Corujas Sem Asas 2×03 – Aceite e acredite
“Corujas Sem Asas”
uma web-série de Pedro Paulo Gondim
2ª temporada || Episódio 03
Anteriormente em “Corujas Sem Asas”…
(…) Naklada: Vou tentar aceitar sua ideia, mas já vou lhe dizendo que não sou totalmente à favor.
(…) Juréhmia: [dando-lhe as mãos] Estou grávida, Gui! Estou grávida!
(…) Heitor: [aperta-lhe as mãos] Foi um prazer revê-la depois de tanto tempo.
Sophia: Igualmente [ela sorri].
(…) Laura abraça Vinícius e chorando, o perdoa e eles concordam em serem grandes amigos mesmo após o término do namoro.
(…) Mariana: [pensando] Que tal… “Patrícia”?
(…) Ana: “Daniel” é um nome fabuloso, mas “Pedro Daniel” é melhor!
(…) Macho: Aqui as coisas são muito diferentes, incluindo algo que nem a ciência consegue explicar.
(…) Guikoltra empurra Juréhmia da varanda. Os guardas se assustam e correm para chamar o rei.
“Aceite e acredite”
De volta há vários anos atrás…
Palácio Real. Piso 04. Quarto 05 [Manhã].
Comansavá chega ao local.
Comansavá: [sorrindo] Ei, papai! Onde está mamãe?
Guikoltra: [não ouvindo] O que eu fiz? Não… Eu não!
Comansavá: Não entendo. [preocupa-se] O que está acontecendo?
Em um momento de silêncio, o rei se vira diante do filho.
Guikoltra: [olhando-o abatidamente; derrama uma lágrima pelo olho esquerdo] Sua mãe… escorregou na varanda. Infelizmente, ela caiu. Juréhmia… está morta.
Comansavá debruça-se na varanda, vendo a terrível cena de Juréhmia. Horrorizado, ele volta e abraça o pai. Pokoh vê que não há mais ninguém presente, pega o corpo de Juréhmia em seus braços e, discretamente, leva-a a um lugar.
Galpão abandonado [Manhã].
Mesmo sendo assim, o lugar ainda parecia estar em bom estado, mas com imperfeições extremamente visíveis, como ferrugem e lama.
Pokoh: [jogando o corpo numa cadeira] E agora, o que fará com sua irmã?
Naklada: O que mais preciso para triunfar neste planeta. Sei que não era este nosso plano, mas foi quase a mesma coisa. [sorri maliciosamente]
Pokoh: Então… você quebrará mesmo a profecia?
Naklada: [cruza os braços] É lógico que não! [ela caminha] Profecias sempre são cumpridas, não possuem jeito de mudá-las dessa tal forma.
Pokoh: [coça sua barba] Mas haveria uma forma de mudar seu futuro?
Naklada: [desmunheca] Não, querido. O que preciso, Hanisined não oferece. A magia daqui não é a de que eu preciso.
Pokoh: [entendendo] E ela estaria nesse tal planeta Terra?
Naklada: [sorri] É por isso que eu te amo!
Beijando-se, eles quase derrubam Juréhmia.
Palácio Real. Jardins frontais. Ala 02 [Manhã].
Guarda 01: [negro; peso baixo] Senhor… nós não temos uma bela notícia para lhe dar.
Comansavá: [procurando] Onde está minha mamãe?
Guikoktra: [aflito] Não estou vendo-a por aqui!
Guarda 02: [negro; peso médio-alto] A rainha Juréhmia… desapareceu!
Guarda 01: [estendendo a mão] E encontramos isso no local!
Ele entrega a Guikoltra uma corrente de ouro, com um símbolo do infinito avermelhadamente amarelo em meio a um grande círculo ao meio. Olhando atentamente para os detalhes lustrosos do belo objeto, o rei depara-se com uma lembrança que lhe faz desabar de curiosidade.
Guikoltra: [levantando o objeto] Isso… Essa corrente era de meu irmão Pokoh!
Comansavá: [intrigado e aos prantos] Eu quero minha mãe!
Guikoltra: [abraça-o] Desculpa filho, mas não vou poder lhe explicar agora. Tenho que fazer algumas coisas importantes.
Ele sai, deixando o filho desamparado e sozinho. Ele abraça um dos guardas, que retribui o carinho dado.
De volta aos dias atuais hanisinedianos…
Hospital Leste-Central. Ala 01/Quarto 02 [Tarde].
Mariana: [abatida] Como está Patrícia?
Savabian: [sorri] Os médicos disseram que ela está bem. Vão colocá-la ao seu lado, pois o estamos tendo alguns problemas no berçário.
Mariana: Olhe, estive pensando em algo e queria que me respondesse.
Savabian: [aproximando-se] E o que seria?
Mariana: [olhando-o delicadamente] Onde está sua mãe, a rainha de Hanisined?
Savabian: Ah, é isso. [alivia-se] Bem… ela está desaparecida. Meu pai nem insiste mais em procurá-la, depois de mais de 20 anos.
Mariana: Sinto muito. E como chama sua mãe?
Savabian: [sorri] Naklada Junniut!
Mariana: [“tomba” a cabeça] Nome bem… peculiar, sabe?
Savabian: [lembrando-se] Ah, e o bebê de Ana é uma graça! Parece até que foi feito com um toque de mágica.
Mariana: [ela ri] Pelo menos o coitadinho terá um pai. Já a minha…
Ouvem-se gritos no corredor. A agitação atiça a curiosidade de Savabian, o qual para um dos médicos e lhe pergunta sobre o que houve.
Médico: [entristecido] Foi a paciente do quarto 06. Ela foi… asfixiada.
Savabian: [assustando-se] Não vai me dizer que…
Médico: Sinto muito, mas sua amiga Ana Branco… morreu.
Savabian: E como foi isso?
Médico: Não sabemos príncipe, mas foi no momento em que ninguém estava no quarto. Nem Arthur, o amigo dela, estava no local, pois havia saído para beber água.
Savabian: [abalado] Obrigado, doutor. [o médico sai] E agora? Essa notícia vai doer em todos! Acho que somente Mariana não vai se importar tanto, pelo que as corujas me contaram sobre a “rivalidade” entre as duas.
Arthur: [chegando] “rivalidade” entre quem?
Savabian: Oh… Arthur. [desanimado] Tenho algo para lhe contar, e não é nada bom.
Palácio Real. Piso 01. Grande salão [Entardecer].
Em meio a corujas de pelos castanho-dourados, albinos com listras pretas e acastanhados (mais ou menos 3 corujas de cada), um macho albino está no meio de uma pequena roda que elas estão fazendo.
Macho01: Silêncio! [fica sério] Sinto que agora teremos a mesma responsabilidade de proteger esses bebês. Teremos que avisar algumas outras.
Fêmea 01: E por que não poderíamos leva-los até Corujiah conosco?
Macho 01: Você sabe bem que Naklada ainda está aqui em Hanisined!
Macho 02: [aproximando-se] E se nós voltássemos à Terra? Seria melhor até para os guardiões! Todos nós sairíamos beneficiados.
Fêmea 02: Não podemos. A nave “B.OL.A.” precisa de ajustes. A falta de elementos aqui causará transtornos.
Macho 01: Mas… Teremos jeito de voltar ao planeta? Lembre-se de que…
Fêmea 02: Está bem, não precisa repetir novamente o nosso objetivo no território terrestre. Porém, presumo que dentro de dois meses terrestres teremos a nave novinha!
Fêmea 01: Nossa! Você tem ideia de que equivale a um ano hanisinediano?
Macho 01: Acho que é a nossa única escolha. Naklada voltará para nos buscar um dia, não sei quando, mas vai! E lembrem-se: Comansavá está vivo!
Fêmea 03: Olhe… E se nós escondêssemos-nos em… Grátálájá II?
Macho 02: Você está maluca?! Lá tem as piores maldições de Hanisined.
Fêmea 03: Eu não entendi até agora o porquê de Comansavá não ter feito nada conosco. Ele sabe de nós desde sua existência. Até brincava com nossas avós!
Macho 01: Pelo que eu sei… Nosso tataravô foi o que mais sofreu de nós. E isso tem haver com o que Comansavá deve estar planejando. Nossos tataravôs estão cheio de…
Fêmea 01: [zangada] Não importa! Comansavá é do mal quando ele quer. Naklada sempre será perversa. Guikoltra sofreu muito nas mãos dela depois que Juréhmia foi embora, pelo que nossos avós nos contaram.
Fêmea 02: A única luz que pode nos ajudar dessa família será Savabian. Guikoltra está velho demais e pressinto que ele não chegue a viver até o próximo ano.
Macho 02: Aliás… Quando será?
Fêmea 03: Daqui a dois ou três dias.
À frente do palácio real. Rua 02. [Madrugada].
Arthur, Heitor, Laura, Rodrigo, Sophia e Vinícius estão com o mesmo traje que vestiram ao chegarem em Hanisined, só que preto. A peça principal, traços bem feitos como se fossem tinta em terceira dimensão, em que se podiam ver pequenos brilhinhos perto das botas pretas e listradas cinzamente, com sacos de oxigênios num pequeno bolsa na região peitoral, sendo que os sacos estão com dois pequenos tubos levando ao nariz dos “guardiões”.
Savabian, como é mais “real”, seu traje tem detalhes mais dourados e brilhantes, misturando o negro com traços acinzentados e botas quase cristalinas. Guikolta está vestindo o mesmo que seu filho. Todos abatidos e tristonhos, principalmente os “mais chegados” de Ana: Arthur e Heitor.
Vinícius: Foi… uma bela cerimônia.
Laura: [endireita-se] É uma pena. Tão jovem quanto cheia de vida!
Vinícius: [olhando-o] Savabian, o que acontece agora com as… asas de Ana?
Savabian: Na Terra, havia o “Chapeuzinho Preto” porque não tínhamos como descender as asas sem… sem ter que lixar as costas da pessoa.
Heitor: [espantado] E irão lixar as costas de Ana?!
Guikoltra: Sim, querido guardião, mas isso já foi feito. Infelizmente isso ocorre, quando o humano morre deixando descendentes e sem ter cumprido a missão.
Arthur: E quando não deixam descendentes?
Savabian: Nesse caso, as asas transportam-se sozinhas até o próximo humano escolhido.
Rodrigo: [incrédulo] Agora parece até conto de fadas! E o que vem depois?
Guikoltra: As asas fixam-se no tal humano e recebemos um sinal. Assim, podemos informar a pessoa sobre suas asas. Elas logo são percebidas, mas somente a pessoa vê. Para deixar ainda mais triste a história, as asas são vistas somente por outra pessoa que também tenha. Além disso, as próprias asas impedem o ser de contar sobre elas para outra que não as tenha.
Heitor: História maluca! Mas algo me deixa curioso. Como que esses “sinais” são mandados da Terra à Hanisined?
Savabian: Eu sei que eles demoram quase 20 anos terrestres para chegar até aqui, razão a qual vocês souberam disso somente depois de tanto tempo. O “como”, eu não sei.
Guikoltra: Poderia ser um choque se vocês soubessem. E sei o que é!
Rodrigo: Pois fale! O que é?
Guikoltra: [dá passos para trás] Não sei se devo…
Sophia: [nervosa] Magia! Isso é magia!
Uma fêmea albina chega apressadamente. Esbanjando sua bela plumagem brilhante, naquela madrugada fria e cinzenta, dando um toque de beleza à paisagem de destroços hanisinedianeses, a coruja para enfrente à Sophia.
Fêmea: Ela está certa! [diz proclamadoramente]. E precisamos que todos acreditem que magia realmente existe.
Sophia: [sussurra] Obrigada!
Savabian: [para o pai] Por que não me contou nunca sobre isso?
Guikoltra: Eu achei que não precisava. Você sempre foi cético com essas coisas. Lembra-se do dia em que lhe falei de “Nuilloppahs Bobbbas”?
Fêmea: Gente! Nem eu nunca ouvi falar nisso!
Sophia: O que é esse tal de “Nuilloppah”?
Savabian: Meu pai disse que é um bicho de 4m de atura, tendo uns 05 olhos e mais de 200 dentes, além de orelhas pontudamente acentuadas e onde passa deixa rastros esverdeados, como se fossem limões esmagados. Sua pele é meio azulada, mais para o tom amarelo e, tem como defesa, suas grandes e afiadas garras.
Laura: [sorri] Que bichinho bonitinho!
Vinícius: Tão bonito quanto uma grande espinha no meio da testa!
Sophia: [para o príncipe] De qualquer jeito, seu pai tem razão. Fez bem em tentar guardar, pois parece ser a pior “arma” de Hanisined.
Guikoltra: [aproxima-se] A magia “era” a pior arma. Foi dizimada quando meu… quando Comansavá lançou o tal pó rosado sobre a superfície do planeta.
Heitor: Isso é algo muito confuso.
Rodrigo: E olhe lá! É quase como se fosse uma historinha para criança dormir.
Arthur: Pelo menos é algo em que facilmente se acredita. Milagres nunca acontecem sozinhos, sempre devemos olhar o lado de onde vem o tal.
Fêmea: Podem voltar sua atenção para mim? [todos a olham] Obrigada! Bem, esse bicho aí, o tal “Nuilloppah”, deve ser verdade. De qualquer modo, precisamos voltar à porção sul, ao nosso estado, à nossa casa! Meu tataravô que avisou.
Guikoltra: [impressionado] Ele ainda está vivo?
Savabian: Parece que está muito mais que isso!
Fêmea: Você sabe se a nave “B.O.L.A” pode ir até lá?
Savabian: A nave não está em um estado bom, mas darei um jeito. Nem que seja à pé, eu irei sim à Corujiah!
De volta há vários anos em Hanisined…
Porção Leste (quase fronteira com Central). Galpão abandonado [Noite].
Naklada está sorridentemente feliz. Pokoh está amarrando o corpo de Juréhmia numa maca de manto azulado com correntes. Ele estranha o fato de sua ex-cunhada estar com uma rosa prateada nas mãos.
Pokoh: [à ela] Por que sua irmã está segurando esta flor?
Naklada: [olha-o] Foi por causa dela que ocorreu seu encontro com seu próprio marido e assassino: Guikoltra. Ser uma feiticeira de primeira não é tão fácil assim. Até os seres mais frívolos podem ter o coração derretido, mas o meu já virou pó!
Pokoh: [abraça-a] E… Por que meu irmão tem tanta raiva de ti? Fez algo a ele?
Naklada: [fica frente a frente com Pokoh] Eu acabei com a vida dele! Foram alguns dias depois do dia em que nos conhecemos.
Pokoh: Guikoltra sempre será meu inimigo. Além disso, acho que ainda pensa que sequestrei um irmão nosso, o qual nem chegou a existir.
Naklada: Mas vocês são tantos irmãos, que não sei como Müllino deu conta.
Pokoh: [aperta os ombros dela] Você quer fazer “aquilo” em sua irmã primeiro ou relembrar a grande história dos “Mercyi-Truyrafra”?
Naklada: [dá-lhe um selinho] A morta não vai se mexer!
Na porção central de Hanisined, a muitíssimos anos atrás…
A cidade de Lufrä era a mais pobre do planeta. Numa pobre casinha de pedras e madeira, tendo uns três ou quatro cômodos, uma senhora albina, de cabelos ruivos e sujos, olhos alaranjados, com seu traje camponês e um belo e bordado avental está na cozinha, preparando uma sopa de repolho. Sua filha chega.
Naklada: (tendo 10 anos; peso baixo-alto; 1.65 de altura) Oi mamãe!
Emínua Junniut: (2.31 de altura; esbranquiçada; peso médio-alto) Oi, filha. Onde está Juréhmia?
Naklada: Está no jardim brincando com as flores. [sorri] O almoço já está pronto?
Emínua: [entristecida] Sim. Como sempre, é um prato rápido.
Naklada: [abraçando-a] Não fica triste assim. Sei das dificuldades que enfrentamos, desde o solo precário de nutrientes à falta de recursos básicos, mas iremos superar isso juntas! [sorri] Juréhmia é nova, quase não entende essas coisas, mas eu sim.
Emínua: [emocionada] Obrigada, Naklada. Chame Juréhmia para mim, o almoço já está pronto. [Naklada sai] Minha filha é tão especial! É uma pena não poder revelar, pois meu pai não deixa. Ele diz que “seria uma catástrofe global”. Por quê?
Casa das Junniut. Jardim frontal. [Tarde].
Vemos em pequenos cantos do solo rachado e desnutrido, alguns motins de flores, desde os mais variados tipos e cores. Juréhmia, aos 06 anos (1.50 de altura; peso médio-baixo), está brincando com uma bela “rosa cinza”.
Juréhmia: [com sua voz infantil] Oi! Tudo bem com você?
Naklada: [sorri] Tudo! Mamãe está chamando para almoçar. Você vem?
Juréhmia: [levanta-se] Sim, já estou indo. [andando] Sabe, eu sempre tive vontade de comer outras coisas sem ser sopa. Sempre vejo o rei passar por aqui com aquelas carruagens cheias de comida.
Naklada: Um dia você terá tudo isso, irmã. Só precisa passar pelos desafios que a vida nos leva a ter, pois tudo é uma prova.
Juréhmia: Uma prova de “marcar ‘x’”?
Naklada: [abaixa e a olha nos olhos] Não. Uma prova para mostrar até onde você vai em busca de sua felicidade. Sei que sou nova para entender isso, mas mamãe demonstra isso com facilidade.
Juréhmia: [pulando] Vamos até o lago primeiro? Esqueci minha pedrinha colorida lá!
Naklada: [levanta] Vou avisar nossa mãe e agorinha te encontro.
NA PRÓXIMA TERÇA…
HÁ MUITÍSSIMOS ANOS ATRÁS…
Naklada: [chegando apressada] Mamãe, você quer ir ao lago comigo?
(…) Guikoltra: [aproximando-se] Será que eu poderia ajudar, moças?
O PRIMEIRO ENCONTRO ENTRE ESSAS FAMÍLIAS, NÃO FOI NADA AGRADÁVEL.
Guikoltra: A coitada fica aí imóvel, toda desengonçada.
MAS, COMO A ILUSTRE E MARAVILHOSA MAGIA NÃO PODERIA FALTAR NESSA FESTA…
Homem: Claro! Serei o próximo grande feiticeiro e, para isso, o “futuro” deve ser meu amigo, não é? [sorri].
Futuro: E a “menina” será a “ponte” que nos ligará à próxima “casa da magia”.
ELA CHEGA COM NOTÍCIAS DE MUDANÇAS!
Homem: Espere. A magia terá um novo lar?
Corujas Sem Asas – 2×04 “Um Novo Lar” – Terça – 20h – no SdW
A web é muito boa! Algo que achei misterioso foi que Comansavá é filho de Juréhmia, mas ele é irmão de Savabian, sendo este tendo dito que é filho de Naklada! E a tadinha da Ana Branco… meus pêsames. Essa cidade de “Corujiah” deve ter muitos mistérios também. E esses “nuilloppahs” então… vish! 🙂