Maria Madalena

Capítulo 28 – Maria Madalena

Maria Madalena – Capítulo 028

Casa da Família Gouveia. Sala. De tarde.
Ao chegar à sala da casa, Maria Madalena se depara com Aleluia que está indo atender a porta.
MADALENA: Aleluia – ela chama se aproximando a amiga.
Beto fica um pouco afastado para da privacidade a Maria Madalena.
ALELUIA: Que bom que você está, pode fazer um favor pra mim. Avisar ao Senhor Edgar que o Lucas Barreto acabou de chegar.
MADALENA: LUCAS BARRETO!
ALELUIA: Sim, Lucas Barreto.
MADALENA: Ele não é o filho daquele empresário que morreu em um acidente de carro há algumas semanas atrás?
ALELUIA: É sim, você o conhece.
MADALENA: Não! Não conheço não. É que eu ouvi falar sobre eles pela TV.
ALELUIA: Ele é amigo da família. O Senhor Edgar erra sócio do João Barreto.
MADALENA: Sócio!
ALELUIA: Você esta bem? Você está branca.
MADALENA: Eu estou… – Mais antes que ela terminasse de responde, ela sente uma fraqueza e quase desmaia.
Aleluia tenta segurar Maria Madalena antes que ela caia. E Beto vendo a situação corre para ajudar.
Beto pega Maria Madalena no colo.
ALELUIA: Leve ela no meu quarto, fica a esquerda da saída da cozinha, segunda porta. Assim que atender a porta eu vou vê como ela está.
BETO: Tudo bem – disse saindo da sala com ela.
Aleluia Abre a porta para receber Lucas que entra na sala acompanhado por Ester.
Do colo de Beto Maria Madalena abre os olhos e vê Lucas parado na sala, conversado com aleluia, e que ele veio acompanhado por uma mulher que ela não reconhece.
Casa da Família Gouveia. Área da piscina. De tarde.
Na área da piscina Lucas, Ester e Aleluia se aproximam das pessoas que estão a se servir na mesa do almoço.
Aleluia vai até Edgar e avisa que Lucas havia acabado de chegar.
Guilherme vê Lucas e se aproxima e cumprimenta Lucas e Ester.
LUCAS: O Beto ainda não chegou? – pergunta para Guilherme olhando em volta tentando vê se consegue encontra Beto.
GUILHERME: Ele veio sim, estava aqui agora pouco – disse olhando em volta também. – Ele deve ter ido ao banheiro.
Casa da família Gouveia. Quarto da empregada. De tarde.
Beto entra no quarto, ainda com Maria Madalena em seus braços e a coloca na cama. Mais Maria Madalena tenta se levantar. Ele tenta impedi-la.
MADALENA: Eu já estou bem, quer me deixar levantar.
BETO: Você ta loca? Claro que não vou deixa, você acabou de quase desmaia.
MADALENA: Mais eu já falei que estou bem.
Em seguida Aleluia entra no quarto trazendo um copo de agua. E entrega para Madalena.
ALELUIA: Como você está?
MADALENA: Eu já estou bem melhor, pode dizer para esse senhor me deixar levantar – disse bebendo a agua em seguida.
ALELUIA: Você tem certeza que está bem?
Madalena confirma que sim com a cabeça.
ALELUIA: Ok então, mais descanse um pouco – disse pegando o copo vazio que Madalena entregou para ela. – Eu preciso voltar lá para a piscina para ajudar a Maria a servir o almoço.
MADALENA: Pode ir, eu já estou melhor.
ALELUIA: Tem certeza?
BETO: Pode ir, eu fico mais um pouco com ela aqui, para ter certeza que ela está bem, qualquer coisa eu te aviso.
ALELUIA: Mais o senhor não vai voltar para piscina? Não vai almoçar.
BETO: Eu vou depois, não tem problema. E não precisa me chamar de senhor, meu nome é Beto.
ALELUIA: Ok então, assim que der eu volto para vê como você está – disse olhando para Maria Madalena. Em seguida ela sai do quarto.
Maria Madalena se senta na cama ignorando o olhar de desaprovação de Beto.
MADALENA: Você quer mesmo me ajudar? – ela pergunta para Beto.
BETO: Claro! Do que você precisa?
MADALENA: Que você me ajude a sai daqui.
BETO: E ir pra onde?
MADALENA: O Importante e sai da casa, lá fora eu pego um ônibus para ir para casa.
BETO: De jeito nenhum, se você quer realmente ir embora eu te levo na sua casa… E não adiante questionar – disse ao vê que ela ia falar algo – Já está decidido, se você for embora e vou te levar na sua casa.
Madalena assente com a cabeça.
Beto ajuda Maria Madalena a se levantar e os dois saem do quarto.
Maria Madalena pega o celular do bolso.
BETO: O que você esta fazendo? – pergunta ao vê-la mexer no celular.
MADALENA: Mandando uma mensagem para a Aleluia avisando que estou indo embora.
Em frete a apartamento de Madalena/Anita/Aleluia. De tarde.
Beto estaciona o carro em frete ao prédio do apartamento onde Maria Madalena esta morando com suas colegas.
MADALENA: Obrigado pela carona!
BETO: Foi um prazer.
Ela abre a porta do carro e sai. Beto também sai do carro e, corre atrás de Maria Madalena parando ao seu lado na entrada no prédio.
BETO: Não vai me convidar para subir com você? Um cafezinho talvez?
MADALENA: Desculpa! Eu não posso, a casa não é minha. E tenho que descansar um pouco antes de ir para o ARES.
BETO: Não seria melhor você ficar em casa hoje, descansar.
MADALENA: Não, como eu já falei um milhão de vezes no carro, eu já estou bem.
BETO: Entendo… – ele faz uma pausa – O que você vai fazer amanhã à tarde?
MADALENA: Tenho um encontro com o meu par de sempre – Ela percebe que essa frase pareceu despertar um interesse nele.
BETO: Par de sempre?
MADALENA: Minha cama.
BETO: Cancele.
Madalena estava se sentido mais confiante para com o Beto depois dele ter tirando-a da mansão da família Gouveia. E tinha gostado do comportamento dele com relação a ela dentro do carro.
BETO: Quero te levar para almoçar e para conhecer um pouco mais de São Paulo.
MADALENA: Eu não saio com estranhos.
BETO: Sorte sua que eu saio – ele ri – Pego você amanhã uma hora da tarde.
Antes que Madalena pudesse dizer algo, Beto sai andando e entra em seu carro e vai embora.
Em frete a apartamento de Madalena/Anita/Aleluia. De tarde.
Vinicius está dentro de seu carro, que está estacionado na esquina próxima a prédio onde fica o apartamento onde Maria Madalena está morando com Anita e Aleluia.
Do seu carro ele viu a hora que um carro parou na frete do prédio e, de dentro dele, sai Maria Madalena e um homem, que ele lembra já te visto, mais que não consegue se lembrar quem é.
Logo depois Vinicius vê esse homem entrar no carro e ir embora.
VINICIUS: Quem será que é esse cara?
Ele pensa em desce do carro e ir falar com Maria Madalena, mais ao vê-la entrar no prédio desiste.
Vinicius liga o carro, piso no acelerador, e sai arrancando com o carro, fazendo um grade barulho.
Da entrada do prédio, Maria Madalena vira-se para vê o carro após ouvir o barulho, mas o carro já tinha passado.
Casa da Família Gouveia. Área da piscina. De tarde.
Após beber alguns copos de whisky, quantos nem ela sabe, Elizângela está sentada depois de ter almoçado. Ela se levanta e vai até a mesa de bebidas para servir seu copo mais uma vez, mais acaba derrubando a garrafa de whisky.
Edgar vendo a cena se levanta e vai ao encontro da esposa que agora já está com outra garrafa não mão.
EDGAR: Elizângela você não acha que já está na hora de você para, você já está dando vexame. – disse pegando a garrafa da mão dela.
ELIZÂNGELA: Agora vai me dizer o quanto eu posso beber também. Já não basta controlar todo minha vida.
EDGAR: Nós conversamos sobre isso depois, agora volte para a cadeira e se sente.
ELIZÂNGELA: Só depois que eu pegar mais um pouco de whisky.
EDGAR: ELIZÂNGELA! – disse olhando com ódios transbordando de seus olhos.
Elizângela vendo a raiva no rosto do marido se afasta, tropeça no pé de uma cadeira e quase cai. Mais consegue se recupera e sai andando próximo da piscina.
Ainda próximo da piscina ela da varias voltas segurando no Vestido, como se tivesse dançando valsa. A perceber que todos os olhares caiam sobre ela começa a dançar, se inclina, se abaixa e rodopia enquanto faz caras e bocas.
Ela olha para o marido e vendo a cara de desaprovação dele ela decide entrar para dentro da casa.
Sem que ela perceba Edgar vai trás dela.
Guilherme ao perceber que Edgar foi atrás da esposa sai da piscina se enxuga e vai para dentro da casa também.
Casa da Família Barreto. Quarto de Barbara. De tarde.
Barbara esta em seu quarto e escuta alguém bater em sua porta. Ela se levanta e vai abri-la. Ao abrir a porta Júlio, o motorista entra no quarto.
JÚLIO: A Neidiane acabou de sai para ir ao mercado, como eu disse que a senhora ia precisar dos meus serviço, ela foi de táxi.
BARBARA: Então ela vai demorar um pouco.
JÚLIO: Eu acho que pelo menos uma hora.
Barbara sorrir.
Júlio a puxa para perto e a beija. Eles caminham pelo quarto ainda se beijando até chegarem à cama, onde os dois se deitam. Barbara começa a desabotoar a camisa de Júlio.
Por cima do ombro dele, Barbara vê a porta do quarto aberta.
BARBARA: A porta está aberta.
Júlio olha para trás, ao vê que a porta está aberta ele se levanta, já sem camisa e sem os sapatos e caminha até a porta. Ele pega na maçaneta e a fecha.  
Casa da Família Gouveia. Quarto Elizângela/Edgar. De tarde.
Elizângela entra no quarto e empurra a porta para fecha-la, mais a porta não bate. Em vez disso é empurrada de volta para dentro do quarto por Edgar que entra furioso no quarto.
EDGAR: Você está louca. Como teve coragem de me envergonhar daquele jeito – disse pegando em seus braços e sacudindo-a.
ELIZÂNGELA: Eu não queria… – mais ela para o que estava falando pra dizer: – Você está me machucando.
EDGAR: E posso machucar muito mais.
Elizângela tenta se solta mais não consegue. Por ter se debatido para se soltar, Edgar aperta ainda mais os braços dela. Elizângela então começa a bater suas mãos nos braços de Edgar na esperança que ele a solte.
EDGAR: Você quer parar com isso – disse soltando um dos braços dela e com a mão livre aperta o rosto dela, entre a boca e a bochecha, borrando o batom na boca de Elizângela.
Elizângela: Você ta louco – ela disse quando ele a soltou.
EDGAR: Ainda não. Mais posso ficar – disse quase gritando.
Ela se vira dando as costas para o marido, com intenção de olhar pela janela.
EDGAR: Não der as costas pra mim enquanto eu estiver falando – disse pegando em um de seus braços e puxando-a.
Elizângela vira sem querer ficando mais uma vez de frete para o Marido.
Edgar abra a mão e da uma bofetada no rosto de Elizângela, que cai no chão por causa do impacto do taca e por causa do efeito do álcool que a deixou meia sem equilíbrio.
Casa da Família Gouveia. De tarde.
Guilherme vê Edgar descendo as escadas e caminhando em direção à área da piscina. Em seguida Guilherme sobe as escadas em direção aos quarto. Atravessa o corredor e entra no quarto de Elizângela.
Ao entrar no quarto ele encontra Elizângela caída ao lado da cama e se baixa ao seu lado para ajuda-la.
GUILHERME: Elizângela, você está bem? – pergunta ajudando-a a se sentar.
Elizângela o abraça, envolvendo o pescoço dele com seus braços. Ele se afasta um pouco fazendo com que o rosto dele fique a poucos centímetros do dela. E os dois olham um no olho do outro.
Ali tão perto assim de Guilherme, Elizângela não reste e o beija.
Guilherme a principio fica sem reação, e em seguida tenta afasta a sogra. Mais depois acaba aceitando as carias da sogra e se rende ao beijo, que ficava cada vez mais quente.
Continua…

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