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Salamandra

Capítulo 21 – Salamandra

Salamandra
21° Capítulo
1° parte:

Mansão Pellegrini, Externa, Tarde Fundo Musical de: “Adrian Von Ziegler/ 2 Hours of Relaxing Music”, Plano Fade Médio.

O carro de Doutor Noronha para em frente à Mansão Pellegrini Câmera em Zoom In vai filmando do alto até chegar a Plano Detalhe onde Foca apenas o rosto do médico a olhar a tarde sobre a sombria Mansão.
Doutor Noronha- Será que ela esta ai dentro? Agora não há nada que eu possa fazer, mas… Mas se ela me reconhecer? (Este se aproxima da porta e aperta a campainha, a porta abre Câmera se Mexendo Foco em Três Vezes em Câmera Lenta sobre o rosto de Doutor Noronha que fica atônito, Corta Para:
Departamento de Vídeos, Interna, Tarde, Fundo Musical de: “Espionagem e Sabotagem/ Alberto Rosenblit”.

Câmera se Mexendo, Câmera Detalhe nas mãos, logo se aproxima próximo ao ombro de Mônica, ambiente em clima de tensão e Mônica assusta- se, imediatamente vira- se e em Três Vezes em Câmera Lenta.
Mônica- Deus!… Não acredito!
Juca- Você esta louca? Esta e outras salas o acesso é restrito ainda mais quando se trata de segurança máxima Mônica.
Mônica- Não acredito! Agora me deu vontade até de comer uma barra inteira de chocolate.
Juca- O que você esta procurando? Eu vi você mexendo nas gavetas.
Mônica- Juca não a nada a explicar. Eu preciso sair rápido daqui antes que me pegam aqui! (Mônica nervosa, Juca atônito sem entender).
Juca- Mas o que você esta procurando?
Mônica- Um documento ele esta em um malote na sala do seu Cesar eu preciso desligar a câmera da sala dele e apagar…
Juca- Então você deve estar fazendo errado se você precisa tanto deste documento e esta sendo filmado você precisa achar este documento e voltar aqui e apagar os vídeos.
Mônica- Bom… O fato é estou nervosa eu nunca fiz isto antes e estou tentando ajudar o seu Cesar desculpa, mas não da para explicar agora eu preciso ir à sala do doutor Cesar antes que todos voltem do almoço e o Eduardo me peça as chaves no tempo estimado.
Juca- Não precisa explicar Mônica agora vamos à sala do seu Cesar. (Corta Para).
Externa, Plano Geral, Interna, Penitenciária Sant’ Ana, Pavilhão 3. Dia, Fundo Musical de: “Alberto Rosenblit/ Horror”.
Alarme soa alto, todas as detentas formam uma fila em frente o pavilhão Roberta esta entre as detentas, Josefa faz uma vistoria entre as detentas, Sapatona esta atrás de Roberta esta então coloca drogas no bolso de Roberta, na outra fila Rosinha percebe, entra em desespero, Josefa se aproxima de Roberta o a olha com ar de superior, diz seca:

Josefa- Mãos! (Roberta não entende Josefa grita). …As mãos sua lesma me mostre às mãos. Olha aqui suas vadias eu fui informada que tem uma detenta escondendo drogas por aqui, e já faz tempo que não ouço esta palavra por aqui… (Josefa pega no rosto de Roberta com muita violência, Foco em Sapatona que sorri satisfeita).
Roberta- Você esta me machucando…
Josefa- Há estou machucando a cinderela? Vira!… (Josefa vistoria Roberta e para a surpresa de todos dois saquinhos de cocaína, logo esta situação e quebrada por Josefa que grita). …Olha aqui estão vendo? Estão vendo o que esta pistoleira tem nos bolsos? (Em clima de terror Roberta se vira em Três Vezes em Câmera Lenta, horrorizada).
Roberta- Não! Não deve estar havendo algum engano eu não uso drogas eu jamais colocaria isto em meus bolsos.
Josefa- Não! E o que você senhora pode explicar com isto aqui? Dois saquinhos Roberta, diz! Diz para quem eram estas drogas?
Roberta- Não isto é engano, alguém colocou isso no meu bolso.
Josefa- Sabe o que acontece com detentas rebeldes? Você sabe sua vaca? (Josefa puxa os cabelos de Roberta e sai arrastando ela).
Roberta- Você esta machucando meu cabelo me solta, eu não uso drogas! (Roberta passa em frente à Sapatona que a olha com os braços cruzados sorri satisfeita com a situação, logo encontra Rosinha que fica chorando com as mãos cruzada horrorizada).
Roberta- Você viu Rosinha? Você viu Rosinha? (Rosinha não consegue falar, Roberta é levada todas as detentas ficam olhando para Sapatona que sorri sarcasticamente).
Sapatona- Fui eu mesma, e daí? Porque estão me olhando com esta cara de pena? Querem ir para lá também? Vem me peitar, vem!
2° parte:
Câmera se Mexendo Zoom In em Josefa batendo em Roberta com cassetete.
Josefa- A sóis apenas eu e você. (Josefa bate o cassetete na mão direita). Agora você vai aprender um corretivo diz para quem era aquelas drogas sua vaca velha, olha aqui cara, acabou a moleza, você chegou quieta com este ar de donzela arrependida, diz para que você acha que engana? (Chuta Roberta que fica acida no chão)… Heim? (Roberta logo chora).
Roberta- Para, por favor! Por favor, não me agrida mais eu não coloquei drogas no meu bolso.
Josefa- Calada! Calada sua praga maldita! Calada! (Novamente Josefa agride Roberta com um cassetete, Câmera se Mexendo Focos Distorcidos em Detalhe para se defender Roberta derruba Josefa no chão e parte pra cima).
Josefa- Sua maldita! Maldita!
Roberta- Me solta, você não vai me agredir mais. (Roberta empurra o cassetete de Josefa longe dali, Roberta agarra o cabelo de Josefa, esta então tem um descontrole e bate na cara de Josefa varias vezes, Josefa tenta se soltar).
Josefa- Guardas! Guardas socorro! Esta selvagem esta me matando. (Roberta tapa a boca de Josefa que tenta se desprender).
Roberta- Calada maldita! Você nunca mais toque em mim desta forma seu monstro! Monstro! (Transtornada Roberta bate a cabeça de Josefa no chão, Roberta rasga a roupa de Josefa arranha o rosto da vilã e sua cara é manchada pelo sangue, com muita dificuldade Josefa retira uma seringa e aplica no pescoço de Roberta que logo cai no chão com os olhos abertos).
Josefa- Pensou que ai cantar vitoria antes do tempo sua vaca, mas eu fui mais esperta do que você imaginava, agora você vai descansar como sempre quis. (Josefa levanta-se meio zonza ajusta sua roupa amarra seu cabelo cospe em Roberta e chuta sem pudor em sua barriga, Josefa fica a olhar Roberta caída ao chão).

Logo esta é algemada e levada para solitária, porta se fechando tudo fica escuro, Josefa se vai a meio a um enorme corredor penitenciário…

Corta Para:
Delicias do Café, Tarde, Fundo Musical de: “James Newton Howard/ School Nurse”, Cesar olha para seu relógio de pulso e senta sobre a cadeira, Padre Ottero chega e senta sobre a cadeira.
Padre Ottero- Ola Cesar? Dois meses depois da prisão injusta de Roberta estamos aqui frente a frente.
Cesar- Então Padre disse que queria falar comigo aproveitei a hora do meu almoço desmarquei algumas reuniões de ultima hora estou aqui.
Padre Ottero- Eu quero saber de você agora que estamos sozinhos, apenas eu e você… Você acredita que Roberta teria coragem de ter matado Lucia? A troca de que? (Câmera Detalhe em Cesar que passa a mão direita sobre o seu cabelo pensativo a olhar para o Padre Ottero).
Cesar- Padre todas as provas comprovaram que Roberta foi a mentora do crime, todos a sua volta sabia da sanha de Roberta e da ascensão em querer se vingar de todos nós. Padre desculpa, mas eu não acredito que Roberta seja inocente e depois esta traição me causou uma enorme ferida, difícil de cicatrizar eu… Eu não sei o que pensar sabe venho pensando tantas coisas penso em meu filho…
Padre Ottero- Esqueces que Roberta esta gravada?
Cesar- Vou lutar para ficar com a guarda de meus dois filhos, não quero que eles descubram que a mãe foi mentora de um assassinato.
Padre Ottero- Esta ocultando Roberta da vida de seus filhos Cesar? Não tudo bem! Reconheço e respeito a sua opinião levando em base o fato de Cesar não acreditar em que Roberta foi à mentora do crime, mas privar seus filhos de conhecer a verdadeira história de sua mãe é abominável.
Cesar- Padre! Apenas quero privar meus filhos deste mal, deste passado.
Padre Ottero- Filho vê que este não é caminho certo, Cesar um dia ela vai sair de lá já pensou na hipótese dela procurar por eles?
Cesar- Até lá Padre eles o a julgarão e virão que tudo que fiz foi para privá-los desta mulher!
Padre Ottero- Cesar como pode um ser tão generoso e bondoso pensar desta forma alheia aos mortais, apenas tenha bom senso e diga aos seus filhos quando tiverem certa idade a qual consigam entender os fatos que o levou a pensar assim, mas abdicar dos fatos e sustentar uma mentira é enganar a você mesmo, porque mentira com mentira só leva ao deserto dos mortais a ruína Cesar.
Cesar- Eu a odeio Padre! Eu me dediquei de corpo e alma qual mulher que não deseja ter uma vida de rainha? Qual mulher que não ama ser flertada e amada por seu esposo e que restitui uma linda família?
Padre Ottero- Ela o ama e sente traída. (Cesar ri debochando).
Cesar- Traída desculpa Padre, mas é para rir, eu fui vitima desta situação e ela se sente traída, que mundo que é este? Francamente é uma inútil! Maldita!
Padre Ottero- Cesar não precisa se exaltar, esses modos não o ajudarão a progredir o ódio só gera mais ódio e dores só causarão espinhos, não julgo ninguém apenas me compadeço da dor desta mulher que tão injustiçada, Cesar abre os olhos ela foi vitima de um meliante que esta a solta todos podem correr risco de vida ao lado de alguém que mata sem pudor. (Cesar se levanta se irrita).
Cesar- Desculpa Padre, mas esta conversa chegou a uma situação onde eu não consigo mais ostentar e senhor esta indo longe de mais tentado me fazer acreditar que Roberta seja inocente, só existe uma verdade é a única em que eu acredito a das leis dos homens… De que Roberta sempre foi uma má pessoa e que se hoje ela esta presa tudo foi reflexo do que ela foi perante a sociedade, desculpa Padre Ottero não quero mais falar sobre esta situação, com licença… (Cesar se retira e o Padre Ottero balança a cabeça discordando dos fatos). Corta Para:
Mansão Pellegrini, Externa, Tarde Fundo Musical de: “James Newton Howard/ Hieroglyphics”, Plano Fade Médio.

Doutor Noronha atônito Foco em Plano Detalhe no rosto de Manolo que atende a porta:
Manolo- Pode entrar!
Doutor Noronha- Voltou de viagem Manolo? Aproveitando não? (Este bate firme com a mão direita sobre o ombro de Manolo que fecha os olhos).
Manolo- Luto!… Apenas isso se isso o comove. (Doutor Noronha se engasga). …Por favor, a dona Annetta o aguarda suba a escada a sua direita terceira porta, quarto de Lucas. (Desconfiado Doutor Noronha sobe as escadas, hesita, olha para baixo).
Doutor Noronha- Bela Mulher! Nunca vi este quadro antes uma obra prima em pintura de degrade. (Manolo olha para o quadro).
Manolo- Donna! Donna é o nome da mulher falecida de Cesar. (Cidinha chega de encontro a Manolo Doutor Noronha sobe as escadas).
Manolo- Apenas foi informado das circunstâncias, mas ainda estou surpreso com tudo isto Cidinha, como que pode a Dona Roberta?
Cidinha- E você acha que Ela foi a culpada? Desculpa, mas eu tenho em mim que a Roberta é inocente e esta pagando por um crime que não cometeu.
Manolo- Você sabe que tive a mesma impressão. (Corta Para: Quarto de Lucas, Doutor Noronha entra no quarto, Fundo Musical de: Ternura/ Alberto Rosenblit).
Carmela- Ai doutor ainda bem que chegou ele acabou de dormir.
Annetta- Só assim que você aparece nestas condições é deplorável.
Doutor Noronha- Ele tomou algum tipo de medicamento? Vomitou teve diarreia?
Carmela- Demos Dipirona, mas a febre não cedeu. Annetta colocou um pano úmido sobre sua testa a fim de que ajudasse na caída da temperatura.
Doutor Noronha- Bom vou examinar sua pressão, e já faz quanto tempo que ele tomou este medicamento? (Câmera Detalhe em Doutor Noronha colocando no braço de Lucas o esfigmomanômetro de medir pressão). … Bom a pressão dele esta 9.6 sendo que o normal é 11.
Carmela- Doutor o que quer dizer com isto? Santo Deus!
Annetta- Sua tola não percebe que a pressão dele esta baixa? (Carmela fica horrorizada).
Doutor Noronha- Isso a pressão de Lucas esta a baixo do normal para uma criança de cinco anos. (Câmera se Mexendo, Foco em Carmela horrorizada, Foco em Annetta com ar de preocupada).
3° parte:
CTA, Diretor Geral, Interna, Tarde, Fundo Musical de: “Espionagem e Sabotagem/ Alberto Rosenblit”.

Câmera Detalhe na maçaneta da porta do escritório do Cesar abrindo, Mônica entra Juca da cobertura olhando através da porta.
Mônica- Deve estar em uma dessas gavetas até porque este documento é recente… (Mônica abre as gavetas revira, olha alguns arquivos).
Mônica- São varias pastas fica difícil achar, depois de analisadas assinadas, estes documentos recentes são arquivados no banco de dados de malotes na sala do seu Gerald.
Juca- Nossa, mas justo na sala do morcego?
Mônica- Nossa já olhei em todas estas pastas e nada de achar este documento regional.
Juca- Procura em cima da mesa, em baixo do computador nesta mesma mesa lembro- me que havia uma impressora. (Mônica desesperada, Câmera se Mexendo, pavor, clima de tensão cores frias).
Externa, Plano Geral, Tarde/Noite, Fundo Musical de: “Alberto Rosenblit/ Pavor”, Cesar estaciona em frente a CTA, fechando a porta, caminhando em direção à porta central da empresa, porta abrindo, Cesar entra, passa o cartão na catraca, aguardando o elevador abrir, ele entra, elevador fechando.

Cesar entrando na sala de Mônica observa que não há ninguém vai em direção a sua sala muda as pastas para outra mão pega as chaves em seu bolso, Câmera Detalhe na mão de Cesar inserindo a chave, as chaves caem sobre o chão.
Cesar- Droga de chaves! (Com dificuldade agacha e pega as chaves e abre a porta efeito de suspense, Câmera se Mexendo, Foco 1, Foco 2, Foco 3 em Super Close em Três Vezes em Câmera Lenta sobre Cesar atônito, Corta Para:
Mansão Pellegrini, Quarto de Lucas, Doutor Noronha aplica um remédio em Lucas, Fundo Musical de: Ternura/Alberto Rosenblit.
Carmela- E então doutor o que o Luquinha tem? (Preocupada, Annetta de braços cruzados).
Doutor Noronha- Então como bem disse tenho que fazer uma série de exames em Lucas, não é normal esta quedas de pressão arterial.
Annetta- Não seria uma arritmia cardíaca? Um sopro, por exemplo?
Doutor Noronha- Nada posso dizer sem um diagnostico completo, a febre vai baixar dentro de algumas horas se caso a febre persistir, por favor, entre em contato comigo. Bom… Vou indo.
Annetta- Receio que deseja tomar um café? Vou pedir para Cida preparar um café. (Doutor Noronha se engasga).
Doutor Noronha- Não! Tenho que voltar para meu consultório ainda tenho pacientes marcados.
Annetta- Fique! Cortesia da casa.
Doutor Noronha- Desculpa Annetta, fica para uma outra hora. (Corta Para):
Externa, Plano Geral, Interna, Penitenciária Sant’ Ana, noite, Fundo Musical de: Michael Ortega/ It’s Hard To Say Goodbye

Roberta acorda no chão, muitas dores no corpo, tudo a sua volta esta apenas um negro vazio que toma uma sala sem qualquer objeto apenas o vazio, percebe que esta presa, bate na porta.
Roberta- Ola a alguém aqui? Por favor, me tirem desta sela… Por favor, me tirem desta escuridão, me tirem daqui eu imploro… Não pode ser assim, porque meu Deus? Porque me abandonastes? Eu só quero voltar e ver meu esposo e abraçar com todo amor meu filhinho Lucas, eu só quero minha paz, minha paz, Nãoooooooo!!!!!!!! (Através de uma gélida porta eis que Roberta chora encolhida num súbito escuro, num ambiente onde não há luz apenas a solidão e o vazio).

Encerramento com a música “Michael Ortega/ It’s Hard To Say Goodbye”.

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Eu gostaria que o ser humano acreditasse que existe dentro dele uma força capaz de mudar sua vida. É bom confiar em si mesmo e esperar um novo amanhecer... Janete Clair

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Um comentário sobre “Capítulo 21 – Salamandra

  • Hehehe, Dr. Noronha com medo da Cidinha, kkkk, bem feito, burro!
    César, se não foi o assassino, então ele é muito burro. “todos a sua volta sabia da sanha de Roberta e da ascensão em querer se vingar de todos nós.” SE VINGAR DE QUÊ, PANACA?

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