Dia Especial – Capítulo 6
CAPÍTULO 6
Cena 1 – Casa de Valentina. Jardim Ângela. Tarde.
Emília: Por que cê tá com essa cara? – Ela sorri. – Disse algo demais?
Luan: Então é por isso que você implica tanto comigo: você sempre me quis. – Ele conclui boquiaberto.
Emília: Acho que você entendeu errado, ou eu me expressei erroneamente. No momento estou querendo você, mas somente para instalar o meu botijão de gás. Esqueceu que você sempre faz isto pra mim?
Luan então respira aliviado.
Luan: Não acredito que você tacou aquela água fria em mim somente pra… – Ele fala indignado, e por não conseguir concluir sua fala dá um murro na parede. – Você adora viver em guerra comigo, né? Tinha precisão disso?
Emília: Ah, eu até te chamei. Mas acontece que você não acordava de jeito nenhum. Fui obrigada a apelar. – Ela mente e olha Luan de cima à baixo. – Conseguiu encontrar algum emprego? Se é que foi mesmo procurar.
Luan: Entreguei apenas dois currículos e voltei para casa. Ao contrário do que você pensa, emprego não se dá em árvore – Ele olha para Emília. – Mas não troque de assunto não, porque o papo aqui é outro.
Emília: Luan, quando você se casou com a minha filha sabia muito bem a sogra que tinha. Tu teve a oportunidade de cair fora, mas não foi isto o que fez.
Luan: Eu amo a sua filha, e nada nem ninguém irá me separar dela. Nem mesmo a senhora, dona Emília. – Ele a encara. – E pode ir na frente, vou apenas trocar essa roupa encharcada por uma sequinha. Logo apareço lá para trocar o seu… botijão.
Emília: Não. Pode ir lá se trocar, te espero aqui mesmo. – Ela se senta e cruza as pernas. – Você sabe que te tenho como um filho, né?
Luan: Ah, claro! – Ele também é irônico com ela. – Pena que somos de espécies tão diferentes: enquanto você me vê como um bicho preguiça, eu cada vez mais tenho a certeza que a mãe da minha mulher é uma verdadeira cobra.
Emília: O bom é que mesmo com essa tamanha diferença de espécies, ainda consigo lhe ver como um filho. – Ela dá um sorriso sínico.
Luan: Com licença. – Ele vai até o quarto.
Emília: Ai, Luan. Me dá até tesão discutir com você. – Ela fala para si mesma, cheia de alegria. – Não vejo a hora de te jogar numa cama e fazer com que você fique molhadinho de uma maneira bem diferente da de agora pouco. Escreve o que eu tô te dizendo: tu ainda será meu. E hoje mesmo faço com que a Valentina dê um chute na sua bunda, abrindo alas para que eu possa chegar chegando.
Cena 2 – Shopping Ibirapuera. Moema. Tarde.
Bismarque: Nossa, que alianças lindas! – Ele fala ao passar em frente a uma joalheria. – Acho que vou comprar as alianças aqui mesmo. – Bismarque entra no local e é atendido por uma mulher.
Mulher: No que eu poderia lhe ajudar? – Ela pergunta com um belo sorriso no rosto.
Bismarque: Eu gostaria de ver aquelas alianças que estão ali na vitrine. Pode trazer todas, mas admito que estou encantado por aquela que tem brilhantes.
A mulher vai até a vitrine e volta com várias caixinhas, onde estão as alianças.
Mulher: Ela é mesmo muito bela, senhor. – A moça passa a caixinha à Bismarque. – Pode conferir, é ouro puro.
Bismarque: Adorei esses detalhes com os brilhantes. Nem me darei o privilégio de ficar em dúvida com relação à outra aliança. Pode empacotar que vou levar esse par aqui mesmo.
Mulher: Venha comigo, por favor.
Eles se dirigem até o caixa do local, e Bismarque entrega o dinheiro a mulher. Não demora muito para que a atendente entregue uma sacola enfeitada para ele.
Mulher: Aqui está.
Bismarque: Muito obrigado. – Ele checa o relógio em seu pulso. – Meu Deus, meu horário de almoço já acabou faz cinco minutos, deixa eu correr. – Ele sai apressado.
Cena 3 – Casa de Emília. Jardim Ângela. Tarde.
Valentina: O que eu faço da minha vida? – Ela está na cozinha bebendo um pouco de água. – Sinceramente não sei. – Valentina se senta à mesa sozinha. – Meu Deus, me mande uma luz, por favor.
Emília: Para de reclamar, Luan. Para de reclamar e vem logo fazer o que te pedi. – Ela grita da sala, e Valentina, que permanece na cozinha, escuta tudo. – Anda, entra logo.
Luan: Calma, calma. Não estou com pressa. – Ele entra e vai direto para a cozinha, Emília vai logo atrás. – Amor? Você por aqui? Cê não tinha que estar no trabalho? – Ele fala ao ver Valentina.
Valentina: Sim, meu amor. – Ela se levanta. – Acontece que eu fui dispensada hoje.
Luan: E por que você não passou em casa? – Ele estranha.
Valentina: Vim direto para cá porque precisava conversar com a minha mãe. Falar sobre a intromissão dela no nosso relacionamento, porém, acho que ela não entendeu muito bem que estou grandinha demais para que a mamãezinha fique me dizendo o que fazer. – Ela olha seriamente para Emília.
Emília: Por que está me olhando com essa cara? – Ela se faz de desentendida.
Valentina: Mãe. – Ela fecha os olhos com raiva. – Já entendi a sua jogada.
Emília: Já eu nem sei do que tu tá falando.
Luan: E eu muito menos. Estou boiando aqui! – Ele está visivelmente perdido. – Por falar nisto, cadê o tal botijão?
Emília: Não tem botijão nenhum, seu tolo. Queria apenas tirar uma onda com a sua cara. – Ela gargalha e Luan fica vermelho de raiva.
Luan: Por que você faz isso, Emília? Por quê? Caramba, parece que sente prazer em me ver irritado.
Emília: Quem manda você ser um tosco? – Ela se senta à mesa. – Aproveita que está perto do fogão e vê se serve a comida, estou faminta.
Valentina: Não tem botijão nenhum, Luan. Porque esta foi apenas uma maneira que ela encontrou para te trazer até aqui, apelando para que eu falasse com você. – Ela esbraveja.
Luan: E o que você tem para falar comigo?
Emília: Ih, se enforcou sozinha. – Ela fala entre os dentes, rindo da filha.
Valentina não para de olhar a mãe com muita raiva no olhar.
Valentina: Vamos para casa, Luan. Não quero mais a minha mãe se intrometendo nas nossas conversas, na nossa vida. – Ela puxa o marido.
Emília: Vão pela sombra, queridos. – Ela não para de rir. – Espero que consigam se resolver.
Luan: Do que a sua mãe está falando, Val?
Valentina: Não ligue para ela. Vamos logo. – Ela puxa o marido e ambos vão embora.
Emília: Agora é só esperar para que o meu plano seja realizado com sucesso! – Ela dá um pulo da cadeira, contente com o resultado de sua armação. – Conheço bem a Valentina, ela nunca ousaria ir contra as minhas vontades. Game over para esse casamento fracassado!
Cena 4 – Casa de Antony. Chácara Santo Antônio. Noite.
Thales: Ai, já enjoei deste jogo. – Ele fala ao dar um pulo do sofá. Thales desliga o aparelho e a televisão. – É muito chato ficar em casa sozinho. Não tem nada de legal pra fazer. – Ele começa a andar de um lado para o outro na sala. – O que eu vou fazer agora? Dormir? Ah, não. Tá muito cedo e eu tô de férias, não é justo ir dormir esta hora. – O menino continua andando de um lado pro outro, pensando em algo que possa fazer para se divertir. Thales pega o pano da mesa, amarra em seu pescoço e começa a correr no meio da sala como se o pano fosse uma capa de super-herói. O menino para com aquilo somente quando um vaso de decoração acaba caindo no chão, partindo-se em vários pedaços. Ele vê um papel junto com os cacos, e o pega. – Ué, mas este daqui é o número da professora Gilda. Meu pai não tinha anotado no celular? Já sei o que vou fazer. – Thales pega o telefone e disca o número de Gilda.
Gilda (ao telefone): Alô, quem fala? Thales? – Ela sorri. – Tudo bem, pequeno?
Thales (ao telefone): Tô bem, fessora. Só tô ligando porque quero muito ir logo pra sua casa. Tenho certeza que amanhã vou ficar sem fazer nada o dia inteiro. Meu pai e eu podíamos ir até aí, né?
Gilda (ao telefone): Claro que podem. Será um imenso prazer recebe-los em minha casa. Sem falar que a minha vida também está um tédio! – Ela faz uma pausa. – Cadê o seu pai? Deixa eu passar o meu endereço para ele.
Thales (ao telefone): É que ele saiu com um amigo, mas quando ele chegar peço para ele te ligar.
Gilda (ao telefone): Uhm, entendi. Então quer dizer que o seu pai sai e você faz a festa em casa, né? – Ela brinca.
Thales (ao telefone): Não é nada disso, fessora. Encontrei o seu número aqui anotado em um papel, só porque quebrei um vaso. – Ele sorri. – Meu pai vai falar um montão pra mim.
Gilda (ao telefone): Mas que menino travesso. – Ela sorri. – Confessa que você já está morrendo de saudades de mim. E olha que nos vimos hoje de manhã.
Thales (ao telefone): Tô mesmo com muita saudade! – Ele fala aos risos.
Os dois continuam conversando em off.
Cena 5 – Motel Mesquita. República. Noite.
Marcos: Gente, acho que a melhor coisa que fiz na vida foi contratar você. – Ele fala sem fôlego, com um sorriso no rosto. – Esses brinquedinhos eróticos são muito bons. Sem falar que cê é ótimo com os dedos.
Dênis: Eu deveria ser bom com outra coisa, né? – Ele está bastante suado. – Mas infelizmente descobri que sofro de ejaculação precoce, e isto prejudica o meu desempenho na cama.
Marcos: Sério? E como foi que você descobriu? – Ele pergunta surpreso.
Dênis: Fui hoje ao médico, e ele acabou me dando essa triste notícia. – Ele fala com uma certa tristeza. – Ao menos consigo mandar bem com os brinquedinhos e fazer com que os meus clientes fiquem satisfeitos.
Marcos: É, o bom foi que você encontrou outra forma de dar prazer aos seus clientes. Tudo bem que eu gostaria muito mais se ficássemos uns trinta minutos transando feito loucos, mas me contento com os dois minutos de sexo e os outros vinte e oito de brincadeiras eróticas.
Dênis: O médico me passou alguns exercícios que eu posso estar fazendo para melhorar esse meu problema.
Marcos: Uhm, então quer dizer que vamos diminuir as brincadeiras e fazer mais sexo? – Ele brinca.
Dênis: Seu bobo. – Ele sorri. – E como anda o seu namoro?
Marcos: Mais para lá do que pra cá. – Ele se senta na cama. – Mas não quero falar sobre isso não. – Ele olha as horas no celular. – Vish, tenho que ir.
Dênis: Já? Estava tão bom aqui. – Ele pega Marcos por trás. – Adoro ficar contigo.
Marcos: Olha lá, hein! Não vá se apaixonar. Isso pode melar os seus programas e o meu relacionamento. – Ele sorri.
Dênis: Verdade. Melhor eu ir com calma.
Marcos: O que é isso? Comigo tu não precisa ter calma não. Pode chegar com todo fervor. – Ele dá um beijo na boca de Dênis. – Tenho que ir porque deixei a minha irmã sozinha e eu cuidarei dela por um tempo.
Dênis: A sua irmã tá doente? – Ele pergunta preocupado.
Marcos: Não, não. É bem mais complicado que isso: ela ficou cega.
Dênis: Meu Deus, coitada. – Ele fala assustado. – Então, já que é por uma causa nobre, irei te liberar.
Marcos: Muito obrigado, chefe! – Ele fala ao se vestir. – Agora deixa eu me apressar.
Dênis: Quando vamos nos ver novamente? Já estou morrendo de saudades. – Ele faz um biquinho com a boca.
Marcos: Ah! Estava aqui pensando com a minha mente brilhante, e acho que poderíamos dar um up nessas nossas brincadeirinhas.
Dênis: Do que você tá falando? Os meus brinquedos não são divertidos? Aqui tem vibrador, algema…
Marcos: Calma, calma. – Ele o interrompe. – Adoro todos os seus brinquedinhos. Só queria experimentar algo novo.
Dênis: Tá. O que tu quer? – Ele fala com as mãos na cintura.
Marcos: Que tal você trazer uma outra pessoa para o nosso próximo encontro? Nunca fiz sexo à três, e acho que deve ser uma maravilha.
Dênis: Uhm, danadinho! Preciso encontrar alguém para participar da nossa festinha então.
Marcos: É isso aí! – Ele fica meio sem graça. – Mas agora tenho um negocinho chato para falar contigo.
Dênis O que foi?
Marcos: Então, como você sabe, estou cuidando da minha irmã. Logo, não poderei ficar saindo com tanta frequência.
Dênis: Já entendi. Vamos ficar um tempinho sem nos ver, né?
Marcos: Não fica triste. Também estou muito magoado com isso. – Ele abraça Dênis.
Dênis: Promete que vai ser rapidinho?
Marcos: Prometo. – Eles se beijam.
Cena 6 – Restaurante Dom Casmurro. Chácara Santo Antônio. Noite.
Raí: Me desculpe pela demora, meu amigo. – Ele surge por trás da cadeira que Antony está sentado.
Antony: Imagina. Acabei de chegar. – Ele se levanta para cumprimenta-lo com beijinhos no rosto. – Você está bem? Parece meio abatido.
Raí: Esta é a minha cara após um dia intenso de muito trabalho. – Ele fala ao se sentar. – Já fez os pedidos?
Antony: Não. Estava esperando por você. – Ele chama o garçom, que vem rapidamente.
Eles fazem os pedidos e o garçom sai.
Raí: E então, o que é que está abalando essa cabecinha aí?
Antony: Ai, Raí. Ontem mesmo o Thales me fez lembrar da Lia. – Ele fica triste. – Acho que já está na hora de contar a verdade para o meu filho, tenho certeza que ele irá me entender. O que eu não aguento mais é ouvir ele se perguntando o porquê da mãe ter se matado.
Raí: Antony, você tá louco? – Ele pergunta assustado. – Acho que está faltando um parafuso aí nessa sua cabeça. É claro que o Thales não pode ficar sabendo da verdade agora. O seu filho ainda é muito pequeno para entender uma coisa dessas, ele tem apenas dez anos.
Antony: Por isso mesmo que te chamei para conversar. Você é o único que sabe dessa minha história com a Lia, o único que eu tive coragem de contar o que realmente aconteceu. Só você pode me aconselhar nesse momento tão difícil. Já que eu não sei se falo a verdade para o Thales, se ele irá compreender.
Raí: Meu amigo, deixa o Thales crescer mais um pouquinho. Ele ainda é muito criança. Precisa ter maturidade suficiente para entender tudo o que aconteceu.
Antony: Você tem razão. Se eu confessar que fui eu quem matou a mãe dele, pode ser que ele não entenda o meu lado e se revolte contra mim.
Raí: É disso mesmo que estou falando.
O garçom serve champanhe aos dois.
Raí: Sei que este assunto deve lhe sufocar demais, porém, não é o momento de falar sobre isso com o Thales.
Antony: É, você me convenceu de que devo esperar a hora certa. – Ele analisa Raí. – Acredita que encontrei o Marcos hoje?
Raí: Ah é? Aonde? – Ele desconfia, e para disfarçar bebe um pouco do champanhe que foi servido.
Antony: Lá na escola do meu filho. A sua cunhada era professora do Thales.
Raí: Como é que é? – Ele se espanta. – Então quer dizer que a Gilda era professora do Thales e eu não sabia? O mundo é mesmo muito pequeno.
Antony: Pois é. Fora que o destino apronta cada uma com a gente, né?
Raí: Do que cê tá falando?
Antony: Hoje simplesmente houve um beijo entre a Gilda e eu. – Eles sorriem. – E admito que gostei bastante!
Raí: Meu Deus, é muita surpresa para um só dia. Como foi que isso aconteceu?
Antony: Ela ia se despedir de mim com uns beijinhos no rosto, mas por estar cega, acabou errando a bochecha e acertou a boca em cheio.
Raí: Gente, que babado! Não tô acreditando nisso.
Antony: Pois acredite, meu amigo. – Ele dá uma golada em sua taça de champanhe. – Mas e você? Também está beijando demais? Ou será que está beijando de menos?
Raí: Pelo contrário, nem beijo rola mais. – Ele fala triste. – Meu namoro com o Marcos está por um triz. Estou desconfiado de que ele anda me traindo.
Antony: Sério? Acho que não. Deve ser apenas coisa da sua cabeça, tem nada a ver. – Ele tenta tranquilizar o amigo.
Raí: Isto é o que você, que está de fora, pensa. Mas sou eu quem dorme com ele, sou eu quem vive com o Marcos.
Antony: Traição é mesmo uma coisa muito ruim. – Ele fala com peso na consciência.
Raí: Bom para quem trai, doloroso para quem é traído.
Antony: Por isso estou começando a achar que devo desistir da Valentina. – Ele fala abalado. – Ela nunca vai se separar daquele marido dela. E eu não quero mais ser o amante da história. Quem tanto espera, um dia cansa.
Raí: Você ainda está com a babá? Pensei que tinha sido só um beijinho e pronto. Mas pelo visto vocês foram bem mais além.
Antony: Não tão além. Nunca fui para a cama com ela, se é isso que está querendo dizer. – Ele leva as mãos ao rosto. – O que eu faço, meu amigo? Como se não bastasse minhas mentiras para o Thales com relação à Lia, ainda tenho que resolver esse meu caso com a Valentina.
Raí: Se você acha que ela não vai se separar do marido, creio que seja melhor tu deixar ela de escanteio. Pois ao que parece, você não está satisfeito em ser o amante, quer mais do que isso.
Antony: Só você me entende mesmo. – Ele sorri e pega na mão de Raí. – Muito obrigado pelos conselhos.
Raí: Amigo é para essas coisas.
Antony: E com relação ao Marcos, tu não tem o que temer. Tenho certeza que ele nunca trairia você.
Raí: Engano seu. Porque também nunca imaginei você participando de uma traição, e olha só o que tu me acabou de contar.
Antony: É. Infelizmente há aqueles casos que agimos sem pensar, com os olhos vendados. – Ele brinca.
Cena 7 – Casa de Valentina. Jardim Ângela. Noite.
Luan: Valentina, que alvoroço todo é esse? – Ele fala intrigado com o agito da mulher. – O que você tem de tão importante para falar comigo? Desembucha de uma vez.
Valentina: Eu não sei se devo, se consigo. – Ela está evidentemente desesperada. – Outra que nem sei por onde começar.
Luan: É simples: comece pelo começo. – Ele se levanta e abraça a mulher. – Calma, meu amor. Não tenha medo, pode falar.
Valentina: Senta, vamos sentar. – Ambos sentam no sofá. – O que tenho para falar não é nada fácil de se dizer. E também não é nem um pouco compreensível.
Luan: Você sabe que não há pessoa no mundo mais compreensiva do que eu. – Ele acaricia o rosto da esposa. – Eu te amo. Confie em mim.
Valentina: Tá bom. – Ela hesita por alguns segundos, mas acaba criando coragem. – Luan, eu… eu… eu traí você com o Antony, o meu patrão.
Luan: O quê? – Ele se levanta assustado.
Valentina: Eu estou perdidamente apaixonada por vocês. Meu coração está dividido. Tô completamente perdida de amor pelos dois.
Luan: Então o que a sua mãe me disse era verdade? – Ele fica abismado. – Você me traiu, Valentina? ME TRAIU? – Ele leva as mãos à cabeça, transtornado.
Valentina: Calma, Luan. – Ela tenta se aproximar do rapaz que a pega pelo pescoço com força.
Luan: Você pensa que me traiu e que as coisas vão ficar por assim mesmo? – Ele começa a esganá-la.
Valentina: Socorro. – Ela tenta gritar, mas não consegue. Sua voz sai como um sussurro.
Luan continua a apertar o pescoço da mulher, que aos poucos vai perdendo a respiração.
Estava nítido que Emília não desistiria de tirar o genro da filha, e agora ela obteve sucesso em seu plano. (Ao menos é o que parece) E Luan nos surpreendeu com essa atitude agressiva 😯
Pra tu ver. Passaram do programa ao romance em um piscar de olhos kkk E ao contrário de você, eu quero e muito ver o Raí descobrindo isso kkk
Tá vendo? Uma bomba dessa a gente não vê todo dia por aí. Foi mesmo o Antony quem matou a mulher dele e pode ter certeza que isso ainda vai dar o que falar.
Será que ele está jogando dinheiro fora ao comprar as alianças?
Obrigado por comentar, Wags! Continue acompanhando ‘Dia Especial’.
Eita que Emília tanto fez que conseguiu por um fim no casamento da filha. E olha que agora o Luan ficou estético de raiva 😮 Jesus Christian! Emília é mesmo uma naja? tudo isso porque está louca pelo genro.
Marcos e Denis gente, de um simples programa isso já tá virando romance. Não quero nem ver quando o Raí descobrir isso. Raí por sua vez está cada vez mais ciente de que o parceiro está lhe traindo.
Choc 😮 com a revelação de Antony quer dizer que foi ele quem matou a esposa gente que bomba isso pode fazer um grande rebu na web. E ele por sua vez mais que caidinho pela Gilda.
Já Bismarque já comprando as alianças. Sei não!