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Dia Especial

Dia Especial – Capítulo 4

CAPÍTULO 4

Cena 1 – Buffet Le Gousto. Paulista. Manhã. 

Ailton: O que foi que você disse? Não consegui escutar.

Bismarque que estava distraído parece acordar.

Bismarque: Eu disse que… Tenho certeza que ela aceitará. – Ele mente, está suando muito. – Ela sempre quis casar comigo, e chegou a hora! Sem falar que depois ainda iremos para Cancun, onde ela sempre quis passar a lua de mel.

Ailton: A sua mulher terá uma surpresa e tanto, hein?

Bismarque: Ailton, a Gilda é a mulher da minha vida. Qualquer surpresa que eu faça para ela, será pouco, muito pouco.

Cena 2 – Hospital São Francisco. Vila Mariana. Manhã.

Raí: Pelo que você acabou de me dizer, está mais do que evidente que o seu problema é a tão temida ejaculação precoce. Ela pode acontecer até mesmo antes da introdução do pênis. Ou seja, só de olhar e sentir aquele desejo de sexo por uma pessoa pode fazer com que você ejacule.

Dênis: Não, esse nunca foi o meu caso. A ejaculação acontece ali nos primeiros segundos do ato sexual. – Ele fala meio sem jeito, com vergonha.

Raí: Primeiramente, você não precisa ter vergonha de falar sobre isto. – Ele fala ao perceber o desconforto estampado na cara do paciente. – É muito normal acontecer isso. E já atendi tantas outras pessoas que vieram aqui na mesma situação que a sua. Então não tem do que se envergonhar.

Dênis: Tubo bem, doutor. – Ele se sente mais confortável após as palavras de Raí.

Raí: Isso vem ocorrendo há muito tempo?

Dênis: Desde quando a minha vida passou a ser sexualmente ativa. – Ele olha atentamente para Raí. – E confesso que a minha primeira vez não foi nada confortável, me senti pressionado. Era como se tivesse fazendo aquilo contra a minha vontade.

Raí: Então a sua primeira transa não foi confortável para você?

Dênis: Nem um pouco. Imagine só um homem barrigudo, velho e fedorento querendo que você… – Ele sente nojo. – E o pior é que depois vieram outros velhos e velhas também, tão nojentos quanto o primeiro.

Raí: Não estou entendendo. Por que é que você se relaciona com pessoas que não lhe atraem? – Ele estranha.

Dênis engole seco.

Cena 3 – Escola Baltazar da Fonseca Alencar. Ibirapuera. Manhã.

Thales: Gente, gente. – Ele aparece na sala correndo, está ofegante. – A professora Gilda está vindo.

Antony: Então vamos todos fazer silêncio para que ela não desconfie de nada.

Todos ficam quietos, em poucos estantes o burburinho se transforma em um silêncio profundo. Gilda entra acompanhada de Marcos e Regina, a diretora do colégio.

Regina: Foi isso que te expliquei, Gilda. Aconteceram alguns probleminhas com aquela papelada que você assinou no mês passado, e agora é preciso que você assine tudo novamente. – Ela ri sem que a professora perceba, Marcos logo saca o que estão aprontando.

Gilda: Tudo bem, Regina. Não é problema algum para mim.

Todos gritam em uníssono: Surpresa!

Gilda leva um susto e começa a sorrir.

Gilda: Não estou acreditando nisso! – Ela leva as mãos até a boca, surpresa.

As crianças avançam na mulher, dando um abraço coletivo na moça.

Gilda: Seus danadinhos, me enganaram muito bem. – Gilda sai beijando cada um deles.

Marcos: Antony, você por aqui? – Ele se aproxima do rapaz, deixando a irmã aproveitar o momento dela com as crianças. Ambos se cumprimentam com um aperto de mão.

Antony: Pois é, como este mundo é pequeno. Acredita que a sua amiga era professora do meu filho? – Ele sorri.

Marcos: Não. Na verdade, a Gilda é minha irmã.

Antony: Sua irmã? Nossa. Nunca que isso passaria pela minha cabeça. Então essa é a tão elogiada cunhada do Raí?

Marcos: Sim. A própria.

Thales: Professora, professora. Temos uma homenagem para a senhora. Vem comigo. – Ele ajuda a mulher a se sentar numa cadeira. – Cada um de nós gravamos um vídeo com algumas palavrinhas para a senhora, agradecendo por tudo que fez pela gente. – Ele dá um abraço em Gilda.

Gilda: Ai, meu fofo! – Ela aperta e beija Thales. – Adorei a surpresa de vocês, Thales. Vocês são os melhores alunos deste mundo.

O vídeo das crianças se inicia no telão e Gilda escuta atentamente cada palavra dita por seus alunos.

Antony: Essas crianças amam a sua irmã! – Ele diz observando tudo de longe. – Olha lá como meu filho trata ela, parece até que…

Marcos: Que são mãe e filho? – Ele completa. – Também tive a mesma impressão.

Todos estão voltados para o telão onde se passa o vídeo.

Cena 4 – Hospital São Francisco. Vila Mariana. Manhã.

Continuação imediata da cena 2…

Dênis: Esqueci de dizer que sou garoto de programa. Agora tanto faz com quem eu transo ou deixo de transar, com tanto que me paguem bem. Mas no começo, quando fui obrigado a entrar nessa vida da prostituição, minha tia praticamente me obrigava a satisfazer os amigos idosos dela.

Raí: Eu vou pedir que você faça alguns exames para ver se conseguimos identificar a causa do seu problema. – Ele tenta mudar de assunto. – As causas variam muito de paciente para paciente.

Dênis: Doutor, será que isso tem cura? Porque se não tiver… os meus programas estão me ajudando a juntar uma grana para fugir da minha tia. Sem que ela saiba, claro. – Ele pega nas mãos de Raí. – Por favor, me ajude.

Raí: Há uns exercícios que você pode fazer, e que possivelmente irão lhe ajudar. – Ele fica meio sem graça. – E eu sinto muito por você. Pelo que me disse, a sua tia judia muito de ti.

Dênis: Ela é uma cafetina. – Ele fala com asco. – Sempre pega todo o dinheiro que ganho com os meus programas, é assim desde o início. Mas acabei acordando para vida, comecei a cobrar mais dos clientes, e pegar uma parte do dinheiro para então fugir para bem longe daquela nojenta. Só estou esperando conseguir juntar uma quantia satisfatória.

Raí: Eu vou te dar o meu cartão pessoal para que você me ligue. – Ele então abre uma gaveta e tira de lá um cartão pessoal.

Dênis pega o cartão da mão de Raí.

Raí: Não podemos conversar nem mais um minuto. Já estou atrasado para a minha próxima consulta. Quando quiser desabafar, ligue para mim. Creio que tenha mais coisas para falar.

Dênis: Oh, me desculpe por ter feito o senhor se atrasar. – Ele diz se levantando. – E te peço perdão também pelo fato de ter lhe alugado com essa minha história de vida. Sei que o doutor não é nenhum psicólogo.

Raí: Não precisa se desculpar. Eu adoro escutar os desabafos alheios. – Ele sorri. – Acho que errei de área: ao invés de ser urologista, deveria ter me formado em psicologia. Gosto muito de saber o que as pessoas escondem no interior delas, e não estou falando dos órgãos. – Ele brinca.

Dênis: O senhor é muito simpático, sabia? – Ele sorri. – Não devia ter me deixado tão à vontade, acabou que me desembestei a falar e… deu no que deu.

Raí: Antes de mais nada, não é preciso que me chame de senhor. Até porque temos quase a mesma idade. Pelo que vi na sua ficha, sou mais velho apenas por dois anos.

Dênis: Me desculpe, Raí! – Ele estende a mão para que o outro possa apertar.

Raí: Não há o que se desculpar, Dênis. – Ele aperta a mão de Dênis.

Dênis: Então, até qualquer dia. – Ele vai embora, contente.

Raí: Gozado! – Ele fala para si mesmo, sorrindo. – Nunca tive um papo tão íntimo assim com outro paciente. Gostei desse Dênis! Tem cara de ser uma boa pessoa, com uma história de vida cheia de superações.

Cena 5 – Casa de Emília. Jardim Ângela. Tarde.

Emília: Minha filha querida. – Ela fala ao ver Valentina entrando. – Já tem uns três dias que você não vem ver a sua mãezona.

Valentina: Eu quero saber que história é essa da senhora ter ido insinuar para o Luan que eu estou tendo um caso com o Antony. – A raiva está estampada em seu rosto.

Emília: Que tom de voz é esse? Me respeita que eu sou sua mãe. Vem aqui. – Ela puxa Valentina pelo cabelo e a lança no sofá. – Eu não insinuei porcaria nenhuma, até porque você tem mesmo um caso com o seu patrão.

Valentina: Sim, eu tenho. Mas porque a senhora ficou praticamente me jogando para cima dele. – Ela esbraveja e Emília lhe dá um tapa no rosto.

Emília: Para de ser histérica. Tá louca para falar desse jeito comigo? E eu não te joguei para cima de ninguém, nem conheço esse tal Antony, somente por fotos. E apenas disse a você que ele era um bom partido, além de ser rico. Era tu quem vivia falando dele, eu apenas ajudei com que você enxergasse que estava sentindo algo pelo rapaz.

Valentina: Sim. A senhora me fez enxergar isso. Coisa que eu nunca teria enxergado sozinha e agora estaria muito feliz com o Luan, sem ninguém para atrapalhar o nosso casamento.

Emília: Se o seu patrão está atrapalhando o seu casamento, por que é que você não vai lá e termina com ele?

Valentina fica sem jeito.

Emília: É tão fácil de solucionar esse seu problema.

Valentina: Agora é tarde demais. Já estou perdidamente apaixonada por ele. – Ela admite entre lágrimas. – Tanto por ele quanto pelo Luan.

Emília: Minha filha, eu apenas mostrei que você estava apaixonada pelo tal Antony. Foi você quem quis investir nele, e deu certo. – Ela sorri.

Valentina: A senhora me falava tantas vantagens de se ter um relacionamento com o Antony. Fiquei fissurada por aquilo.

Emília: Então tudo não passa de interesse. Pois eu só lhe disse que seria bom namorar um homem rico porque ele te daria tudo do bom e do melhor. – Ela sorri sem que a filha perceba.

Valentina: O fato é que no começo era somente pelo interesse mesmo. Mas acontece que acabei me apaixonando por ele de verdade. O Antony foi tão doce comigo, recebeu tão bem os meus sentimentos. Pensei que ele fosse renegar, já que quando tudo começou entre nós, fazia apenas cinco meses que a dona Lia, a mulher dele, havia morrido.

Emília: Que dona Lia que nada! A mulher devia ser da sua idade. E outra que se com apenas dois meses vocês já estão assim… imagina daqui mais alguns meses: você estará grávida. – Ela brinca e Valentina não acha graça. – Para de birra. O que é que a senhorita está fazendo aqui? Não deveria estar lá com o seu amante, digo, patrão?

Valentina: Eu fui lá, mas ele me deixou uma carta dispensando os meus serviços por hoje.

Emília: Ele foi viajar sem você? Esse é o amor que ele sente por ti? – Ela debocha.

Valentina: Não é nada disso, mãe. O Antony foi para uma surpresa que ia ter para a professora do Thales. – Ela seca as lágrimas. – O menino adora a professora, que ficou cega e não dará mais aula para ele este ano.

Emília: Adora é? Se eu fosse você tomava cuidado. – Ela senta no sofá e cruza as pernas. – Não queria te dizer, mas não estou gostando nem um pouco desta história. Se lembra que foi esse menino quem aproximou você do médico gostosão, né?

Valentina: O Thales é um menino muito doce, mãe. Um amor de criança. E sim, foi graças a ele que fiquei próxima do Antony. Tão próxima que atualmente não consigo suportar a distância.

Emília: Larga de melodrama e presta atenção em mim. – Ela esbraveja. – Essa professora tá se aproximando do mesmo jeito que você se aproximou. E se ela for esperta, dará o bote rápido! Escuta o que eu tô lhe falando.

Valentina: Que nada, mãe. Já conversei com a Gilda nas reuniões do Thales, ela também é um amor de pessoa. A senhora é que é cismada demais. – Ela parece não dar a mínima para a mãe.

Emília: VALENTINA, ACORDA PARA VIDA! – Ela percebe que extrapolou e então abaixa o tom da voz. – Essa mulher vai roubar o Antony de você, e eu não aceito que tu perca um homem daqueles. É o sonho de toda mãe ver a filha casada com um homem tão, tão, tão inteligente e belo.

Valentina: E ainda tem a cara de pau de me dizer que não me empurrou para cima do Antony. Ouviu só o que a senhora acabou de falar? Já ouvi isso várias vezes: “não admito que você perca um homem daqueles”, “ele sim é o homem certo para você”. Vai dizer agora que não me influenciou nem um pouquinho para que eu ficasse com o meu patrão?

Emília: Assumo que uma vez ou outra fiz isso. Mas não é este o fato que está em jogo, e sim a sua relação com ele. Você não pode deixar que o garoto fique tão amigo dessa tal professora, ela vai tomar o Antony de você.

Valentina: Nem que ela queira. O Antony já é todinho meu, de corpo e alma como ele mesmo diz. Ontem mesmo queria que me divorciasse do Luan para viver com ele sem nenhum impedimento.

Emília: Como é que é? – Ela se levanta. – O cara lhe deu uma oportunidade dessas? É óbvio que ele quer muito mais do que um caso contigo, Valentina.

Valentina: Mas eu não tenho coragem de me divorciar do Luan. Por mais que eu ame muito o Antony, também há espaço no meu coração para o meu marido.

Emília: Que papo mais torto é esse, garota? Tu não pode amar duas pessoas ao mesmo tempo. E você vai ter que escolher entre o cavalheiro e o banana. Com os dois cê não vai poder ficar, e se eu fosse você, nem pensava duas vezes: já teria pedido o divórcio ao Luan, e hoje mesmo estaria dormindo nos braços do Antony.

Valentina fica pensativa.

Cena 6 – Hospital São Francisco. Vila Mariana. Tarde.

Raí: Bismaque? Você por aqui? – Ele se surpreende. – Quando me ligaram da recepção dizendo que você queria falar comigo, nem acreditei.

Bismarque: Pois é, Raí. – Ele está aflito. – Acontece que eu preciso muito falar, desabafar com alguém. E este alguém só pode ser você, já que acabei magoando o Marcos.

Raí: No que eu posso te ajudar? Contanto que esteja ao meu alcance, por mim tudo bem.

Bismarque se levanta.

Bismarque: Eu quero muito saber como está a Gilda. Como ela lidou com toda aquela situação.

Raí: Pode ficar tranquilo que o Marcos passou a noite com ela. E além do mais, se a Gilda precisar de algo ela também pode contar comigo. – Ele observa Bismarque. – Agora, se você quer realmente saber como ela está. Por que não pergunta diretamente a ela?

Bismarque: Eu não posso, Raí. – Ele se senta novamente. – Já tive muita coragem em fazer aquilo tudo com a Gilda, agora só posso voltar quando as coisas estiverem prontas.

Raí: Do que você está falando? – Ele estranha. – Que coisas têm de ficar prontas?

Bismarque: Então, foi justamente sobre isto que vim falar contigo. – Ele respira fundo. – Eu não iria contar para ninguém sobre os meus planos, mas acho que meti os pés pelas mãos e só fui ter ciência disto hoje.

Raí: Bismarque, será que tem como você ser mais claro e objetivo? Não sei se você sabe, mas não estou em horário de almoço, muito pelo contrário, estou trabalhando igual um louco.

Bismarque: Eu provoquei toda aquela discussão com a Gilda, foi tudo uma armação para que pudéssemos ficar longe um do outro por um tempo.

Cena 7 – Escola Baltazar da Fonseca Alencar. Ibirapuera. Tarde.

Antony: Então você é a tão bem falada Gilda? – Ele surge por trás da moça, que se vira seguindo a voz do rapaz. – Vim aqui lhe agradecer por tudo que ensinou ao meu filho. É bom ver que o Thales foi muito bem-educado por ti.

Gilda: Nada disso. A educação vem de casa. O senhor e a sua mulher educaram o menino muito bem. Por isso sempre foi um ótimo aluno, e tenho certeza que continuará sendo.

Antony: Desculpe. Esqueci de me apresentar, meu nome é Antony. Você nunca me viu antes, pois quem vinha nas reuniões do meu filho era a babá dele. Nunca tive a oportunidade de lhe agradecer por tudo que ensinou ao Thales.

Gilda: Ah, sim. Estava aqui tentando recordar o seu rosto, mas não foi possível. – Eles gargalham. – E você não tem nada que me agradecer, eu estava apenas cumprindo com o meu dever de professora.

Antony: Sim, eu sei. Mas há muitos professores por aí que não dão a mínima para os seus alunos. E a julgar pela festa surpresa que as crianças prepararam, você era uma professora muito querida por eles. Acredita que o Thales lhe vê até como uma mãe?

Gilda: Que bonitinho. Também gosto muito do seu filho, ele é um anjo. – Ela sorri. – Uma pena que tenha perdido a mãe tão cedo. Lembro-me que ele vinha para escola bastante abalado.

Antony: Sim. – Ele fica sem graça. – Mas sempre retornava para casa com o pensamento na matéria da professora Gilda. Isso era o que distraia ele.

Gilda: Fico feliz por ter ajudado em um momento tão difícil na vida de vocês, mesmo que indiretamente. – Ambos ficam em silêncio. – Será que eu poderia lhe dar um abraço?

Antony: Claro que sim. – Os dois se abraçam, e Thales se aproxima.

Thales: Pelo visto vocês já se conheceram, né? – Ele sorri. – Ah, professora Gilda, a senhora poderia passar o seu número pro meu pai, né? Não quero deixar de ver minha prof predileta.

Gilda: Mas é claro que sim, meu anjo. Peça para que o seu pai anote. – Ela fala contente. – Vou adorar receber vocês para um lanchinho da tarde lá em casa. Que tal?

Thales: Sério? Eu também vou adorar. Anda pai, pega o seu celular e anota o número da fessora.

Antony pega o celular e Gilda fala o seu número.

Antony: Prontinho! Está anotado. – Ele olha para Thales. – Acho que já está na nossa hora, não acha garotão?

Thales: Mas já pai? – Ele faz cara de choro. – Queria tanto ficar mais um pouquinho.

Antony: Meu filho, quase todo mundo já foi. A festa acabou e você nem percebeu. – Ele brinca.

Thales: Tá, pai, tá. – Ele abraça a cintura de Gilda, que se abaixa para que o garoto lhe dê um beijo na bochecha.

Gilda: Se cuida, viu Thales? – Ela se ergue e vira em direção a Antony. – E papai, cuide muito bem dele, pois este é um menino de ouro. – Gilda avança para se despedir de Antony com beijinhos no rosto, mas por conta da sua cegueira ela acaba se atrapalhando e tasca um beijo na boca do rapaz.

Marcos os observa de longe e Thales se diverte ao ver a cena.

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO

4 comentários sobre “Dia Especial – Capítulo 4

  • Uhuuu! beijo na boca entre Gilda e Antony que bom Hahaha. Já quero que ele deixe a Valentina e fique com a professora.
    Raí e Denis juntos… Nunca ia imaginar que Raí seria o médico de Denis, imagine de o Marcos chega numa hora dessas a cara de tacho dele kkk.

    • Finalmente, já não era sem tempo. Também queria que chegasse logo a cena desse beijo.
      Mas será mesmo que ele deixará a Val para ficar com a Gilda? Isso é o que veremos nos próximos capítulos.
      Pois é, Dênis e Raí estão se aproximando para o desespero de Marcos. Qual será o desenrolar dessa história?
      Obrigado por comentar, Wags! Continue acompanhando ‘Dia Especial’.

  • Achei este o capítulo mais morno. A cena da festa de Gilda foi muito longa. A conversa entre Valentina e a mãe acabou sendo exagerada. É que surpresa o Raí ser o médico do Dênis – um trio amoroso daqueles.

    Mas a web não está perdendo o brilho, não. Só queria ver outros capítulos cheios de ação e acontecimentos reveladores como foram os três anteriores. Valeu Rodrigo pela primorosa história 🙂

    • É preciso amornar para depois vir com as bombas kkk
      Talvez eu tenha me precipitado ao alongar a cena da festa de Gilda, e também devo ter intensificado demais a conversa de Valentina e Emília.
      Verdade, uma surpresa daquelas, hein! Agora é só esperar para ver qual será o rumo que esse trio tomará.
      Pode ter certeza que ainda há alguns acontecimentos reveladores nos próximos capítulos, e espero que você goste deles. As ações também estarão presentes em futuros capítulos!!
      Muito obrigado pelo comentário, Domingos! Continue acompanhando ‘Dia Especial’.

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