Maria Madalena

Capítulo 18 – Maria Madalena

São Paulo – SP
Ruas de São Paulo. De tarde.
O motorista da moto estava caído no chão e tenta se levantar, mais não consegue. E sente uma dor muito forte na perna, e acha que quebrou a perna.
MADALENA: Você está bem? – pergunta para o motoqueiro caído no chão.
O motoqueiro olha para cima e fica espantado com a beleza da moça, que por um estante até esquece a dor de sua perna.
ARTUR: Você é um anjo? – mais nesse instante volta a sentir a dor na sua perna e em alguns outros pontos do corpo e desmaia.
MADALENA: Garoto! – ela chama preocupada.
Mais Artur não reage.
MADALENA: Alguém? – ele olha para os lados – Ajudem!
SENHORA: A ambulância já está vindo – disse uma senhora que se aproximou de Maria Madalena.
Agência de turismo. Sala do Lucas. De tarde.
Lacas esta verificando alguns contratos em sua mesa. O telefone toca e ele atende.
CONVERSA AO TELEFONE:
LUCAS: Oi Gercéle…
GERCÉLE: O Dr. Ferrazo está na linha dois.
LUCAS: Pode passar Gercéle. Obrigado!
AINDA AO TELEFONE:
LUCAS:Dr. Ferrazo, tudo bem?
DR. FERRAZO: Boa tarde Lucas! Está sim obrigado. Só estou ligando pra marcos de falar com a sua mãe sobre o testamento.
LUCAS: Acho que não precisa mias que eu esteja junto, ela já sabe sobre Maria Madalena e o Léo. Então eu não vejo o porque de está lá.
DR.FERRAZO: Eu preferiria que você estivesse, mas se você não quer ir, eu entendo.
LUCAS: Desculpa Dr. Ferrazo! Mais é que não estou podendo encontrar com minha mãe por agora.
DR.FERRAZO: Eu entendo Lucas. Obrigado Mesmo assim! Até mais então.
LUCAS: Até mais Dr. Ferrazo. Abração! – disse desligando o telefone.
Ruas de São Paulo. De tarde.
Os paramédicos colocam Artur na ambulância que agora já esta consciente novamente.
Da maca Artur tenta se sentar para ver se encontrar a mulher que viu a pouco, mas o paramédico não permite. Ele passa então a acreditar que foi um sonho ter visto aquela mulher.
ARTUR: Por favor, para a hospital São Magalhães, meu pai é medico lá – disse pra o paramédico dentro da ambulância.
PARAMÉDICO 1: Alguém vai na ambulância com ele? – pergunta para o paramédico 2 que está fechando a porta da ambulância.
PARAMÉDICO 2: Ela – disse deixando Maria Madalena subir na ambulância:
ARTUR: Você? – aliviado ao perceber que ela não era um sonho.
PARAMÉDICO 1: Você é alguma coisa dele? – pergunta para Maria Madalena.
MADALENA: Não. Nem ao menos o conheço.
PARAMÉDICO 1:  Mais… – Ela para quando Artur pega em seu braço.
ARTUR: Deixe ela ficar.
O paramédico 1 assenti e o paramédico 2 fecha a porta da ambulância.
Artur pega na mão de Maria Madalena e ela permite que ele continue permitindo que ele segure para apoia-lo.
Hospital São Magalhães. De Tarde.
Mario Corona já esta na entra de emergência esperando a ambulância. Ele foi que era seu filho, através da descrição passada pelo paramédico aos atendentes do hospital.
A ambulância encosta próximo à entrada de emergência. O paramédico abre a porta e com a ajuda de um medico atendente do hospital tiram a maca com Artur da ambulância.
Da maca Artur avista seu pai. Que não parece nem um pouco animado.
ARTUR: Pai, acho que quebre minha perna!
Os paramédicos e os médicos auxiliares passam Artur da maca da ambulância para a maca do hospital.
MARIO: Nos vamos ver isso certinho. – ele vira pra o médico residente e o auxiliar – Levem ele pra dentro para fazer os exames.
Maria Madalena: Ela vai ficar bem? – pergunta para Mario.
MARIO: No que depender de mim sim. Você é amiga dele?
MADALENA: Não, eu estava na rua quando ocorreu o acidente e decidi acompanha-lo para que ele não viesse sozinho na ambulância.
MARIO: Muito obrigado!
MADALENA: O Doutor é pai dele certo.
MARIO: Sim.
MADALENA: Ainda bem, fico aliviada em saber que ele não vai ficar sozinho.
MARIO: Preciso entrar agora, ver o qual a gravidade dos ferimentos do Artur.
MADALENA: Claro!
MARIO: Mais uma vez, obrigado! – disse entrando no hospital.
Mario entra no hospital, mais por um instante sente vontade de olhar para traz, vontade de ver mais uma vez aquele bela e gentil garota que ajudou seu filho. Mas ao olhar para trás ela já não estava mais lá.  
Ruas de São Paulo. Dentro do ônibus. Fim de tarde.
Após passar a tarde procurando emprego, passando em algumas agencia de emprego e algumas restaurantes Maria Madalena está voltando para o Hotel. Ela está sentada dentro do ônibus conversando com uma moça que está sentada ao seu lado.
MADALENA: Menina que cidade grande essa em!
ANITA: Sua primeira vez aqui em São Paulo?
MADALENA: É sim.
ANITA: E veio passear por aqui?
MADALENA: Quem dera, vim tentar a vida mesmo. Passei o dia procurando emprego.
ANITA: E teve alguma sorte?
MADALENA: Ainda não.
ANITA: E de emprego de que você está procurando?
MADALENA: Eu era garçonete na minha cidade, mais estou a procura de qualquer coisa.
ANITA: Então acho que é seu dia de sorte!
MADALENA: Por quê?
ANITA: Eu trabalho em uma casa noturna, e eles estavam precisando de uma atendente, uma garçonete.
MADALENA: Casa noturna? Mais não é…
ANITA: Não, não é nada disso que você está pensando, é uma casa de shows, uma balada.
MADALENA: Desculpa! Eu não queria ter pensado…
ANITA: Não, relaxa! Você quer tentar essa vaga.
MADALENA: Claro!
ANITA: Eu estou indo par lá agora, vamos?
MADALENA: Sim, muito obrigado.
ARES STREET BAR. Salão
Anita e Maria Madalena entram no ARES e Maria Madalena fica admirada com a bela do locar.
MADALENA: Nossa que lugar lindo!
ANITA: Espera a ter você ver a noite com a luzes apagadas.
Elas vão até o balcão do dar. Anita fala para Maria Madalena sentar.
ANITA: Nem perguntei seu nome.
MADALENA: Maria Madalena.
ANITA: O meu é Anita. Espera aqui só um minuto que vou ver se encontro o Sal ou o Vinicius para falar de você ok.
MADALENA: Tudo bem.
Anita dar a volta no bar e entra por uma porta. Alguns segundos depois um homem sai pela mesma porta. Ele ver Maria Madalena sentada no bar e se aproxima.
LUAN: Posso ajuda-la.
MADALENA: Eu… Eu vim pela vaga de garçonete. A Anita que me trouxe.
LUAN: Ah, ok então. Então você está esperando para falar com o dono.
MADALENA: Sim.
LUAN: Então você deu sorte. Porque ele acabou de chegar – disse apontando com a cabeça para a porta.
Maria Madalena se vira para olhar para o homem que tinha acabado de chegar.
LUAN: Oi Vinicius! Essa garota veio pela vaga.
VINICIUS: O Sal que… – mais ao olha para Maria Madalena e fica encantado com a beleza dela e não completa a frase.
MADALENA: Oi!
VINICIUS: O… Oi… Tudo bem?
MADALENA: Espero que sim – ela sorrir.
Vinicius perde o fôlego ao vê-la sorrindo.
Casa da família Barreto. Sala.
Na sala Bárbara Barreto recebe o advogado da família Dr. Ferrazo. Que está responsável pela leitura e legalização do testamento do falecido João Barreto.
BÁRBARA: Pode sentar Dr. Ferrazo – disse apontando para o sofá. O advogado se senta. – Em que posso ajuda-lo? – ela também se senta.
DR.FERRAZO: Vim para marcarmos a data da leitura do testamento do seu falecido marido.
BÁRBARA: Ok! Por mim o quantos antes melhor.
DR.FERRAZO: Sim, mas como já havia comentado seu marido deixou estabelecido que a leitura só fosse realizada 4 meses após sua morte.
BÁRBARA: Eu não sei o porquê disso, mas se não temos outra alternativa.
DR.FERRAZO: Não, não temos. Já se passou quase um mês, então podemos marcar para daqui a 13 semanas. Pode ser?
BÁRBARA: Pode sim. Mais a onde será realizado a leitura?
DR.FERRAZO: Pode ser aqui na sua casa mesmo se a senhora não se incomodar.
BÁRBARA: Sem problemas, acho que vai ser até melhor.
DR.FERRAZO: Ok então, vou informas as todas as pessoas que deveram estar presentes no dia.
BÁRBARA: Como assim outras pessoas – disse levantando-se exaltada – Achei que seriamos só você, o Lucas e eu.
DR.FERRAZO: Não, há mais pessoas que deveram estar presentes.
BÁRBARA: Acho que eu não entendi direito.
DR.FERRAZO: Além da senhora e do Lucas, terão que está presentes o Sr. Edgar Gouveia, o Sr. Júlio Barreto e, a senhorita Maria Madalena.
BÁRBARA: Ela Não! De jeito nenhum que essa mulherzinha vai por os pés na minha casa!
Continua…
 

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