Capítulo 24 – Cantiga de Amor
Cena 01: Termes. Manhã.
Gustavo – Então essa é a cidade onde deve estar o tesouro que Marconi me confiou… O que encontrarei aqui? Sinceramente, não sei. Mas que Deus me ajude a partir de agora.
Gustavo ajeita seu cabelo, suas roupas, e confere sua bagagem, constatando que está tudo certo com ela. Olha à sua volta. Percebe que as pessoas vão e vem, em um grande fluxo, para um determinado local. Resolve segui-las, e chega uma feira, apinhada de comerciantes. Dirige-se, então, a uma pessoa que estava por lá.
Gustavo – Por favor, podes me dizer onde fica a banca de Giancarlo, um comerciante da cidade?
Homem – Giancarlo? (Pensa um pouco) Sim, sim, que cabeça eu tenho! É um comerciante muito famoso e muito querido aqui. É aquela lá. (Aponta para uma banca no centro da feira.)
Gustavo – Muito obrigado.
Gustavo, então, segue até o lugar apontado. Ao chegar, encontra um garoto.
Garoto – Bom dia, senhor. Queres trocar ou comprar algo?
Gustavo – Não, obrigado. Eu gostaria de falar com o dono dessa banca, o senhor Giancarlo. Ele se encontra?
Garoto – E se eu disser que o senhor por pouco não o vê? Ele tinha chegado há pouco tempo, mas sentiu uma dor de cabeça e foi para sua casa. Se o senhor quiser, eu posso dar um recado.
Gustavo – Não, obrigado. Prefiro eu mesmo conversar com ele. Tu poderias me informar onde fica a sua casa?
O garoto, mesmo um pouco desconfiado, passa a informação.
Garoto – Olha, se eu fosse o senhor, não ia lá hoje. Geralmente ele fica bastante mal-humorado quando tem essas dores. Mas o senhor pode falar com ele amanhã bem cedo em sua casa, ou então aqui mesmo, na feira.
Gustavo – Verei o que farei. Muito obrigado. E tenha um bom dia de trabalho.
Gustavo sai, mas volta em seguida.
Gustavo – Já ia me esquecendo. (Então, Gustavo abre o saco com suas coisas, e tira de lá algumas roupas) Essas roupas são de lã pura, verdadeira. Sabes se são suficientes para pagar algumas noites em uma estalagem da cidade?
Garoto – (Ele pega as roupas e as examina) Bem… Elas são boas. Devem dar para três ou quatro noites em uma estalagem simples. O senhor quer trocá-las?
Gustavo – Por favor. Aliás, onde fica uma dessas estalagens?
O garoto pega as roupas, e entrega algumas moedas a Gustavo. Diz também o caminho para chegar até lá. Gustavo, então, vai até a estalagem e aluga um quarto.
Gustavo – Amanhã. Amanhã eu irei até a casa dele. Espero a imagem de meu avô sobre comerciantes não seja real. É… Amanhã será um dia longo.
Gustavo deita na cama. Uma lembrança lhe vem à mente.
– Flashback –
Gustavo estava na biblioteca subterrânea. Estava lendo “O Banquete”, de Platão. Então,sua leitura é interrompida por passos, vindos do outro lado da biblioteca subterrânea. Uma pessoa havia entrado, e pegado um livro, que, aliás, deixara Gustavo assustado. Impulsivamente, ele decide descobrir de quem se tratava. Seguindo o som dos passos, ele corre na direção da pessoa misteriosa. Até que, no momento em que essa pessoa chega à porta, ele visualiza sua sombra. Entretanto, quando ele tenta se aproximar, a porta é fechada.
– Fim do Flashback –
Gustavo – Mas quem aquela sombra me lembra? Quem, meu Deus?
Cena 02: Igreja del Fiume. Quarto de Gregório. Dia seguinte. Manhã.
Gregório havia dormido pouco. Estava acordado havia uma hora e meia, mas não tinha tido coragem de se levantar da cama. Até a porta ser aberta.
Santorini – Meu filho, ainda não estás de pé?
Gregório – (Sentando) Não, padre. Eu dormi mal, e estava um pouco cansado. Acordei faz uma hora e meia.
Santorini – Eu te entendo. A ansiedade, o nervosismo, a emoção… São grandes, não é, meu filho?
Gregório – (Sorri um pouco) Sim, senhor.
Santorini – Mas você precisa se controlar para estar bem durante a cerimônia. O bispo Ricardo já chegou. Será ele quem presidirá a tua ordenação. Agora, tu precisas te arrumar. Antes, porém, alguém quer falar contigo.
Ottavio entra. Santorini sai.
Ottavio – (Abrindo os braços) Meu filho! Já estou aqui! Passaste bem o dia ontem? Dormiste bem?
Gregório – Sim, papai.
Ottavio – Estás pronto? Olha que não quero ver meu filho fazer feio, hein? É um dia tão belo…
Gregório – O senhor pode ficar tranquilo, meu pai. Dará tudo certo. O filho do senhor não decepcionará em nada.
Ottavio beija a testa de Gregório e sai.
Gregório – Em nada, meu Deus… Em nada.
Cena 03: Termes. Casa de Giancarlo. Manhã.
À frente da casa de Giancarlo, um homem está parado. Ele inspira uma vez, expira, e bate à porta. Ela é aberta por uma mulher, sempre simpática ao falar.
Cecília – Pois não, cavalheiro?
Gustavo não responde de imediato. Ele foi atraído pelo sorriso dela.
Gustavo – Eu gostaria de falar com o senhor Giancarlo. Ele se encontra no momento?
Cecília – Sim, sim. O senhor não quer entrar?
Gustavo – Claro. Com licença.
Gustavo entra. Cecília chama o pai.
Gustavo – Bom dia, senhor. Eu gostaria de conversar sobre um assunto sério.
Giancarlo – O senhor… Como é mesmo o seu nome, rapaz?
Gustavo – Gustavo. Muito prazer.
Giancarlo – O senhor vai me desculpar, mas eu preciso ir à feira. Sou um comerciante, tu deves saber. E estou atrasado. Com licença.
Gustavo – Mas o que eu tenho para falar é muito importante.
Giancarlo – Contudo precisarás aguardar mais um pouco. Agora eu preciso ir. Bom dia para o senhor.
Giancarlo sai. Gustavo também vai saindo, mas Cecília o chama.
Cecília – Com licença, senhor. Eu vejo que está realmente interessado em falar com meu pai.
Gustavo – Sim, mas ele não pôde me atender agora. Ontem mesmo o procurei na feira, mas ele não estava… Vejo que terei que esperar mais um dia.
Cecília – O senhor não precisa se preocupar. Meu pai às vezes é um pouco rude, mas é uma boa pessoa. Olha, darei um jeito de falar com meu pai, e conseguirei que ele o receba ao final da tarde, para o jantar. O senhor será nosso convidado.
Gustavo – Eu realmente fico muito agradecido por isso. A senhorita pode me aguardar, então, porque eu aparecerei.
Cecília – Assim, estamos acertados. Até o jantar.
Gustavo – Até. Bom dia para a senhorita.
Cecília abre a porta, e Gustavo sai. Os dois sorriem.
Cena 04: Convento. Manhã.
Valentina e Agnella estão se dirigindo, junto com as outras noviças, à sala de entrada do convento.
Agnella – Por que será que a irmã Francisca mandou todas nós irmos à sala de entrada?
Valentina – Não sei… Achei isso bastante estranho. Ainda nem tomamos o desjejum! Além disso, não é aqui que a irmã Francisca costuma fazer as reuniões. Mas vamos em frente.
Elas continuam. Quando chegam à porta que dá acesso à sala de entrada, Valentina reconhece dois rostos que a alarmam.
Valentina – (falando baixo, mas nervosa, e um pouco assustada) Meu Deus! Agnella, vem comigo. Não podemos esperar mais. Temos que sair imediatamente daqui.
Agnella – Mas… A reunião…
Valentina – Esquece essa reunião.
Ela pega Agnella pelo braço e volta pelo caminho que haviam tomado.
Valentina – Presta atenção, estamos camufladas pelas outras noviças, mas já, já não haverá ninguém para nos esconder. Teremos que ser rápidas. Eu conheço um caminho que irá nos levar mais depressa.
Agnella – Mais depressa? Mas para onde, Valentina? Estás me assustando.
Valentina – Para o único lugar que deve nos tirar daqui. É a nossa chance, Agnella, de tentar fugir dessa prisão.
Cena 05: Igreja del Fiume. Sala do padre. Manhã.
Santorini, o bispo Ricardo e Gregório estão conversando.
Gregório – Mas por que o senhor me trouxe até aqui, padre?
Ricardo – Ele quis quebrar o protocolo, meu filho. (Eles dão leves risadas.) Aliás, de vez em quando ele gosta de quebrar protocolos.
Santorini – Somente em ocasiões especiais, e em coisas simples. O senhor sabe, eu não faço nada que seja realmente errado. Gregório, eu só o trouxe aqui para você se familiarizar, digamos assim, com a sala de um padre. A sala que, muito em breve, tu irás ocupar.
Gregório – Então… O senhor irá mesmo se tornar um bispo?
Santorini – Bem… Em pouco tempo, se o Senhor assim permitir. Mas, por enquanto, ainda ficarei contigo.
Gregório – Mas, mesmo assim, eu já havia entrado nessa sala outras vezes. O senhor sabe, para limpá-la.
O bispo Ricardo lança um olhar questionador a Santorini.
Santorini – Sim, meu filho, mas não como praticamente um padre. Eu quero que você olhe, que você leia algum sermão meu. Quero que esse seja um tempo seu, um tempo para uma rápida experiência. Não haverá problema em atrasar um pouquinho a cerimônia, não é, Bispo?
Ricardo – Você e suas ideias, Santorini… Não haverá problemas. Agora, vamos deixá-lo sozinho.
Santorini – Esteja na nave da igreja em meia hora, quando o sino badalar uma vez. Então, será ordenado padre!
Eles saem. Gregório senta na cadeira do padre, pensativo.
Cena 06: Convento. Antessala da sala da irmã Francisca. Manhã.
Valentina – Chegamos. Por pouco não fomos vistas, mas chegamos.
Agnella – Para onde me trouxeste, Valentina? Essa não é a sala da irmã Francisca?
Valentina – É quase ela. Mas isso não importa. O que importa é isso daqui.
Valentina vai até a parede onde estão os lampiões e os troca de lugar. O caminho secreto que ela havia encontrado no dia anterior se abre novamente.
Agnella – (Estupefata) Nossa Senhora! Isso é realmente surpreendente!
Valentina – Vem, Agnella.
Elas entram.
Valentina – Mas como fechar isso por dentro?
Então ela vê dois apoios iguais aos da parede, dentro do corredor. Ela pega os lampiões, e os coloca na mesma posição. A entrada para o caminho se fecha. Começa a andar, levando os lampiões.
Valentina – Creio que estamos seguras.
Agnella – E para onde iremos agora? Ai, como é desconfortável isso daqui…
Valentina – Mas só pode ser a única forma de irmos embora, E o fim desse caminho teremos que descobrir sozinhas.
Elas chegam à porta que Valentina havia visto. Estava trancada.
Valentina – Deve haver algum meio de abri-la…
Valentina passa a mão na parede, à procura de um espaço vazio. Até que encontra uma pedra que parece estar solta. Ela a remove, e, dentro, encontra a chave. Abre a porta. Elas atravessam-na, e Valentina a fecha novamente.
Valentina – Depressa! Vamos logo antes que a luz do lampião se apague!
Elas seguem em frente. Então, se surpreendem com o que veem.
Agnella – Estantes… O que elas têm? Se parecem com a Bíblia que o padre usa. Parecem ser… Livros. Será que foi deles que Gustavo havia me falado outro dia?
Valentina – Não temos tempo de ficar parando, pensando, nem olhando ao redor, Agnella. Até porque nenhuma de nós sabe ler, não é? Vamos em frente. Precisamos encontrar uma saída.
Elas caminham, passam por várias estantes. Até que algo chama a atenção de Agnella.
Agnella – Olha, Valentina, uma escada!
Valentina – Isso! Deve ser essa a saída que procuramos!
Elas sobem a escada.
Cena 07: Igreja del Fiume. Sala do padre. Manhã.
Gregório ainda está sentado na cadeira do padre. Está inquieto, aflito, suando. Suas mãos estão elevadas à cabeça.
Gregório – Eu… Eu… Chegou o dia. Esse é o meu destino, meu Deus. Serei um sacerdote teu.
Nesse momento, batidas chamam a sua atenção. Curiosamente, elas vêm exatamente debaixo de onde ele está sentado.
Gregório – O que é isso? Que batidas são essas? Que estranho…
Então, ele afasta a cadeira. Ao levantar o tapete, dá de cara com um alçapão.
Gregório – Mas o que pode estar debaixo disto?
Quando ele levanta o alçapão, leva um susto. As batidas estavam sendo feitas por Valentina e Agnella, que sobem as escadas e entram na sala do padre.
Gregório – O que… O que as senhoritas fazem aqui? Como… Como… Eu não estou entendendo…
Só então Valentina reconhece Gregório.
Valentina – (Surpresa) Então és tu! O sonho… Ele estava certo!
Agnella – Que sonho?
Valentina – Um sonho meu… Um sonho que, eu tenho certeza, não foi só meu.
Gregório – (Confuso) Por que as duas estão aqui? São noviças. Não deveriam estar no convento?
Agnella – Não. (Baixa gradativamente o tom de voz) Eu nunca deveria ter estado lá. (Volta ao tom normal, mas baixa-o novamente) Não. Eu deveria estar do lado de Gustavo…
Gregório – Eu preciso de explicações. Como chegaram até aqui?
Agnella – Nós… (É interrompida)
Valentina – (Taxativa) Não importa como chegamos. O que importa é que precisamos ir embora desse lugar. (Mais calma, se aproxima de Gregório) Eu, Agnella… E tu também.
Gregório – (fala rápido, mas sem muita segurança) Eu não tenho nada a ver com isso. Hoje é o dia da minha ordenação. Meu pai está aqui, muitas pessoas dos povoados ao redor estão aqui, o bispo e o padre estão me esperando para a cerimônia. E vocês duas precisam voltar para o convento.
Valentina – Me escuta, Gregório! Eu sei, eu posso ver em teus olhos que tu não queres ser padre. Estás aflito, estás confuso… Estás olhando para mim… Tu não podes sair agora.
Valentina se interpõe entre ele e a porta.
Gregório – P-por favor, me deixa ir agora. Esse é um momento muito importante para mim.
Valentina – Não, não é. Eu sei que não queres. Eu vi, no mesmo sonho que tu sonhaste. Tu estavas cabisbaixo, na floresta, e era eu quem te levantava. Eu! O teu destino não está lá, no lugar para onde tu queres ir agora. Não podes ir a essa cerimônia. Não podes fazer isso!
Gregório – (Tentando falar em tom desafiador) E o que eu vou fazer, então?
Valentina – Fugir. Fugir de um caminho que nós dois sabemos não ser o melhor para ti.
Gregório respira longamente. Ele se apoia na parede, procura a cadeira do padre, e senta.
Gregório – (Emotivo) É tudo muito confuso! Eu… Eu sempre achei que havia nascido para ser padre. Desde pequeno, meus pais quiseram isso, principalmente minha mãe. Puseram-me no seminário, eu os visitava sempre que podia… Mas aí minha mãe morreu… E eu decidi que iria até o fim, como um presente a ela. Um presente que eu não pude dar com ela viva… (Ele começa a chorar) Mas, um dia, eu te vi. E vi em ti uma mulher decidida, uma mulher… Bela. Cheguei a pensar em desistir algumas vezes, mas reprimia esse pensamento. Até ter o sonho, e, então, tudo ficou muito mais difícil. Eu confesso, Valentina, que, de certa forma, eu me senti ligado a ti, atraído por ti, não sei como, e que Deus não me castigue por isso… Mas eu não posso decepcionar meu pai, nem minha falecida mãe. Eu prometi a eles isso… Eu prometi a Deus isso…
Valentina – (Se ajoelha à sua frente) Presta atenção, Gregório. Esses sonhos… Eles só podem ser uma revelação divina! Nós dois sonhamos a mesma coisa, na mesma paisagem, fugíamos de uma mesma sombra… Foi Deus quem nos mostrou isso. Sabes o que Ele estava dizendo? Que esse não é o teu lugar. Esse não é o meu lugar. Vamos, é hora de ir embora daqui.
Gregório – Sabe, Valentina, eu aprendi que nós nunca podemos negar e resistir, quando Deus fala. Jonas tentou, mas foi parar em uma baleia… Mesmo, mesmo que haja uma briga dentro de mim, uma mistura de sentimentos, de medos… (Fala como se estivesse se esforçando muito para isso) Eu vejo que esse sonho deve ser um recado. Por favor, só me diz uma coisa… Uma coisa que está me incomodando… Sabe, eu estou sendo sincero, eu estou desabafando contigo, expondo minha dor, meus pensamentos. E eu estou realmente confuso, mas eu preciso me sentir mais seguro. (Ele se levanta) Tu repetes tantas vezes que precisas fugir. Mas por quê?
Valentina – (Se levanta também) Porque… Porque viver em um convento é viver aprisionada, é viver…
Gregório – Não, não, eu sei que tem algo além. No sonho, já estavas correndo naquela floresta, antes de me encontrar. Mas de quem? Por quê? Vamos, Valentina, diz-me a verdade. Eu preciso confiar plenamente em ti, antes de largar tudo que eu vim fazendo durante tantos anos, tudo que eu construí pensando em minha família, tudo que por tanto tempo foi meu alicerce, foi a construção do meu alicerce, para então partir para uma vida incerta com alguém que conheci há apenas dois meses. Por favor, Valentina, me fala a verdade. Por que queres tanto fugir? (Ele baixa a cabeça, e a levanta novamente) Aliás, quem és tu?
Gustavo chegou na cidade citada por Marconi, mas parece que o comerciante Giancarlo não é um homem simpático não rs, isso irá dificultar mais ainda a missão do Gustavo, e essa Cecília em, parece que ela já se engraçou pelo nosso protagonista rsrs 🙂
Agnella e Valentina; começou a saga para poderem fugir do convento, e olha só onde elas chegaram, na igreja onde se encontrava GREGÓRIO, e Valentina agora quer que ele vá com elas, mas pelo jeito Gregório não quer decepcionar seu pai, nem a memória de sua mãe…
E agora que entra a história dos sonhos, eles tem algo em comum, uma história…. mas de quemValentina corria afinal? Louco para saber, assim como o Gregório!!! 😀
Gustavo aprenderá a lidar com Giancarlo (ou não; aguardemos). Mas Cecília… Ela, sim, tem mais condição de ajudar Gustavo na missão que lhe foi confiada.
Agnella e Valentina estão a um passo de conseguirem ajuda e um companheiro de viagem. Basta, é claro, que Valentina seja sincera. Com relação a Gregório, é justamente o que você falou: ele não quer decepcionar o pai nem a memória da mãe. Mas e sua própria vontade? Ela também conta, não é?
Enfim, o próximo capítulo está cheio de emoções. Conto com você lá! E obrigado por comentar! 😀