Capítulo 12 – Maldito Amor
Laura fica furiosa com Roberto, ela retira seu sapato de salto e atira na
cabeça dele.
Roberto: Ai, ai minha cabeça! Ficou maluca? Precisa me atacar com um sapato?
Laura: Não. Eu gostaria de atirar um tijolo na sua cabeça, seu desgraçado!
Tantos anos juntos pra terminar assim?
Roberto: Poderia terminar melhor se você não atacasse o sapato!
Laura: Roberto, eu te amo!
Roberto: Se você me ama Laura eu não sei. Só sei que eu não te amo e nunca
te amei, aliás, nem sei por que me envolvi com você, mas agora acabou!
Laura: Roberto, não! Volta aqui Roberto! Espera!
Roberto deixa Laura gritando desesperada, ele entra no seu carro, vai para
fazenda Moraes com a finalidade de convidar seu pai Jorge para festa do
aniversário da filha do Zeca e Bia num churrasco que foi preparado com muita
alegria na humilde casa da dona Maria. O rapaz aproveita a ocasião e conta
que terminou tudo com Laura apresentando Carolina ao pai.
Roberto: Pai, essa é a minha nova namorada, estou enfeitiçado por Carolina e
tenho a sensação de estar explodindo de alegria depois que a conheci.
Jorge: Que bom filho, se ela te faz feliz, eu fico feliz também!
Maria traz um bacia cheia de pedaços de carne assada que preparou com ajuda
do Zeca.
Maria: Então vamos comemorar essa felicidade! Abre logo esse champanhe
Zeca!
Zeca: Viva a felicidade! (fala Zeca que ao abrir o champanhe espirra o líquido
no rosto de Maria depois de tanto sacudir a garrafa.)
Maria: Mas é um idiota mesmo hein! Bia, por que você ainda está casada com
esse bocó?
Bia: Mãe! Não trate o Zeca assim! Ele é bocó, mas é meu marido que eu amo!
Zeca: Bia, que história é essa de bocó?
Bia: Brincadeira coração! Não vamos brigar agora! É dia de festa! Come a
carne, come!
Zeca e Maria ainda discutem, agora por causa da música do rádio, um quer
sertanejo e o outro quer ouvir pagode, mas tudo fica ainda pior. Carolina
corta a carne do espeto para servir Roberto, quando de repente o delegado
invade o local com duas viaturas e vários policiais começaram a revirar os
móveis da casa. Maria fica transtornada com a situação.
Maria: Mas o que é isso?
Delegado: Estamos apenas confirmando uma denúncia.
Carolina: Ei! Vocês estão bagunçando meu armário! Parem com isso, por favor!
Alguns policiais retiram um revólver dentro de uma sacola escondido no
armário, então o delegado se aproxima de Carolina mostrando a arma
envolvida num plástico para todos verem a prova do crime.
Delegado: Nós recebemos uma denúncia anônima informando que você esconde
um revólver e ajuda seu namoradinho Juca nos crimes de tráfego de drogas
como cúmplice dele. Como a senhorita me explica a arma do crime no seu
armário?
Carolina: Eu? Mas o Juca não tem mais nada comigo! Eu nem imaginava que ele
estava envolvido nisso! Não faço nem ideia de como esse revólver foi parar aí!
Delegado: Esse revólver não tem registro. A senhorita está sem saída, é
melhor falar a verdade! Confessa de uma vez!
Carolina: Mas que verdade? Eu não sei como isso foi parar aí!
Delegado: Acho que vai ter que explicar isso pra justiça! Está presa por posse
ilegal de armas! Policiais, levem ela pra viatura agora!
Maria: Não! Não vou deixar levar minha filha, ela é inocente! Alguém colocou
esse revólver para culpá-la, a Carolina nunca faria nenhum mal a ninguém!
Soltem a minha filha, por favor!
Carolina: Calma mãe, vai ficar tudo bem.
Roberto: Eu vou te ajudar a sair dessa confusão meu amor, eu acredito em
você!
Roberto dá um selinho em Carolina enquanto ela é arrastada pelos policiais
até a viatura.
Continua no próximo capítulo…