Doce Mel — Episódio 02

• Roteiro Brasileiro de Web Serie
  
• Episódio 002

 

DOCE MEL

 

• Web Série de
• LUCAS BITTENCOURT
•  
• Escrita com colaboração de
• FAILON TEIXEIRA
• GUILHERME SILVA
• LUCAS GOMES

 

• CENA 01.  MANSÃO DONALD – COPA – INT – DIA
• Continuação de imediato da ultima cena do capítulo anterior. Emoção. Jackie segura Floripa, morta em seus braços. Jeffrey ao lado, chorando.

            Jackie passa a mão em seu rosto — Porque isso foi acontecer com você? – levanta o rosto, pensando – O que pode ter provocado isso?

Close no olhar de Jackie para o bombom em cima da mesa.

• CENA 02. FÁBRICA CHOCBOM – CORRDOR – INT – DIA
• Em um corredor extenso e estreito, encontram-se Mônica, olhos claros, cabelos pretos e lisos com uma franjinha, é mais uma integrante da fábrica; Carlos, alto, usando jaleco; e Gil, marido de Mônica, que já foi apresentado no capítulo anterior. Estão numa conversa informal.

            Mônica — Ainda bem que o Sr. Jackie aprovou a algum dos doces, senão, estaríamos agora lá no laboratório pesquisando novos sabores…

            Carlos — Sim! Ele gostou tanto da amostra C que mandou até embrulhar pra mandar pro filho dele!

Close em Gil, que engole em seco, um pouco tenso.

A conversa é interrompida pela chegada estapafúrdia de Pepito, que vem assombrado, correndo.

            Pepito — ( arfante ) Pessoal… Carlos, Mônica … – respira com dificuldade – Gil…

Pepito para perto deles, debruça um pouco para respirar.

            Mônica — Pepito se acalma!

            Carlos — O que aconteceu, Pepito?

            Pepito tenta falar, mas gagueja — A, a, a, a mulher do patrãozinho… Ela morreu… – olha para Gil – envenenada!

            Mônica — (atônita) Morreu? Como ela pode ter morrido?

            Carlos — Isso é uma brincadeira, só pode ser!

Reação de Carlos e Mônica espantados.

Marcar a cara de Gil, estupefato.

 

• CENA 03. FÁBRICA CHOCBOM – COZINHA – INT – DIA
• Está Parvati, brigando – como sempre – com algumas funcionarias da cozinha.

            Parvati — Anda bando de lerdas… E eu não quero ver nenhuma sujeira desta cozinha!

De repente, chega Gil, aflito.

            Gil — Parvati, eu preciso conversar uma coisa muito séria com você!

            Parvati — Depois, Gil, não ta vendo que eu to ocupada, oh imbecil!

            Gil — É um assunto muito importante. Dar pra me ouvir? É um caso de vida ou morte!

            Parvati sai com ele — Está bem!

Os dois vão para outro ambiente da fábrica.

• CENA 04. FÁBRICA CHOCBOM – OUTRO AMBIENTE – INT – DIA
• Gil chega já dando a noticia a Parvati…

            Parvati — Ta Gil, o que foi que aconteceu? Qual é o caso de vida ou morte? – Perguntou a megera revirando os olhos – Fala logo, idiota! – gritou.

            Gil — Deu errado – estremeceu os dedos – quem morreu não foi o garoto!

            Parvati se espanta — O quê? O que você ta falando?

            Gil — Quem morreu foi a Floripa, mulher do Jackie Donald!

Reação de Parvati, que se vira apavorada.

            Parvati — (indagada) Isso não é possível! Quem era pra morrer era o menino. Quando a chefia descobrir, vai nos matar!

Gil e Parvati se entreolham, espantados.

• CENA 05. LABORATÓRIO CUMBICA – INT – DIA
• Em meio a várias experiências e grande quantidade de fumaça no ambiente, vemos um homem magro, de cabelos longos e grisalhos, que deve medir 1,7. Usa jaleco hospitalar, e está de costas na experiência. Agora se vira, revelando que é o Dr. Eustácio Cumbica.

            Eustácio — Eu consegui! Finalmente está pronto e perfeito. Com essa maravilha, ninguém mais vai duvidar de mim!

Janaína, sua esposa, surge na porta meio incomodada com a quantidade de fumaça e com os gritos eufóricos de Eustácio.

            Janaína — Que isso homem?! Ninguém mais vai duvidar de quê?

            Eustácio — Eu estava certo meu amor, o tempo todo você dizendo que eu estava errado, agora – pega um frasco com algo borbulhante dentro – agora eu vou te provar que eu estava certo!

            Janaína — Eu não quero que você me prove nada. Eu só quero que você pare de gritar igual maluco que eu estava ouvindo lá de casa.

            Eustácio aponta o dedo pra ela, ri — Sabe o que é isso? BIPOLARIDADE! Ontem mesmo você estava muito alegre, agora está soltando fogo pelo nariz.

            Janaína — Você está louco!

Janaína sai irritada.

            Eustácio — (p/si) Louco? Você vai ver quem é que está louco quando eu provar pra humanidade que existe outra pessoa dentro de nós mesmos – pega uma seringa – e está seringa é o primeiro passo pra evolução do nosso outro eu!

Nos olhares estranhos de Eustácio.

• CENA 06. CASA CUMBICA – SALA – INT – DIA
• Laerte, Filho mais velho de Eustácio, está deitado meio sonolento, e se assusta quando Janaína surge do nada gritando, muito irritada.

            Laerte — O que foi? Você me assustou, ta ficando maluca?

            Janaína — Maluca eu devia estar quando me casei com o doido varrido do seu pai.

            Laerte — Qual é a nova loucura do Dr. Eustácio Cumbica agora?

            Janaína  ( irônica ) — Não é nova, é aquela mesma historinha de sempre: Que todo ser humano é bipolar e que dentro de nós há um outro ser completamente superior a nossa raça. Affz! – Bufou.

Rosto de deboche de Laerte.

• CENA 07. CASA DA ÁRVORE – INT – DIA
• Em uma casinha de madeira em cima da árvore, estão os meninos José, Paulo, Henrique e Pietro. Ansiosos para mais uma reunião do clube de garotos.

            Henrique — Porque ainda não começou?

            Paulo — Está faltando uma pessoa!

            José — Quem? – olha todos em volta e conclui – Está todo mundo aqui.

            Paulo — É uma surpresa!

            Pietro fica perto da porta — Quem?

            Alice surge na porta de supetão — Eu!

Todos se assustam, e Pietro quase cai, mas ela o segura. Todos riem.

            Alice — Eu sou a surpresa!

            Pietro põe a mão sobre o peito, arfante do susto — E que desagradável! E você não pode ficar aqui, o clube é dos garotos, aqui não tem espaço pra nenhuma menina chata!

            José — Deixa de ser infantil, Pietro!

            Pietro — Uuuuui! Vai defender a namoradinha!

            Henrique — Calem a boca os dois. – olha pra Alice – Mas fala o que você quer que nos fez esperar tanto tempo!

            Alice — Bom, a noticia que eu vou dar é triste. É que a mãe do Jeffrey, o aluno novo, morreu! E vocês bem que poderiam dar uma força pra ele!

            Pietro — Falou certo, P-O-D-E-R-I-A-M-O-S… Ninguém vai ajudar aquele menino, ele é muito estranho!

            Alice — A sua cara também é e ninguém fala nada… E ai? O menino ta precisando da nossa ajuda! Conto com vocês ou não?

https://www.youtube.com/watch?v=POPhZY7lOOA

1. CENA 08. MANSÃO DONALD – QTO JEFFREY – INT – DIA
2. 
3. No meio da cama em formato do carro da Hot Wheels, vemos Jeffrey, sozinho, chorando.

            Jeffrey — Mamãe… Mamãe… Volta, não me deixa aqui sozinho!

Após muito chorar, Jeffrey levanta a cabeça e vê da janela resplandecer uma forte luz. Ele aos poucos se levanta, ainda secando as lágrimas, vai se aproximando da janela, que se abre sozinha em consequência de uma forte ventania. Ele cada vez se aproxima mais, vagarosamente. É então que…                    

   | FIM DO CAP. 02 |

OBS: WELLINGTON AINDA NÃO FINALIZOU A ABERTURA, MAS LOGO ELA SERÁ POSTADA.