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Maria Madalena

Capítulo 52 – Maria Madalena

Maria Madalena – Capítulo 052

Casa da Família Barreto. Sala. De noite.
Para encerrar, caso uma dessas condições seja quebrada, a herança será interditado e será feito um novo inventario e levado ao poder judiciário, sendo então a partilha dos bens decidida por um juiz, o que pode levar anos para se concretizar e para que a herança seja entregue, já que criei vários empecilhos para que um novo inventario seja realizado.”
BARBARA: Você não pode está falando serio?
DR. FERRAZO: Por mais que seja difícil de acreditar é sim. Eu também achei tudo isso muito estranho quando ele me pediu para fazer o testamento. Ele realmente não vai facilitar a entrega dos bens, se essas condições não forem atendidas.
BARBARA: Mais ele está morto, como ele pode fazer algo assim.
DR. FERRAZO: Isso que é o mais estranho. É como se ele soubesse que ia morrer, ele preparou tudo para que o testamento fosse como ele queria.
LUCAS: Como assim, como se ele soubesse que ia morrer.
DR. FERRAZO: Eu não sei, só que ele se deu ao trabalho de mudar varias coisa para que o testamento ficasse como ele queria.
EDGAR: Isso é besteira! – disse sem demonstrar nenhuma emoção. – Como que ele poderia saber que ia morrer, ainda mais que segundo as investigações da policia, o corro dele foi sabotado. O Único jeito dele saber é se ele mesmo tivesse sabotado seu próprio carro.
BARBARA: O João não faria algo assim, ele adora viver. Ele não tiraria a própria vida.
LUCAS: Não o Edgar tem razão. Não teria como meu pai saber.
DR. FERRAZO: Claro!
EDGAR: E então Ferrazo. Tem mais alguma coisa para fala do testamento.
DR. FERRAZO: Não, já falei tudo que tinha pra falar.
EDGAR: Então acho que está na hora de ir embora – disse se levantando.
Sua esposa Elizângela se levantou também.
DR. FERRAZO: Só mais uma coisa, depois vou marcar uma reunião com cada um dos herdeiros para discutimos os termos do testamento e como será feita a entrega dos bens.

Casa da Família Barreto. Em frete a casa. De noite.
Maria Madalena e Beto saem da casa e conversam enquanto caminham em direção ao carro de Beto.
MADALENA: Eu não sei como deixei que você me convencesse a vir aqui.
BETO: Maria, você devia isso a João Barreto e ao seu filho também.
MADALENA: Eu sei! Mesmo assim. Você viu como todos ficavam me olhando.
BETO: Todos não – ele sorrir – O Lucas não tirava os olhos de mim. Acho que ele nunca vai me perdoar.
MADALENA: Tenha paciência Beto, ele vai sim, um dia ele te perdoar por não ter falado sobre mim quando você descobriu quem eu era.
Ela para ao lado do carro de Beto.
BETO: Mas não é por isso que ele nunca vai me perdoar – disse abrindo a porta do carro para que ela entrasse.
MADALENA: E pelo que então?
BETO: Ele nunca vai me perdoar por ter me apaixonado por você!
MADALENA: Beto eu…
BETO: Eu sei! Não precisa dizer nada. Eu sou paciente. E sua amizade pra mim já basta.
LUCAS: Madá! – disse quase gritando para que fosse ouvido.
Maria Madalena e Beto se viram para olhar para Lucas.

ARES. De noite.
Bernardo volta pra mesa, onde já estão Artur e Izabel.
ARTUR: Onde você estava?
BERNARDO: Fui ao banheiro por quê?
ARTUR: Por nada. Só entranhei não te ver por aqui.
BERNARDO: E o Bruno?
ARTUR: Ele passou aqui e disse que já estava indo, acho que ele a Iara resolveram ir pra um lugar mais reservado se é que me entende. – Ele sorrir cinicamente.
Bernardo em pensamento: Entendo sim! Entendo é que ele me deixou aqui segurando vela pra vocês.
BERNARDO: Vou dar uma volta por ai, acho que vi um amigo, vou lá cumprimentá-lo.
ARTUR: Tudo bem! Mas quando você quiser ir embora se fala que eu te levo ok.
Bernardo sai sem responder.

Casa da Família Barreto. Em frete a casa. De noite.
MADALENA: De novo!
Beto ri.
MADALENA: O que foi agora Lucas! – disse quando Lucas já estava próximo o suficiente para ouvir.
LUCAS: Eu só queria agradecer por você ter vindo – Ele olha para Beto. – Por vocês terem vindo.
Beto só acenda positivamente com a cabeça.
MADALENA: Ok Lucas! Se bem que sinceramente não sei o que vim fazer aqui. Já falei que não quero nada disso.
LUCAS: Mesmo assim Obrigado! E desculpa pela minha mãe!
MADALENA: Tudo bem, mas agora preciso ir – disse entrando na carro e fechando a porta logo em seguida.
Beto levanta o ombro e lança um olhar de sinto muito para Lucas, da a volta no carro, entra no lado do motorista e liga o carro.
LUCAS: Madá pode esperar, ainda vou te reconquistar – disse vendo o carro ir embora.
Lucas se virá e caminha em direção a casa.

Apartamento de Ester. Quarto. De noite.
Ester está conversando com Júlio (motorista) pelo telefone.
ESTER: Então foi isso que aconteceu durante a leitura do testamento – disse após ouvir o relato de Júlio.
JÚLIO: Exato! E pala cara das pessoas presentes, acho que nenhuma delas gostou muito do que tinha no testamento não.
ESTER: Eu só queria ter visto a cara da Barbara quando sobre que a amante do marido dela ficou com mais ações da empresa do que ela.
JÚLIO: Depois que a Maria sai, ela correu pro quarto e se traçou.
ESTER: Bem feito pra ela. Mas conta mais.

Casa da Família Barreto. Jardim. De noite.
No meio do caminho de volta para dentro da casa, Lucas cruza com Edgar que já estava de saída.
EDGAR: A garota já foi?
LUCAS: Sim.
EDGAR: Quem diria né que seu pai deixaria quase a metade da empresa pra ela.
LUCAS: Não foi pra ela, foi pro filho dela, que por sinal é meu irmão.
EDGAR: Será que é mesmo?
LUCAS: O que você ta querendo insinuar com isso.
EDGAR: Nada!
LUCAS: É bom mesmo – disse voltando andar em direção a casa.
EDGAR: Lucas!
LUCAS: O que? – disse se virando para olhar para Edgar.
EDGAR: Você poderia avisar a Elizângela que eu estou esperando.
Lucas se vira sem responder e entra na casa.

Casa da Família Barreto. Quarto Barbara. De noite.
Barbara entra no quarto e bate a porta com força, e se encosta-se a ela.
BARBARA: Se eu soubesse que você ia me aprontar essa palhaçada eu teria dado um jeito de acabar com sua vida muito antes – disse olhando para cima. Como que se tivesse falando com o fantasma do marido.
Ela anda até a cabeceira da cama e pega o porta retrato que estava em cima da mesinha.
BARBARA: Mas se você pensa que eu vou deixar que as coisas acabem assim você esta muito enganado – disse olhando para foto do porta retrato. – Aquela mulherzinha não vai ficar com nenhum centavo dessa herança, antes que isso aconteça eu acabo com ela.
Ela joga o porta retrato na porta. Mas ele cai antes de atingir a porta e se quebra ao atingir o chão.
A porta do quarto se abre e Júlio, o motorista, entra.
JÚLIO: Eu vim ver como você está.
Ele olha pro chão e ver o porta retrato quebrado.
JÚLIO: Está tudo bem?
BARBARA: Não mais vai ficar!
Ela vai ao encontro dele perto da porta, segura o seu pescoço e o beija.

Carro de Beto. Ruas de São Paulo. De noite.
BETO: Bem estranho esse testamento, eu imagina que o João Barreto tinha deixado algo para o Léo, afinal ele tinha direito, mas não imaginava que fosse ser assim.
MADALENA: Beto. Posso te pedir um favor?
BETO: Claro!
MADALENA: Eu não quero falar sobre o testamento ou nada que envolva aquela família hoje. Pode ser.
BETO: Claro, eu te entendo. Mas saiba que se uma hora precisar conversar pode contar comigo ok.
MADALENA: Obrigada Beto!

Casa da Família Barreto. Cozinha. De noite.
Lucas está bebendo um copo de água.
Júlio Barreto, primo de Lucas entra na cozinha.
LUCAS: Oi primo, acordado ainda?
JÚLIO BARRETO: Pelo visto eu não sou o único né.
LUCAS: Pois é, acho que a noite vai ser longa, muita coisa pra pensar.
JÚLIO BARRETO: Eu imagino com tudo que aconteceu aqui.
LUCAS: Pois é, e acho que te devo uma explicação quanto a tudo isso não é?
JÚLIO BARRETO: Não precisa se preocupar, acho que entendi mais o menos o que aconteceu e quando você estiver mais descansando e tiver colocado seus pensamentos no lugar, agente conversa melhor sobre esse assunto.
LUCAS: Certo. Bom, vou pro quarto, pesar e esperar o sono me apagar. Boa Noite! – Disse passando pelo primo

Casa da Família Gouveia. Sala. De noite.
Edgar e Elizângela chegam em casa.
ELIZÂNGELA: Estranho esse testamento né!
EDGAR: Nem me fale! – Disse afrouxando a grava.
ELIZÂNGELA: Muito legal da parte do João ter deixado a caso do Guarujá para você não foi?
EDGAR: E você acha mesmo que eu estou interessado com uma casa. Eu esperava bem mais que isso. Afinal foi graças a mim que ele construiu a construtora, foi graças a mim que a empresa é o que é hoje. Eu fiz coisas por essa empresa que o João Barreto nem sequer chegou a imaginar.
ELIZÂNGELA: O que Edgar? O que você fez?
EDGAR: Nada de mais, Deise isso pra lá.
ELIZÂNGELA: Até posso imaginar essas coisas.
EDGAR: Eu já disse – disse empurrando Elizângela – deixe isso pra lá.
Elizângela cai por cima do sofá.
ELIZÂNGELA: Pelo visto estou imaginando certo não é?
EDGAR: Pare com isso ou você vai se arrepender.
Edgar enfurecido volta para porta e sai da casa, antes de fazer que vá se arrepender depois.

Em frente ao apartamento da Maria.
MADALENA: Obrigada Beto! Por tudo.
BETO: Você sabe que estou aqui pro que você precisar.
MADALENA: Eu sei sim, você tem sido um amigo incrível.
Beto não consegue disfarçar a decepção de ouvi-la chama-lo de amigo.
MADALENA: Beto! Eu sei que…
BETO: Não precisa falar nada. Eu sei que você precisa de um tempo, e eu vou esperar tempo que você precisar.
Maria Madalena abraça Beto.
BETO: E porque isso? – pergunta a abraçando também. – Não que eu não esteja gostando do abraço.
Maria Madalena olha bem nos olhos de Beto.
BETO: Eu te amo Maria.
MADALENA: Eu sei! – disse emocionada.
BETO: Ei, não precisa ficar assim!
Maria madalena se aproxima mais de Beto e o beija.

Em frete ao ARES. De noite.
Bernardo sai do ARES, carregando Artur pendurado em seu ombro, bastante embriagado.
BERNARDO: Eu não acredito que você bebeu tanto assim.
ARTUR: Ah! Nem foi tanto assim – disse se desequilibrando e quase caído, mas Bernardo o segura e o apoia novamente em seu ombro.
BERNARDO: E a Izabel, pesei que fosse embora com agente.
ARTUR: Ela já foi, a amiga dela passou mau e ela foram para o Hospital.
BERNARDO: É pra onde eu devia levar você. Mas vamos, eu vou te deixar na sua casa.
ARTUR: Você ta louco? Se meu pai me vê chegando assim ele vai ficar pegando no pé até o fim da minha vida, já bastou o acidente de moto, que vira e mexe ele fica me lembrando.
BERNARDO: Tudo bem, então você dorme lá em casa.

Apartamento Anita/Maria Madalena. Quarto Maria. De noite.
BETO: você tem certeza disso – disse ao entrarem no quarto de Maria Madalena.
MADALENA: Tem sim! – disse desabotoando os botões da camisa de Beto.
BETO: Deixa que eu tiro.
Maria Madalena desabotoa os dois botões de sua blusa. Ela levanta os braços e Beto levanta a blusa tirando de Maria Madalena.
Beto começa a beijar o pescoço de Maria Madalena.

Casa da Família Barreto. Quarto Barbara. De noite.
Júlio veste a calça e depois pega a camisa do chão e começa e vestir.
JÚLIO: você quer mesmo que eu var embora?
BARBARA: Querer eu não quero, mas o Lucas ficou pra dormir aqui, não quero que ele te veja saindo do meu quarto de manhã.
JÚLIO: Então tá né.
BARBARA: Não fica assim meu gatinho – disse engatinhado até chegar na ponta da cama. – Venha cá – disse ficando de joelhos na cama.
Júlio se aproxima e Barbara o beija.
BARBARA: Agora vá, logo vai amanhecer o dia.
Júlio pega os sapatos e o paletó e sai do quarto.

Apartamento da Família Fonseca. Estacionamento. De noite.
Bernardo para o carro no estacionamento do prédio do seu apartamento.
BERNARDO: Artur! Artur acorda! Já chegamos.
Mas Artur só não acordou.
BERNARDO: Artur acorda! – disse dando uma sacudida de leve.
ARTUR: O que? – disse bem sonolento.
BERNARDO: Já chegamos, agora precisamos subir até o apartamento.
ARTUR: Ok.

Apartamento Anita/Maria Madalena. Quarto Maria. De noite.
Maria Madalena e Beto estão deitados na cama, ela só de calcinha e sutiã e ele só de cueca.
Os dois se beijam. Beto passa a mão pela perna de Maria madalena.
Beto fica por cima de Maria Madalena enquanto a beija. Maria Madalena passa suas unhas por toda a costa de Beto.
Eles se viram e Maria Madalena fica por cima. Beto com um pouco de dificuldade, por causa da posição, desabotoa o sutiã de Maria madalena e o tira, deixando o seios dela amostra.
Os dois voltam a se beijar.

Apartamento da Família Fonseca. Quarto Bruno/Bernardo. De noite.
Bernardo abre a porta do quarto e entra junto com Artur que vem se apoiando em seus ombros.
BERNARDO: Acho melhor você ir tomar um banho antes de deitar. – disse largando Artur sentado na cama.
ARTUR: Banho é… – disse sem saber ao certo o que estava dizendo.
Artur levanta os braços e tenta tirar a camisa, mas se enrosca com ela e não consegue.
Bernardo então o ajuda a tira.
Artur fica de pé, meio bambo das pernas por causa do efeito do álcool. Ele estica a mão e passa no rosto de Bernardo.
BERNARDO: O que você está fazendo – disse tirando a mão de Artur de seu rosto.
Artur se aproxima um pouco mais, ficando cara a cara com Bernardo, com suas bocas quase se tocando.
Bernardo conseguia sentir o halito de cerveja vindo da boca de Artur e entrando na sua. Bernardo sentiu sua pernas tremer de nervoso sem sabe o que fazer, como reagir aquilo. Afinal aquele sempre foi seu sonho.
Então pegando Bernardo de surpresa Artur o beija na boca.

Continua…

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