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Maria Madalena

Capítulo 68 – Maria Madalena

Maria Madalena – Capítulo 068
Capítulo Especial

Apartamento Anita/Madalena. Sala. De tarde.
Edgar beija o pescoço de Maria madalena, em seguida começa a beija próximo dos seios.
Lucas: Largue ela! – disse puxando Edgar de cima de Maria Madalena.
Edgar olha assustado para Lucas.
Lucas da um soco em Edgar, que cai no chão.
EDGAR: Seu canalha!
EDGAR: Calma Lucas eu posso exp…
Lucas da outro soco e Edgar, que cai em cima do sofá.
LUCAS: Explicar o que? Que você estava agarrando a Madá a força.
Edgar se levanta. Lucas anda enfurecido com o que acabou de presencia tenta da outro soco em Edgar, mas dessa vez Edgar consegue desvia e da um soco em Lucas, que da dos passos prá trás pelo impacto.
Lucas parte pra cima de Edgar, e os dois caem no sofá, em seguida caem no chão.
MADALENA: Parem com isso!
Lucas ficar por cima de Edgar e dar mais um soco no rosto dele.
LUCAS: Nunca mais se atreva a encostar suas mãos nela!
MADALENA: Lucas! Já chega! – disse tentando puxar Lucas de cima de Edgar.
LUCAS: Você vai ajuda-lo agora?
MADALENA: Lucas Para! Ele é seu pai!
LUCAS: Ele o que? – disse saindo de cima do Edgar.
EDGAR: Eu sou sei pai. – Disse tentado se levantar.
LUCAS: Não! Você ta mentindo.
MADALENA: É verdade Lucas, você sabe que sim!
LUCAS: Sai daqui! Você ta mentido! – disse empurrando Edgar, que tentava se aproximar de Lucas.
EDGAR: Eu sou seu pai Lucas! Eu posso te explicar tudo.
LUCAS: O que você ainda está fazendo aqui? Eu já falei pra você ir embora.
Lucas pego no braço de Edgar e começa a puxa-lo pela sala.
MADALENA: Lucas calma! Lucas! – chamava enquanto via Lucas puxar Edgar até perto da porta.
Lucas abre a porta e empurra Edgar para fora do apartamento.
LUCAS: Fora! Não apareça mais na minha frete ou eu, ou eu… – Ele bate a porta na cara de Edgar.
Lucas se senta encostado na porta e começa a chorar.
Maria Madalena se abaixa ao lado dele e o abraça chorando também.

Casa da família Gouveia. Quarto Elizângela. De tarde.
Elizângela pega uma pequena caixa do armário e vai pra cama.
Sentada na cama, Elizângela abre a caixa e começa a chorar.
ELIZÂNGELA: Meu bebê! – disse pegando uma foto a aproximando do peito.
Elizângela olha para a foto e chora.
ELIZÂNGELA: Eu me arrependo tanto do que fiz. Achei que te abandonando eu te daria a chance de ser feliz.
Elizângela tira outras fotos de dentro da caixa e chora relembrando o passado.

Apartamento Anita/Madalena. Sala. De tarde.
Maria Madalena ajuda Lucas a se levantar e ir até o sofá.
LUCAS: Não pode ser.
MADALENA: Eu imagino o que você esta sentido, descobrir isso assim.
LUCAS: Eu acabei da falar com a minha mãe, e ela negou tudo na minha cara. Ela garantiu que eu era filho do meu pai. Quer dizer do João Barreto.
MADALENA: Sua mãe?
LUCAS: É! Ela acordou hoje cedo, como se nada tivesse acontecido. Os médicos não sabem explicar porque ela ficou dormindo por todo esse tempo.
MADALENA: Ela acordou assim do nada?
LUCAS: Sim por quê?
MADALENA: Por nada.

Rua em frente ao apartamento de Anita/Madalena. De tarde.
Edgar entra no carro, onde Vinicius está esperando.
VINICIUS: E ai como foi?
EDGAR: Melhor do que o esperado. – ele tenta ri, mas não cosegue, pois o rosto está dolorido dos socos que levou do Lucas.
VINICIUS: O que aconteceu lá? – Disse ao perceber os machucados de Edgar. – Pelo visto o Lucas não gostou de te vê lá. Fiquei preocupado que você não visse minhas mensagens avisando que o Lucas tava subindo.
EDGAR: Ainda bem que você avisou, na hora que percebi meu celular vibrando no meu bolso, foi o sinal que eu precisava. Já não aguentava mais me fazer de sensível e preocupado. O Lucas ter aparecido foi a melhor coisa que podia ter acontecido, agora tenho certeza que os dois se casam.
VINICIUS: Então você só veio aqui pra tentar fazer com que o Lucas e a Maria se acertem de vez.
EDGAR: Tentar não, eu vim conseguir. Eu preciso que os dois se casem logo para colocar meus planos em pratica. Agora vamos embora, preciso por algo nesses machucados – ele tenta ri de novo mais não consegue – Ai!!

Apartamento Anita/Madalena. Sala. De tarde.
MADALENA: Aqui! Bebe essa água. Vai te ajudar a se acalmar.
LUCAS: Obrigado! – Disse pegando o copo e bebendo a água em seguida.
Lucas devolve o copo para Maria Madalena que coloca na mesinha de centro.
LUCAS: O que ele estava fazendo aqui? O Edgar?
MADALENA: Ele chegou aqui dizendo que precisava conversar, que queria te ajudar…
LUCAS: Me ajudar em que?
MADALENA: Eu não entendi direito, acho que ele quer que nos acertemos que fiquemos juntos.
LUCAS: E o que ele tem haver com isso?
MADALENA: Foi o que eu disse. Mas ai ele veio com essa historia que se importava com você, que queria que você fosse feliz. Foi ai que ele me disse que era seu pai.
LUCAS: E porque pra você? Porque ele não me procurou pra falar diretamente comigo.
MADALENA: Eu não sei!
LUCAS: E porque ele te beijou? Já que ele disse que queria que ficássemos juntos.
MADALENA: EU não sei! Ele começou a chorar aqui, dizendo que quando soube que você era filho dele, tentou se aproximar, mas sua mãe não deixou, ai quando do nado ele me agarrou e me beijou a força e se você não tivesse chegado não sei o que mais ele faria…
LUCAS: Ele está doido. Por isso na da pra acreditar no que ele diz.
MADALENA: Ele falou que era amante da sua mãe, antes dela se casar com o João Barreto e que ela já estava grávida quando se casou.
LUCAS: Eu não sei, não consigo acreditar nessa historia.
MADALENA: Eu sei que é difícil, mas explica o resultado do DNA.
LUCAS: Mas esse resultado pode só ter sido um engano, um erro.
MADALENA: Pode. Mas você também não pode descartar a possibilidade de que você pode não ser filho do João.
LUCAS: Mesmo assim, eu sei, eu sinto, que o Edgar não é meu pai você entende?
MADALENA: Só tem um jeito de você saber a verdade, conversando com sua mãe.
LUCAS: Você tem razão. E vou fazer isso agora.
Lucas da um beijo de despedida em Maria Madalena.
MADALENA: Lucas espera, é melhor você se acalmar um pouco, assim você não vai conseguir nada.
LUCAS: Eu to calmo. – disse abrindo a porta do apartamento e saindo.

Hospital São Lourenço. De tarde.
Lucas entra no quarto de hospital, onde Barbara está internada e se surpreende ao vê a cama vazia.
LUCAS: Mãe!
Lucas bate na porta do banheiro e abre.
LUCAS: Mãe! Onde será que ela tá?
Lucas vai até a porta do quarto e chama uma enfermeira.
LUCAS: Enfermeira você sabe onde está a mulher que está internada nesse quarto.
ENFERMEIRA: Ela foi embora.
LUCAS: Como assim foi embora? O medico já deu alta?
Enfermeira: Não, mas ela não quis mais ficar aqui, disse que estava bem, assinou o termo de responsabilidade e foi embora.
LUCAS: Certo. Obrigado! – disse indo embora.

Casa da família Gouveia. Quarto Elizângela/Edgar. De tarde.
Elizângela guarda a caixa na mala que está em cima da cama fecha a mala e a põe no chão ao lado de outra mala.
Edgar entra no quarto.
Elizângela se vira para porta assustada.
EDGAR: Você… – Ele vê as malas no chão. – O que significa isso.
ELIZÂNGELA: Significa que estou te deixando, que estou indo embora.
EDGAR: Você o que?
ELIZÂNGELA: To indo embora. Eu não aguento mais ficar aqui.
EDGAR: Não seja ridícula. Desfaça essas malas, mas antes vá preparar um banho de banheira pra mim, que estou precisando relaxar.
ELIZÂNGELA: Não! Prepare você mesmo seu banho, eu estou indo. Aproveita e põem ao nesses hematoma no seu rosto. O que foi que aconteceu, você apanhou do marido de uma de suas amantes.
EDGAR: Não seja ridícula. O que aconteceu não é da sua conta.
ELIZÂNGELA: O ridículo aqui é você.
EDGAR: Como que é?
ELIZÂNGELA: Isso mesmo você é um homem ridículo, patético. Eu tenho pena de você.
EDGAR: Quem você pensa que é?
ELIZÂNGELA: A parti de hoje, uma mulher livre.
EDGAR: Livre! Você me pertence.
ELIZÂNGELA: Eu não tenho mais medo de você.
EDGAR: Isso é o que vamos vê – disse dando um tapa no rosto de Elizângela.
Elizângela revida e da um tapa em Edgar.
ELIZÂNGELA: Eu já falei que não tenho mais medo de você.
EDGAR: Melhor assim, talvez eu me divirta um pouco mais te espancando dessa vez.
Edgar da um soco no rosto de Elizângela, que cai por cima da cama.
ELIZÂNGELA: Seu cachorro! Muito fácil né bate em uma mulher.
EDGAR: O que? Pensei que você não tivesse com medo – disse subindo de joelhos na cama.
Edgar tira o sinto.
ELIZÂNGELA: O que você vai fazer?
EDGAR: Descobrir se você perdeu mesmo o medo que tinha de mim.

Apartamento Ester. Quarto/banheiro. De tarde.
Ester está sentada na cama impaciente olhando para o cronometro do celular. O cronometro soa o alarme após zera 2 minutos.
ESTER: Até que enfim. Ele se levanta apressada e vai ao banheiro.
No banheiro, Ester pega o bastão-palito de exame gravidez e olha para vê o resultado.
ESTER: Positivo!
Ela olha novamente para o bastão-palito para confirmar.
ESTER: Isso! Positivo. Eu to Grávida!
Ela volta pro quarto e se joga na cama toda sorridente.
ESTER: Agora você não me escapa Lucas.

Apartamento Madalena/Anita. Sala. De tarde.
ANITA: Eu não acredito que aconteceu tudo isso, enquanto estive fora. – disse, se referindo a relato que Maria Madalena fez do que aconteceu mais cedo ali mesmo no apartamento delas. – Então o Lucas é filho desse tal de Edgar? Você acha mesmo que é verdade?
MADALENA: Eu não sei. – disse se levantado do sofá, onde estava sentada de frete para Anita. – Mas é a única explicação possível. E eu não duvido nada, afinal, a mão do Lucas só pensa no dinheiro, ela é bem capaz de ter dado o golpe da barriga.
ANITA: É bem possível mesmo.
MADALENA: Eu vou pegar água, você quer?
ANITA: Sim, obrigada.

Casa da família Barreto. Sala.
Lucas desce as escadas, depois de ter passado no quarto da mãe.
NEIDIANE: Oi Lucas! – disse entrando na sal.
LUCAS: Neidiane você sabe onde está minha mãe.
NEIDIANE: Como assim? Ela não ta no hospital?
LUCAS: Não! Ela sai hoje a tarde.
NEIDIANE: Então eu não sei, ela ainda não veio pra casa.
LUCAS: Tudo bem. Você pode fazer um favor pra mim então?
NEIDIANE: Claro! O que?
LUCAS: Assim que minha mãe aparecer aqui você me avisa.
NEIDIANE: Pode deixar, eu aviso sim.
Lucas caminha até a porta e sai da casa.

Casa da família Gouveia. Quarto Elizângela. De tarde.
Edgar joga o cinto no chão, se levanta e tira roupa, ficando pelado.
EDGAR: Nossa, fiquei até excitado agora, se você não tivesse tão acabada agora, eu até que dava uma rapidinha com você.
Elizângela fica ouvindo Edgar, todo encolhida na cama, chorando em silencio, com vários hematomas por todo corpo.
EDGAR: Agora eu tomar aquele banho que comentei antes, pra relaxar um pouco. Bem que você poderia preparar uma bebida pra mim não é querida!
ELIZÂNGELA: Só se for com uma dose de veneno. Eu juro que vou te matar.
EDGAR: Você não teria coragem pra isso, nem pra matar a minha primeira esposa você serviu.

INICIO FLASHBACK.

Elizângela e Edgar, mais jovens, estão deitados na cama do quarto, sem roupa, Edgar por cima de Elizângela, beijando-a.
A porta do quarto abre e Clara entra.
CLARA: Edgar? – disse pasma com que está vendo.
EDGAR: Clara! – disse se virando para olhar para a esposa.
Elizângela se cobre com o lençol da cama.
ELIZÂNGELA: Clara eu posso expli… – ela não termina, pois clara sai correndo do quarto.
Elizângela se levanta da cama, enrolada no lençol, e corre atrás de clara.
ELIZÂNGELA: Clara! Me espera! Eu posso explicar.
CLARA: O que eu vi não tem explicação – disse parando no início da escada e se virando para olhar para Elizângela.
ELIZÂNGELA: Eu sei que parece que não, mas foi ele que me obrigou – disse se aproximando.
CLARA: Pelo que eu vi você parecia está muito de acordo com que estava acontecendo. A quanto tem vocês estão dormindo junto? Que vocês estão me traindo?
ELIZÂNGELA: Desde que eu vim trabalhar aqui, desde o primeiro dia seu marido abusa de mim.
CLARA: Sua vadia! – disse dando um tapa na cara de Elizângela. – Eu sempre te considerei uma amiga e foi assim que você me retribuiu.
Elizângela devolve o tapa em clara.
Clara se desequilibra com o tapa e cai rolando pela escada.
EDGAR: O que foi que você fez? – disse parado na porta do quarto.
ELIZÂNGELA: Eu… Eu, eu não fiz nada, ela se desequilibrou e caiu.
EDGAR: Você a matou!
ELIZÂNGELA: Não! Foi um acidente!
Edgar desse correndo as escadas.
EDGAR: Ela inda está viva – disse ao perceber que a esposa ainda respirava.
ELIZÂNGELA: Eu vou chamar uma ambulância – disse descendo as escadas.
EDGAR: Não, você está doida.
ELIZÂNGELA: Mas ela vai morrer se não pedimos ajuda.
EDGAR: E você vai ser presa se alguém souber de alguma coisa.
ELIZÂNGELA: E o que vamos fazer então.
EDGAR: Pega uma almofada do sofá.
Elizângela pega a almofada e entre para Edgar, que está abaixado ao lado da esposa.
Edgar põe a almofada em cima do rosto da esposa e aperta com força.
ELIZÂNGELA: O que você está fazendo? – disse tentando puxar Edgar para que ele parasse.
EDGAR: Me deixa, eu to fazendo o que já devia ter feito a muito tempo, e o que você não teve capacidade de fazer quando a empurrou da escada.
ELIZÂNGELA: Foi um acidente!
EDGAR: Certo um acidente. – disse ainda forçando a almofada no rosto da esposa.
Elizângela chora desesperada com o que está acontecendo e se vira para não olhar Edgar matando a esposa.
EDGAR: Acho que já foi o suficiente. – disse tirando a almofado de cima do rosto da esposa.
ELIZÂNGELA: Ela morreu?
EDGAR: Sim.
Elizângela se vira para olhar Clara morta, caída no chão.
ELIZÂNGELA: Você a matou!
EDGAR: Eu não! Foi você que a matou. Você que teve um caso com o marido dela, você quem a empurrou da escada. Eu só ajudei a minha esposa e descansar, a partir em paz.
ELIZÂNGELA: O que vamos fazer agora.
EDGAR: Chamar a policia.
ELIZÂNGELA: Mas como… nós vamos…
EDGAR: Calma! Vá pra sua casa e deixe que eu resolvo tudo.
ELIZÂNGELA: Certo, eu vou.

FIM FLASHBACK.

ELIZÂNGELA: Em compensação você não hesitou nem por um segundo.
EDGAR: Pra você vê não é! Então pense bem antes de me desafiar novamente.
Edgar caminha para o banheiro, pelado.
Elizângela fica na cama chorando de dor e de raiva por ainda passar por aquilo.
ELIZÂNGELA: Qualquer hora dessas eu crio coragem e te mato! – sussurra baixinho.

Casa da Família Corona. De noite.
Ester está arrumando a mesa para o jantar.
GABRIELA: Você vai mesmo embora amanhã tia?
DOROTEIA: Vou sim querida, já fiquei aqui mais do que devia. Não quero mais ficar incomodado vocês.
GABRIELA: Imagina tia, que incomodando que nada. – disse entregando os pratos para tia colocar na mesa, mas em pensamento: Até quem fim, passou da hora de ir embora mesmo!.
Doroteia pega os pratos, mas os deixa cair.
DOROTEIA: Aiiii! – geme de dor, pondo as mãos no estômago.
GABRIELA: Tia você está bem?
DOROTEIA: Está doendo muito.
GABRIELA: Tia você está sagrando – disse ao vê o sangue escorrendo por entre as pernas de Doroteia.
Doroteia passa a mão nas pernas e a mão fica sugar de sangue.
DOROTEIA: O que está acontecendo.
GABRIELA: Eu vou avisar meu pai e chamar uma ambulância.
DOROTEIA: Rápido, por favor.
GABRIELA: acho melhor você sentar aqui, enquanto a Judá não chega – disse puxando uma cadeira para perto de Doroteia.
Doroteia senta na cadeira e Gabriela disca para emergência no celular.

Quarto de Motel. De noite.
Julio sai de cima de Barbara e se deita ao lado dela.
Os dois ficam deitados, com o lençol na altura dos seios.
BARBARA: Ahh! Que saudade que eu estava disso. Não aguentava mais ficar deitada numa cama fingindo que estava dormindo.
JÚLIO: Que ideia essa sua de fingi estar em um sono profundo.
BARBARA: Eu precisava evitar tudo por um tempo, esperar que meu filho esfriasse um pouco a cabeça.
JÚLIO: E porque você fugiu do hospital? E porque não fomos direto pra sua casa.
BARBARA: Isso não importa agora, o que importa é que você me beije.
Julio beija Barbara na boca e os dois riem.
JÚLIO: De novo?
BARBARA: De novo.
Júlio ficar por cima de Barbara novamente e os dois se beijão.

Casa da família Gouveia. Elizângela. De Noite.
Elizângela levanta da cama e com um pouco de dificuldade caminha até o banho. Ela para na porta do banheiro e vê Edgar deitado na banheira, cochilando despreocupado.
ELIZÂNGELA: Vamos vê se eu tenho coragem ou não!
Elizângela se aproxima de Edgar, a para ao lado da banheira. Respira fundo e empurra a cabeça de Edgar para de baixo d’água e a segura com força para que ele não volte para superfície.
Edgar se debate de baixo d’água, mas não consegue tirar a cabeça de dentro da água. Alguns instantes depois ele para de se debater.
ELIZÂNGELA: Quem é a fraca agora – diz rindo. Enquanto observa o corpo de Edgar parado dentro d’água.
Ela começa a tirar a roupa.
ELIZÂNGELA: Quer saber? Acho que vou tomar um banho também, da um espaçinho pra mim.
Depois de ficar nua Elizângela põe um pé dentro da banheira.
Quando se da conta está parada na porta do banheiro novamente, olhando Edgar dentro da banheira cochilando, e percebe que foi tudo um sonho.
Chorando Elizângela volta pra cama.

Hospital São Lourenço. De noite.
GABRIELA: Pai! – diz, ao vê o pai na sala de espera.
Mario se aproxima da filha.
GABRIELA: Pai, como ela está.
MARIO: Sua tia está com um tumor no útero, e ele estouro, por isso o sangramento. Mas sua tia já está sendo operada, vai da tudo certo.
Gabriela abraça o pai chorando.
Artur entra na sala de espera. E ao vê o pai e a irmã se aproxima.
ARTUR: Pai! Gabi!
Gabriela solta o pai e abraça o irmão.
ARTUR: Como a tia está?
MARIO: Ela está sendo operada…
Mario explica tudo para os filhos.

Casa da Família Barreto. Sala. De noite.
Neidiane abra a porta da sala e Lucas entra.
LUCAS: Ela está ai?
NEIDIANE: Ta sim! Chegou faz pouco tempo.
LUCAS: Obrigado por me avisar Neidiane.
Lucas atravessa a sala apressado e sobe as escadas.

Casa da Família Barreto. Quarto Barbara. De noite.
Lucas abre a porta do quarto de Barbara e entra.
LUCAS: Mãe eu… – Ele para surpreso ao vê a mãe deitada na cama com o motorista.
BARBARA: Lucas! – disse puxando a coberta para se cobri.
Júlio faz o mesmo.
BARBARA: Lucas não é o que você está pensando.
LUCAS: Eu estou pensando que minha mãe está trepando com motorista.
JÚLIO: É exatamente o que você está pensando então.
BARBARA: Júlio!
JÚLIO: O que? Ele nos pegou aqui, não tem mais porque esconder.
LUCAS: Será que eu posso falar a sós com a minha mãe?
JÚLIO: Claro!
Júlio se levanta, só de cueca, pega suas roupas no chão e sai do quarto.
BARBARA: Lucas meu filho eu posso explicar.
LUCAS: Eu não estou nem ai pra quem você ta dando ou deixar de dar.
BARBARA: Me respeite que eu sou sua mãe!
LUCAS: Então se de o respeito, para poder ser respeitada. Mas não foi sobre isso que eu vim fala.
BARBARA: O que aconteceu.
LUCAS: Será que você pode vestir uma roupa antes.

ARES. Escritório de Vinicius. De noite.
Vinicius está andando de um lado para o outro do escritório, com uma garrafa de Vodka na mão.
SAL: Está tudo bem?
VINICIUS: Eu estou de saco cheio e com vontade de matar alguém.
SAL: O que foi que aconteceu?
VINICIUS: O Edgar Gouveia. Eu não aguento mais ele achando que é meu dono, mandando em mim. Ele tem o rabo preso tanto quanto eu em tudo que já fiz por ele.
SAL: Entendo.
VINICIUS: Uma hora ele quer que eu mate alguém, outra hora que eu seja baba de marmanjo. Mas hoje foi a gota d’água. Eu não vou mais permitir que ele se meta na vida da Maria.
SAL: Você gosta mesmo dele não é?
VINICIUS: Eu a amo. Eu sei que era só pra ficar de olho nela, mas aconteceu, desde primeiro dia que a vi que não consigo mais tira-la da minha cabeça.
SAL: Como assim só ficar de olho?
VINICIUS: Foi tudo um plano do Edgar. Eu fiz com que a Anita se encontrasse com a Maria e que ela a trouxesse para cá, com a proposta de trabalho.
SAL: E como foi que você fez isso?
VINICIUS: O Edgar tinha colocado alguém para vigiá-la desde quando ela ainda morava em Ilha comprida. Você entende? Ele tinha tudo planejado há muito tempo.
SAL: Mais o que é que ele ta ganhando com isso?
VINICIUS: Ai que tá, eu não faço ideia. Só sei que desde que ele soube da existência da Maria, que ele planejou tudo isso, desde a morte do sócio dele até ela vindo parar aqui. Mas que saber, pra mim chega! Da próxima vez que ele vier me encher o saco e meto uma bala bem no meio da testa dele – disse tirando uma arma de dentro de uma gaveta.
SAL: Você ta bêbado, é melhor você me dar essa arma antes que você cometa uma besteira.
Sal pega a arma da mão de Vinicius e coloca de volta na gaveta.

Casa da Família Barreto. Quarto Barbara. De noite.
Barbara sai do banheiro vestindo um roupão de banho.
BARBARA: O que você quer?
LUCAS: Eu preciso que você me diga que não é verdade.
BARBARA: O que não é verdade?
LUCAS: Eu tive uma briga com o Edgar Gouveia hoje e…
BARBARA: Vocês brigaram? Onde? E porque vocês brigaram?
LUCAS: Isso não vem a caso. A questão é que ele me disse ser meu verdadeiro pai! Isso é verdade.
BARBARA: Ele te disso o que? Como ele teve coragem. Eu mato ele.
LUCAS: Então é verdade! Disse se sentando na cama, desolado.
BARBARA: Claro que não! Ele está mentido. Você é filho do seu pai. Você é filho do João.
LUCAS: Mas porque ele disse isso então?
BARBARA: Eu não sei! Porque ele te disse isso? Onde foi?
LUCAS: No apartamento da Maria.
BARBARA: Está vendo! Ai está! Só pode ser uma armação dos dois. Como se não bastasse ele ter sido amante do seu pai. Agora deve ser amante do Edgar também, eles devem ter combinado isso para te confundi, para te colocar contra mim meu filho. Será que você não percebe isso.
LUCAS: Para mão, eu não vou deixar mais você me enrolar. Para de mentir pra mim. Por favor, diga a verdade.
BARBARA: Eu estou falando a verdade meu filho. Você é filho do seu pai. Você é filho do João Barreto.
LUCAS: Eu não consigo mais acreditar no que sai da sua boca – disse se levantando.
BARBARA: Lucas eu sou sua mãe – disse se ajoelhando na frente de Lucas. – acredite em mim!
LUCAS: Eu não consigo! – disse se afastando da mãe. – Se você não que me dizer a verdade eu vou descobrir sozinho.
BARBARA: O que você vai fazer.
LUCAS: Eu vou fazer um teste de paternidade com o Edgar e tira essa história a limpo de uma vez por todas.
Lucas sai do quarto e bate a porta.
BARBARA: E agora o que é que faço? Eu não posso permiti que isso aconteça.
Ela pega o abajur e joga na parede.
BARBARA: É tudo culpa dela. Eu te Odeio Maria Madalena. Você me paga.

Casa da Família Barreto. Sala. De noite.
Lucas desse as escadas e da de cara com Júlio, o motorista que estava a sua espera.
JÚLIO: Lucas será que podemos conversar um pouco.
LUCAS: Claro! – disse dando um soco no rosto de Júlio. – Claro que não.
Lucas sai da casa.

NA MANHÃ SEGUINTE.

Em frente à casa da família Gouveia.
Maria, a cozinheira, vem no portão da casa.
MARIA: Oi Lucas! – disse ao ver o Lucas parado em frete ao seu carro.
Lucas se aproxima do portão.
LUCAS: Oi Maria. Eu seu que ta cedo mais preciso muito falar com seu patrão.
MARIA: Desculpa Lucas. Mas o senhor Edgar não está. Sai logo cedo, disse que tinha uma reunião muito importante na empresa hoje. O engraçado é que a senhora Elizângela também sai bem cedo hoje, logo depois do senhor Edgar.
LUCAS: Certo. Obrigado Maria.
Lucas entra no carro e da ré. Em seguida sai em disparada.

Escritório de Edgar Gouveia. De manhã.
Lucas sai do elevador junto com Helena, a secretaria de Edgar, que acabava de chegar para trabalhar.
HELENA: Eu vou verificar se o senhor Gouveia já chegou e se pode recebê-lo.
LUCAS: Ok! Obrigado!
Helena bate na porta e entra na sala.
De repente Lucas escuta um grito e corre para a sala de Edgar.
Ao entrar na sala Lucas se espanta com o que vê.
Na cadeira atrás da mesa, Edgar Gouveia com o rosto ensanguentado, com um furo na testa, aparentemente feito por uma bala de revolver.
HELENA: Ele… Ele… Ele está morto!

Continua…

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