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Maria Madalena

Capítulo 25 – Maria Madalena

MARIA MADALENA – Capítulo 025

 

ARES. Salão. De manhã.
Sal entra no salão e acende a Luz. Ela caminha pelo salão, vai até o bar e em seguida passa pela porta de acesso a funcionários. Pouco tempo depois ele volta para o salão, pega o telefone celular no bolso da calça e disca um numero.
SAL AO TELEFONE: Não tem ninguém, pode vir… Tenho certeza sim, olhei em todos os quantos. Ninguém chegou ainda.
Ele desliga o celular e vai para perto da porta de entrada do ARES.
Aproximadamente dois minutos depois Vinícius entra no ARES arrastando a mala bem grade. Sal se aproxima pega do outro lado da mala e ajuda Vinícius a carrega-la. Eles param no meio do salão e deixam a mala jogada no chão.
SAL: Você me deu um baita susto hoje – desse ele. Vinicius faz cara de não estava entendendo. – Quando se ofereceu para levar a Maria na casa dela.
VINICIUS: Eu preciso começar a me aproximar dela, conquista-la.
SAL: E precisava ser logo hoje?
VINICIUS: Na hora eu nem pensei. Mais olha do que você esta falando. E a desculpinha que você deu. Você acha mesmo que o pessoal engoliu aquela desculpinha de problemas pessoas – disse e depois começou a ri.
Sal coça por um instante a sua cabeça.
SAL: Você está sangrando – disse ao olha para perna de Vinicius e ver uma mancha vermelha.
VINICIUS: Eu fui atingindo de raspão na perna. Mas o importante é que deu tudo certo.
SAL: E só agora que você avisa?
VINICIUS: Não foi nada de mais, já falei que foi de raspão.
SAL: Deixa-me vê…
VINICIUS: Não precisa – disse se encaminhando para a porta de acesso aos funcionários. – Vou no banheiro limpar o sangue. Enquanto isso você sabe o que fazer com essa mala.
SAL: Ok. Você quem sabe.
Casa da Família Barreto. Sala. À tarde.
Ester está sentada no sofá da sala na casa da família Barreto esperando enquanto a Barbara não desce para falar com ela.
Neidiane desce as escadas e para próximo de Ester.
NEIDIANE: A senhora Barbara pediu que a senhorita esperasse uns minutinhos que ela já está descendo.
ESTER: Sem problema. Obrigado Neidiane.
Neidiane vai para a cozinha.
Agência de Turismo. Sala de Lucas. À tarde.
Lucas está sentado na cadeira atrás de sua mesa, enquanto que Beto está sentado do outro lado da mesa, de frete para Lucas. Eles estão revisando uns documentos da agência.
Beto ajuntas algumas folhas que estavam espelhadas na mesa, põe elas em uma pasta.
BETO: Chega por hoje né.
LUCAS: Mais ainda está no começo da tarde.
BETO: O loco Lucas, hoje é feriado, para de me explorar – Beto ri. – To baita cansado.
LUCAS: Tá cansado é? – Beto confirma que sim com a cabeça. – Isso que da passar a noite na farra.
BETO: E não me arrependo nem um pouco. Essa foi a melhor noite da minha vida. Se eu não tivesse saído, eu não a teria conhecido aquele anjo.
LUCAS: Que anjo?
BETO: ARIEL! O amor da minha vida.
Lucas ri ao ouvir o amigo falar “amor da minha vida”.
LUCAS: Não acredito que você ainda continua com isso.
BETO: Você fala assim porque você não a conhece, mas quando conhecê-la você vai entender o porquê que me sinto assim.
Casa da Família Barreto. Sala. À tarde.
Ester está cansada de ficar esperando a ex-futura-sogra descer para conversar com ela.
ESTER EM PENSAMENTO: Mais o que é que essa velha faz tanto que não desce logo para falar comigo.
Neidiane entra na sala e entrega um copo de água para Ester.
ESTER: Obrigado Neidiane.
Neidiane sai da sala. Ester bebe um pouco da água e põe o copo na mesinha ao lado do sofá.
Nesse instante Barbara surge no alto da escada e começa a descer degrau por degrau.
Ao chegar ao pé da escada:
BARBARA: Hora hora, se não é minha norinha favorita! – disse sem parecer muito convincente.
ESTER: Ex-nora.
BARBARA: Por enquanto se depender de você não é.
ESTER: Como assim por enquanto.
BARBARA: A minha querida. Eu não sou ingênua. Sou muita bem vivida, sei muito bem o que você está fazendo aqui.
ESTER: Eu vim ver como a senhora está, eu soube que passou mal.
BARBARA: Hum, ok então. Eu estou muito bem obrigada. Mas sente-se – disse apontando para o sofá. – Você quer alguma coisa para beber ou comer?
ESTER: Não obrigado! – disse se sentando.
Agência de Turismo. Sala de Lucas. À tarde.
Beto se levanta e caminha até a porta da sala e abre. Mas antes de sair ele fala.
BETO: E quanto amanhã?
LUCAS: O que é que tem amanhã? – pergunta por não ter entendido a pergunta do Beto.
BETO: A reuniãozinha na casa dos Gouveia. O Guido e a Eduarda nos convidou.
LUCAS: Hum! Já tinha até esquecido.
BETO: To vendo. Mais você deveria ir, rever alguns amigos, você esta precisando.
LUCAS: Quer saber, você tem razão. Eu vou.
Casa da Família Barreto. Sala. À tarde.
Barbara está sentada no sofá ao lado de Ester. Ela se inclina um pouco para olhar bem nos olhos de Ester.
BARBARA: Acho que já nos conhecemos há bastante tempo e que devemos ser sinceras uma com a outra. Então porque você não fala logo o que veio procurar aqui.
ESTER: Eu não estou entendendo.
BARBARA: Não seja ridícula garota, eu seu muito bem o porquê de você ter vindo me procurar. Você quer que eu te ajude a reconquistar meu filho. – Vendo que Ester ficou calada ela continua – A questão agora é saber o que te faz pensar que possa ou que eu vá te ajudar.
ESTER: Ok então. Se é para sermos sinceras. Eu sei muito bem que você precisa de minha ajuda.
Barbara ri.
BARBARA: Como que é? Acho que eu não entendi direito.
ESTER: Agora é você quem está sendo cínica. Você sabe muito bem que precisa da minha ajuda para manter seu filho afastado daquela mulher.
Barbara se levanta.
BARBARA: Aquela mulher não é mais um problema para mim, eu já consegui afasta-la do meu filho.
ESTER: Afastou temporariamente e, se me lembro bem – disse se levantando também – com minha ajuda. Ou já se esqueceu de que fui eu quem lhe contou sobre o envolvimento dos dois.
BARBARA: O que você quer dizer com temporariamente.
ESTER: Então… – Ela ri. – Então você acredita mesmo que ela vai se afastar para sempre do Lucas.
BARBARA: Ela não teria coragem.
ESTER: É claro que ela teria coragem. Mulheres como ela não abrem mão tão facilmente de um homem rico. Você teve sorte de ela não ter conseguido encontrar seu marido antes. Mais agora que sabe onde encontra-la e onde encontrar o Lucas mais cedo ou mais tarde ela volta.
BARBARA: Mulheres como você! É o que você quis dizer.
ESTER: Não me ofenda!
BARBARA: Não me ofenda você! Querendo bancar a espertinha para cima de mim.
ESTER: Isso não vem ao caso – ela disse pegando sua bolsa em cima do sofá – Eu posso ou não contar com sua ajuda?
BARBARA: Claro que não. Esperei 10 anos para me ver livre de você e não vou ajudar você a voltar para o meu filho. E quanto aquela mulher, se ela tive a audácia de voltar a cruzar o meu caminho pode ter certeza que eu vou faze-la se arrepender amargamente de tê-lo feito.
Ester com a cara inchada de tanta raiva sai da casa.
No caminho para o seu carro ela esbarra no novo motorista, o Júlio, que a segura para evitar que ela caia.
JÚLIO: A senhorita está bem?
ESTER: Estou sim – disse com lágrimas escorrendo de seus olhos.
JÚLIO: Tem certeza?
ESTER: Eu já disse que estou bem – disse se soltando dos braços do motorista e entrando no seu carro.
Apartamento de Ester. Sala. À tarde.
Ester entra furiosa em seu apartamento se joga no sofá da sala. Pega sua bolsa e procurar por algo. Ela tira o celular e disca um numero.
O telefone chama algumas vezes e a pessoa do outro lado da linha atende.
ESTER AO TELEFONE: Sou eu… – ela para, para ouvir a pessoa do outro lado da linha. – Como assim eu não devia esta ligando pra você! – Outra pausa. – Eu sei, mais você precisava te visto como ela me tratou. Como se eu fosse uma qualquer. Mais ela que me espere, ela vai ver só quando eu me casar com o filhinho querido dela. – Ela para e escuta. – Sim! Mais é claro que vou seguir como planejamos, mas você também tem que fazer a sua, precisamos deixar essa família comendo em nossa mão. – Outra pausa para escuta a pessoa do outro lado da linha. – O Lucas? Vou procura-lo amanhã, acho que já dei muito tempo para ele esfriar a cabeça. – Pausa. Ester ri. – Com certeza – Ela ri novamente. – Ok! Um beijo.
Continua…

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