Capítulo 12 – Pupilos

Anteriormente..

No dia seguinte na sala de aula Rafaela chorava e Ramon se aproximou:
– O que foi Rafa?
– Eu não me conformo! Até quando as pessoas vão ficar impunes a erros! Dizia ela.
– Do que você Ta falando!? Perguntou ele.
– Um aluno da escola morreu! E sabe quem tava junto: “James”! Dizia ela.
– De novo esse assunto Rafa! Fica calma ! Falava Ramon.
– Dessa vez é diferente! Temos uma pessoa morta e o sumiço da pessoa que eu e você mais
gostamos! Lembrava Rafaela.
– Você tem razão! Mas não temos provas! Dizia Ramon.
– Enquanto ele estiver nessa escola, sobre um teto com os generosos Paulo e Beti ele vai seguir
causando confusões por aí! Afirmava Rafaela.
– O que você quer que eu faça!? Perguntava Ramon.
– Vamos acabar com ele, começando excluindo da vida dos pais de Ana!
Rafaela beijava Ramon, que correspondia com carinho.

Ramon olhou nos olhos de Rafaela e disse:
– Eu não sei se devo..
– Você deve sim! Você pode procurar meu pai e acrescentar algo no depoimento e depois
falamos com os coitados dos pais da Ana! Dizia Rafaela.
– Acrescenta o que Rafaela? Perguntava Ramon.
– Você passou os últimos dias com Ana! Você melhor do que ninguém captou sua energia.. Você a sentiu.. Nas últimas horas antes do sumiço. Dizia Rafaela.
– Eu sei! Mas não percebi nada de diferente, já disse isso no meu depoimento. Dizia ele.
– Mas agora você lembrou que Ana falava muito de James, que ele ameaçava a nossa Ana. Dizia
Rafaela induzindo a mentir.
– Eu lembrei?! Isso não é verdade! Relatava-o.
– Mas pode ser! Aliás, vindo daquele garoto não duvido! Dizia Rafaela.
– Não temos provas! Gritava Ramon.
– Acorda Ramon! Será que você é tão ingênuo assim! Ele é um moleque de rua! Cheio de
esquemas com gente perigosa, inclusive ta envolvido com a morte do aluno! Exclamava
Rafaela.
– Você tem razão! Nós vamos mudar esse depoimento!? Ramon disse com mais confiança.
Rafaela sorria e beijava Ramon.

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Enquanto isso na escola Vitor e Tomi se divertiam lendo postagens de um post na biblioteca.
Beto se aproximou:
– Do que vocês tão rindo?! Perguntou Beto.
– Olha só Beto! As confissões dessa garota anônima no site da Rafa e da Lari.. Mostrava Vitor.
– Meu! Ela é pervertida! Dizia Beto fazendo a leitura da página.
– Se não viu nada ainda! Disse Vítor.
– Quem será essa garota? Tomi perguntou.
– Olha vou abrir pra vocês aqui! Mas fica entre nós! Disse Vítor.
– Como sabe Vitor ? Perguntou Tomi.
– Eu ouvi a Lari comentado com a Rafa.. E parece que é uma colega nossa! Afirmou Vitor.
– Colega nossa ? Disse curioso Beto.
– Sim a “Cíntia” falava Vitor em voz baixa.
– Cíntia ?! Disse Beto espantado.
Beto não entendia quem realmente era Cíntia.

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Na casa de Agatha, Rose entra no quarto e percebe que a filha triste. A mesma se escora na
janela e observa a linda noite que faz lá fora:
– Filha o que houve? Dona Rose colocava a mão no ombro.
– Eu To muito sensível só.. Dizia Agatha.
– Isso é bom! Sensibilidade é importante na vida da gente.. Comentava Rose.
– Além de Ta me sentindo culpada pela morte do Pedrão, a Paula Ta estranha comigo!
Desabafava Agatha.
– Filha fica tranquila como você disse só sensibilidade..
Na janela Agatha percebeu alguém a espiando e saiu rapidamente..
– Mãe tem alguém ali ! Gritava Agatha.
– Não tem ninguém filha! Procurava Rose.
– Eu vi tenho certeza! Já não é de hoje que tem alguém me perseguindo! Eu To começando a ficar nervosa! Disse Agatha
– Calma filha! Consolava Rose preocupada.
Agatha estava ficando paranoica com essas perseguições.

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Na escola James foi o primeiro a terminar a prova de matemática, em seguida
Rafaela terminou e os dois aguardavam nos corredores da escola. Rafaela se aproximou:
– Como foi sua última prova?
– Que ultima! Essa é a primeira prova do ano! Dizia ele.
– Pra você é a última! Aliás tudo pra você Ta com os dias contados! Implicava Rafaela.
– Eu não tenho medo das suas ameaças Rafaela!
– Devia ter! Pois nunca me engano com as pessoas! Dizia ela.
– Sabe o que estou pensando! Você quer tanto que eu seja culpado, talvez você tenha alguma culpa no cartório!? Falava James olhando dentro dos seus olhos.
– Eu? Ta maluco. Rafaela ficou irritada.
James começou a perceber que as acusações e obsessão de Rafaela eram muito estranhas.

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Mais tarde Rafaela trouxe Ramon na delegacia:
– O que está fazendo aqui no meu horário de trabalho Rafaela? Dizia delegado Sandro.
– Pai, o Ramon tem algo a dizer sobre o sumiço de Ana! Dizia ela.
– Fale Ramon! Pressionou o delegado.
– Eu acabei de me lembrar seu delegado, eu estava muito confuso quando fiz o depoimento e
agora que estou melhor, resolvi falar..
– Desembucha Garoto! Gritava o delegado.
– Antes de Ana sumir ela teve uma briga feia com James, eles ficaram furiosos e ele ameaçou ela de morte, ela me confessou isso! Disse Ramon gaguejando.
– Isso é muito grave ! Você tem certeza ?!
Ramon olhou para Rafaela e depois ao delegado Sandro e engoliu a seco:
– Eu tenho certeza seu delegado!

Continua..

Luan Ribeiro