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O Internato

Capítulo 9 – O Internato

O internato
Capítulo 09
O Doente parecia feliz com o que acabara de fazer. Mas quando ele se levantara da banheira para se vestir. De supetão, ela conseguiu recuperar o folego e o fitando desesperada, gritou por socorro. O homem não perdeu tempo e tentou mata-la novamente, mas Tony escutara dessa vez e com uma pancada de rodo na cabeça conseguiu desacordá-lo.

Tony – Você está legal. ( A puxava enquanto ela tossia)
Cecília – Estou meu Deus me salvou como seu irmão fez.
Tony – Por favor, não me compare aquele batráquio do meu irmão, sou muito superior a ele.
A pancada não fora suficiente, ele preparava para atacar novamente a garota, quando Tony o segurou por trás.
Tony – Pergunte agora, é a sua chance.
Cecília – Por favor, Jefferson, nós não queremos machucá-lo.
Mas o garoto não parecia ouvi-la se contorcia todo nos braços de Tony para mata-la.
Tony – Vai direto ao ponto!
Cecília – Certo. Eu gostaria de saber se você conhecia o diretor Merlim Bottegge?
O garoto estremeceu. Aquele nome feria sua alma durante anos. Começou a chorar e desvencilhando dos braços do segurança, se acolheu em um canto, pondo as mãos nos ouvidos, as vozes com certeza voltaram.
O garoto a fitou um instante tentando confiar, mas não conseguiu, ele não queria se abrir, ainda mais com uma desconhecida, aquilo corria seu passado tenebroso e ele se lembrava do sofrimento de outros doentes.
Jefferson – Maldito homem ! Eu nunca deveria ter sido filho dele. Como ele pode fazer isso comigo ? Como pode me jogar num sanatório com os piores tratamentos possíveis. Mereceu ter morrido amassado por aquele trator. Deve estar ardendo no fogo do inferno, hoje.
Cecília deu um salto para trás. Então esse era o segredo que ligava o diário do diretor a esquizofrenia daquele menino. Eles eram uma família disfuncional completa. A menina começou a sentir ódio do morto por alguns instantes. Fora muita crueldade que fizera com o filho.
Nesse instante, uma enfermeira se adentrou no quarto e Tony puxou Cecília, fingindo repreendê-la por uma advertência, ele pediu para sedar  o rapaz e nossa protagonista foi levada embora do local, com lágrimas nos olhos pela história.
O Sinal do almoço logo disparou e ela foi se encontrar com as amigas no refeitório, contanto todo o ocorrido. Marieta não demonstrou nenhuma emoção, era fria por natureza, mas Manoela ficou triste pelo rapaz.
Naquela tarde as amigas a acompanharam até a biblioteca e perceberam uma movimentação estranha do lado de fora do local. Muitos alunos estavam rodeando a entrada e a secretária berrava para Ciclope que vinha correndo esbarrando nas garotas e abrindo caminho no meio da multidão.
Ciclope – O que foi Senhorita Filomened, o que ocorreu ?
Filomened – Roubaram o Relógio grande de pêndulo, que ao mesmo tempo tinha o sistema do  cookoo. E AQUELES MALDITOS HIELIÓGRAFOS ESTÃO ESCRITOS NA PAREDE ONDE ELE ESTAVA. SEGUIDOS DE UMA MENSAGEM….ARGHHHHHH…PETULANTE.
Cecília e as amigas juntamente com os alunos se aproximaram para ver e Marieta pediu para nossa protagonista anotar o que estava escrito, mas não adiantava, ela não estava com sua agenda ali.
Mas dava para ler a mensagem: “ Eu ainda estou pela escola e vou fazer um inferno, duvido que vocês me descobriram. Assinado de um assassino que lhes ama muito.”
Era palhaçada aquilo. Só podia. Além de assassinar a diretora da escola, a pessoa tinha a audácia de furtar o melhor relógio do colégio, pensou Manoela que fazia gestos com a boca de repreensão.
Marieta – Para de beijar aí…ô…velha. ( e imitou os barulho que a menina estava fazendo para irritá-la)
O resto do dia foi inútil. Eles interditaram a biblioteca em busca de prova do assassino e agora ladrão também. O local só foi aberto no outro dia pela manhã, quando as garotas madrugaram cedo para continuar a traduzir os símbolos.
Marieta agora com sua agenda tentou anotar, mas foi inútil, no local do antigo relógio havia uma mesinha com um pequeno circular que brilhava no escuro e servia de aquário também e na parede os escritos haviam sido limpados.
Marieta – Estranho eles terem limpado a mensagem tão depressa, isso parece um aviso, será que o assassino é alguém do alto patamar, quem sabe Ciclope, aquela flacidez toda não me engana, é maligna, tumor irreversível. (Disse com entusiasmo, mas Manoela meteu-lhe a mão na cara, quase fazendo a garota perder um dente)
Marieta – Mas o que é isso agora ? Ficou maluca !
Manoela – Não brinca com o nome de doenças, que elas acontecem !
Cecília berrou de repente. As amigas que discutiram pararam.
Marieta – Puxa vida, eu achei que ia vim mais uma lauda nesse capítulo!
Manoela – Calada.
Cecília – O meu… o meu…
Marieta – O seu o quê ? Não vai falar do Abiel mais uma vez, que se ainda tiver pensando naquela bicha capacho da outra bicha louca do Lorenzo, vou lhe servir um chá de semancol urgente.
Manoela que olhava para o monitor agora berrava  também.
Marieta – Mas o que tem de tão grave a…..Ela disparou em berros, caindo para trás.
O segundo símbolo estava traduzido com os seguintes dizeres :
Cecília Dudooke.

No quarto de Lorenzo…

Abiel remexe na cama e tateia, sentindo falta de Lorenzo. Ele se espreguiça, percebe-se que está sem camisa, seu tanquinho é irresistível.
Abiel: Ué, onde foi se meter o Lorenzo? Pensei que ele não ia perder a seleção do novo diretor hoje.

Em um apartamento no centro da cidade de Moscou…

Alguém abre a porta e revela-se que Lorenzo é uma visita.
Lorenzo – Albert, querido. – E ele faz que vai beijar o homem, que o agarra de uma forma brutal.
Albert – Você não sabe como eu te esperei por esse dia.
Lorenzo – Será que eu valho tanto assim, hum? – E ao invés de beijar o homem como insinuara, acaba passando suas unhas postiças lentamente sobre o pescoço do rapaz, aninhando-o, ele se arrepia.
Albert – Você me deixa louco sabia. – Lorenzo riu – Quer beber alguma coisa? Um champanhe?
Lorenzo – Ah, claro.
O Vilão vai até a varanda e se impressiona com a altura do prédio.
Lorenzo – Alto aqui, não é verdade?
Albert – Cobertura. Estamos no vigésimo andar.
Lorenzo – Um tombo aqui pode ser fatal, não é mesmo? – Disse mexendo os lábios afeminados, malignamente. Os óculos escuros brilharam com o raio solar.
Albert – Morte instantânea.
Lorenzo recebe a tacha de champanhe e brinda com ele – Ah, sua futura direção do Internato, lindinho.
Depois que eles bebem, sentados no sofá branco macio. Albert começa a beijar Lorenzo no pescoço que demonstra um poço de frieza como sempre por entre a cabeça do rapaz. Mudando o timbre que ele realmente queria emitir, profere:
Lorenzo – Nossa, está um calor aqui. Será que a gente não poderia tomar um banho?
Albert – Ui, vai me conceder esse privilégio?
Lorenzo – Por que não? Sabe Albert, tenho pensando muito na gente ultimamente, acho que não tenho dado o devido valor a você. – Cochichando esses últimos dizeres no ouvido do homem que o puxa e o leva para o banheiro.
O Local é condecorado de louças pretas. Na entrada revela-se um espelho com uma prateleira e ao fundo uma banheira diagonal escura.
Albert – Eu já ia tomar banho, quando você chegou, vamos entrar juntos.
Mas Lorenzo não ouviu, estava fixado em um objeto que estava ligado na tomada no chão: um ventilador.
Albert – Você topa?
Lorenzo caiu-se em si – Pois não? Desculpe estava distraído com negócios da empresa.
Albert – Topa tomar banho junto comigo?
Lorenzo – Claro, mas já vai entrando, vou fazer um show de striper-tizze para você antes.
Albert – Meu Deus, parece um sonho – Disse tirando a roupa e entrando na banheira.
Lorenzo cochichou para si mesmo em tom maquiavélico  – Eu se fosse você não veria pesadelo pior.
Albert entrou e ficou com as mãos cruzadas bufando como um macho carente. Lorenzo começou a tirar a calça de costas, balançando o traseiro e jogou a calça jeans para ele que cheirou. Depois tirou sua camisa e exibiu seu tanquinho, o homem enlouqueceu, estava em estado de êxtase. Foi então que Lorenzo pegou o ventilador num gesto rápido e deixou seu cabelo esvoaçar.
Albert – Que você vai fazer? – Disse rindo, não parecendo acreditar.
Lorenzo – Como mamãe, você terá que dizer adeus à vida. Velho nojento. Nunca você entrará para presidência daquele Internato, EU SEREI O SUCESSOR. – E jogou o ventilador com vontade na banheira, assistindo Albert se estrebuchar de eletrochoques em meio a risadas diabólicas, jogando sua franja loira para todo lado, imitando o movimento mortífero, ironicamente.
Lorenzo – Morre seu danado, morre. Hahaha, ai que delícia! – Satiriza, dizendo seu bordão preferido.
Quando o cheiro de queimado empreguinou no ar. Lorenzo tirou os óculos.

Lorenzo – Pois é esse como a Cassandra, pagou pelos seus pecadinhos. Agora é só comemorar. – E saindo correndo, depois de se vestir, tirou do bolso da calça um CD e colocou no rádio. Dançando Erva Venenosa.  Para nossa alegria! Até se esbaldar de champanhe e cair no tapete gargalhando freneticamente.
Continua…

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