Capítulo 65 – Realeza
SEXAGÉSIMO QUINTO CAPÍTULO
Cena 1- Apartamento de Celso- Tarde.
Maria Letícia tem uma conversa séria com Celso, que treme de medo.
Celso: Maria Letícia? O que é que você tá fazendo aqui? – Ele fala ao abrir a porta. – Não era você quem estava tão preocupada em fazer com que ninguém soubesse que ainda estamos juntos?
Maria Letícia: E continuo querendo isso, pois só assim conseguirá deixar a Marisa caidinha na sua. Mas não vim aqui para falar sobre isto.
Celso: Claro, veio falar sobre o Roberto ter te ameaçado, e com certeza vai pedir que eu lhe ajude em algo.
Maria Letícia: Nós precisamos nos livrar do Roberto, ou ele pode colocar tudo a perder. Na verdade, quero que você se livre dele.
Celso: Ah, não. Eu faço o que quiser, menos matar alguém, por favor. Não quero me meter em uma roubada deste tamanho.
Maria Letícia: Se brincar você se envolveu em roubadas maiores, e você vai fazer isso sim. Caso contrário, me esqueça.
Celso: Como é que é? – Ele pergunta tremendo.
Maria Letícia: É isso mesmo que você ouviu, Celso. O que você está inventado para a Marisa, pode se tornar realidade… eu largo mão de você, não duvide disso. – Ela ameaça.
Celso: Quando você me conheceu, sabia muito bem que eu não tinha capacidade para matar alguém, sempre fiquei com medo disso.
Maria Letícia: E é por isso que somente eu me ferro nesta história. Você é meu cúmplice mas quem faz o serviço pesado é sempre eu. Assim não dá. – Visivelmente irritada.
Celso: Você sempre disse que amava a minha inteligência, minha sagacidade e tudo o mais, agora… quer se separar de mim?
Maria Letícia: Naquela época, isso era tudo que eu queria em um homem. Mas agora, para ser o meu cúmplice, meu braço direito, você vai ter que mostrar que tem sangue frio.
Celso: Não tem outra forma de te mostrar isso?
Maria Letícia: Não, não tem. – Ela grita. – Toma isso aqui. – Ela pega a arma dentro de sua bolsa. – Você vai matar o Roberto, e esta será a prova de que você faz jus em ser meu braço direito, meu companheiro.
Celso: Eu não sei se vou conseguir.
Maria Letícia: Claro que vai. Por falar nisso, descobri que a nojenta da Clotilde estava neste prédio… por acaso ela veio aqui?
Celso: Hoje? Não.
Maria Letícia: Então o que era que ela estava fazendo por aqui? – Ela pensa. – Isso não importa mais, já que aquela desgraçada não nos dará mais dor de cabeça.
Celso: Do que você tá falando? O que foi que você fez?
Maria Letícia: Eu matei a Clotilde. Aproveitei que estava trazendo essa arma para você, e acertei dois tiros na miserável. A essa hora já deve estar no inferno.
Celso: Você matou a Clotilde e depois veio para cá? Está ficando louca?
Maria Letícia: você acha que está falando com quem, Celso? Não sou nenhuma boba não. Descartei o meu carro antes de vim para cá, e tive que pegar um táxi para voltar.
Celso: Menos mal, mas mesmo assim foi uma ação perigosa… câmeras podem ter registrado a sua fuga.
Maria Letícia: Deixa que isso eu resolvo, te encarrego apenas sobre o caso do Roberto. Entendeu? – Celso treme de medo.
Cena 2- Cobertura de Marisa- Tarde.
Melissa fica feliz ao saber que a mãe abriu os olhos com relação a Celso. Maria Luiza decide ir atrás da mãe e repreendê-la.
Melissa: Estou tão feliz por você, mamãe. Embora eu desejasse que você tivesse acabado com esse namoro de uma vez.
Marisa: Calma, querida, calma. Sua mãe agora está de olhos bem abertos com aquele pilantra. Quero só saber o que ele pretende, e se está com Maria Letícia nisso tudo.
Melissa: Pois não duvide disso. Desculpa dizer, Maria Luiza, mas a sua mãe não vale nada.
Maria Luiza: Pode ficar despreocupada, Mel. Eu conheço a peça.
Marisa: Outra coisa importante que fiquei sabendo, é que Maria Letícia enganou Maria José com a tal papelada. Aquela que passou a herança do Alberto para a megera.
Melissa: Como eu havia previsto.
Marisa: Mas o tiro saiu pela culatra, e quem quer que tenha feito aqueles papéis… enganou Maria Letícia direitinho, pois eles não valem de nada.
Maria Luiza: Então a minha mão não é dona do clube, muito menos da mansão. – Ela conclui surpresa.
Melissa: E como foi que a senhora ficou sabendo disso, mãe?
Marisa: O Severino não queria falar comigo? Era sobre isso. Ele estava com a cópia dos papéis, e acabou descobrindo tudo.
Melissa: Agora eu gostei de ver. Tomara que aquela falsa rainha seja destronada em breve. Mas e a Maria José? Tem notícias dela?
Marisa: Não, mas o Severino sugeriu algo que me fez reparar numa coisa. Nós não verificamos a antiga casa da Maria José, logo, ela pode estar lá.
Melissa: Verdade, depois de ter caído no golpe da Maria Letícia, ela deve ter ficado tão depressiva por ter sido ingênua e resolveu se esconder lá.
Marisa: Sim, mas es que surge um novo empecilho. Quem sabe aonde Maria José morava? Ninguém.
Maria Luiza: Tem a Gaby e a Michele.
Marisa: Essas duas são outras que sumiram no mundo, nem sei para onde foram. Depois que sua mãe as expulsou da mansão, nunca mais as vi.
Maria Luiza: Isso é verdade, elas sumiram mesmo. – Elas ficam quietas por um instante. – Uma coisa é certa, alguém precisa parar a minha mãe. E estou mesmo querendo falar com ela. – Maria Luiza se levanta, decidida.
Marisa: Minha sobrinha, tenha calma. Não vá se precipitar.
Maria Luiza: Pode deixar comigo, tia. Maria Letícia precisa escutar umas boas verdades, eu irei repreende-la por esses atos… baixos. Não é ela que quer ser cheia de moral para cima dos outros? Veremos aonde ela enfiará a cara depois de escutar o que eu tenho para falar.
Marisa: Se você quiser fazer isso, não irei te impedir, até porque entendo essa sua revolta contra ela. Mas não faça isso hoje, não faça isso agora, pense primeiro no que vai falar e fazer, depois você age, ok?
Maria Luiza: Tudo bem.
Cena 3- Casa de Maria José- Tarde.
Roberto vai até o local à procura de Michele. Maria José o repreende, e ele acaba contando toda a verdade sobre a morte de Denise.
Gaby: Michele, você não vai acreditar quem tá ai fora querendo falar contigo. – Ela fala ao entrar. – Pode chutar o quanto quiser, pois você nunca vai conseguir acertar.
Michele: Então me diga logo quem é, porque se não vou acabar morrendo de curiosidade.
Maria José: Para de suspense, Gaby, diz logo quem é essa tal pessoa.
Roberto: Sou eu. – Ele fala da porta. – Será que nós podemos conversar um pouquinho?
Gaby: Eu não pedi para que você esperasse lá fora?
Roberto: Não posso esperar, pois o que eu tenho para falar com a Michele é muito sério.
Maria José: O que é que você quer falar com ela? – Ela se aproxima da porta. – Você é mesmo um safado, Roberto, não respeita ninguém. Saiba que a Michele não quer mais nada contigo.
Roberto: É bom saber que você está de volta, Maria José. A Daniele vai ficar muito feliz quando souber. Acredita que ela quase morreu de preocupação por causa de você?
Maria José: Já fiquei sabendo, mas não mude de assunto. Estamos falando sobre você e a Michele, e se veio pedir desculpas por ter enganado ela, assim como fez com a minha irmã, pode dar meia volta.
Roberto: Eu mudei, Maria José. – Os olhos dele enchem de lágrimas. – Não sei se a Daniele me ama com sinceridade, mas ela me fez mudar bastante depois que entrou na minha vida.
Maria José: Entrou na sua vida não, invadiu. Pois você nem queria saber dela, que eu sei.
Roberto: Não queria mesmo, porém, ela me fez enxergar que o que eu mais presava… não valia de nada.
Maria José: E o que era que você tanto presava?
Roberto: A minha família. Minha mulher, minha filha… a minha sogra. Porém, a Dani abriu os meus olhos, e consegui ver que as três eram todas falsas. Só davam importância ao meu dinheiro.
Maria José: Só uma coisa. Você falou que não sabia se a Daniele te ama de verdade, por quê?
Roberto: Quero ser uma pessoa melhor, Maria José. Quero ficar com a minha consciência limpa, mas preciso de uma recompensa por isso, preciso que você volte para mim, Michele.
Michele: Então você veio se redimir? Veio me contar tudo de sujo que já fez nessa sua vida patife, para que então eu pudesse lhe perdoar?
Roberto: O seu perdão é a única coisa que importa para mim. – Ele faz uma pausa. – Pois andei refletindo, e não sei nem se a minha filha me ama… ou fingiu me amar.
Maria José: Não estou entendendo o porquê de tanta desconfiança, você sabe de alguma coisa?
Roberto: Sei. Sei que a Daniele descobriu que a mãe dela não morreu de morte natural, que foi algo proposital.
Maria José: Você está confirmando que matou mesmo a minha irmã?
Roberto: Foi você? – Ele pergunta surpreso. – Foi você quem contou para a Daniele sobre isso?
Maria José: Sim, fui eu. Contei isto para ela, o que a fez tramar algo contra você. E presumo que já saiba do plano de vingança dela.
Roberto: Não tinha certeza de que era mesmo um plano de vingança, mas agora tenho. E é por isso que eu estava duvidando do amor dela para comigo.
Michele: Agora você me entende? Entende o porquê de tanto receio quando estávamos juntos? A José acabou me contando isso também, o que me deixou bastante preocupada.
Roberto: Antes de mais nada, quero que vocês saibam que não fui eu quem matou a Denise. Eu apenas tramei tudo, mas quem fez o trabalho sujo foi outra pessoa.
Michele: Quem? Nós conhecemos?
Roberto: Conhecem, e muito. Quem matou a Denise… foi a Maria Letícia. – Maria José se senta perplexa.
Maria José: Como é que é? Aquela desgraçada fez o que?
Roberto: Eu estou aqui disposto a explicar tudo. Mas antes preciso saber… como foi que você ficou sabendo desta história?
Maria José: Fiquei sabendo através de uma enfermeira. Um dia depois da minha irmã ter dado a luz.
(FLASHBACK)
Maria José: Isso, eu sou irmão dela. – Ela fala meio embaraçada. – Mesmo parecendo ser irmã. – Ela fala para a enfermeira. – Eu preciso de notícias sobre ela, mas ninguém me fala nada.
Enfermeira: Estranho, pois eu havia conversado com o pai da criança hoje mais cedo. Expliquei tudo para ele. Quer dizer, presumi que seria o pai do bebê pelo interesse dele em ter informações sobre a paciente.
Maria José: Não, deve ter havido um engano. O pai da criança se escafedeu no mundo, nem sabe que ela já veio ao mundo. Mas e ai, como está a minha irmã? E a criança?
Enfermeira: Estranho, ele ficou bastante tempo aqui. Mas depois saiu às pressas acompanhando de uma mulher. Enfim, o bebê está incrivelmente bem.
Maria José: E a minha irmã? Como é que a Denise está depois do parto? – A enfermeira fica séria, mais do que o normal.
Enfermeira: Eu sinto muito, mas ela não resistiu. Acabou morrendo hoje pela manhã.
(FIM DO FLASHBACK)
Maria José: Anos depois foi que eu voltei a pensar sobre a minha conversa com a enfermeira, e acabei concluindo que você devia ter ido até o hospital para se livrar de uma vez por todas da Denise. Mas só contei isto para a Daniele quando você surgiu depois de tanto tempo, na ceia do ano passado.
(FLASHBACK)
Daniele: Mas, e sobre o que você falou? É mesmo verdade? Eu sou filha do Roberto?
Maria José: Infelizmente sim. A sua mãe se envolveu com aquele homem, mas fui descobrir somente agora que ele era casado. – Ela faz uma pausa. – Não sabia dessas ameaças de Maria Letícia para com ele.
Daniele: Gente, estou pasma com a noite de hoje. Nem sei o que falar.
Maria José: Mas antes que você se alegre por ter um pai rico, eu vou logo abrir os seus olhos com relação àquele calhorda. – Ela faz uma pausa. – Pode ter sido ele quem matou a sua mãe.
(FIM DO FLASHBACK)
Maria José: Ela me questionou sobre como eu sabia daquilo, e acabei falando tudo. A Daniele voltou para casa o caminho inteiro quieta, e eu fui tirando conclusões precipitadas… pensei que ela tinha gostado de saber que tinha um pai rico, e tudo o mais. Porém, acho que nunca a conheci de verdade, caso contrário, não teria desconfiado dela.
Cena 4- Cobertura de Severino- Tarde.
Marillu descobre que Maria Letícia voltou com a SDP. Frederico pede para que ela fique longe da mulher. Ela faz planos com o dinheiro de Carlos Henrique.
Marillu: Então quer dizer que a rainha está de volta? Não creio numa coisa dessas. Depois de tudo que foi revelado sobre ela, ainda aderiram a volta da prostituta?
Severino: Para você ver. – Ele entrega o jornal a Marillu. – Leia. Ai está falando sobre a campanha dela.
Marillu: Estou vendo. – Ela fala olhando para o jornal. – É uma campanha para ajudar na situação precária que estamos enfrentando com a falta de água.
Severino: Isso mesmo. Mas pode ser que a pilantra esteja apenas querendo golpear todas essas pessoas, pois o dinheiro possivelmente está sendo desviado para a sua conta bancária.
Marillu: Uma pena que neste jornal não dê detalhes sobre o que foi falado na reunião. Queria só ver o que ela disse para enganar todas essas pessoas. Mas como é que você ficou sabendo que ela pode estar desviando dinheiro para si mesma?
Severino: Através da Marisa, a nossa antiga colega de curso.
Marillu: A irmã do Alberto. – Ela o contraria. – Depois de termos nos envolvido com o mesmo homem, nunca mais a vi. Talvez seja hora de fazer uma visitinha a ela, e dizer que não fiquei magoada com aquela história, pois o culpado de tudo foi aquele cafajeste do Rogério.
Severino: Pelo que você me contou, este mesmo Rogério te ajudou a prender o Carlos Henrique. Então ele não é tão imprestável assim.
Marillu: Em parte. – Ela concorda. – Mas não vamos falar sobre ele, pois não há clima nenhum para que façamos isso. – Ela o beija. – Ainda mais agora que estamos nos dando tão bem. Agora, que eu fiquei surpresa com a volta de Maria Letícia, isto não tenho como negar.
Frederico: Deixe essa mulher quieta no canto dela, mamãe. Fique bem longe dela – Ele surge no local. – Vamos deixar ela lá, e ficarmos numa boa por aqui.
Marillu: Tem toda razão, filho. Estamos vivendo um momento família tão bom, só falta o Ivan para tudo ficar completo.
Severino: Por falar nisso, eu vou ir visita-lo. Preciso falar sobre aquilo com ele. – Ele se levanta. – Quer vim comigo?
Marillu: Quero eu quero, mas querer não é poder. Talvez seja melhor você ir sozinho.
Severino: Talvez seja mesmo melhor. – Ele pega as chaves. – Até logo mais. – Ele sai.
Frederico: E ai? Já pensou no que fará com tanta grana? Agora que você está se acertando com o meu pai, acho que não vai querer mais fugir para longe, não é?
Marillu: Não. Os meus planos para com a herança do Carlos Henrique são outros. Quero investir em algo que nos traga mais dinheiro, pois nem quero pensar em um dia voltar a ser pobre.
Frederico: É bom saber que não pensa mais em sumir no mundo. Agora que nos acertamos, pretendo curtir a minha mamãe querida. – Ele a beija na bochecha.
Cena 5- Cobertura Queiroz Galvão- Tarde.
Luciana, Cléber e Leonardo pensam em ir morar fora do país, depois que os dois se casarem.
Luciana: Ah, sei lá. Agora que está tudo mais do explicado, e as coisas parecem estar indo de vento em polpa, talvez seja a hora de aproveitarmos a vida, não acham?
Cléber: Depende da forma que quer aproveitar a vida, sogrinha. Se for algo legal, eu te apoio totalmente.
Luciana: Com a morte do Riginaldo, o dinheiro dele foi deixado todo para nós. Podemos fazer uma viajem, ou até mesmo ir morar fora do país. Sempre quis fazer isso, mas ele nunca quis.
Leonardo: Eu me lembro que ele dizia que o nosso lugar era aqui, e que não devíamos ficar querendo conhecer um lugar diferente do nosso.
Luciana: Era assim mesmo que ele dizia. Mas não pode mais nos impedir, já que está morto. E ai? O que acham da ideia?
Leonardo: Por mim tudo bem.
Cléber: Por mim também. A coisas aqui no Brasil não andam boas mesmo, podemos tentar a sorte em outro lugar. Mas só depois que nós nos casarmos. – Ele beija Leonardo.
Leonardo: Por acaso isto é um pedido de casamento? – Ele pergunta com um sorriso no rosto.
Cléber: Se você quiser, pode ser. Eu estou certo que vou te querer por toda minha vida, vamos ficar juntos até depois da morte.
Leonardo: Que bom saber disso, porque eu também não quero te deixar nunca.
Luciana: Tá. Chega de doce vocês dois. Então fica combinado assim: depois que se casarem podemos visitar algum país, passar um tempo lá, e depois nos mudamos. Tudo bem?
Cléber: Tudo ótimo. Nessa visita podemos verificar se queremos mesmo nos mudar para outro país.
Luciana: Só não vão me inventar de se casarem daqui a cinco anos, se for pra ser, que façam isso logo.
Leonardo: Por mim amanhã mesmo eu estava no cartório. Pois quero tirar a má impressão que causei naquele lugar com aquele casamento sem sentido.
Cléber: Pode ficar tranquilo, amor, você vai tirar essa má impressão, porque sou homem de verdade e irei honrar com a minha palavra. – Eles se abraçam felizes.
Cena 6- Casa de Maria José- Noite.
Maria José conversa com Regina e Jonathan. Gaby e Rafael têm uma tímida conversa.
Maria José: Bom mesmo que vocês tenham vindo me procurar. – Ela diz ao se sentar no sofá. – Ainda há umas coisinhas que precisamos conversar, pois a Gaby falou apenas o básico do básico.
Regina: Fico feliz em saber que está viva, José. Para te falar a verdade, já até estava começando a acreditar que você havia morrido.
Maria José: Muito obrigada, Regina, mas não foi desta vez que parti desta para melhor. Agora, você acha que vai conseguir fazer o que te pedi? Ou acha tudo muito arriscado?
Regina: Conhecendo bem Maria Letícia, vai ser fácil até demais. Ela é cheia de podres, e logo vai acabar caindo.
Maria José: Então eu conto com vocês. Sejam discretos, e não deixem ninguém saber que estou de volta
Jonathan: Nem mesmo se for alguém de confiança? Como a dona Marisa ou a Malu?
Maria José: Quanto menos pessoas souberem, melhor vai ser. Quero fazer uma surpresinha a Maria Letícia, que deve estar pensando que estou morta.
Jonathan: Pode deixar.
Maria José: Agora, se você souber algo da Maria Letícia através de outra pessoa pode traze-la até aqui. Assim nós conversamos e eu peço que a pessoa guarde segredo.
Jonathan: Tá bom, farei tudo que estiver ao meu alcance.
Regina: Cadê o seu irmão, Jonathan? – Ela estranha.
Jonathan: Se eu não me engano ele foi para a cozinha com a Gaby. – Rafael e Gaby estão na cozinha conversando.
Gaby: E ai? Você ainda está com a Lilla? Já se acertaram depois do que passaram?
Rafael: A Lilla não presta, nunca prestou. Lamento por não ter me contido, e ter ido para cama com ela novamente.
Gaby: Então vocês não estão mais juntos. – Ela conclui. – É bom saber que você não é tão ingênuo ao ponto de ficar com ela de novo.
Rafael: E você? Já conseguiu achar outra pessoa para preencher o seu coração?
Gaby: Não, e tão cedo não quero saber de namorar. E serei cautelosa se vier alguém se candidatar a vaga de meu namorado.
Rafael: Quer saber de uma coisa? Eu tenho certeza que as coisas não foram esclarecidas entre nós, e você deve ter uma explicação para aquela cena.
Gaby: Eu não tenho explicação nenhuma, Rafael. Não consegui um emprego descente, e eu precisava de dinheiro, pois não iria ficar vivendo a vida inteira as custas da José.
Rafael: Concordo, e como você não conseguiu um emprego descente, resolveu voltar para a sua antiga profissão. – Ele conclui.
Gaby: Foi isso mesmo o que aconteceu. Mas, tenha a certeza de que não foi o único que saiu dessa história decepcionado… também fiquei muito triste por você não ter me contado sobre a Lilla. Fiquei sabendo através da sua mãe, tem noção do quão fiquei triste?
Rafael: Triste por quê? Eu não sabia que vocês se conheciam. Como ia falar sobre ela para você?
Gaby: O problema é que você mentiu dizendo que a história de vocês não tinha sido nada importante, mas não foi isso o que fiquei sabendo. Parece até que você tentou se suicidar por causa da piranha.
Regina: Ai está você. Venha aqui, a Maria José precisa falar contigo. – Os dois ficam sem graça. – Vem logo, Rafael. – Ela puxa o filho consigo.
Cena 7- Apartamento de Celso- Noite.
Marisa fica surpresa ao ver que Maria Letícia estava no apartamento de seu parceiro.
Maria Letícia: Não pense que só porque fomos para cama, irei voltar atrás. – Ela diz arrumando o vestido. – Quero que você mate o Roberto, e preciso que faça isso rápido.
Celso: Eu prometo que vou tentar. – Ele levanta apenas de cueca e a agarra por traz. – Minha rainha.
Maria Letícia: Não quero que tente, quero que faça. – Ela é enfática, se ajeitando em cima do salto. – Escutou?
Celso: Tá bom, tá bom. – Ela a leva até a porta. – Vê se não se mete em nenhuma furado durante esse meio tempo. – Ele abre a porta e dá de cara com Marisa, que estava prestes a tocar a campainha. – Marisa?
Marisa: Celso. Maria Letícia. – Ela os encara. – Vocês juntos novamente? Sabia que não tinham acabado com aquela paixão intensa que viveram, mesmo estando debaixo do teto de meu irmão.
Celso: Calma, Marisa, eu posso te explicar tudo.
Marisa: E pode até ser que eu aceite a sua explicação, mas ela tem que ser muito boa. Pois se você não percebeu, está apenas de cueca. – Ele repara e fica sem graça.
Maria Letícia: Eu não tenho mais nada com esse energúmeno, mas também não ficarei aqui para te explicar coisa alguma. Vocês que se resolvam. – Ela sorri sarcasticamente. – E por falar nisso, não aprovei a sua ausência na primeira reunião da SDP.
Marisa: Já tem mesmo um tempo que não te vejo, Maria Letícia. E espero que você tenha curtido bastante esses seus dias na sua “realeza”, pois depois da chuva vem o sol, mas pode ser que para você depois do sol venha a chuva.
Maria Letícia: O que está querendo insinuar?
Marisa: Aguarde e verá. – Ela sorri, entra e fecha a porta na cara dela. – Agora eu quero que você me explique o que aquela vagabunda estava fazendo aqui. Ainda mais com você nesse traje nada comum.
Celso: Como assim nada comum? Na verdade, não há nada mais comum que um homem usando cueca, seria estranho se eu estivesse usado calcinha.
Marisa: Não é Maria, mas é cheio da graça. Vai me explicar o que Maria Letícia estava fazendo aqui ou está difícil?
Celso: É bem simples. Eu estava tomando um banho, quando a campainha tocou. Me sequei rapidinho, vesti uma cueca, e vim abrir a porta. Porém, quando cheguei aqui, a Maria Letícia já estava sentada no sofá, pois ainda tem as chaves da porta. – Marisa o escuta atentamente. – Ela veio aqui para me ameaçar. Maria Letícia não é nenhuma boba, sabe que se eu quiser posso entrega-la para a polícia facilmente.
Marisa: Então ela veio te ameaçar? – Ela finge acreditar. – Nossa, meu amor. E eu fazendo um mal juízo de você. – Ela o beija. – Mas o que foi que você fez?
Celso: Disse para que ela ficasse tranquila, pois nunca irei contar nada para ninguém.
Marisa: Aquela cachorra é muito perigosa, devemos ficar de olhos abertos com ela. – Ela lhe dá um abraço falso. – Eu estou contigo, confie em mim. Se ela te atacar, garanto que irei acabar com aquela vadia. – Ela é falsa.
Cena 8- Hospital- Noite.
Severino tem uma conversa com Ivan sobre Marillu.
Severino: E ai, meu filho? Como você está? – Ele diz ao de aproximar da cama. – Fiquei sabendo da sua decisão, e confesso que fiquei muito alegre em saber que está tão determinado.
Ivan: Obrigado, pai. Mas é mesmo preciso mudar esta minha vida, que não me levará a lugar algum.
Severino: Ainda bem que conseguiu enxergar isso sozinho. Está preparado? Acabei de conversar com o doutor, e amanhã você terá alta.
Ivan: Eu não pretendo voltar para casa, pai. Será que tem como o senhor pedir para que eu seja internado amanhã mesmo? – Severino fica surpreso.
Severino: Então você já quer sair daqui e ir direto para a clínica de reabilitação? – Ele fica boquiaberto. – Por mim tudo bem, ligarei para eles quando chegar em casa.
Ivan: Obrigado, pai, obrigado mesmo. – Ele fala grato, segurando a mão do pai. – Que tudo passe a dar certo em nossas vidas a partir de agora.
Severino: Só tem uma coisa para tudo ficar completo. – Ele se aproxima ainda mais de Ivan. – Você precisa perdoar a sua mãe. Sei que ela não é a melhor pessoa do mundo, até me enganou para que eu alimentasse, sem saber, o luxo dela. Mas mesmo assim, eu fui capaz de perdoá-la.
Ivan: Me peça tudo, pai, tudo menos isso. A Marillu não merece o meu perdão. Ela me abandonou, e eu passei esses anos todos pensando que ela havia morrido. – Ele diz com os olhos cheios de lágrimas.
Severino: Mas agora ela morreu mesmo, e está nascendo uma pessoa melhor no lugar daquela louca varrida que você conheceu. Por favor, meu filho, ela está tão abalada com tudo isso.
Ivan: Não, não e não. Ela que se contente com o amor do outro filho dela, pois o meu amor ela nunca vai ter.
Severino: Não fala assim, não seja tão cruel.
Ivan: Eu não estou sendo cruel. Apenas estou sendo justo, porque se ela não deu a mínima para mim, nada mais aceitável que eu faça o mesmo com ela.
Severino: Entenda, Ivan. Naquela época a sua mãe era impulsionada pela emoção, não pela razão. Só agora ela consegue enxergar a burrada que fez não só na vida dela, como também na nossa. – Ele olha o rapaz atentamente. – E se arrepende, e muito, pelo que nos fez passar.
Ivan: Não tem perdão, pai. Para mim aquela mulher está morta e enterrada, ponto final.
Cena 9- Cobertura de Marisa- Noite.
Melissa e Maria Luiza conversam sobre Ivan, Jonathan e Tiago.
Maria Luiza: O Jonathan foi super compreensivo, pois eu no lugar dele… acho que não teria sido tanto assim.
Melissa: Nem eu. Mas ele é totalmente diferente da gente. Ainda bem que deixou você explicar a história do vídeo.
Maria Luiza: É. Até porque não consigo mais me imaginar sem ele. Eu amo que ele garoto. – Ela fala contente. –
Melissa: Por falar nisso, ele já te contou o porquê dele ter pavor de crianças? Não se esqueça que esse foi um dos motivos pelo qual se separaram da última vez.
Maria Luiza: Nossa. Eu estava tão feliz que nem me lembrava disso. Mas agora isso pouco me importa, porém, é bom saber o porquê.
Melissa: É o amor que nos deixa assim. – Ela comenta sorrindo. – Nos deixa com a cabeça nas nuvens.
Maria Luiza: Impressão minha ou alguém aqui também está apaixonada? Confessa, Melissa. Tem algum gato na parada?
Melissa: O pior é que tem. Você sabe que eu acabei salvando o Ivan da morte, não é? Ele teve uma overdose nos meus braços.
Maria Luiza: Sim, estou sabendo. Prossiga.
Melissa: Conversa vai, conversa vem… rolou um beijo, e agora estamos fazendo juras de amor eterno.
Maria Luiza: Ai, que bonitinhos. – Ela abraça a prima. – Mas será que ele está disposto a deixar as drogas para viver um eterno amor com você?
Melissa: Sim, e olha que foi ele mesmo quem tomou a decisão. Está certo de que quer ser internado para se livrar do vício.
Maria Luiza: Parece que tudo está dando certo em nossas vidas amorosas, não é? Fico tão feliz por isso.
Melissa: Também fico muito feliz, mas tem algo que você ainda deve se preocupar: o rapaz que postou o vídeo íntimo de vocês.
Maria Luiza: Verdade. Aquele canalha vai me pagar pelo que fez. Acredita que ele teve a coragem de dizer que não foi ele? E ainda jogou a culpa para cima da Antonella.
Melissa: Nossa, nunca mais ouvi falar nessa daí. Faz um bom tempo que não a vejo. Desde a ceia na mansão Corte Real.
Maria Luiza: Estive com ela a pouco tempo atrás. Mas tenho certeza que não foi ela quem fez isso.
Melissa: Mas é estranho ele ter apontado ela assim, sem mais nem menos. De onde eles se conhecem? Você sabe?
Maria Luiza: Não, eu não sei. Só sei que ele conhece a Célia, pois me entregou uma carta dela para que eu desse à Antonella.
Melissa: Então ele pode estar dizendo a verdade. Se eles se conhecem, a Antonella pode sim ter enviado o vídeo.
Maria Luiza: Mas por que ela faria isso?
Melissa: Ai já não é comigo. Apenas estou supondo uma sugestão.
Maria Luiza: É, mas uma coisa é certa: entrarei com um pedido na justiça para que tirem o vídeo da internet, e também irei processar aquele desgraçado. Pois isso não vai ficar assim.
Cena 10- Apartamento de César- Noite.
Antonella escuta gemidos vindo do quarto da avó, e decide ver o que está acontecendo. Célia e Tiago são surpreendidos pela moça.
Célia: Eu já não disse que vou te ajudar? Sou muito amiga de Maria Luiza, ela vai me escutar. – Ela diz se aproximando de Tiago. – Agora vem logo antes que alguém nos escute.
Tiago: E para onde é que nós vamos? – Ela o puxa para o quarto dela. – Só acho que você anda me enrolando demais com essa história. Faz tempo que vem dizendo que vai me ajudar e até agora nada.
Célia: Você não confia em mim, mocinho? Estou começando a ficar magoada contigo, e acho que não irei mais te ajudar em porcaria nenhuma. – Tiago respira fundo.
Tiago: Desculpa, desculpa. O que eu posso fazer para provar que confio em você?
Célia: Eu quero que faça algo simples. – Ela o olha de cima a baixo. – Tire a roupa.
Tiago: O que? – Ele se assusta. – Não posso fazer isso.
Célia: Por que não? Já é maior de idade, assim como eu. – Ela se aproxima dele, tirando a camisa do rapaz.
Tiago: Célia, olha aqui. Você vai mesmo me ajudar com a Maria Luza, não vai? Não sei qual foi o milagre que ela ainda não tenha me processado, mas… por favor.
Célia: Pode deixar comigo, gato. – Ela o beija, e eles caem na cama. Do lado de fora do quarto, Antonella passa pelo corredor apenas de camisola. Ela estranha os gemidos vindos do quarto da avó.
Antonella: Que gemidos são esses? Será que a vovó está passando mal? – Ela se pergunta, meio sonolenta. – É melhor dar uma verificada. – Ela abre a porta lentamente, e arregala os olhos. – Vovó? O que significa isto?
Célia: Antonella? – Ela tira Tiago de cima dela. – Não é nada disso que você está pensando, minha neta.
Antonella: Claro que não. – Ela é irônica. – E porque é que a senhora está pelada então? – Célia olha para baixo e fica constrangida.
Célia: Eu ao menos posso te explicar?
Tiago: Você não precisa explicar nada para ela, Célia. Ainda mais para essa desgraçada que ferrou com a minha vida.
Antonella: Do que é que esse louco está falando?
Tiago: E ainda por cima é cínica. Estou falando do vídeo que você enviou para internet.
Antonella: Ah, já tinha até me esquecido disso. Pelo menos foi para o bem da minha avó, pouco me importa você.
Célia: Não fale assim com ele, Antonella. Você fez mal em prejudicar o Tiago para me salvar.
Antonella: Ah, vovó, me poupe. Quer saber de uma coisa? Pode voltar a fazer sua sem-vergonhice, pois eu vou é beber água para voltar a dormir. Tenham uma boa noite.
Tiago: Sério que ela nos interrompeu somente para dar um faniquito? Essa sua neta é muito mimada, devia ter apanhado muito quando criança. Quem sabe assim saberia que é feio prejudicar os outros para se beneficiar.
Célia: Vamos deixar a Antonella de lado. – Ela se joga em cima dele. – Vamos voltar de onde paramos.
Cena 11- Mansão Corte Real- Noite.
Maria Letícia diz para Pierre que se livrou de Clotilde, e que ele a deve muito por isso.
Pierre: Eu consegui achar o calhorda do Carlos Henrique, mas até agora não consegui nem uma pista sobre aonde está a Clotilde.
Maria Letícia: Não precisa mais se preocupar com aquela golpista, agora ela está morta. – Ela fala friamente.
Pierre: O que? Como a senhora ficou sabendo disso? Como foi que ela morreu?
Maria Letícia: E quem entra no meu caminho com o intuito de me atrapalhar, tem outro fim além da morte? Já disse que você foi a minha única exceção.
Pierre: Então foi a madame? A rainha matou a Clotilde?
Maria Letícia: Sim, a sua amiguinha morreu por ser intrometida demais. Você deve essa à mim, ouviu? Era para você ter se livrado dela, me deve muito por isso.
Pierre: Desculpa, minha rainha. Eu prometo que nunca mais irei me intrometer em sua vida, quer dizer, não para prejudica-la.
Maria Letícia: Quando você contou para a Clotilde que eu havia matado o meu pai, você estava apenas começando como mordomo. Acredito que depois de tantos anos, você não tenha mesmo coragem para repetir a mesma burrada.
Pierre: Sou muito grato por não ter me matado, madame. Serei grato eternamente por isso.
Maria Letícia: Assim espero, Pierre, assim espero.
Cena 12- Clube Realeza- Dia.
Jonathan revela para Maria Luiza porque tem pavor de crianças.
Jonathan: Você parece estar tão magoada. O que é que anda incomodando a minha princesinha?
Maria Luiza: Saber que vim ao mundo através de uma monstra não é nada agradável. Estou aqui esperando pela minha mãe, só para dizer umas boas verdades para ela.
Jonathan: O que foi que ela aprontou desta vez? – Ele se interessa pelo assunto. – Desde quando a Marisa me readmitiu, eu não a vejo mais. Pouco tempo para que ela tenha aprontado alguma, mas vindo da sua mãe… tudo pode acontecer.
Maria Luiza: Minha mãe é mesmo uma psicopata, mas… me lembrei que não é só isso que está me incomodando. – Ela olha para o namorado seriamente. – Ontem eu estava conversando com a Mel, e me lembrei que… você não gosta de crianças. Porém, nunca me disse o porquê. – Jonathan engole seco.
Jonathan: E agora você quer saber o porquê desse meu trauma. – Ela faz que sim com a cabeça. – Ok. Para que tenhamos um relacionamento saudável, e sem falsas verdades, precisamos ter uma conversa franca sobre isso.
Maria Luiza: É tudo o que eu mais quero. – Ela não para de olhá-lo.
Jonathan: Eu tinha um irmão adotivo, que se chamava Kevin. – Os olhos dele enchem de lágrimas. – E ele acabou morrendo porque…. eu o matei. – Maria Luiza fica boquiaberta.
CONTINUA…
A PRÓXIMA SEMANA SERÁ A ÚLTIMA, E COMO RESTAM AINDA 10 CAPÍTULOS, SERÃO PUBLICADOS DOIS CAPÍTULOS NUM MESMO DIA. (ÀS 18:30 E ÀS 21:30)
COMO ASSIM? TÔ SURPRESO! O Jonathan matou o próprio irmão e por isso tem trauma de criança! Realmente genial essa trama, meus parabéns, eu tinha algumas hipóteses sobre esse tal Kevin mas nem imaginava que seria isso. Espero que a Clotilde não tenha morrido POR FAVOR! E a Célia, bem, sem comentários pra essa idosa tarada. Eu tô esperando a Marisa dar uma bela rasteira no Celso, pois nem a mais idiota do mundo acreditaria na desculpa que esse homem deu… E agora que a Maria José descobriu a verdade sobre a morte de Denise, eu espero que ela dê uma bela surra na Letícia, e que volte bem triunfante!
Ah, e pra deixar registrado, eu ainda torço por Rafa e Gaby 😀
Uma bomba e tanto! Até eu fiquei de queixo caído com a revelação do Jonathan, gentem 😯 Muito obrigado, sei que era algo inimaginável, e entendo o porquê de nenhuma das suas hipóteses ter se confirmado.
A Clotilde era uma peça muito importante neste quebra-cabeça, mas… não sei se ela viverá para contar a história kkk
Sem comentários mesmo, oh senhorinha mais… tarada, para não dizer outra coisa!!
Verdade, também espero que a Marisa dê logo um chute na bunda dele, e o mande para bem longe. Se ela acreditar nessa, pode ter certeza que cairá no meu conceito u.u
Também espero que a José acabe com a raça da rainha má. E não só bata nela, como a tire do que é seu.
Torço pelo casal Raby kk Obrigado por comentar, Victor 😀
Ótimo capítulo. momentos finais da realeza e tudo indo de vento em poupa hehe.
Maria Letícia está mesma disposta a matar o Roberto que se mostra bem arrependido pelo que fez.
Marisa que não é boba notou logo a cama de gato que Maria Letícia e Celso estavam armando para ela.
Maria José está disposta a voltar com triunfo sobre Maria Letícia, louco por isso.
Maria Luiza e Melissa, e o amor no ar, que lindo hehe
Ivan finalmente vai para uma clínica de reabilitação, que bom pelo menos não teve o fim trágico de Melissa (Coração Partido). E vai poder ser feliz com a Melissa, menos com a mãe que ele não consegue perdoar.
Marillu e Fred estão tão felizes, mas eu prevejo uma tempestade sobre eles logo, logo, ainda mais com Maria Letícia entrando na vida de Carola Henrique.
Tiago e Célia só no Lepo-lepo kkkkkk 😛
Jonathan finalmente teve coragem de contar tudo para Maria Luiza…
Momentos finais e grandes surpresas!!!! 😀
Os momentos finais estão mesmo recheados, lacrantes kkk
Ao que parece o Roberto está mesmo muito arrependido pela suas travessuras. E Maria Letícia irá fazer de um tudo para se livrar do cara, que está lhe trazendo dor de cabeça.
Viu só? Marisa não é boba não, meu povo! Ela é muito é da esperta, e agora já está por dentro de tudo.
Será que a José vai conseguir um trunfo contra a bruxa má? Todos nós esperamos que sim.
Realmente, o amor está no ar. Em meio a tanta turbulência… nada como o amor para amenizar este clima.
Graças a Deus o Ivan tomou juízo. Ainda bem que ele não teve o mesmo fim que a Mel de coração Partido. Será que ele não irá perdoar a Marillu? Que trágico.
Não acredito que ele voltará para importuná-los. Será que a rainha vai conseguir livrar o desgraçado da cadeia? Lembre-se que ela pode cair antes kkkk 🙂
Essa Célia é uma safada mesmo. Gentem, que horror kk
Finalmente o Jhou contou tudo para a Malu, agora é esperar para ver se ela o compreende.
Restam apenas dez capítulos… o que será que vai acontecer? Obrigado por comentar, Wagner 😀