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Palavra de Honra

Capítulo 21 – Palavra de Honra

Palavra de Honra
 
 
CENA 1
Gina adentra sua casa festejando. Seu pai já com idade vai perguntar sobre.
                GONÇALO: Que felicidade é essa minha filha?
                GINA: – empolgada- Papai, consegui fazer as vizinhas toparem de ir para as ruas pedirem mudança!!
                GONÇALO: Filha, você e sua mania de querer mudar as coisas…
GINA: Papai, durante anos esse sistema continua nos oprimindo e nos enganado. Pouquíssimas pessoas tem a consciência de tudo o mal que esse governo ditador fascistas é. Não podemos ficar parados. Essa garota que apareceu na tv hoje foi a luz que precisávamos.
GONÇALO: Eu tenho muito medo minha filha… Você sabe o que deve ter acontecido com essa moça. Campo de concentração.
GINA: – pensativa – É isso!
GONÇALO: ai ai ai, o que você pensou hein, Gina?
GINA: É isso que vamos fazer! Vamos invadir as avenidas de Brasília e seguir em direção ao campo de concentração e salvar todos os opositores que estão lá sob tortura e sofrimento!
Gonçalo suspira desesperado, mas sem dizer mais nada, sabia que não adiantava tirar nada da cabeça da filha.
                GINA: Não terá governo que nos segure! – ansiosa.
CENA 2
Karina então, apesar de exausta começa a correr em busca de seus parceiros. Seria muita sorte encontra-los de primeira instância.
Os guardas já estavam bem próximos. Eles não compreendiam Karina, pois não havia sentido correr pelo Campo de Concentração, pois era todo cercado e havia guardas para cada canto. Mas, do mesmo jeito foram em busca dela para colocarem a mercê de tanto sofrimento.
Karina passa por cada quarto abrindo as portas com frieza.
Não dava tempo, suas pernas estavam cansadas, e não teve outro jeito caiu ao chão sem conseguir encontrar as pessoas que tanto quis. E foi pega, e levada com a maior brutalidade possível.
CENA 3
E assim, Gina estava com toda sua força armada.
                VIZINHA: Espero que eu não me arrependa em ir pras ruas como você está pedindo.
GINA: Pode ter certeza, Adalgiza. Holiguárquio ficará louco de ódio e mandará toda a tropa de elite nos oprimir.
                ADALGIZA: Isso é coisa da sua cabeça, pode ter certeza!
                GINA: Verás.
E assim, com média de 3 mil pessoas reunidas, a manifestação toma como início. Gina estava a frente, sua coragem era de invejar qualquer um.
CENA 4
Karina é levada para um pequeno quarto escuro e amedrontador. Já começara a gritar de medo.
                KARINA: Por favor, não façam nada.
Sem falar nada, os guardas rasgam todas as roupas deixando-a nua. E logo começa uma violação, um estupro junto com violência que fizeram Karina chorar de dor.
Em seguida, a prende sob as mãos com o corpo jogado ao ar. Alguns cortes estavam envolvidos por todo seu corpo. Foi deixada sozinha gritando de dor.
Os corredores do campo de concentração eram movidos a gritos de sofrimento. Aquilo era uma melodia aos psicopatas de plantão.
Quanto mais sofria Karina sentia-se forte. Tinha consciência que ria sofrer aquilo por mais algumas horas ou dias, mas o retorno seria justiceiro e muito satisfatório.
CENA 5
E assim a manifestação invadia a principal Avenida de Brasília.
                GINA entre Outros: LiberdadÊ LiberdadÊ! Mais direitos à classe C!
Eles se dirigiam a rua que dava acesso à Mansão do Supremo.
CORTA para/
CENA 6
HOLIGUÁRQUIO: – no telefone- Como Manifestação? … Voltamos algumas décadas atrás em que isso virou modinha? … Aff, pena que não tem seleção para eu modificar isso… Como o que você faz!!!? Coloque todos os PM’s para contê-los JÁ! … Não discuta comigo! JÁ!
Holiguárquio desliga a TV e joga o telefone longe. Quanto tinha raiva sua faca ficava vermelha, era de amedrontar qualquer um. Ele não viu, mas Raiane estava observando-o. Não perdeu tempo, Raiane pega sua bolsa e sai às pressas para rua.
CENA 7
A Tropa chega. Todos os manifestantes ficam calados. Silêncio sepulcral.
Gina vira-se rapidamente para trás, olhando fixamente para aquelas vizinhas que não acreditavam em suas palavras.
                GINA: Eu avisei.
Sem aviso algum, os policiais em tropa correm para cima dos manifestantes. Sem exaustar todos correm fugindo com medo das armas de fogo dos policiais. Gina permanece gritando em seu microfone.
                GINA: Não fuja pessoal! Não fujam! Eles são poucos em relação à nós!
Não foi ouvida, todos já tinham sumido às pressas. E, Gina foi pega por três que pularam sobre ela impedindo-a de dizer mais um só A.
Nesse instante chega Raiane e assisti toda a cena aflita. Nem ela sabia de toda a sujerada que o governo de sua família pesava sobre o país.
E Gina, é levada. Obviamente, para o Campo de concentração.
CENA 8
No bairro onde os manifestantes moravam todos voltam correndo para suas casas. Gonçalo ficar procurando no meio da multidão correndo sua filha, Gina.
                GONÇALO: Onde está minha filha? Onde está minha filha!?
Gonçalo só obteve resposta quando parou Adalgisa pela blusa e fez a mesma pergunta.
                ADALGISA: Ela foi levada seu Gonçalo, tudo o que ela dizia era verdade! Os guardas queriam nos pegar!! ESTAMOS EM UMA DITADURA!!
Gonçalo passa mal com uma forte dor no coração e cai inconsciente. Alguns moradores o levam para dentro de sua casa para socorrê-lo.
                ADALGISA: Chamem um Médico! Correndo! Gonçalo passou mal!
CENA 9
No campo de concentração, dois guardas arrastavam Gina sobre o chão a levando para algum quarto.
                GINA: Me soltem! Por favor, me soltem!
Os guardas nem sequer ouviam as súplicas de Gina.
GUARDA 1: Vixe, acabo de me lembrar… Os novos quartos não foram construídos ainda, e não tem um disponível pra colocar essa idiota.
                GUARDA 2: Como não tem um quarto!?
                GUARDA 1: Não tem cara! Temos que fazê-la dividir com alguém…
GUARDA 2: Aff, ok, vamos coloca-la em qualquer um aí, mas  amanhã bem cedo vamos tirá-la, O Supremo não pode nem sonhar que estamos fazendo isso.
E assim, Gina é leva uma paulada na cabeça que a fez desmaiar, por bom para não haver comunicação entre ela e a outra pessoa que estaria com ela no quarto. E Gina é jogada sem dó sobre a parede do quarto.
Os guardas já exaustos por um longo dia de trabalho, nem trancam a porta e seguem para seu lugar de descanso no próprio campo.
Lá dentro, Karina ainda acordada olha a pessoa que acaba de ser jogada em sua residência. Seus olhos brilhavam, realmente ela era guiada por uma luz. O destino estava se cumprindo.
                KARINA: Louvado seja Deus! … Você!
NO PRÓXIMO CAPÍTULO
 Gonçalo planeja uma nova manifestação, mas dessa vez direta ao Campo de Concentração para Salvar sua filha e outros que estão lá por causa injustas.
Raiane, filha de Holiguárquio, desafia seu pai e promete se aliar as manifestação da oposição.
Karina e Gina conversam e planejam meios para salvar o Brasil.

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