Capítulo 17 – Maldito Amor
Carolina está triste deitada na sua cama quando percebe que José entrou no
quarto.
José: Carolina? Posso falar com você?
Carolina: Oi José.
José: Sua mãe me contou sobre seu namoro com Roberto.
Carolina: Não quero falar sobre isso.
José: Eu sei que está sofrendo, mas ele não merece seu amor.
Carolina: Amo muito o Roberto e ainda não consigo acreditar que ele me traiu.
José: Eu me sinto muito mal ao ver você desse jeito.
José e Carolina se abraçam.
José: Não quero mais te ver chorando, sinto tanta falta do seu sorriso.
Carolina: Não tenho mais motivos pra sorrir.
José: Carolina, gosto muito de você, te amo desde a época da nossa infância,
acho que já sabe, é por isso que só quero seu bem.
Carolina: José, me ajuda a esquecer o Roberto?
José: Sim, vou te ajudar a esquecer esse canalha.
Lúcia fica contente ao terminar de construir sua lanchonete e traz uma taça
de champanhe para Juca.
Lúcia: Agora temos uma nova vida! Você não está alegre Juca?
Juca: Como posso ter alguma alegria? Tenho que ficar escondido aqui, a polícia
continua me procurando!
Lúcia: Calma querido, a polícia não sabe que você está aqui!
Juca: Ah! Me lembrei! Chegou essa carta pra você, mas não tem remetente.
Lúcia: Uma carta?
Lúcia rasga o envelope lacrado e ao ler o conteúdo da carta começa a chorar.
Juca: O que foi Lúcia? O que tem essa carta?
Lúcia: O Rodrigo! Pensei que ele estava morto!
Juca: O que tem ele?
Lúcia: Esse maldito invadiu minha casa e tentei matá-lo, mas ele ainda está
vivo!
Juca: O que ele está dizendo nessa carta?
Lúcia: O maldito fala que está com saudades! Estou com medo! Juca, estou
com medo!
Juca: Ignora isso! Ele só quer te atormentar!
Maria está saindo do supermercado e ao passar pela rua se assusta com a
imagem de uma pessoa que fica à sua frente por acaso.
Maria: Você! Espera, é você! Assassina!
Laura: Do que você me chamou sua velha?
Maria: Assassina! Foi você que matou a dona Helena!
Laura: O quê?
Maria: Eu estava no parque aquele dia! Escutei uma gritaria perto do
penhasco, fui até lá e fiquei espiando escondida quando vi você empurrando
a dona Helena!
Laura: Está louca!
Maria: Não, eu não estou louca, eu me lembro muito bem daquele dia que
você derrubou a Helena do penhasco! Só não contei nada pra polícia porque
não tenho provas, mas eu sei que foi você!
Laura: Sai da minha frente sua louca! E nunca mais fale comigo sua velha
ridícula!
Maria: Você tem que pagar por seu crime! Assassina!
Laura: Cala a boca! Cala a sua boca! Entendeu? Não pode provar nada do que
está dizendo! É melhor ficar bem longe de mim se não quiser sofrer as
consequências!
Maria: Isso é uma ameaça?
Laura: Com certeza! Eu posso acabar com você se tentar me provocar, então
acho melhor esquecer que me conheceu para o seu próprio bem.
Continua no próximo capítulo…