grandes arvores, andam os Poligarinos, criaturas mágicas que medem 1,40. Suas casas são embaixo das arvores, de outros em cima.
José — UAU!…
Katie —O que são essas coisas?
Silvia folheia seu livro até encontrar:
Silvia — Aqui no livro diz que são Poligarinos, são algum tipo de anão, são eles que produzem a comida dos outros que moram por aqui, e também fazem parte da guarda!
Silvia levou seus olhares para mais longe e arremata impressionada…
Silvia — Minha nossa!
De seu PV: Um homem caminha entre os anões. O homem é alto, usa roupas pretas e longas, cabelos pretos e lisos. O rosto é fino e aparenta ter 36 anos. Ele é…
https://www.youtube.com/watch?v=ozO1ZTAhjjU
Silvia — Jackie Donald – riu – é o pai do Jeffrey!
Todos olham impressionados.
Jackie carrega amendoins enormes nãos braços até um caldeirão, onde os Poligarinos, em cima de uma escadinha, mexe com uma colher de pau.
CAM dentro do caldeirão, mostrando que eles estão fazendo chocolate. Jackie se aproxima, mete o dedo no caldeirão e depois lambe.
Jackie — Está ficando bom hein! Só falta um pouco mais de nozes!
CAM em Silvia…
Silvia o grita — Sr. Donald! – acenou – Sr Donald, estamos aqui!
Ele olha para ela, não acreditando que ela está al.
Jackie — (só p/ si) Professora Silvia!
Os poligarinos os cercam com lanças e flechas.
Jackie — Não façam mal a eles, são todos do bem!
Silvia o abraça muito feliz.
Silvia — Como é bom encontrar você!
Jackie — O que a senhora está fazendo aqui? – olha para as crianças – E estas crianças? – caçou dentre eles – Espera aí… O Jeffrey não está com a senhora?
Silvia volta a por a cara de preocupada — Não, ele sumiu!
Jackie se desespera — O quê?
Jackie fica apavorado.
CENA 03. CAVERNA DO MAL – INT – NOITE
Morticoul está diante de vários ogros horripilantes que as bruxas e Ivan acabaram de ressuscitar.
Morticoul caminha até a frente — A meia noite nós iremos atacar a floresta, e depois dominaremos toda a civilização moderna!
Todos gritam. Relampejos iluminam a caverna. Ivan e as bruxas riem.
CENA 04. FÁBRICA CHOCBOM – PRESIDÊNCIA – INT – NOITE
Jacob, em frente à janela, fumando um charuto. E ele vê os relampejos e trovoadas que vem da floresta.
Jacob — (rir) Morticoul retornou… Isso é muito bom!
Jacob rir.
CENA 05. CASA DE PEPITO – SALA – INT – NOITE
Carlota em frente a janela, esfregando as mãos, preocupada. Pepito aparece.
Carlota — Ai Pepito, está armando um temporal de chuva grande lá fora! Já, já vai chover muito!… Estou preocupada com o nosso bebê, como ele deve estar agora?
Pepito — Pare de se preocupar, ele deve estar bem!
Carlota — Eu estou com um mau pressentimento!
Pepito — Não seja tão pessimista, amorzinho!
Ela continua a olhar pela janela.
CENA 06. FLORESTA MATAPÁ – EXTERIOR – NOITE
Continuação da cena 02 deste capítulo.
Jackie (apavorado) — Onde está o Jeffrey?
Alice — As bruxas o levaram!
Jackie fica aterrorizado. Abruptamente, um barulho como algo disparatando ouve-se ali. Depois ouve-se pedidos de socorro.
Todos correm, e encontram Lauriel no chão, Jeffrey e Jane ao seu lado. Jackie chega passando pelos Poligarinos e revê Jeffrey.
Os dois se olham…
Jeffrey — Papai!…
Jackie — Jeffrey, meu filho!…
Jeffrey abre os braços e corre até seu ai, o abraçando.
Momentos nos dois se abraçando. Silvia até se emociona.
Jeffrey — Eu senti tanto a sua falta, papai!
Jeffrey — Eu também meu filho! Pensei que nunca mais iria te ver!
Os poligarinos ajudam Lauriel a se levantar, e depois se ajoelham perante ele.
Silvia — Quem é ele?
Jeffrey — É u Luma!
Todos — O Luma?
Lauriel — Sim, eu era o Luma! Me transformei em cachorro para para ajudar Jeffrey a escapar das bruxas naquele dia, e depois continuei com ele! Mas na verdade eu sou Lauriel, rei de Matapá!
Jackie leva seu olhar para Jane, que se esconde atrás de Lauriel.
Jackie — E quem é essa menina?
Lauriel — Você não a reconhece?
Jackie — Não faço à mínima ideia!
Lauriel — Ela é Jane, sua filha, irmã gêmea de Jeffrey!
Reação de todos, perplexos. Jeffrey vai se aproximando de Jane, emocionado, os dois se olham e se abraçam.
Jeffrey — Minha irmã, eu sabia que a gente era muito parecido!
Jackie ainda não entendendo — Mas como? Não é possível!
Lauriel — Quando ela nasceu, Jacob, seu irmão roubou Jane antes mesmo que pode-se a conhecer e depois a entregou as bruxas!
Jeffrey — Jacob, meu irmão… – se enfurece – Aquele desgraçado!
Jeffrey — E ele está na fabrica, e foi ele quem mandou o bombom envenenado para a mamãe… E ele falou que era… Para mim!
Jackie (enfurecido) — Eu vou matar ele!
Silvia o segura.
Silvia — Calma, não faça nada do que depois você se arrependa!
De longe, eles vêem uma chama subir.
Lauriel — Deixem essa conversa pra depois! Temos que nos preparar, Morticoul está vindo com seu exercito e não vai descansar até nos destruir! – Olha para os Poligarinos – Vão chamar os gigantes de pedras e os centauros para se preparem para a guerra, e pedi para que as outras criaturas da floresta se escondem!
Os poligarinos saem.
CENA 07. NO MEIO DA MATA – EXTERIOR – NOITE
Vemos Morticoul indo na frente; Ivan e as bruxas nas vassouras, e o exercito de ogros mais atrás. Todos marcham em direção à floresta.
Ivan ri — Estamos chegando!
CENA 08. FLORESTA MATAPÁ – EXTERIOR – NOITE
Os gigantes e os centauros formam uma muralha em frente a floresta. Estão todos a postos. Lauriel, aparece montado em um cavalo branco.
Jackie, Silvia e as crianças estão ais atrás,com armaduras especiais de guerra.
No outro lado, em frente, surgem os ogros, as bruxas, Ivan e Morticoul.
Morticoul — Rendem-se, sirvam a mim e ninguém morrerá!
Lauriel — (grita) Nunca! Você nunca vai conseguir dominar a floreta!
Morticoul — Eu dei a chance de vocês sobreviverem! Mas o que querem é morrer! Então, morram! – levanta os braços e grita – Ataquem!
Os ogros começam a correr em direção a eles. Os gigantes se põe na frente, esmagando alguns e sendo derrubado por outros.
Os centauros vão à luta, com suas espadas. Nas pontas das arvores, surgem os Poligarinos com flechas atirando contra os ogros.
Jeffrey — (grita) Vamos ajudar!
Jackie o para — Nada disso! É muito perigoso, meu filho!
Jeffrey — Mas pai!
Silvia — Jeffrey, seu pai tem razão, vocês são crianças, quais as chances de conseguir derrubar esses ogros enormes?
Jane, não aguentando ficar parada, parte para a guerra, pulando em cima de um ogro e o derruba.
Jeffrey — Aquelas são as chances de derrubar um ogro!
Os ogros começam a vir pra cima deles e Jackie e Silvia os defendem, ficando a frente, e duelando com suas espadas contra os ogros.
Silvia — Não temos escolha a não ser lutar!
As bruxas olham para as crianças e riem.
Gioconda — Olhem as criancinhas, vamos acabar com elas!
As bruxas começam a perseguir as crianças que se espalham. Pietro sai correndo e esbarra em Ivan, que vai o pegando.
Ivan — Eu vou engolir você todo, garoto!
Na hora em que Ivan abre a boca para devorar Pietro, Lauriel joga sua espada, que rodopia até cortar o pescoço de Ivan, ele solta Pietro depois cai, morto.
As bruxas gritam chocadas.
Mirna — Não, Ivan!…
Elas ficam furiosas…
Morticoul começam a lançar raios contra os gigantes de pedras, destruindo a metade.
CENA 09. CASA CUMBICA – SALA – INT – NOITE
A sala está vazia. De repente, Eustácio aparece ali, todo tremulo.
Eustácio — Janaína… Janaína!
Janaína aparece preocupada.
Janaína — Eustácio, mas o que aconteceu, onde você estava?
Eustácio — O Paulo, onde ele está?
Janaína — Não sei, parece que ele ia pra uma floresta, (lembra) Matapá, parece o nome, ele foi com a turma de escola dele! Porquê?
Eustácio — Essa não, ele deve está em perigo!
Eustácio sai correndo.
Janaína o grita — Espera Eustácio, me explica o que está acontecendo! – ela olha para a santa – Já vi que vou gastar muitas velas hoje!
EM FRENTE A CASA
Eustácio sai correndo, já tirando a camisa, se transformando em fera, e segue correndo.
CENA 10. FLORESTA MATAPÁ – EXT – NOITE
A GUERRA CONTINUA. Alguns centauros estão mortos, outros ainda lutam. Ogros devoram alguns Poligarinos mortos no chão. Outros ogros estão destruídos no chão.
Morticoul a observar tudo de longe, apenas rindo com o que vê.
Do alto, Gioconda vê Paulo sozinho. Então ela parte em perseguição a ele. Paulo começa a correr, mas ela o agarra e o leva até o alto, aponto de jogá-lo.
Gioconda — Você vai pagar pela morte do Ivan, garoto!… – rir.
Paulo — Socorro!
Todos o olham.
Laura — Essa não, ela pegou o Paulo e vai jogá-lo lá de cima!
De supetão, Eustácio transformado em fera, pula em cima dela, a derrubando da vassoura, e Lauriel corre e pega Paulo.
A fera fica em cima de Gioconda.
Gioconda — Sai de cima de mim, seu bicho asqueroso!
A fera então morde a cabeça de Gioconda depois a arranca do corpo rebolando bem longe.
Lampreia e Mirna olham estupefatas.
Lampreia — Não, ele matou a Gioconda!
Lampreia, super furiosa, derruba uma arvore enorme sobre a fera.
Paulo — Não, pai! – gritou.
Paulo corre até a fera, que se transformara em Eustácio novamente.
Paulo chora — Pai, por favor, não faça isso! Não me deixe!
Eustácio abre os olhos.
Eustácio — Filho… – sussurrou – Não fique triste, foi o melhor pra mim e para todos! Pelo menos deu tempo de salvar você… Foi a única vez que consegui controlar a fera dentro de mim, mas se eu a deixasse viva, poderia matar você!
Paulo — E como o senhor me achou? Como sabia que eu estava em perigo?
Eustácio — Com essa fera eu adquiri novos poderes também, principalmente da perspectiva, e também posso ouvir e sentir de longe! – olha em seus olhos – Adeus, meu filho, cuide bem da sua mãe e do seu irmão, e seja sempre bom!…
Estácio então, fecha os olhos e morre.
Paulo — NÃÃO PAI!
Morticoul ri.
Morticoul — Eu disse que perderiam suas vidas!
Lauriel ergue-se sério — Mas essa foi a ultima!
Lauriel desce de seu cavalo e corre com sua espada até Morticoul que…
| CONTINUA NA PARTE 02 |