Doce Mel — Ep. 014 | A volta de Morticoul Lord
- Roteiro Brasileiro de web Série
- Episódio 014 (Penúltimo episódio)
DOCE MEL
- Web Série de
- LUCAS BITTENCOURT
- Colaboração de
- FAILON TEIXEIRA
- GUILHERME SILVA
CENA 01 . CASA DA PROF. SILVIA – SALA – INT – DIA
A Campainha Toca. A professora Silvia, que já estava de saindo para a escola, aparece. Abre a porta e se depara com as crianças…
Silvia — Crianças, mas o que fazem aqui? Não deviam estar na escola, eu já estava de saída pra lá!…
Alice — Professora, temos uma coisa muito importante pra falar com a senhora!
Silvia se preocupa — Mas o que foi? Entrem… Nossa, eu estou preocupada!
Todos entram.
Silvia — Bom, e o que foi que aconteceu?
Jeffrey — É que o meu pai é o meu tio disfarçado!
Silvia — O quê? Não entendo o que está falando… Espera, me conta isso com calma!
Jeffrey — O meu pai desapareceu!
Silvia — Não é possível, seu pai apareceu aqui ontem!
Jeffrey — Não, esse era o meu tio Jacob, meu pai desapareceu de verdade!
Alice — E nós queremos a sua ajuda para encontrá-lo, professora!
Silvia — (pensando) Por isso ele estava estranho ultimamente!… – olha para Jeffrey – E você sabe para onde seu possa ter ido?
Jeffrey — Eu encontrei isso embaixo do meu travesseiro! – pega o papel do bolso e mostrara a Silvia – Aí ele diz que foi para a Floresta Matapá!
Silvia levanta o rosto — Matapá?! – pensou – Eu estava até lendo sobre ela em um livro…
Alice — Professora, a senhora tem que nos ajudar a encontrar o pai do Jeffrey, senão o tio dele vai o matar!
Silvia — Não, isso é caso de policia e não de crianças!
Jeffrey — Não, professora, ninguém vai acreditar!
Todos imploram ao mesmo tempo, para que ela vá com eles, afinal, também querem conhecer-la.
Silvia pensa bastante e diz — Está bem, eu vou com vocês!
Todos gritam animados.
CENA 02. CASA CUMBICA – SALA – INT – DIA
Janaína, rezando em frente uma santa em mármore na parede. Laerte chega.
Laerte — Então, papai nunca apareceu!
Ela o olha triste balançando a cabeça que não.
Laerte — se será que ele não pode estar no laboratório?.
Janaina – Não, eu já fui lá e não encontrei nenhum sinal dele!
Paulo entra correndo, sobe as escadas.
CENA 03 – LABORATÓRIO CUMBICA – SALA – INT – DIA
O laboratório está vazio. As luzes estão apagadas. A porta se abre e Eustácio entra estapafurdiamente, com as roupas rasgadas, o cabelo bagunçado, apoiando-se nas paredes.
Ele caminha até uma geladeira e abre, tirando lá de dentro uma seringa com um liquido azul dentro.
Close em seu olhar na seringa.
Eustácio — Foi você, não foi… Você me transformou nesse monstro!… – ele abre outra geladeira e tira um frasco com um liquido vermelho dentro – Mas infelizmente você não contava com o antídoto. O motivo de não ter tomado antes era porque eu queria ver até onde isso me levaria, e vi que quase matei minha esposa
Então ele pega outra seringa e suga o liquido vermelho. Posiciona a agulha perto da sua veia do braço e vai injetando, quando… Seu braço se move sozinho, afastando-se da agulha.
Eustácio — O que é isso?… – Ele para em frente ao espelho. Vê seu rosto de modificando novamente. – Não – gritou ele – Não posso me transformar nisso de novo!.
Eustácio começa agir como louco. Ele vê tudo em sua volta girando.
Do nada, ele fecha e abre os olhos e vê sua imagem parado na sua frente. Pensa ser seu reflexo, mas depois vê que é real, ele realmente estava se vendo com seu outro Eu, só que esse era barbudo e brutamonte.
Eustácio — Quem e você?
— Eu… – Responde sua imagem –… Eu sou você! – responde Hyde, o seu outro eu.
Eustácio coça os olhos — Eu estou ficando louco mesmo!… Você é a criatura que eu me transformara…
Seu outro Eu rir – Sim… Sou eu… Eu sempre existi dentro de você, tentando sair, mas até que você, ou melhor, eu… Encontrei a formula que me fez ter o alto controle do seu corpo, e poder me revelar fisicamente!… Mas, por enquanto é você que me vê agora, nós continuamos sendo um só, um único corpo… Mas isso vai mudar… – se aproxima – A qual quer momento, eu posso sair desse corpo, e destruir você…
Os dois ficam face a face.
Eustácio — Me deixa em paz… – Gritou jogando um objeto contra a parede. – Não machuque a minha família…
CENA 04 – CAVERNA DO MAL – INTERIOR – DIA
Mirna Está de frente para o caldeirão, mexendo nas águas pútridas de dentro.
Mirna — Mestre, quando o senhor retornará para destruir esse mundo idiota?
Ivan aparece atrás dela.
Ivan — Pare de choramingar, Mirna, não desanime, logo, logo o mestre regressará!
Mirna — Como?
Ivan — O mestre Morticoul retornará para destruir todo o mundo.
De repente, o caldeirão começa a borbulhar.
Mirna — mas o que é isso?
Eles olham e o caldeirão mostrando as crianças em frente a floresta…
Ivan — Crianças!…
Mirna — Elas estão vindo pra floresta!…
Ivan ri – Isso é ótimo, agora podemos capturar eles para ressuscitar o mestre…
Os dois tocam as mãos e riem.
CENA 05. CASA DE PEPITO – SALA – INT – DIA
Na sala estão Carlota e Pepito. Pietro vem de seu quarto com uma mochila nas costas.
Pietro — (passando direto) Tchau, Pai! Tchau, mãe!
Carlota segura em seu ombro — Espera aí, meu filho! Olha, presta atenção no mato. Toma cuidado com aranha, cobra e essa bicharada toda que nem nesse canto, ah e também não vá entrar na água porque você não sabe nadar! E se aparecer um leão, você tenta correr pelo menos mais que seus amigos, que é pro leão comer eles enquanto você foge!
Pietro exausto de ouvir — Ta bom, mãe! – vai saindo.
Carlota — Espera, eu já preparei a sua lancheira com comida pra você!
Carlota vai até a cozinha. Pietro e Pepito ficam rindo, debochando dela.
Carlota volta com um saco enorme com comida.
Pietro — Nossa! Não tem como eu levar esse saco enorme, mãe!
Carlota — Então você quer passar fome no mato?
Pepito — Não ligue pra sua mãe! Ela pensa que você é igual a ela!
Carlota o belisca — Cala a boca, Zé ruela! Eu só quero o melhor pro meu bebê!
Pietro — Valeu, mãe! Mas não vai dar mesmo, e tchau senão eu vou me atrasar!
Pietro sai correndo.
Carlota — (grita) Tchau! Vai com Deus!
Carlota senta no sofá com um saco de comida.
Carlota pega um bolinho e come — Não pode desperdiçar! – falou de boca cheia.
Pepito apenas balança a cabeça.
CENA 06. CASA CUMBICA – SALA – INT – DIA
Janaína ainda está aos pés da santa, rezando. Paulo desce com uma mochila nas costas.
Janaína — Onde você vai?
Paulo — A uma floresta com o pessoal da escola!
Janaína se apressa nos paços — De jeito nenhum! Seu pai pode está por ai ainda como aquela fera que quase te matou!
Paulo — Mãe, o papai está bem, e eu vu ajudar um amigo a encontrar o pai dele, e eu alem disso a professora vai com a gente!
Janaína — E que amigo é esse?
Paulo — Ele é novo na escola, é o Jeffrey, filho do dono da Fabrica CHOCBOM!
Janaína — Ué, mas o pai dele não está ai, eu vi a foto dele ontem no jornal!
Paulo — Não, esse era o tio dele… Bom, deixa pra lá, é uma longa historia! Tchau!
Paulo dá um rápido beijo em sua mãe e sai. Janaína fica desentendida.
Janaína — Eu hein, não entendi foi nada! – olha para o céu – Oh meu Deus, a loucura do Eustácio ta passando pra toda a família!
Janaína saem saber o que fazer volta a rezar.
CENA 07. ENTRADA DA FLORESTA – EXT – DIA
As crianças chegam ali com a professora Silvia.
Silvia — Crianças, tomem cuidado, e quero que fiquem todos juntos, não quero ninguém perdido!
Katie — Essa é a floresta?
Silvia olha o mapa — Ainda não! Ela fica um pouco mais a frente!
Jeffrey — Eu conheço essa entrada, foi aqui que eu vi uma fera gigantesca e também as bruxas!
Todos se espantam.
Silvia —(preocupada) Vamos ficar todos juntos porque aqui pode haver criaturas bem estranhas mesmo!
Eles vão entrando quando aparece um Curupira, todo verde, com uma saia feita por folhas secas cobrindo o corpo. Todos se assustam.
Silvia — Q-Quem é você? O que você quer?
Curupira olha pra ela — Vocês não deviam estar aqui… Esse lugar é perigoso pra você!
Henrique — Você é um curupira?
Curupira o fareja — Sim!
Curupira leva o seu olhar para Luma e se aproxima depois se ajoelha. Luma o olha como se tivesse passando uma mensagem telepática para Curupira, este que se levanta.
Curupira — Pode deixar!
Curupira sai correndo.
Sofia — Eu hein, esse lugar é mais estranho do que eu pensava!
Katie — (assustada) Primeiro bruxas agora isso! É coisa demais pra minha cabeça!
Silvia — Bom, vamos esquecer isso e vamos sair daqui!
Eles saem.
CENA 08. CAVERNA DO MAL – INT – DIA
Mirna e Ivan contemplam a entrada das crianças na floresta através das águas borbulhantes do caldeirão.
Lampreia e Gioconda chegam em suas vassouras.
Lampreia — O que vocês estão olhando ai?
Gioconda — É, o que vocês estão vendo? – pergunta em um tom mais alto que Lampreia.
Mirna — Falem baixo!
Ivan — As crianças estão na floresta!
Lampreia e Gioconda se aproximam rapidamente.
Mirna com um olhar maléfico — Vamos brincar com elas!
Ivan (olhando o caldeirão) — Elas já estão chegando perto da toca do gigante de pedra!
Os quatro riem, e Ivan pede para elas trazerem as porções mágicas.
Close em Ivan…
Ivan — O mestre vai voltar…
Ivan se afasta, pega uma caixa e abre. Dentro vemos umas raízes verdes se mexendo.
Ivan — As raízes do mestre!…
CENA 09. FLORESTA – MONTANHA ALTA – INT – DIA
As crianças sobem uma ladeira da montanha, já cansados.
Pietro reclama — Hai, já estou muito cansado! Minhas pernas já estão tremulas!
Katie — Minha cara está toda melada de suor! Que nojo! – resmungou.
Luma olha para o lado e se distancia do grupo. Jeffrey o vê e segue-o.
Jeffrey — Hei Luma, pra onde você está indo?
Luma para em cima da montanha. Close em seus olhos brilhantes.
Jeffrey chega — O que foi, amigão? O que você ta vendo… – ergue os olhos para frente e se impressiona – Uau…
CAM sobe mostrando do alto uma paisagem linda, uma floresta recheada de arvores altas, bosques limpos e flores de varias cores. A imagem é deslumbrante.
Jeffrey — O que é isso? – olha para os outros e grita – Gente, vem ver isso!
Todos correm para o lado da montanha.
Pietro — Que lindo!
Laura — Que lugar mais maravilhoso!
Silvia ri impressionada — Jeffrey, você encontrou a Floresta Matapá!
CENA 10. FLORESTA MATAPÁ – EXT – DIA
Entre as grandes arvores, vemos o grupo andando. Luma vai guiando na frente como se soubesse o caminho.
Katie — Que lugar lindo!
Sofia se aproxima das flores — Olhem só essas lindas flores!
Jeffrey reconhece um local — Parece que foi aqui que eu encontre o Luma!
De repente, Luma para, levanta a cabeça rosnando olhando para frente.
Jeffrey — O que foi, Luma?
Luma começa a latir. Mas a frente, encontrasse um monte de pedras rochosas cinzas, e é neste direção que Luma late.
Katie — O que foi que deu nesse cachorro?
É então que o monte de pedra se levanta, formando braços, pernas e uma cabeça com um olho no centro. É o gigante de Pedra, Ciclope.
José — (apavorado) O que é isso?
Luma continua a latir…
Silvia não acreditando no que vê — Corram! – gritou.
Gigante Ciclope — Eu sou Ciclope, gigante de pedra com um olho só, e sou o guardião desta parte da floresta, e vou esmagar todos vocês!
Todos saem correndo.
Sofia, estupefata com o que vê, fica parada olhando para o monstro enquanto grita.
Ciclope ergue o pé para pisá-la, e Henrique a vê e rapidamente a puxa…
Henrique — Ta querendo morrer, é?
Os dois saem correndo.
O gigante começa a correr atrás deles. E vai se aproximando de Pietro. Pietro para e se vira para Ciclope com uma câmera fotográfica nas mãos.
Pietro fala sem temer — Espera!
O gigante para, indagado.
Pietro — Isso! Agora faça uma pose!
Pietro tira a foto e o flash deixa o gigante cego por alguns instantes.
Pietro — Obrigado!
Pietro corre. Ciclope balança a cabeça e continua a correr atrás deles. Todos se escondem atrás das arvores. Silvia em seu livro encontra a foto de ciclope.
Silvia arfante — Esse é um gigante de Pedra, ele é um guarda da floresta! E ele pensa que somos invasores, e não vai descansar até nos esmagar!
Laura — Ai, eu to com medo, professora!
Silvia abraça-a — Fica calma, vai dar tudo certo!
CAM no gigante caçando-os. É então que ele puxa uma arvore e encontra Jeffrey escondido.
Jeffrey grita…
Ciclope o pega e vai levando até a boca, quando percebe os latidos de Luma. Ciclope olha com clemência para ele. Depois solta Jeffrey e se ajoelha diante de Luma.
Ciclope — Perdoe-me, Alteza!
Todos saem de onde estavam escondidos, atônitos.
Paulo — Alteza?
Enquanto eles olham o gigante…
WHAN!
Um raio atinge uma arvore perto deles, entrando em chamas. Eles olham para cima e vêem as bruxas. Alice reconhece Lampreia.
Alice — Olhem, aquela é a bruxa que invadiu o quarto da Katie!
Eles gritam e começam a correr.
Gioconda — Corram mesmo suas nojentinhas, porque eu vou acabar com todas vocês!
Mirna — Depressa, peguem o garoto de cara esquisita, temos pressa em ressuscitar o mestre!
Lampreia começa a perseguir Jeffrey, na hora que vai o alcançando, Luma pula em cima dela, derrubando-a da vassoura.
O gigante de pedra se levanta e pega no pé de Gioconda a rebolando longe…
Mirna se irrita — Chega de brincadeira!
Ela lança um raio contra o gigante que se explode. Depois faz com que uma corda mágica atinja Jeffrey, o puxando.
Alice — Essa não, ela pegou o Jeffrey!
Mirna sai com Jeffrey preso.
Luma corre atrás desesperadamente, latindo.
CENA 11. CAVERNA DO MAL – INT – DIA
As bruxas entram com Jeffrey preso. Ivan aparece.
Ivan — Parabéns! Dessa vez fizeram o serviço corretamente!
Mirna — Não perca tempo e traga o mestre de volta!
Lampreia se aproxima de Jeffrey — Anda, garoto, chora!
Jeffrey — Não!
Lampreia pega sua varinha e joga um feitiço em Jeffrey o fazendo chorar. Ela colhe as lagrimas dele em um frasco e leva até o caldeirão.
Joga dentro e as lagrimas se tornam vermelhas como sangue. Mirna pega um livro de magia…
Mirna — Vamos ver se foi colocado tudo! Pernas de aranha… Ok! Olhos de mandrágora, ok!
Ivan vem com o final, as raízes do mestre.
Ivan se aproxima do caldeirão — De hoje em diante, o mundo que conhecem não existirá mais… Porque o Mestre Morticoul retornará…
Ele joga dentro do caldeirão, que entra em chamas. Todos se afastam. As águas que borbulhavam se dividiu e chiou. As bruxas e Ivan se ajoelham perante o caldeirão que agora se transformara em um ser monstruoso e diabólico: Os olhos grandes, pele verde e escura, um chifre na testa, um terceiro olho abaixo do chifre. Em uma de suas mãos, uma lança bem amolada. Um uivo das cinzas de se pode ouvir…
— Retornei!…. – ri – Senhoras e senhores… O Morticoul retornou!
Este é o terrível e mais temido Morticoul Lord. Ivan levanta-se e vai falar com ele, com reverencia.
Ivan — Seja bem vindo novamente, Lord!
Morticoul olha para Jeffrey, e se aproxima dele.
Morticoul — Oh uma criancinha assustada! Preparem o caldeirão pra cozinhar essa belezinha!
É neste exato momento que Luma aparece latindo, e num parapeito, olha para Morticoul boquiaberto.
Morticoul — O que esse cachorro faz aqui? Cozinhem os dois…
Luma corre em direção a Morticoul para atacá-lo. Morticoul ri e rapidamente levanta sua lança lançando um raio contra Luma, o jogando contra a parede.
Jeffrey grita — NÃÃOO!
Luma aos pucos se levanta, e uma luz circula sobre seu corpo. Ele se levanta como humano, e seu corpo vai se transformando em corpo humano, com vestes reais, com cabelos loiros e olhos azuis. Este é Lauriel, rei de Matapá.
Jeffrey olha perplexo.
Todos olham atônitos.
Morticoul — O quê? Você é Lauriel, rei da floresta!
Lauriel — Sim!
Morticoul — Então, nos encontramos de novo!
Lauriel — Mas vai ser por pouco tempo! Eu te derrotei da ultima vez, Morticoul! E vou te derrotar novamente!
Morticoul — Ah mas não vai mesmo!…
Morticoul lançara outro raio em Lauriel com sua lança, mas Lauriel puxa uma sabre de luz e se defende…
Enquanto isso, na porta,entra Jane, a menina fez do circo. Ela entra de súbito e quando Jeffrey a repara, ela já está o soltando.
Jeffrey — Você… O que está fazendo?
Jane — Shiiu!
Ivan — Vejam, a garota feroz!
Lauriel vira o rosto e vê Jane, é neste momento que Morticoul lançara um choque contra ele, que cai no chão ferido. Jane e Jeffrey gritam.
Morticoul se aproxima dele e ergue a lança para perfurá-lo…
Jeffrey — NÃÃÃOO!
| CONTINUA DO ÚLTIMO CAPÍTULO |