Capítulo 63 – Maria Madalena
Delegacia de Policia. De tarde.
O Policial acompanha o advogado de Guilherme até a cela onde ele está.
Chegando em frete a cela os dois se surpreendem.
ADVOGADO: O que é isso?
POLICIAL: Eu não sei – disse tentando abri a cela as pressas.
Dentro da cela, Guilherme está pendurado no teto, com o lençol da cama enrolado no pescoço.
…
Apartamento de Madalena/Anita. Quarto. De tarde.
Lucas E Maria Madalena estão deitados na cama, juntinhos, em baixo da coberta.
LUCAS: Hoje você me fez o homem mais feliz do mundo.
MADALENA: Eu também estou muito feliz. Eu te amo!
LUCAS: Te amo! – disse dando um beijo nela.
MADALENA: Eu nem acredito que vou casa.
LUCAS: Pois é, eu nunca acreditei muito no amor, até que te conheci.
Eles se beijam.
…
Delegacia de Policia. Sala do Delgado. De tarde.
DELEGADO: Como assim ele está morto.
POLICIAL: Ele se enforcou com o lençol da cama.
DELEGADO: Mas como ele conseguiu faz isso?
POLICIAL: Eu não sei, na cela o lençol estava amarrado na janela e depois passava na gradinha das lâmpadas.
DELEGADO: Já chamaram a pericia para averiguar o que aconteceu?
POLICIAL: Já sim senhor. Já estão a caminho.
DELEGADO: Ótimo. E ele recebeu alguma visita.
POLICIAL: Só da esposa e mesmo acompanhei, e foi bem rápida.
DELEGADO: Certo. Vamos lá então ver o que aconteceu.
…
Apartamento de Gabriel. Sala. De tarde.
Eduarda está nua, deitada no sofá, enquanto Gabriel a pinta em uma tela.
EDUARDA: Como está ficando?
GABRIEL: Depois fazemos uma pausa r você da uma olhada, agora tente não se mexer muito
EDUARDA: Não. Eu quero vê agora – disse se levantando.
GABRIEL: Nã..Não! – disse fazendo sinal para que ele ficasse parada, mas já era tarde.
Eduarda se levanta e caminha pelada até onde Gabriel está sentado em frete a tela. Ela para bem próxima dele.
EDUARDA: Nossa! Ta ficando muito bom.
Gabriel não fala nada, não consegue evitar de olhar para os seios de Eduarda que estão quase colados em seu rosto.
EDUARDA: Você gostou?
GABRIEL: Eu também acho que o quadro ta ficando muito bom – disse olhando para os quadros.
EDUARDA: Eu não to falando do quadro.
GABRIEL: Do que então?
EDUARDA: Dos meios seios? Eu percebi que você não tira os olhos deles – disse se sentando no colo de Gabriel.
GABRIEL: O que você está fazendo?
EDUARDA: Vai dizer que você não quer – disse quase encostando sua boca na dele.
GABRIEL: Acho que você está muito abalada hoje, não está pesando direito.
EDUARDA: Ok! – disse levantando – Se você não quer tudo bem.
Eduarda caminha bem divaga de volta para o sofá. Para que Gabriel possa admirar cada curva que seu corpo tem. Chegando ao sofá ela se deita novamente.
EDUARDA: Você não vem – disse fazendo sinal para Gabriel.
GABRIEL: Desculpa mas não sou de ferro – disse se levantando e tirado a camisa.
Ele para em frete ao sofá.
Eduarda tira o sinto dele, depois desabotoa a calça e a abaixa.
Gabriel termina de tirar a calça.
Eduarda se levanta, nua. E os dois se beijão.
GABRIEL: Você tem certeza?
EDUARDA: Se você continuar falando vou acabar desistindo.
Gabriel se cala e volta a beija-la.
…
Carro de Artur. Estacionamento da praia.
Artur está no seu carro com uma garota. A garota está sentado no seu o beijando.
GAROTA: Você é muito lindo?
ARTUR: O que? – pergunta sem ta prestando muita atenção.
GAROTA: Você é muito lindo.
ARTUR: Ah! Você também é.
A garota volta a beija-lo. Artur deixa se beijado, mas não corresponde como devia. Pois em vez de está focado na gota que está ale com ele, seus pensamentos então em Bernardo, no que ele anda fazendo.
GAROTA: Você esta bem?
ARTUR: O que foi?
GAROTA: Você está bem? Você parece meio distraído.
ARTUR: Não, não é nada, to só pensando em como você é gostosa – disse beijando-a.
…
Apartamento de Gabriel. Sala. De tarde.
Gabriel e Eduarda estão deitados no sofá, se beijando.
EDUARDA: Você tem camisinha?
GABRIEL: Tenho sim. Ta lá no quarto, eu vou pega.
Gabriel se levanta, e caminha nu em direção ao quarto.
O telefone de Eduarda toca e ela atende.
EDUARDA (ao telefone): Alô… Sim é ela… O quê?… Mais como? O que aconteceu?
Gabriel volta pra sala trazendo umas camisinhas na mão.
EDUARDA (ao telefone): Mas eu acabei de sai dai, eu não entendo…
GABRIEL: O que foi?
Eduarda desliga o telefone e se senta no sofá.
GABRIEL: Você ta bem? Você ta pálida.
EDUARDA: Era um policial, ele me disse que o Guido foi encontrado morto na cela dele.
GABRIEL: Mas como? O que aconteceu?
EDUARDA: Ele não me explicou. Eu preciso ir lá para saber o que aconteceu – disse agora chorando.
GABRIEL: Claro eu te levo.
EDUARDA: Eu acho melhor não. – disse começando a se vestir.
GABRIEL: Você não está em condições de ir sozinha.
EDUARDA: Eu chamo um táxi.
GABRIEL: Eu te levo.
EDUARDA: Eu já disse que vou sozinha, será que você não entende. Eu não posso ir com você, eu estava prestes a transar com outro cara enquanto meu marido morria preso em uma delegacia.
GABRIEL: Certo. Se você prefere assim, vou chamar um taxe pra você.
…
Delegacia de Policia. Sala do Delgado. De tarde.
Eduarda entra na sala do Delegado.
EDUARDA: Lucas! – disse ao vê-lo sentado na sala do delegado.
Lucas se levanta e abraça Eduarda.
LUCAS: Eu sinto muito.
EDUARDA: Como você soube.
LUCAS: Me ligaram pedindo que eu viesse, que o delegado queria falar comigo, quando cheguei aqui fiquei sabendo o que aconteceu.
EDUARDA: Entendo.
LUCAS: Eu liguei pra sua mãe e pro seu pai para avisar.
EDUARDA: Você não devia ter feito isso.
LUCAS: Por quê?
EDUARDA: Eu não preciso deles.
LUCAS: É claro que precisa.
EDUARDA: Se você soubesse de tudo não falaria isso.
LUCAS: Tudo o que?
EDUARDA: Nada.
O delegado entra na sala.
EDUARDA: O senhor é o Delegado?
DELEGADO: Sim.
EDUARDA: O que aconteceu com meu marido, como que ele morreu.
DELEGADO: Foi um suicídio, ele se matou.
LUCAS: Mas como?
DELEGADO: Ele acho uma maneira de se enforcar com o lençol da cama.
LUCAS: Eu pensei que as celas fossem preparadas para evitar isso.
DELEGADO: E são, mas não tem como ser 100 por cento.
EDUARDA: Eu quero vê-lo.
DELEGADO: Infelizmente ele foi levado para o IML, a senhora terá que ir até lá.
LUCAS: Eu te levo se você quiser Duda?
EDUARDA: Obrigada Lucas.
DELEGADO: Eu preciso falar com o senhor antes, e com a senhora também.
EDUARDA: O que foi? Por quê? O que está acontecendo?
DELEGADO: Na cela onde seu marido estava foi encontrado uma carta, onde ele confessa que explodiu a agencia de turismo do senhor Barreto.
EDUARDA: Não pode ser, ele não faria uma coisas dessas.
LUCAS: Claro que não.
O Delegado entrega a carta para que Lucas leia.
Lucas ler a carta e passa para Eduarda para que ela leia também.
LUCAS: Eu não posso acreditar no que está escrito aqui. Ele nunca teve inveja de mim, e mesmo que tivesse não seria motivo para explodir a agencia.
DELEGADO: Na quarta ele também pede desculpa por ter tido um caso com a mãe da senhora. A senhora sabia disso?
EDUARDA: sim! – disse entregando a carta para o delegado.
Lucas olha espantado para Eduarda.
EDUARDA: Eu descobri hoje cedo, mas isso não vem ao caso. Mas daí acreditar que ele é o responsável pela explosão já é de mais.
DELEGADO: Alem da carta tem as provas que foram encontradas no carro…
O Delegado explica tudo para Lucas e Eduarda.
…
Apartamento Anita/Madalena. De tarde.
ANITA: Como assim você vai se casar! – disse se jogando no sofá.
MADALENA: O Lucas já tinha pedido antes, mas eu ainda não tinha respondido.
ANITA: Como assim ele te pediu em casamento antes e você não me falou nada.
MADALENA: É que eu precisa pensar um pouco antes de falar qualquer coisa, mas hoje eu não resisti e disse SIM! Sim pro casamento e pra outras coisas também –ela ri.
ANITA: Então vocês?
MADALENA: Sim! Ai amiga, eu to tão apaixonada que até fico assustado, tenho medo de não ser verdade, de não dar certo.
ANITA: É claro que vai da tudo certo Maria. Você se amam, e merecem ser felizes.
…
Delegacia de Policia. Recepção.
Lucas e Eduarda entram na recepção em direção à saída da delegacia.
EDUARDA: Eu não consigo acreditar que ele foi capaz de fazer uma coisa dessas.
LUCAS: Eu também não acredito.
ELIZÂNGELA: Onde ele tá – disse entrando na delegacia chorando.
Elizângela vê a filha e Lucas. Tenta segura o chora e vai em direção da filha.
ELIZÂNGELA: Duda minha filha – disse tentando abraçar a filha.
Eduarda afasta a mãe.
EDUARDA: Seu amante não está mais aqui, ele foi levado para o IML.
ELIZÂNGELA: O quê?
EDUARDA: Eu já sei de tudo… Como… Como que você teve coragem de fazer uma coisa dessas.
ELIZÂNGELA: Minha filha eu… Eu posso explicar…
EDUARDA: Quer saber eu não quero saber. Só não chegue mais perto de minha.
Eduarda sai da delegacia.
ELIZÂNGELA: Duda! Duda minha filha, me espera! – disse tentado acompanhar a filha.
LUCAS: Acho melhor a senhora da um tempo pra ela. Tem muita coisa acontecendo, a morte do Guilherme, essa historia de você com ele.
ELIZÂNGELA: Como foi que ela descobriu?
LUCAS: Eu não sei, ela disse que descobriu hoje cedo, mas não contou como. Só que mesmo que ela não soubesse ela ia acabar sabendo hoje. O Guilherme deixou uma carta se desculpando pelo casa de vocês.
ELIZÂNGELA: Tem certeza?
LUCAS: Sim, eu mesmo vi a carta.
ELIZÂNGELA: E como aconteceu.
LUCAS: Segundo o Delegado ele se enforcou na cela.
ELIZÂNGELA: E porque ele faria isso.
LUCAS: Segundo a carta, por culpa.
ELIZÂNGELA: Culpa do que?
LUCAS: Pelo caso que teve com você, e principalmente por ter explodido a agencia de turismo.
ELIZÂNGELA: Mas não foi ele.
LUCAS: Eu também não acredito nisso, mas tudo leva a crer que sim.
ELIZÂNGELA: Eu tenho certeza que não foi.
LUCAS: Bom, eu preciso ir, eu vou levar a Duda no IML, ela quer ver o corpo do Guilherme.
ELIZÂNGELA: Certo.
Lucas caminha pra saída da delegacia e cruza com Edgar entrando.
Lucas sai da delegacia.
Elizângela se aproxima do marido.
ELIZÂNGELA: Foi você não foi! – disse empurrado o marido.
EDGAR: Foi eu o quê? Do quê você está falando?
ELIZÂNGELA: Foi você quem o matou não foi, foi você sim. – disse chorando.
EDGAR: E você acha o que, que eu entrei na cela dele, aqui dentro da delegacia, matei ele e ninguém viu.
ELIZÂNGELA: Foi sim! Eu tenho certeza disso!
EDGAR: Você ta doida! – disse passando por ela e indo em direção a ao policial que estava atendendo na recepção.
…
DOIS DIAS DEPOIS.
…
Em frente ao Cemitério. De manhã.
Lucas e Maria Madalena saem do cemitério após o enterro de Guilherme.
MADALENA: Você acha mesmo que ele foi o responsável pela explosão e pela morte do Beto.
LUCAS: Eu não sei o que pensar. Por um lado eu o conheço a muitos anos e sempre foi um bom amigo, mas por outro lado tem toda as provas que indicam que foi ele.
MADALENA: Eu não sei o que dizer, afinal eu não o conheci. Eu só vim aqui porque você me pediu.
LUCAS: Eu sei, obrigado por ter vindo. – Disse dando um beijo nela.
Eles para em frete ao carro de Lucas.
LUCAS: Pronta para buscamos o resultado do exame de DNA.
MADALENA: Claro!
LUCAS: Então vamos acabar logo com isso.
Mas vamos rápido, que hoje eu volta a trabalhar no ARES.
LUCAS: Eu já falei que você não precisa voltar a trabalhar lá, nos vamos nos casar em um mês, e tem a parte da herança que te pertence também.
MADALENA: Já te falei que não quero saber da herança. Ela é do meu filho e não minha. E não é porque vou me casar com você que vou virar uma dondoca que não trabalha.
LUCAS: Eu entendo, mesmo assim eu prefiro que você não volte a trabalhar lá.
MADALENA: Mas vou mesmo sem você não querendo.
LUCAS: Eu sei que vai, você e muito teimosa.
MADALENA: Falando do casamento. Você já contou para sua mãe.
LUCAS: Não, eu preferi esperar o resultado do exame.
…
Hospital são Lourenço. De manhã.
LUCAS: Obrigado! – disse, para a atendente após ela entregar o resultado do exame.
Lucas se aproxima de Maria Madalena e do Dr. Ferrazo, que se encontrou com eles no hospital..
LUCAS: Você quer ver primeiro.
MADALENA: Não, pode ver você, afinal é a você e a sua mãe que ele interessa.
LUCAS: Você sabe que eu acredito que o Léo filho do meu pai. Por mim eu rasgaria esse exame agora mesmo.
DR. FERRAZO: Mas você não pode, afinal foi sua mãe que pediu o exame e o resultado precisa ser anexado ao processo.
Lucas abre o envelope e tira o exame.
LUCAS: Negativo! Eu devo ta lendo algo errado.
Ele entrega o envelope para o Advogado.
DR. FERRAZO: É aqui diz que o Léo e você não são irmãos.
…
Continua…