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Jovens Tardes

Capítulo 4 – Jovens Tardes

Roteiro de telenovela Brasileira       Capítulo 004

Personagens deste Capítulo:

Anita
Ariel
Bela
Besançon
Carmita
Desiree
Filipe
Fufu
Gregório
Igor
Laerte
Letícia
Lorena
Luzia
Marechal
Melina
Melione
Milu
Murilo

Continuação Imediata do Capítulo anterior:
Cena 01.Interior, noite, Pensão dona Milú. QUARTO DE DESIREE.
Desiree está sentada na cama e Bela está sentada em uma cadeira de frente para ela, totalmente surpresa.
Desiree – A sua mãe sou eu. Mas a Eliza criou você, criou porque eu não tinha condições de viver com uma criança. Eu tive um grave câncer e quase morri.
Bela – Por que você nunca me deu carinho? Nunca disse que era minha mãe?
Desiree – Eu fiz um pacto com a sua mãe, quer dizer, a Eliza. Eu prometi não me aproximar.
Bela – Pacto? Então a minha vida, o meu destino, tudo isso se resumia a um pacto? Meu Deus, eu nunca pude saber a verdade, nunca tive uma relação de carinho com a minha mãe por causa de um pacto. Você é baixa,suja e nojenta.
Desiree – Você não pode xingar sua mãe. Eu sou sua mãe.
Bela – Eu quero que você morra. Quero que sofra o que estou sofrendo agora. Sua vagabunda desgraçada.
Desiree – Antes eu não tivesse te contado. Só assim me pouparia dessa humilhação.
Bela – Idiota, vagabunda. Some da minha vida pra sempre.
Desiree – Se você não me aceitar, eu juro que eu me vingo de você.
Bela – Quer o que? Meu perdão? Não. Nunca terá, não depois de me contar essa podridão toda.
Desiree – Então se prepare para ter uma inimiga. Se não me aceita como mãe, vai perder muita coisa.
Bela – Olha pra você, não pode fazer nada comigo. É uma velha porca e pobre. Nada que faça vai me atingir. (T) Agora fique aí com a sua pobreza, com a sua consciência pesada. Eu tô dando o fora.
Bela sai do quarto e bate a porta com força.
Desiree – Uma promessa eu faço aqui e agora, Bela Acioli vai pagar caro por me humilhar, por não compreender o meu lado.

1º INTERVALO

Corta para:
Cena 02. Exterior,noite, Beco Escuro.
Bela está sentada em um banco e Igor aparece e se senta ao seu lado.
Igor – O que tá acontecendo.
Bela – Apenas me abrace, por favor!
Igor abraça Bela.
Bela – Desculpa te tirar da sua casa a essa hora, mas eu precisava de alguém aqui comigo.
Igor – O que aconteceu?
Bela – Solidão, conhece? Essa coisa está me ocupando, ou melhor, me esvaziando por dentro.
Igor – Mas agora eu tô aqui, com você para o que precisar.
Bela – Você é o homem que qualquer mulher pediria a Deus. Você é um anjo.
Igor – Sou seu anjo, só seu.
Bela e Igor se olham fixamente e acabam se beijando. Nesse instante Carmita aparece.
Carmita (gritando) – Então era esse o cliente que você iria visitar com urgência? Mas claro que era com urgência. Urgência de beijar essa destruidora de lares.
Igor – Vamos conversar em casa.
Carmita – Oi? Conversar? Você acha que eu sou algum tipo de idiota? Não tem conversa nenhuma Igor. Estamos nos separando e ponto.
Igor – Calma Carmita, não é assim que as coisas se resolvem.
Carmita – Eu não vou ficar com você. Me trair com esse purgante, ah não, é demais pra mim. Fica aí com ela.
Igor – Vamos pra casa. Esfriar a cabeça.
Carmita (p/ Bela) – Eu vou me vingar de você Bela Acioli, eu juro que vou. Me aguarde!
Bela – Pago pra ver. Eu não tenho culpa se você não dá mais conta do Igor.
Carmita parte pra cima de Bela e lhe dá alguns tapas, lhe xingando. Igor separa.
Igor (rude) – Para com essa pouca vergonha aqui. Agora!
Carmita – Pouca vergonha era você se dando ao desfrute com esse tipo de gente. Tô indo embora, é demais pra mim.
Carmita olha com ódio para Bela e vai embora.
Igor – Desculpa. Amanhã nos falamos.
Bela – Vai lá. Eu compreendo.
Igor vai atrás de Carmita e Bela sorri.
Corta para:
Cena 03. Interior, noite, Mansão Ceregí. Quarto.
Carmita entra apressada e chorando, Igor entra logo atrás.
Igor – Carmita, eu acho que devemos conversar. Você não pode ficar assim.
Carmita – Agora você pensa em mim? Que engraçado. Na hora de beijar aquela mulher, você se quer pensou em mim.
Igor – Eu pensei sim.
Carmita – Claro que pensou. Pensou na desculpa que ia dar pra idiota, pra poder ir se deitar com a piranha. Eu tô farta de fingir felicidade. Tô cansada de mentir pra mim mesma sobre a sua infidelidade. Eu fingi que você era fiel e por muitos anos eu acreditei nessa mentira.
Igor – Me perdoa, só dessa vez me perdoa. Por favor!
Carmita – Eu perdoo.
Igor se alegra.
Igor – Jura?
Carmita – Eu te perdoo dessa vez. Mas não perdoo o que você fez a vida toda. Você sempre me traiu e hoje eu me olhei no espelho e vi que estou nova, tô bonita. Mereço ser feliz.
Igor – Eu não vou insistir Carmita. Nosso casamento já vinha esfriando há muitos anos. A traição foi o fruto desse fiasco.
Carmita – A gente podia ter terminado esse casamento com dignidade. Eu não queria terminar dessa forma, eu esperava mais de você. Esperava que a honestidade e que a palavra de homem reinassem, mas não foi bem assim.
Igor – Eu te peço desculpas. Desculpas por eu não ser o marido dos seus sonhos. Peço desculpas por eu não ser o homem que você sonhou. Eu sou humano e errei, errei muito.
Carmita – Pega seu travesseiro e vá dormir na sala. Eu me cansei de você. Quero você longe de mim.
Igor pega seu travesseiro e sai. Carmita começa a chorar.
Corta para:
Imagens da cidade amanhecendo.
Corta para:
Cena 04. Interior, dia, Pensão Milu. SALA DE REFEIÇÕES.
Estão tomando café da manhã, sentados a mesa: Desiree, Milu, Luzia, Hamilton, Filipe, Ariel e Letícia.
Luzia – Hoje chega mais um hospede para a pensão.
Hamilton – Mais uma praga. Se eu tivesse dinheiro sumia daqui.
Desiree – Mas como não tem, cala a boca.
Luzia – Letícia, como estamos sem quartos disponíveis, você terá que ceder o seu.
Letícia – No meu quarto?
Luzia – É o único que tem duas camas.
Letícia – Mas quem vai dormir lá?
Murilo (entrando) – Eu né gata. Deixa de ser egoísta e pratique o desapego.
Luzia – Pessoal este é o novo hóspede da pensão. Esse é o Murilo ele veio pra ficar algum tempo aqui.
Letícia (p/ Murilo) – Eu amei a sua echarpe.
Murilo – Larga de ser invejosa. Bate na madeira, reza o pai nosso e não toca na minha echarpe. É nova, novíssima em folha.
Desiree – Senta Murilo e toma café com a gente.
Murilo – Obrigado tia. Até que enfim alguma alma viva me chamou pro rega-bofe.
Murilo se senta.
Murilo – Cadê a granola? E o mamão tá onde?
Hamilton – Ô garoto.
Murilo – Murilo, eu sou Murilo.
Hamilton – Então Murilo, o que tem pra comer é o que tá aqui na mesa. Se gosta de granola, mamão e o diabo a quatro, levanta esse traseiro da cadeira e vai até a padaria comprar.
Murilo – Calma. Eu só perguntei por eles. Saudades educação hein.
Todos continuam comendo.
Corta para:
Cena 05. Interior, dia, Mansão Loureira. Sala.
Gregório está lendo jornal, sentado no sofá e Anita aparece.
Gregório – Minha filha, que saudades de você.
Anita – Claro né pai. Depois de casado o senhor sequer teve tempo pra sua filha.
Gregório – Não é verdade. Eu apenas tinha outras urgências tanto no que diz respeito ao meu casamento, quanto à agência.
Anita – Pai, meu pai. Escuta o que eu tenho pra te dizer, é muito importante. A Besançon não é uma pessoa tão bacana. Eu acho que ela te trai.
Gregório – Até hoje eu aceitei o seu afastamento, aceitei em você não concordar com o meu casamento. Mas aí você sai julgando a Besançon, sai falando bobagens que me machucam muito. Isso eu não admito.
Anita – Mas pai. Eu preciso que acredite em mim.
Gregório – Para com esse absurdo. A Besançon me ama e eu amo muito ela. Não admito esse tipo de fofoca, aliás, você não era de fofoca. O que tá acontecendo?
Anita – Eu vou te provar, vou provar que o tempo todo eu falei a verdade.
Gregório – Um dia, você vai ver que a Besançon é uma excelente mulher, uma esposa exemplar e sei que você vai pedir desculpas de joelho pra ela.
Anita – Eu não tô te reconhecendo. Não é o Gregório meu pai.
Gregório – Sou eu sim. Mas agora eu sou o Gregório seu pai e o Gregório marido da Besançon.
Anita – Eu não tô acreditando no que tô ouvindo.
Gregório – Paciência né minha filha, tem que encubar.
Anita sobe as escadas correndo.

2º INTERVALO

Corta para:
Cena 06. Interior, dia, Mansão Ceregí. QUARTO.
Carmita está sentada na cama chorando e Fufu ao seu lado.
Fufu – Você não pode deixar a Bela vencer. É seu casamento que está em xeque.
Carmita – Você tinha que ter dito isso pro seu sobrinho. Não há mais nada que possa ser feito. É o obvio. Eu peguei o meu marido beijando ela.
Fufu – Talvez você precise de um tempo pra digerir tudo isso. Um casamento não pode acabar assim.
Carmita – E um casamento acaba quando? Se acabou o respeito, a cumplicidade e a confiança, acabou tudo. Eu não sou do seu tempo. Tempo em que as mulheres sabiam que eram traídas e fingiam que nada acontecia.
Nesse instante Igor entra no quarto.
Igor (P/ Fufu) – Será que posso conversar a sós com a Carmita?
Fufu – Repense suas possibilidades Carmita. Vou tomar meu café.
Fufu sai do quarto.
Corta para:
Cena 07. Interior, dia, Mansão Loureira. Quarto do Casal.
Besançon está terminando de escrever uma carta, quando Anita entra sorrateiramente e a surpreende.
Anita – Então você tá fazendo colagem agora?
Besançon se assusta e guarda tudo em baixo do colchão.
Besançon (acuada) – Eu…eu não sei nem do que você tá falando…eu tava aqui vendo…vendo o valor da fatura do meu cartão de crédito.
Anita – Mas todas as despesas são vinculadas a conta do papai, sendo assim, essa fatura para no escritório e é paga em débito automático.
Besançon – Que isso garota, vai ficar me controlando o tempo todo agora? Eu hein. (T) Ainda bem que tô de saída. Vou dar uma volta e ver se consigo comprar um vestido para estourar.
Anita – Estourar só se for o cartão de crédito né?!
Besançon pega a carta e coloca rapidamente na bolsa.
Anita – Posso ver quanto veio?
Besançon – Não.
Besançon sai do quarto.
Anita (p/ si) – É outra carta, tenho certeza. Preciso ligar pra essa pessoa.
Anita pega o celular e começa a discar.
Corta para:
Cena 08. Interior, dia, Mansão Ceregí. Quarto.
Continuação imediata da cena 18.
Carmita (surpresa) – O que? Meu Deus, eu não tô compreendendo bem a sua fala.
Igor – Eu pensei demais nessa noite, quase não dormi e como você sabe, essa casa era dos meus pais e foi minha propriedade antes do nosso casamento.
Carmita – Você quer que eu saia dessa casa e vá pra onde?
Igor – Aí já não é mais problema meu. A partir do momento em que você deseja se separar de mim, eu não tenho nenhuma responsabilidade sobre você mais.
Carmita abaixa a cabeça e concorda.
Igor – Eu vou te dar uma pensão, até as coisas se resolverem.
Carmita – Não precisa. Guarda seu dinheiro, porque eu pretendo te depenar na separação dos bens.
Igor – Pra que tanta hostilidade?
Carmita – Eu vou transformar minha raiva em casas litorâneas e meu choro em diamantes e rubis. Agora, por favor, saia do quarto. Vou arrumar minhas coisas.
Igor – Não precisa ter pressa.
Carmita – Eu saio ainda hoje. Pode fazer bom proveito dessa casa. Aproveita e manda a ordinária se mudar pra cá também.
Corta para:
Cena 09. Interior, dia, Mansão Acioli. SALA.
Marechal está sentado no sofá, enquanto Bela desce as escadas.
Bela – Juro que não acreditei quando a empregada pronunciou o seu nome. Como sabe que eu moro aqui?
Marechal – Não é segredo pra ninguém. Você é uma celebridade. E todos acabam sabendo onde você mora. Aliás, é uma bela mansão.
Bela – Obrigada. Eu quis o melhor.
Marechal – Eu vim terminar o que reiniciamos naquela festa.
Bela – Mas depois de tanto tempo você ainda se lembra daquela bendita festa. Que memória de elefante hein.
Marechal – Não se esquece um grande amor. Bela você foi meu único e doce amor. Você sabe minha prepotência e arrogância e pode imaginar o quanto estou sofrendo por ter que dizer isto, mas é a verdade.
Bela – Eu sou o seu único amor?
Marechal – Numa visão realista, eu me casei e me tornei pai, mas nem isso e nem os longos anos, afastaram de mim este sentimento, que está vigente no meu coração. Eu te amo.
Bela fica olhando para Marechal.
Marechal – Você não vai dizer nada.
Bela – Azar o seu.
Marechal – Eu largo a Tomázia, agora mesmo se você quiser. Deixo tudo pra viver ao seu lado, eu nunca te esqueci.
Bela – Eu não te quero, na verdade nunca te quis. Você foi um investimento momentâneo, caso a carreira de modelo não surgisse, pelo menos eu me casaria com um otário rico. Meu plano era ser rica, mas te amar, ah isso eu nunca fiz. Na verdade é impossível amar alguém como você.
Marechal fica abalado.
Bela – A Tomázia é guerreira de te ter como marido. Você é arrogante, infiel e detestável. Eu mesma tenho nojo de você. Nunca mais quero voltar a te beijar ou encostar a minha pele na sua.
Marechal começa a chorar e se ajoelha de frente para Bela.
Marechal – Volta pra mim, por favor. Eu perdoo o que você fez no passado e também essas tristes palavras. Eu te amo demais Bela. Volta pra mim.
Bela olha com desprezo.
Marechal – Eu prometo ser liberal, te deixo fazer o que quiser. Mas volta pra mim.
Bela – Tenha dignidade e se levante desse chão. Eu tenho pavor de homem frouxo.
Marechal continua ajoelhado.
Marechal – Eu não entendo. Eu vi que você me deu condição naquela festa e sempre que nos víamos você me olhava diferente.
Bela – Eu nunca te dei condição. Aquela festa foi só pra eu ter a certeza que exerço uma grande influência em você, idiota.
Marechal se levanta.
Marechal – Você é má, é uma praga peçonhenta. Me usou, ou como você disse, fez de mim seu investimento momentâneo. O que vai ser de mim agora?
Bela – Eu usei você. Quanto ao seu destino, pouco me importa, barão da moda. Bata a porta quando sair.
Bela sai da sala e Marechal chora de ódio.
Marechal (chorando/ ódio) – Eu vou me vingar. Seus dias de felicidade estão contados.

3º INTERVALO

Corta para:
Imagens da cidade anoitecendo
Corta para:
Cena 10. Exterior, noite,RUA ESCURA.
Besançon e Filipe estão se beijando e se abraçando na calçada de uma rua escura sem movimento.
Besançon – Você recebeu minhas cartas?
Filipe – Eu não, achei até que era brincadeira sua. Nunca recebi nada.
Besançon – Que estranho, eu mandei várias cartas para a sua casa. O correio ainda deve entregar.
Filipe – Essa coisa é meio arriscada gata. Não quero meu nome envolvido em polêmicas. Seu marido é rico e poderoso, e não quero amanhecer com a boca cheia de formigas por aí.
Besançon – Fica calmo.
Filipe – Como poderei ficar calmo? Essa daqui é uma cidade pequena e o coronelismo ainda reina forte aqui. Eu posso morrer e ninguém vai ficar sabendo, ou melhor, fingir que não sabe.
Besançon – A gente veio aqui pra beijar ou pra ficar nesse rola-enrola?
Filipe – Tem razão.
Filipe e Besançon começam a se beijar, nesse instante uma pessoa (que não será identificada) começa a tirar fotos dos dois se abraçando e se beijando.
Corta para:
Cena 11. Interior, noite, Mansão Loureira. Quarto do casal.
Besançon está deitada e Gregório se deita e começa a alisar sua esposa.
Besançon – Ai amor, para.
Gregório – Eu quero namorar um pouquinho.
Besançon – Vamos deixar pra amanhã. Hoje tô cansada demais. E sabe que a aquela dorzinha de cabeça voltou.
Gregório – Essa dor de cabeça é péssima mesmo.  Então durma bem, descanse bem.
Besançon beija a testa de Gregório e vira-se para o outro lado.
Corta para:
Cena 12. Exterior,noite, Parque Municipal.
Laerte conduz Lorena, com os olhos tampados até o pequeno lago.
Laerte (tirando a venda de Lorena) – Surpresa!
Lorena (admirada) – Esse lago é lindo, perfeito!
Laerte – Eu sei o quanto ele é especial pra você e acho que pra mim também é.
Lorena – Pra você também?
Laerte – Foi aqui que tudo começou. Foi aqui que aconteceu tanta coisa boa na minha vida. Aqui tem cheirinho e lembrança da minha infância, de quando eu corria aqui em volta. Me lembro da gritaria que a minha mãe arrumava: “Para com isso menino, vai se machucar”.
Lorena e Laerte sorriem.
Laerte – Sabe, aqui aconteceu tanta coisa boa. A melhor de todas foi te conhecer, eu amei te conhecer, amei estar ao seu lado. Você se tornou parte importante da minha vida.
Lorena – Você me deu os melhores momentos aqui na cidade. Eu sou uma sortuda de ter te encontrado, ter te conhecido.
Laerte – Eu tô meio que sem jeito, mas eu te trouxe até aqui pra te fazer um pedido, eu quero…/
Lorena interrompe Laerte com um longo e apaixonado beijo.
Lorena – Acho que isso responde a sua pergunta. Eu queria muito, há muito tempo te beijar, sentir seu gosto. Eu tô apaixonada por você e com todas as letras eu digo: Aceito namorar com você sim Laerte.
Laerte – Você é tudo aquilo que me faltava.
Laerte e Lorena se beijam novamente.
Corta para:
Cena 13. Exterior, noite/dia, Mansão Loureira. Takes externas.
Imagens da mansão amanhecendo.
Corta para:
Cena 14. Interior, dia, Mansão Loureira. QUARTO CASAL.
A imagem está toda preta como se fosse alguém que estivesse dormindo.
Anita (off) – Besançon, amore. Acorda. Vem ver a nova decoração do seu quarto. Acorda Besançon.
A imagem vai se abrindo, como se fosse o despertar de Besançon, que enxerga de cara Anita toda sorridente.
Besançon (sonolenta) – O que você quer agora sua imbecil?
Anita (ALEGRE) – Olha a nova decoração que eu fiz pra você. Tá um arraso e você vai A-DO-RAR!
Besançon então olha para a parede e vê várias fotos suas beijando Filipe e várias cópias de suas cartas coladas em todos os móveis.
Besançon (desesperada) – O que é isso? Meu Deus, o que é isso?
Num desespero de Besançon a imagem congela.

FIM DO CAPÍTULO!

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