Capítulo 57 – Realeza

QUINQUAGÉSIMO SÉTIMO CAPÍTULO

Cena 1- Delegacia- Tarde.
Rogério e Marillu pensam em uma cilada para pegar Carlos Henrique.

Rogério: Vivo? Você só pode estar surtando. Muitas pessoas foram no enterro dele, todos viram o caixão indo para debaixo da terra.
Marillu: Você quer saber mais do que a própria esposa dele? Quer dizer, ex esposa. – Ela encara o delegado.
Rogério: Hm! Então você é a viúva dele? Por que nunca saiu em revistas ao lado dele? Aliás, o seu marido era um grande empresário.
Marillu: Nunca gostei de expor a minha vida, sempre preferi ter a minha privacidade. E não foi para falar sobre mim que vim até aqui. Por favor, vamos acertar logo isso.
Rogério: Ok, vou ligar para uma clínica psiquiátrica, pois você não está bem do juízo. – Ele fala pegando o telefone. – Carlos Henrique está morto.
Marillu: Para de ser idiota. A morte dele não passou de um plano para que ele conseguisse fugir da cadeia.
Rogério: Como é que você sabe disso? – Ele desconfia. – Por acaso foi cúmplice dele nisso?
Marillu: Olha bem para minha cara. Fui eu quem o entregou para a polícia, por que diabos ajudaria ele a escapar?
Rogério: É, tem sentido. – Ele se levanta. – Você tem certeza que é mesmo ele? Se eu perder o meu tempo por causa de nada… você se verá comigo.
Marillu: O que é isso? Você está me ameaçando? Isto não é atitude que um delegado deva ter.
Rogério: Desculpe, por um momento acabei confundindo as coisas. Não posso misturar o que vivemos, com a minha vida profissional.
Marillu: Desta vez passa. Mas diz ai, o que você pretende fazer para pegá-lo? Pois nem eu sei o paradeiro daquele demônio.
Rogério: Como foi que você o reencontrou? Se não faz ideia de onde ele esteja, como posso ajuda-la?
Marillu: Ele anda me ameaçando por eu tê-lo entregado. E por mais que eu não saiba aonde ele esteja, deve haver alguma forma para encontrarmos o desgraçado.
Rogério: Podemos armar uma cilada para ele. Já que ele quer tanto se vingar de você, pois o entregou a polícia, acho que você será uma ótima isca.
Marillu: Então você quer me usar para prender aquele cafajeste? Por mim tudo bem. O que eu mais quero é vê-lo preso, somente isso.
Rogério: Ainda não consigo acreditar que esse cara esteja vivo. Mas mesmo assim, irei apurar o caso.

Cena 2- Clube Realeza- Tarde.
Jonathan estranha o comportamento de Maria Luiza e a questiona.

Jonathan: O que acha de passarmos a noite juntos? O que eu mais quero é aproveitar cada segundo ao seu lado.
Maria Luiza: Já te disse que te amo hoje? – Ela sorri. – Se eu ainda não disse… te amo.
Jonathan: Eu também te amo muito, meu amor, e estou muito feliz de termos reatado.
Maria Luiza: Confesso que tentei ser durona no início, mas quando vi que você estava partindo para outra, que estava engatando algo com a Mel… eu não aguentei e acabei fraquejando.
Jonathan: Não foi fraqueza, mas sim o amor que falou mais alto. Eu também tenho que te confessar que não parei de pensar em você, mesmo depois de ter sido turrona comigo.
Maria Luiza: É, mas o que importa é que nós estamos juntos novamente. – Ela o abraça com toda sua força. – E você vai ter que me prometer aqui e agora que nunca irá desistir de nós, nada mais irá nos separar, nada nem ninguém.
Jonathan: Já que você quer que eu faça um juramento, por mim tudo bem. Eu juro que nunca irei te deixar, meu amor, nada no mundo irá me separar de você, muito menos a sua mãe.
Maria Luiza: É, a dona Maria Letícia voltará com tudo para cima de nós. Mas mal sabe ela que agora as coisas são diferentes, eu não irei mais ceder à pressão dela.
Jonathan: Na verdade, a sua mãe é capaz de um tudo para te ver longe de mim. Então não duvide do poder dela.
Maria Luiza: Que moral ela tem para me separar de você? Ela mesma disse para mim que não estava nem ai para o meu amor, que queria apenas que eu a respeitasse. Pelo visto ela não está tão mais empenhada em querer ver o “bem” dos filhos, já que o Marcelo morreu, e o papai não está mais por aqui para ela fingir ser quem ela não é.
Jonathan: Será que a Maria Letícia só se preocupava com você e o seu irmão porque o seu pai estava vivo? Ela só queria mostrar que era uma mãe exemplar?
Maria Luiza: Vindo dela, não duvido nada. E se ela implicar com nós, não será por amor a mim, mas sim por puro capricho.
Jonathan: Mesmo assim, você não respondeu a minha pergunta. Vai ou não passar a noite comigo? Quero muito aproveitar cada segundo perdido.
Maria Luiza: Eu não estou com cabeça para isso, estou muito cansada. Não podemos deixar para amanhã? Quero passar minha noite sozinha.
Jonathan: Já que você quer assim. – Ele a analisa. – Você tá tão estranha, tensa. Tá acontecendo alguma coisa que eu não saiba?
Maria Luiza: Que coisa, Jonathan. Não estou escondendo nada de você. Muito pelo contrário, quem esconde as coisas de mim é você. – Ela percebe o que falou e se entristece ao ver que Jonathan ficou triste com o que ela disse. – Desculpa, desculpa. Eu não queria remoer o passado, é que eu estou com a cabeça muito cheia mesmo.
Jonathan: Não, tudo bem. – Ele fala cabisbaixo. – Você está coberta de razão. O que eu fiz com você foi… muito errado. Agora deixa eu voltar ao meu trabalho.
Maria Luiza: Espera. – Ela o beija.

Cena 3- Casa de Bartolomeu- Noite.
Maria José conta para Bartolomeu que precisa voltar para São Paulo, ele planeja voltar com a travesti.

Bartolomeu: Eu gostaria de te pedir desculpas pelo que aconteceu hoje à tarde. – Ele entra no quarto. – Eu não devia ter te beijado, e só fiz aquilo porque… queria te acalmar.
Maria José: Imagina, pode ficar despreocupado, sei que eu estava muito agitada e só fez aquilo para amenizar a situação.
Bartolomeu: O importante é que você se lembrou de bastante coisa. – Ele se senta ao lado dela. – E ai? O que você pretende fazer agora?
Maria José: Eu pretendo voltar para São Paulo, mas não sei como farei isso. Preciso de um emprego, ganhar dinheiro para poder voltar.
Bartolomeu: Aquele miserável desgraçou com a sua vida. Tenho certeza que ele deve ser um daqueles traficantes de droga, e quando viu que tinha uma pessoa, ao invés de droga dentro da caixa, o desgraçado se livrou de você.
Maria José: É comum ter gente assim por essas bandas? Assistia tanto isso nos jornais, mas nunca pensei que estaria envolvida numa coisa dessas.
Bartolomeu: É muito normal. Dizem até que há um aeroporto clandestino perto daqui. Neste lugar há uma intensa importação e exportação de drogas ilegais, acredita?
Maria José: Preciso voltar para São Paulo o quanto antes. – Ela choraminga. – Não posso ficar longe da minha vida. Quero voltar e acabar com a mulher que fez isso comigo.
Bartolomeu: Há tempos que eu pretendo ir em São Paulo, mas não conheço ninguém por lá, e fico com receio de ir para lá e ficar sozinho. Dizem que lá é um lugar ótimo para se montar negócios.
Maria José: Lá é mesmo um lugar muito bom para quem quer fazer dinheiro. Quer dizer, para aqueles que têm o seu próprio negócio.
Bartolomeu: Acho que não ficarei mais sozinho, você me acompanharia na minha estadia naquela grande cidade?
Maria José: Será a maior honra. – Ela sorri e abaixa a cabeça. – Acredita que já havia dez anos que eu não sabia mais o que era beijar na boca? Acabei com este jejum de uma forma inusitada, sem sentimento algum.
Bartolomeu: O que é isso? – Ele pega no queixo de Maria José. – Como assim sem sentimento algum? Você é uma travesti muito atraente, sabia? Outros queriam estar no meu lugar.
Maria José: Obrigada por tentar me colocar para cima. – Ela sorri. – Nunca esquecerei do que você está fazendo por mim.
Bartolomeu: Espero que não esqueça mesmo. – Ele a olha no fundo dos olhos. – E já que você acha que aquele beijo foi sem sentimento algum, quero ver o que me dirá deste. – Ele a beija.

Cena 4- Cobertura de Severino- Noite.
Marillu escorraça Antonella e a expulsa do local. Severino intervém e dá um prazo para que a moça saia de sua casa.

Antonella: Obrigada, Severino. – Ela beija a mão dele. – Muito obrigada mesmo. Você não sabe o quanto foi importante para mim reencontrar a minha vó.
Severino: Afinal o que aconteceu para que ela fosse parar lá? Foi você quem a internou?
Antonella: Não, não fui eu. Mas confesso que é uma longa história, e posso até te contar os mínimos detalhes depois.
Severino: Vou cobrar, hein! – Marillu entra bem na hora. – Aonde é que você estava? Quando saímos você não tinha nem acordado ainda.
Marillu: Acabou Antonella. – Ela é grossa. – Arrume suas trouxinhas, e saia desta casa agora mesmo.
Antonella: O que é que você está dizendo Marillu? Esqueceu do nosso combinado? Sortou de vez, foi?
Severino: Que grosseria toda é essa? O que está acontecendo com você Marillu?
Marillu: Eu cansei, cansei de ser uma fraca. Cansei de ferrar a minha própria vida. Chega de ser otária, trouxa, imbecil, inútil. E a prova de que eu mudei, é esta. – Ela abre os braços. – Vamos Antonella, vá arrumar as suas malas.
Severino: Pera lá, você não pode fazer isso assim. – Ele se aproxima dela. – Não podemos jogar a menina na rua desta forma.
Antonella: O Frederico descobriu que o Carlos Henrique está vivo, é isso?
Marillu: Não interessa o que aconteceu, eu só quero que você saia daqui, pois eu não irei mais me submeter às suas ameaças. Chega, chega. – Ela grita, surtada.
Severino: Ela não está bem. – Ele diz olhando para Antonella. – Não se preocupe, pois não deixarei que ela te expulse sem que você tenha para onde ir. Te darei alguns dias para que procure um lugar, ok? – Ele leva Marillu para o quarto.
Antonella: Vadia. Agora eu estou completamente ferrada e sem ter para onde ir.

Cena 5- Cobertura de Marisa- Noite.
Celso entrega para Marisa, as cópias dos papéis que Maria José assinou. Ele sai de lá apressado, e Melissa desconfia.

Marisa: Você de novo? Não vai mesmo dizer o que quer? – Celso entra sem ser convidado. – Nós já sacamos que você quer algo, Celso, não tente esconder.
Celso: Eu não estou escondendo nada, Marisa, entenda isto. – Ele sua muito. – E aqui está a prova de que eu estou do seu lado.
Marisa: O que são esses papéis. – Ele entrega a papelada a ela. – Do que se trata? Como conseguiu isso?
Celso: Se trata dos papéis que a Maria Letícia obrigou a Maria José assinar. Isto prova que a travesti foi ameaçada pela desgraçada da “rainha”.
Marisa: Na verdade, isto não prova nada. – Ela é sensata. – Pois a Maria José pode ter assinado isto aqui por livre e espontânea vontade. Mesmo que eu não acredite nisto.
Celso: E sobre como consegui… eu conheço o advogado que a Maria Letícia contratou para fazer essa papelada. Ele confessou que fez isso para ela, que a megera queria golpear alguém, e pediu esses papéis com urgência.
Marisa: Mas então, estes papéis são os originais? Ou são as cópias?
Celso: Não, o original já deve estar nas mãos da justiça. Aonde fizeram dessas assinaturas algo legal, dentro das leis.
Marisa: Claro, claro, ela não é de dar ponto sem nó. – Ela repara nele. – Por que está tão suado? Veio correndo?
Celso: Sim. Na verdade, vim apenas para te entregar isto, pois tenho outros assuntos para serem resolvidos.
Marisa: Estou começando a acreditar que você está mesmo do meu lado nesta história. Mas infelizmente não podemos fazer mais nada, pois os papéis originais já estão com a justiça. Só temos a certeza que a José foi mesmo ameaçada por aquela desgraçada.
Celso: Agora eu tenho que ir. – Ele beija Marisa na bochecha. – Até mais ver. – Ele vai embora.
Melissa: Era o Celso novamente? – Ela surge na sala. – Deu para escutar a voz dele lá do quarto.
Marisa: Sim, era o próprio. – Ela joga a papelada em cima do sofá. – E veja o que ele trouxe, os papéis que a José assinou… deixando tudo para aquela desgraçada.
Melissa: E ele te deu isso em troca do que? – Ela desconfia.
Marisa: Ele está querendo mostrar que, assim como nós, detesta a Maria Letícia.
Melissa: E a senhora acreditou no papo fiado daquele salafrário? Pois não é por causa desses papéis que irei depositar um voto de confiança naquele ser medíocre.

Cena 6- Mansão Corte Real- Noite.
Maria Luiza fala para mãe que continua a ter um caso com Jonathan.

Maria Letícia (Ao telefone): Sabia que a Marisa iria cair igual a um patinho. Creio que você esteja bem perto de conseguir se reconciliar com ela.
Celso (Ao celular): Ah, faz um favor. Tenta ligar para a Lilla, pois tentei falar com ela e até agora nada.
Maria Letícia (Ao telefone): Pode deixar que eu falo com aquela vadia. Mas está tudo dentro dos conformes?
Celso (Ao celular): Sim. Hoje a Daniele irá descer do salto. – Ele dirige apressadamente.
Maria Letícia (Ao telefone): Assim espero. Quero que o tombo dela seja tão doloroso, quanto o da tia.
Celso: (Ao celular): Agora eu preciso desligar. Não esqueça de tentar falar com a Lilla e passar as coordenadas certas para ela. Beijos, fui. – Ele desliga.
Maria Letícia: Ora, ora, se não é a margarida. – Ela comenta sorridente. – Para onde a senhorita vai toda produzida desse jeito?
Maria Luiza: Vou me divertir na night. Por quê? Não posso mais? Agora que a minha querida mamãezinha voltou, serei obrigada a ficar trancada dentro de casa?
Maria Letícia: Seria justo, já que passou o dia inteirinho vadiando. Aonde é que você estava, mocinha?
Maria Luiza: Estava com o meu namorado, ou vai me dizer que se esqueceu que tenho um?
Maria Letícia: Não. Não. Pera ai. Você ainda está tendo um caso com aquele garçom? É isso que você quer me dizer?
Maria Luiza: Aquele garçom tem nome, e o nome dele é Jonathan, entendeu? Agora… deixa eu ir. – Ela manda um beijo para a mãe.
Maria Letícia: Luiza, volta aqui. Você não pode ficar de namorico com um homem daquela laia.

Cena 7- Boate- Noite.
Tiago força Maria Luiza a transar com ele. O rapaz grava tudo sem que ela perceba.

Tiago: Vou deixar esta câmera aqui. – Ele acerta o ângulo. – Daqui vai dar para filmar tudinho. – Maria Luiza entra no local, e ele disfarça. – Malu. Que bom. Você veio mesmo.
Maria Luiza: Bom é saber que você não abriu a boate hoje, só para passar a noite comigo. – Ela é irônica. – Vamos logo acabar com isso de uma vez. Você pediu para que viesse até aqui toda produzida para você, e aqui estou.
Tiago: E você acreditou mesmo que eu iria me contentar apenas em ver o seu lindo rostinho? Claro que não, né? – Ele se senta em uma cadeira. – Eu quero mais do que isso. Tira a roupa.
Maria Luiza: Como é que é? Eu não vou fazer isso nunca. Você se esqueceu que eu tenho namorado? Hoje à tarde passamos a ficar mais firmes do que nunca, ok?
Tiago: pouco me importa a firmeza que há entre vocês. – Ele se aproxima da garota. – Tenho certeza que você deve ter aprendido algo com a sua mãe putinha, vai querer negar?
Maria Luiza: Eu tenho nojo de você. – Ela sua de aflição. – E por mais que você queira que eu transe com você, nunca farei isso.
Tiago: Ok, ok. – Ele fala com o celular na mão. – Eu tentei, mas você não quis. Todos vão adorar ver a sua foto.
Maria Luiza: Para, por favor, para. – Ela avança em cima dele. – Eu faço o que você quer, olha. – Ela começa a tirar a roupa. – Mas você tem que me prometer que apagará essa foto.
Tiago: Depois de desfrutar desse seu corpinho maravilhoso, pode ter certeza que farei tudo o que você quiser. – Maria Luiza fica completamente pelada. – Agora vem aqui, vem.
Maria Luiza: por favor, prometa que vai cumprir com o combinado. – Ela diz se aproximando dele.
Tiago: Eu prometo, prometo. – Ele a pega pela cintura e Maria Luiza engole seco.

Cena 8- Mansão Sales Couto de Sá- Noite.
Daniele fala com Lilla pelo celular. Celso sequestra Daniele e fala grosso com ela, deixando-a assustada.

Lilla (Ao celular): É isso mesmo que você ouviu, querida. Eu encontrei a sua tia, ela está no mesmo hotel que eu. – Ela mente.
Daniele (Ao celular): Lilla, você não está brincando comigo, está? Pelo amor de Deus, isto é muito sério.
Lilla (Ao celular): Você acha que eu brincaria com uma coisa séria dessas? Estou falando sério, garota. Corre para cá, pois pode ser que amanhã ela não esteja mais por aqui.
Daniele (Ao celular): Tudo bem. Só preciso que você me passe o endereço. – Gaby chega bem na hora.
Gaby: Você está bem Daniele? Parece aflita. – Ela questiona após Daniele ter desligado o celular.
Daniele: Eu descobri aonde a minha tia está. – Ela se aproxima da porta. – E estou indo para lá agora mesmo. – Ela sai correndo. Já na rua, Daniele é surpreendida.
Celso: Quanto tempo, Dani. – Ele sorri maldosamente. – Vamos dar um passeio?
Daniele: Claro, isso tudo só pode ter sido cilada da Maria Letícia. – Ela tenta correr para casa, mas Celso a agarra. – Me solta, eu vou gritar, me solta.
Celso: Cala a boca garota. – Ele tapa a boca dela e a joga dentro do porta-malas. – Agora chega, chega de faniquito.
Daniele: Me tira daqui, me tira daqui. – Ela grita.
Celso: Cala a sua boca, e aceita que você perdeu… moleca suburbana. – Ele fecha o porta-malas e parte em alta velocidade.

CONTINUA…

Rodrigo Gomes